Pedro do Coutto
Numa manifestação nitidamente de cunho político, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, recebeu na última segunda-feira uma medalha na Assembleia Legislativa (Alesp), e foi homenageado num jantar no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, oferecido pelo governador Tarcísio de Freitas. Ao tecer elogios a Campos Neto, Tarcísio afirmou: “A gente conhece pessoas fora da curva, e Roberto Campos é um desses caras, que se destaca pela densidade. Eu não fazia um road show (apresentações de oportunidades de negócios) sem entender o cenário econômico que ia acontecer no Brasil. O que ele dizia, acontecia”.
Por causa da independência do BC, os diretores da autoridade monetária, incluindo o presidente, têm mandatos por período fixo. Assim, Campos Neto, indicado por Bolsonaro, seguiu no cargo no terceiro mandato do presidente Lula da Silva. O mandato termina no fim do ano, quando então Lula poderá indicar um novo presidente do BC.
COMPANHEIROS – Tarcísio e Campos Neto trabalharam juntos na gestão do ex-presidente Bolsonaro, entre 2019 e 2022. Ele disse que não viajava para divulgar projetos do Brasil antes de fazer uma visita ao presidente do Banco Central para “entender qual era o cenário que estava vindo”.
Ambos parecem autênticos companheiros de uma etapa política definida e que pode mirar em um possível impulso de Campos Neto a Tarcísio de Freitas para concorrer às eleições presidenciais de 2026. Mas há uma dificuldade. Tarcisio teria que renunciar ao governo de São Paulo seis meses antes do pleito e naturalmente vacilaria entre disputar um novo mandato do governo e deixar o projeto presidencial para 2030. É uma decisão difícil de ser tomada pelo atual governador de São Paulo.
ASILO – Mais de 140 envolvidos no vandalismo do 8 de janeiro de 2023 que depredaram Brasília atravessaram a fronteira com a Argentina e agora buscam asilo político naquele país. Trata-se de um caso de extradição que o governo brasileiro terá que pedir. Não se sabe, entretanto, qual comportamento do governo argentino, uma vez que a Casa Rosada não vem mantendo relações cordiais com o governo brasileiro.
Mas também conceder asilo político a depredadores que não são absolutamente perseguidos, é uma situação difícil de se verificar falta lógica em tal procedimento. Como o governo Milei se configura pelo imprevisto e pela hostilidade gratuita que marca o seu relacionamento com o governo Lula da Silva, é possível que surja um novo obstáculo na relação entre os dois países.
Pelo visto não foram só os vândalos do 8 de janeiro que fugiram do Brasil, o tal “BC autônomo e independente” também fugiu, assim como a vergonha na cara.
O que esperar do filho do Bob Fields
e dos seus admiradores?
Sinceramente, o babaovo do Bolsonaro, governador Tarcísio de Freitas, afirmar que o economista Roberto Campos é um ser fora da curva, beira o ridículo.
Trata-se de uma piada de salão de gosto discutível.
Como pode, um político descer tanto, a ponto de beirar o abismo da mentira mais deslavada, sem corar, sem franzir a testa.
Vivemos um tempo surreal na sociedade brasileira. Que tristeza, o nosso Brasil, descendo a ladeira literalmente.
Os criminosos, que fugiram para a Argentina,bora se lucrarem da Justiça, em torno de 78, pois os demais podem estar no Uruguai, no Paraguai ou no raio que os parta, podem ficar tranquilos, quanto a decisão do Javier Milei, que não vai entregar ninguém. Tenho certeza disso.
No entanto, os fujões logo poderão voltar ao Brasil, livres, leves e soltos, porque o deputado, presidente da Câmara, o magnânimo Arthur Lira, atendendo uma ordem de Bolsonaro, que ele teme de suar frio, vai levar a plenário, em regime de urgência, o Projeto de Anistia( PEC), para todos os golpistas do 8: de Janeiro, inclusive o Bolsonaro. Será uma farra do boi, uma passada de boiada, com direito a vaca e bezerro também.
