
Charge do Amarildo (amarildocharge.wordpress.com)
Pedro do Coutto
O presidente americano Donald Trump e seu entorno se empenham para fazer crer que os últimos dias não representaram o caos absoluto. A leitura indica que o jogo de Trump deixou a China em xeque. A economia chinesa certamente enfrenta um imenso golpe devido às tarifas punitivas impostas pelo seu maior mercado importador. Mesmo considerando o passo atrás dado pelo presidente, as tarifas de importação dos Estados Unidos ainda constituem um enorme muro protecionista – algo que não era visto desde os anos 1930.
O mundo tem, agora, uma tarifa universal de 10% sobre suas exportações para os Estados Unidos. Não importa se o país exporta menos para os Estados Unidos do que importa (como o Reino Unido e a Austrália). Não há diferença, por exemplo, entre a União Europeia – que claramente mantém um enorme déficit comercial e se preparava para a retaliação – e o Reino Unido.
LOGÍSTICA – Uma das questões é se o presidente Trump levará adiante as tarifas sobre os remédios, o segundo maior produto de exportação do Reino Unido. Existe ainda em jogo um possível caos logístico, devido ao imposto portuário multimilionário para cada navio de carga “made in China” que atracar nos Estados Unidos. Esta medida passou quase despercebida e atinge mais da metade da frota mercante global.
Mesmo com a pausa de 90 dias anunciada por Trump, para implementação das tarifas mais altas, as empresas continuam enfrentando muitas incertezas para definir o complicado redirecionamento do comércio global. Mas a questão central de hoje é que as duas principais superpotências econômicas do mundo estão se enfrentando. Tarifas de importação estratosféricas atingem massivamente os negócios entre as duas nações. Com isso, o principal motor da economia global está, de fato, paralisado.
As consequências visíveis de tudo isso se tornarão reais muito rapidamente. Pequim precisará organizar um pacote de estímulos para compensar a perda de pontos percentuais do seu PIB. Será o tipo de medida normalmente tomada quando um desastre natural arrasa uma cidade importante. Paralelamente, haverá uma escalada dos preços para o consumidor nos Estados Unidos. Trump poderá tentar exigir que as empresas americanas não aumentem seus preços, mas os efeitos não terão vida longa.
DESORDEM – De fato, Trump conseguiu implantar uma desordem na economia mundial. O choque com a China prejudica não só aos dois países, mas a todas as demais nações do mundo. O câmbio abala o relacionamento internacional e abre portas para a especulação, pois se uns poucos ganharam muito com a dança das tarifas e a sua incidência sobre produtos americanos e chineses, é porque muitos perderam.
Especialistas acentuam que a guerra tarifária entre essas duas grandes potências pode redesenhar tanto o comércio, as finanças e a política global. O mundo ingressou numa situação de conflito. Não se sabe ainda como será solucionado esse quadro de duelo. Como sempre, os consumidores vão se defrontar com o aumento de preços, pois isso será refletido nos preços dos produtos. No plano internacional, Trump não pode ser levado a sério, mas o que ele afirma e e promove tem reflexos muito intensos.
O fomentado berro é de quem AGORA vai passar a perder, daí o eco de seus ignorantes servos, que nem sabem que são seus patrões que causam e distribuem a pobreza no mundo!
Bah!
Off topic:
O consórcio e coligação partidária petê-e$$eteefe-impren$a e$tatal se auto-ajudam. Ninguém larga a mão de ninguém. Esse tripê é a desgraça e ruína do Brasil.
STF toma decisão sobre multas da Receita Federalhttps://terrabrasilnoticias.com/2025/04/stf-toma-decisao-sobre-multas-da-receita-federal-para-atores-da-globo/ para atores da Globo
O “caos” vai ser resolvido quando houver um vencedor da real guerra: a hegemonia da Inteligência Artificial, que significa dominar a computação quântica.
Trata-se não de uma Quinta Revolução Industrial, nem de uma maior miniturização dos microchips.
Trata-se da emergência de um novo modo de como será produzida a riqueza não só de bens, mas de serviços também.
É uma mudança paradigmática econômica, tecnológica e geopolítica.
Não é pro nosso bico, que estamos enviando emissários pra Harvard como heróis neoludistas bananeiros, na sua defesa da Verdade e do Pensamento Único, como único foco face à revolução tecnológica que aponta no horizonte.
