Bruno Boghossian
Folha
Durou pouco a ilusão de que seria possível trazer a eleição de São Paulo de volta ao mundo real. No primeiro debate após a cadeirada de José Luiz Datena em Pablo Marçal, alguns candidatos acreditaram que o trauma abriria caminho para fazer da campanha uma discussão sobre preparo e equilíbrio. O devaneio evaporou ainda no primeiro bloco.
A permanência da disputa no reino da grosseria é um oferecimento do próprio ex-coach. Marçal provou que tem talento para se manter como protagonista e tentou ditar o tom deste momento pós-cadeirada. Dobrou a aposta no conflito e nas ofensas aos adversários. Quase todos os outros candidatos caíram no golpe.
PICADEIRO – O debate RedeTV!/UOL sugere que pouca coisa é capaz de romper a lógica da campanha paulistana. Guilherme Boulos e Ricardo Nunes ensaiaram uma fala pacificadora para tentar evidenciar a fábrica de perturbação instalada no comitê de Marçal. Tabata Amaral teve ainda mais habilidade para tirar proveito do contraste com o ex-coach. Nada disso, no entanto, foi capaz de isolar de vez o candidato do PRTB ou impedir que o circo fosse reinstalado. Em pouco tempo, todos estavam de volta ao picadeiro.
Marçal decidiu insistir no jogo baixo depois de perceber que a tática da vitimização talvez não tivesse o efeito que ele esperava. Em vez de transmitir a imagem de um candidato corajoso, que chega a ser agredido por falar coisas inconvenientes, o ex-coach corria o risco de passar uma imagem de fragilidade.
Na mudança de rota, Marçal teve que operar uma transformação constrangedora: em pouco mais de 24 horas, passou do paciente agonizante dentro de uma ambulância ao valentão que jura não se intimidar e ainda repete acusações contra seu agressor.
NÃO PODIA MUDAR – O ex-coach não tinha muitas alternativas. O repertório de Marçal é limitado ao barulho que ele é capaz de produzir. Firmar um pacto de civilidade e agir como um candidato a prefeito normal deixaria sua campanha numa desvantagem considerável.
Isso não significa que a corrida ficará exatamente onde estava antes da cadeirada. O vexame da agressão e a reação de Marçal vão forçar o eleitor a decidir se o tumulto já foi longe demais.
Fora da pauta:
Em áudios, juízes do TJ-TO se queixam de propina parcelada, diz PF – https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2024/09/18/em-audios-juizes-do-tj-to-se-queixam-de-propina-parcelada-diz-pf.htm
OPERAÇÃO MAXIMUS.
Como esses ladrões ganham pouco, só lhes resta roubar pra serem milionários. Só um excelente salário e mais todas as benesse, já não alcançam seus desejos e devaneios…
A nação está enlouquecendo!
Não há saída pro nível de corrupção que estamos assistindo todo Santo dia.
José Luis
Amigão
Isso ai que você postou é cafezinho pequeno com a corrupção na Prefeitura de São Paulo..
Pesquise apenas as “obras” de emergência que o Prefeito fez sem licitações para poder mostrar ao povo a sua visibilidade apenas para tentar a reeleição, o que não fez durante 4 anos de mandato…..
aquele abraço….
Sr. Newton
Mais uma paulada na cabeça dos terrorpetistas…
O Cachaceiro do Guarujá deve estar todo atordoado devido seus “companheiros” sendo exterminados com uma carga eletromagnética
Rádios portáteis do Hezbollah são detonados em todo o Líbano, dizem fontes
https://www.terra.com.br/noticias/mundo/radios-portateis-do-hezbollah-sao-detonados-em-todo-o-libano-dizem-fontes,0e58e6370bc529d1562168c2c98e4facpgq5dcci.html?utm_source=clipboard
Não sei quem é pior , esse presepeiro ( Pablo Marçal) , ou as pessoas que lhes dão ” palanques e ideias ” , já que os juízes eleitorais se negaram a impedi-lo , com base nos crimes que ele cometeu , é por isso que congresso nacional Brasileiro é um verdadeiro covil de ladrões .