Os que estão presos serão soltos imediatamente, e os fujões vão descer no Galeão e desfilar no caminhão do Corpo de Bombeiros, com a claque Bolsonarista acompanhando e gritando: Salve a Liberdade, o Direito de mentir a vontade, a Família e o Direito a Propriedade, de quebra, poder invadir o Congresso, quando der na telha.
Que vergonha para o país, que tudo pode até não poder nada.
Para piorar o quadro da surrealidade que vive o Brasil: Anistia para criminosos delatados da política, do tráfico e da milícia, do fim da Delação Premiada, agora, vem o deputado da bancada evangélica, Sóstenes Cavalcante com apoio de Arthur Lira, apresentar um Projeto de Lei em Regime de Urgência, que versa sobre criminalizar a Mulher, que praticar aborto, que está previsto na Lei atual, nos seguintes casos:
1 – Estupro
2- Encefália do feto
3- Risco de morte da mulher.
A Lei nova, de autoria de Sóstenes Cavalcante, derruba o direito da mulher nesses três casos e determina uma pena de 6 a 20 anos para a mulher que aborta, inclusive para não morrer no parto.
O pior nessa história macabra, contra a mulher, consiste que a penalidade máxima para o estuprador é de 10 anos.
A mulher estuprada, que decide abortar um filho do estuprador, pode pegar a pena de 20 anos.
Mais uma Lei machista e misógina de homens, que nada conhecem do feminino.
Esse Projeto de Lei é numa violência contra a mulher.
Esse projeto é o típico excesso com efeito reverso.
Além de inconstitucional, o seu resultado lógico, óbvio e previsível será a destruição generalizada de todos os argumentos contrários ao aborto.
Só cego para não enxergar.
É óbvio demais.
Juros altos.
O investidor visionário compra Brasil (títulos, empresas e imóveis) enquanto o real se desvaloriza, enxergando o próximo governo em 2027.
Ainda tem muito chão até lá.
Mas há opções bem mais moderadas (qualquer um é inovador e moderado perto desses jurássicos) e com responsabilidade fiscal, tomando a dianteira.
Muita gente estava contando com um pouso suave (queda contínua) das taxas de juros.
Mas há riscos de esse avião arremeter.
Não há condições nem liberação da pista para o pouso.
Bagunça de norte a sul do mundo.
As eleições americanas mais desmoralizadas da história.
Esse governador carreirista de São Paulo, Tarcísio Dória, sim, aquele que traiu Alkimin. O governador anda costeando o alambrado, em conversas com os donos da Avenida Paulista para ser o candidato a presidente apoiado pelos banqueiros em 2026.
O pastor político, Silas Malafaia criticou Tarcísio, por entender que ele estaria trabalhando para a inelegibilidade de Bolsonaro em 2026. Não costumo concordar com Silas, mas, nessa acho que ele acertou, enfim. Eureca.
De lambuja, Silas pediu para Bolsonaro dar uma prensa no ex- auxiliar, pela trairagem. Nesse particular, Bolsonaro não é de passar recibo. Quando a ocasião se tornar propícia, Bolsonaro vai detonar o governador de São Paulo.
Vida que segue. A Direita começava se dividir, seguindo o caminho histórico da Esquerda.
Como diz aquele ditado popular, quem diz o que quer ouve o que não quer. Com a intenção de salvar do fracasso a amiga Cretina Kirchner, o seu duble de presidente e o superministro Massa da derrota, Stalinácio se meteu na eleição argentina, além de perder “só” UM BILHÃO de DÓLARES arrumou um inimigo de graça . Qual é a motivação para o presidente libertário em extraditar gente para ser julgada no tribunal de exceção do Xandão cabeça de ovo?
O Brasil não quebrou ainda por causa do gênio Campos Netto, pois se dependesse do LADRÃO e dos seus apoiadores, o rombo na economia seria “beyond” gigantesco. O que tem de bom na economia, foi deixado pelo Guedes. O que tem de ruim, vem do LADRÃO edo RUINDADE.