É muito atraso.
https://www.cartacapital.com.br/justica/brasil-precisa-fazer-com-que-mentir-volte-a-ser-errado-novamente-destaca-barroso-em-evento/
Que mico!
Os caras estão a busca da verdade analógica, quando até a digital tem perdido o sentido face a quântica.
Ao que parece teremos até mesmo, no campo filosófico epistemológico, a superação da teoria da complexidade.
Diante de patoacoada destas, certo está Trump de cortar a verba pra Harvard.
Endividamento público
Brasil paga no governo Lula o mesmo juro alto cobrado nos títulos públicos durante a crise da gestão Dilma
Do jeito que está, a dívida pública só cresce e o arcabouço não consegue gerar uma trajetória de solvência.
Papéis com vencimento aproximado em dez anos são vendidos com juro real médio acima de 7% desde dezembro, sinalizando endividamento público alto
Há quatro meses, o governo Lula vende títulos da dívida pública com vencimento aproximado em dez anos a uma taxa real (descontada a inflação) acima de 7%.
Durante o segundo governo Dilma Rousseff, entre 2015 e 2016, os juros ficaram nesse patamar durante seis meses em meio às crises política, econômica e institucional que desencadearam o impeachment da então presidente.
Economistas dizem que o cenário dificulta a queda do endividamento público, hoje calculado em 76% do PIB.
A venda de títulos pelo Tesouro Nacional com vencimento em dez anos tem sido um termômetro mais sensível à política fiscal, ou seja, à saúde das contas públicas, pois aponta para a situação do endividamento público.
Quando o governo gasta mais do que arrecada, como acontece com o Brasil há mais de uma década, ele precisa aumentar a dívida para se financiar.
Quanto maior a taxa desses papéis, maior o prêmio cobrado pelo mercado financeiro e o sinal de que os agentes não acreditam em melhora da situação no horizonte.
O Tesouro IPCA (NTN-B), que paga juros mais a inflação, com vencimento em 2032 foi vendido a uma taxa média real de 5,45% nos primeiros leilões do ano passado, atingiu 6% em abril e superou 7% no dia 3 de dezembro. Depois dessa data, só operou acima de 7%. No último dia 1º, o papel foi vendido a 7,84%. O mesmo movimento ocorreu com o título com vencimento em 2035, vendido a uma taxa média de 7,57% no dia 8.
No segundo governo Dilma, as taxas médias para títulos semelhantes efetivamente vendidos pelo Tesouro Nacional ficaram acima de 7% entre agosto de 2015 e fevereiro 2016, caindo apenas no mês seguinte, quando o mercado avaliou que o impeachment contra a então presidente seria aprovado no Congresso Nacional.
“Naquela época, o Brasil teve várias crises juntas e o mercado tinha uma incerteza muito grande sobre a política fiscal porque não tinha a magnitude de quanto eram as pedaladas”, afirma o ex-secretário do Tesouro e head de macroeconomia do ASA, Jeferson Bittencourt.
“Do jeito que está, a dívida só cresce e o arcabouço não consegue gerar uma trajetória de solvência”, diz.
O Tesouro IPCA 2026, por exemplo, atingiu 9,51% na sexta-feira, 11, na cotação do mercado. Há uma semana, estava em 9,29%. O papel com vencimento em dez anos, mais sensível à política fiscal, foi cotado a 7,76%, ante 7,56% sete dias atrás.
Taxas altas prejudicam não só o governo, mas também os investimentos de empresas. O índice é o preço pago diretamente pelo Tesouro e serve como referência para outros investimentos no mercado. Investidores privados costumam arcar com custos ainda maiores ao tomar empréstimos.
Fonte: O Estado de S. Paulo, Economia, Brasília-DF, 14/04/2025 | 03h00 Por Daniel Wetermann
Incompetença?… Gastança?… Roubança?
Pagar 7% acima da inflação, quando a mesma está sendo redicularizada em 4,5% até que não é muito. O juro reflete duas coisa: a incapacidade do governo pagar o que dever e, a incapacidade do governo gerir a economia. Nos dois caso, o governo Lula é uma calamidade.
Nossos heróis estão morrendo de overdose de bananismo, neoludismo, extemporaneidade e atraso glorificados.
Aqui o stf conseguiu implantar uma ditadura com os golpes aplicados
Assim é se assim lhe parece, nossas leis não precisam ser do conhecimento da população, o STF se encarrega de aplica-las da maneira correta.
