Malafaia rebate críticas ao ato de Bolsonaro: “Esquerda não bota a metade”

Confira imagens do ato pela anistia em Copacabana

A foto não mente e mostra que havia bastante público

Letícia Casado
do UOL

O pastor Silas Malafaia rebateu as críticas de governistas sobre o tamanho do evento em apoio a Jair Bolsonaro (PL) neste domingo no Rio. “Só digo uma coisa: desafio a esquerda a botar a metade. Só isso. Bota a metade, já que estão dizendo que está vazio. Manda botar a metade”, disse Malafaia à coluna.

Ele foi um dos organizadores da manifestação de apoio a Bolsonaro e em favor da anistia aos envolvidos no 8 de janeiro de 2023.

PETISTA IRONIZA – Para o deputado petista Zeca Dirceu (PR) o ato foi “fraco” e “infinitamente menor que os outros; uma prova da decadência do Bolsonaro e do quanto que o tema da anistia é impopular”.

O tamanho do público no evento deste domingo é incerto e diferentes metodologias mostram discrepâncias no número de participantes, além de indicativos que apontam que o ato foi menor que outros convocados por Bolsonaro.

Ainda assim, a manifestação contou com mais gente do que no 1º de Maio de 2024 com a participação do presidente Lula (PT): o ato das centrais sindicais no Dia do Trabalho em São Paulo reuniu menos de 2 mil pessoas.

DIVERGÊNCIAS – Segundo dados do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) em parceria com a ONG More in Common, o ato de Bolsonaro reuniu cerca de 18,3 mil em Copacabana — pouco mais da metade dos quase 33 mil manifestantes que foram a outro ato de Bolsonaro no mesmo local em abril de 2024.

Já o Datafolha projetou cerca de 30 mil pessoas na manifestação.

Por fim, a Polícia Militar do Rio, governado pelo aliado Cláudio Castro (PL), divulgou que havia 400 mil pessoas no local, mas não explicou como chegou a esse número.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
Essa falsa polêmica é uma bobagem. Pelas fotos aéreas, dava para ver que tinha muita gente participando e vestindo amarelo, verde ou azul. E o pastor aproveitou para ridicularizar Lula, que está fugindo das ruas. São coisas da política, como diz Pedro do Coutto. (C.N.)

5 thoughts on “Malafaia rebate críticas ao ato de Bolsonaro: “Esquerda não bota a metade”

  1. Comício na Praia de Copacabana? Cheia de gente num domingo de sol? Já começa aí piada.

    A mesma piada de comício num domingo na avenida Paulista, “praia dos paulistanos”, fechada pro trânsito e aberta pro povo.

    Acorda, Brasil!
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    O que há hoje no Brasil não é exatamente governo, administração pública, no sentido do interesse público, mas sim uma Guerra entre os Donos do Poder e destes com grupos que querem lhes tomar o privilégio do Comando; usando, todos eles, do povo como massa de manobra.

  2. A festa acabou, o povo sumiu. E agora, Bolsonaro?

    Alguns até já disseram que o ato promovido por Bolsonaro em Copacabana fracassou porque foi mal concebido desde o início. Em parte, pode ser verdade, mas só em parte.

    Afinal, em setembro de 2022, Bolsonaro reuniu 64,6 mil pessoas em Copacabana. Em abril do ano passado, 32,7 mil, e ontem, apenas 18,3 mil, segundo o grupo de pesquisa “Monitor do debate político” do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento.

    A Polícia Militar do bolsonarista governador do Rio, Cláudio Castro (PL), contou 400 mil pessoas, o equivalente à população da cidade de Santos, em São Paulo. E o instituto Datafolha, 30 mil. Para quem, como Bolsonaro, esperava atrair pelo menos 500 mil…

    Fonte: Metrópoles, 17/03/2025 05:30 Por Ricardo Noblat

    https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/ricardo-noblat/a-festa-acabou-a-luz-apagou-o-povo-sumiu-e-agora-bolsonaro

  3. Os evangélicos que Malafaia levou não foram suficientes.

    “Bolsonaro ‘flopou’”

    O protesto esvaziado de Jair Bolsonaro ontem reuniu público menor do que o esperado e teve pedidos do ex-presidente para não ser abandonado, por estar inelegível para 2026.

    O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reuniu 18,3 mil pessoas em Copacabana, no Rio de Janeiro, em um ato no qual defendeu a anistia (Em seu benefício, obviamente; ou alguém acha que ele estaria preocupado com quem foi condenado e preso).

    O evento demonstra a fadiga e a indiferença que rondam tanto Bolsonaro quanto Lula, seu principal rival político.

    Fonte: O Estado de S. Paulo, Política, 17/03/2025 | 06h43 Por Carlos Andreazza

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