Lupi só saiu do cargo porque esquema veio à tona, diz presidente do Novo

Lupi deve entregar o cargo nesta sexta, dizem auxiliares do governo |  Jornal de Brasília

As impressões digitais de Lupi emporcalham o governo

Deu na Folha

O presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, afirma que o ex-ministro da Previdência Carlos Lupi só deixou o cargo porque o escândalo da fraude dos descontos associativos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) se tornou público.

“Carlos Lupi não pediu demissão porque acha que fez algo errado”, diz. “O ex-ministro não acha errado tirar dinheiro dos aposentados para financiar sindicatos e entidades coletivas. Essa medida é consenso na esquerda. Lupi só saiu do cargo porque o esquema veio à tona. E ficou feio.”

O QUE DIZ LUPI – Ao comunicar a decisão, Lupi alegou que seu nome “não foi citado em nenhum momento nas investigações em curso, que apuram possíveis irregularidades no INSS”.

No Ministério, ele foi substituído por Wolney Queiroz (PDT-PE), que era secretário-executivo da Previdência e foi empossado na noite desta sexta-feira como novo ministro.

Segundo a investigação, descontos não autorizados em aposentadorias e pensões do INSS criados no governo Dilma, em 2016, ganharam força a partir de 2019, no mandato do então presidente Jair Bolsonaro (PL), e atingiram a casa dos bilhões a partir de 2023, no terceiro mandato de Lula.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
– As digitais de Carlos Lupi estão registradas nesse escândalo que escancara a corrupção que caracteriza os governos do PT. (C.N.)

5 thoughts on “Lupi só saiu do cargo porque esquema veio à tona, diz presidente do Novo

  1. Cláudio Humberto

    Secretário Especial (com status de ministro) da Previdência e do Trabalho entre 2019 e 2020, o senador Rogério Marinho (PL-RN) é dono de boa memória, como demonstrou no Senado. Ele lembrou que a medida provisória nº 871/19 do então presidente Jair Bolsonaro, destinada a proteger aposentados dos descontos de sindicatos e associações picaretas, teve 19 emendas de parlamentares do PT que, percebe-se agora, facilitaram o maior roubo de sempre, na Previdência, contra os aposentados: R$6,3 bilhões.

    MP 871 desfigurada

    A MP resultou na lei 13.846, que depois seria desfigurada de uma vez por todas, abrindo caminho para o roubo só agora investigado.

    Meio milhão de alertas

    Em 2022, houve 24 mil reclamações de descontos não autorizados, e no ano seguinte, com PT no poder, as queixas subiram para 459.885.

    Esquerda por trás

    Rogério Marinho leu da tribuna a lista de entidades picaretas que mais roubaram os velhinhos do INSS. Todas são ligadas à esquerda.

    História de anistias

    O senador Eduardo Girão (Novo-CE) lembra que desde 1822 a História registra mais de oitenta anistias no Brasil. Incluindo os sequestradores, assaltantes e assassinos, hoje políticos de esquerda contra… a anistia.

    Caradurismo

    O Planalto aciona aliados na mídia para defenderem que sindicatos e associações picaretas, e não o governo, devem devolver o dinheiro roubado dos aposentados. Como se o desconto criminoso não tenha sido feito por ordem da cúpula do INSS, nomeada por Lula (PT).

  2. Enquanto milhares de aposentados do INSS enfrentam o pesadelo de terem suas contas saqueadas em fraudes sistemáticas, um silêncio ensurdecedor paira no alto escalão da República. O vice-presidente da República e atual ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, permanece calado — e isso, por si só, diz muito.
    Figura tradicional da política brasileira, Alckmin sempre soube se posicionar quando lhe convinha. Foi assim em sua transição do PSDB à aliança com o PT, uma manobra que muitos interpretaram não como sinal de amadurecimento político, mas como mais um movimento de sobrevivência de um hábil oportunista. Agora, quando o país assiste estarrecido à violação dos direitos de quem mais precisa — os aposentados, que confiaram ao Estado suas economias de uma vida inteira — o silêncio de Alckmin grita.
    Vice-presidente da República, cargo que exige responsabilidade institucional, e ex-governador de São Paulo, Alckmin conhece bem a máquina pública. Sabe como funcionam os bastidores do sistema bancário ligado à Previdência. Mais do que ninguém, poderia e deveria vir a público exigir apuração, responsabilização e proteção aos aposentados. Mas não o faz.
    Por quê?
    Seria o medo de desagradar setores que lucram com esse sistema perverso? Seria a velha política de “não se envolver” em escândalos quando não há dividendos eleitorais? Ou seria apenas a manifestação natural de quem sempre soube escolher com precisão cirúrgica os momentos em que aparece — e os que prefere desaparecer?
    Enquanto isso, o assalto continua. Aposentados são deixados à própria sorte, enfrentando filas em agências, ligações sem fim para resolver prejuízos causados por terceiros, e a humilhação de ver seus poucos recursos sendo levados por esquemas que parecem ter respaldo na omissão institucional.
    O silêncio de Alckmin não é apenas constrangedor. É cúmplice.

  3. Na briga do mar com o rochedo quem se lasca é o marisco.
    Na luta dos currados contra os curradores do governo, sabemos quem vai se lascar.
    Dom Curro chuta com as duas vai na linha de fundo cruza e ainda corre pra cabecear.
    Ele é o Papa-Tudo deste setor.

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