O tema trazido a baila pelo mestre Pedro do Couto, refere-se a desordem na Economia mundial, deflagrada por Donald Trump.
Então vamos a ele, para cortar a bola levantada por Trump.
Esse ser das trevas medievais, foi eleito, e sem programas relevantes, veio com dois projetos midiáticos para atender o desejo de sangue dos seus eleitores:
1 – Ataque sem trégua aos imigrantes, com requintes de crueldade e humilhações sem precedentes na história dos EUA, um país nascido das entranhas dos imigrantes.
2- Tarifaço sem nenhuma razão de ser, porque afeta a todos os países de maneira linear, inclusive contra países que apresentam déficit comercial com os EUA, casos do Brasil, da Austrália e do Reino Unido.
Ora, se não prejudica o comércio, porque exporta mais do que importa, qual a razão lógica de taxar esses países?
Donald Trump entrou numa enrascada, que vem trazendo prejuízos na casa do trilhão de dólares aos empresários que o financiaram na campanha eleitoral, sem condições de recuar para diminuir o prejuízo, com receio de ser humilhado no seu ego avantajado.
O mundo acorda desesperado, sem antever qual será a nova trapalhada do governo Trump. Por isso, os empresários que trabalham com um mínimo de previsão nos negócios, vivem agora na era da incerteza, o que é péssimo para os negócios, portanto, significa perda de lucros ou até prejuízos, o que já está acontecendo nos EUA.
Trump elegeu a China, como o inimigo a ser enfrentado e vencido. O ogro louro, deu uma recuada no tarifaço por 90 dias, para acalmar os bilionários americanos, menos a China, cuja tarifas chegou a 145 por cento. Com essa tarifa ilógica, que ultrapassa os 100 por cento, fica praticamente inviável para a China exportar seus produtos para os EUA.
Por outro lado a China usou a Reciprocidade e taxou os produtos americanos importados pela China em 135 por cento.
A guerra comercial iniciada por Trump contra a China, é tão surreal, que é o tipo de jogo em que os dois perdem, sem nenhuma chance até para o empate. EUA e China vão perder e muito. A recessão vai bater a porta de chineses e americanos até o fim de 2025. O segundo semestre é aguardado com ansiedade, nos quatro cantos do planeta.
Insta salientar, que a muito, muito tempo, a China deixou de ser um país comunista. Trata-se de uma nação que aplica o Capitalismo de Estado, militarizado e com forte controle estatal, sobre a iniciativa privada, portanto, não cola.mais, a fakenews de comunismo, que tentam manter no Brasil e na América. A teoria do medo, serve apenas para manter a pegada eleitoral e não serve em nada para a sociedade tanto do Brasil, quanto dos Estados Unidos l.
O golpe de Estado contra João Goulart, que visitou a China em 1963 e foi recebido por Mão Tsr Tung, teve uma forte propaganda conservadora, assustando a sociedade brasileira, de que Jango era comunista e ia entregar a Amazonia para os chineses.
Jango era rico, fazendeiro e conservador sulista, não tinha nada de comunista.
Então, plantaram uma mentira, uma lorota boa. O trágico nisso tudo: Deu certo, porque Jango foi derrubado.
Cujas tarifas chegaram a 145 por cento. Saiu chegou. Desculpem a falha do teclado
No epílogo de sua última coluna no Estadão, Mário Vargas Llosa, o genial escritor peruano, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura em 2010, escreveu sobre os jornalistas. Transcrevo abaixo, o que Llosa disse. É uma homenagem que faço a você, mestre Pedro do Coutto, o primeiro jornalista, que me veio a mente, que fala a verdade, é
talentoso e presta um serviço diário aos seus leitores na Tribuna da Internet. Llosa escreveu isso, pensando em você Pedro, o nosso genial decano.
Mario Vargas Llosa.
” O jornalista talentoso busca a verdade como uma espada que corta tudo. Contar mentiras, manipular, é fácil, mas, mais cedo ou mais tarde, isso é exposto. Aquele que diz a verdade e a defende presta um serviço aos seus leitores e ao seu tempo. É a isso que timidamente aspirei com o nome – Piedra de toque – de minha coluna no El País”.
Todos os dias, leio e comento, a Pedra de Toque de Pedro do Coutto.