Pedro do Coutto
Em meio à crescente pressão para que abandone a candidatura à Casa Branca, o presidente americano Joe Biden partiu para o confronto contra o seu próprio partido nesta segunda-feira em busca de tentar dar um basta nas especulações sobre a sua substituição na chapa democrata.
Biden partiu para o ataque enviando uma carta a congressistas democratas na qual defende ser a melhor pessoa para derrotar Donald Trump, repetindo discurso feito nos últimos dias. Pouco depois, ele participou do programa “Morning Joe” falando de surpresa por telefone.
DESAFIO – Biden desafiou os colegas contrários à sua candidatura.”Estou ficando tão frustrado com as elites do partido. Qualquer um desses caras que acha que eu não deveria concorrer, concorra contra mim. Anuncie sua candidatura à Presidência, me desafie na convenção”, disse Biden, em referência ao encontro marcado para agosto em que os democratas vão oficializar seu candidato na disputa pela Casa Branca.
A entrevista não havia sido anunciada com antecedência pela Casa Branca, como é normal. Depois, Biden participou de uma conversa por telefone com o comitê nacional de finanças de sua campanha, na qual reforçou a doadores que ele permanece na corrida e que é o melhor nome contra os republicanos. Os gestos acontecem um dia após a notícia de que cinco deputados do alto escalão do partido do presidente afirmaram que ele deveria desistir do pleito em um telefonema organizado pelo líder da minoria democrata na Câmara, Hakeem Jeffries.
OBSTÁCULO – Com a carta enviada aos dirigentes do seu partido e diante de suas declarações, o presidente Joe Biden criou um obstáculo intransponível para a sua substituição. Se ela viesse ocorrer, esbarraria numa situação bastante desagradavel e que só fortaleceria o candidato adversário.
É preciso considerar também que Donald Trump enfrenta vários processos judiciais, alguns inclusive com condenação. A sua candidatura encontrará dificuldades, pois não é possível que num país um candidato condenado por vários fatos possa manter a sua candidatura.
A questão essencial, porém, é que Biden só poderia deixar de ser candidato num ato de extrema força, e isso abalaria os democratas de forma irreversível. Nunca houve episódio semelhante na história americana, uma vez que estamos diante de dois fatos inusitados, a posição de Biden e a posição de Donald Trump.
A Eleição Americana representa a Falência Moral e a Ausência de Lideranças Autênticas no mundo de 2024.
Não há nenhum nome no Partido Democrata, capaz de vencer Donald Trump em novembro deste ano.
Somente o presidente, Joe Biden, tem as condições éticas e morais, para enfrentar o anticristo, atolado em vários emaranhados processos judiciais.
O pior dos processos, que anda a passos de tartaruga. Tentativa de Golpe de Estado.
Na hora H e no dia D, os americanos irão entender, o perigo da volta de Donald Trump. Um perigo para a Democracia americana e para o mundo, que se tornará mais belicoso do que nunca.
Pô, éticas e morais?
Pegou pesado!
Em contraponto ao encalacrado em mais de 1000 processos na Justiça, o ogro empresário sonegador de impostos, Donald Trump, o presidente Joe Biden pode ser considerado como um santo ou vá lá, um homem de conduta ilibada.
O Dedo Impudico de Platão aponta a miséria de quem ele quiser.
Reputo, com veemência, aqui não se trata de apontar o dedo, nem de filosofia platônica ou aristotélica e sim da análise nua e crua dos fatos:
Donald Trump está atolado em meio as ilicitudes praticadas por ele, antes, durante e depois do seu fracassado mandato.
Trump sonega impostos, trata as mulheres como se fossem objetos sexuais dele, é racista em relação aos negros e imigrantes e não aceita derrota, como restou comprovado na tentativa de mudar o resultado das Urnas, a seu favor, de todas as maneiras dolosas possíveis.
Para completar, Donald Trump tramou contra a Democracia, no episódio da invasão do Capitólio, o Congresso americano, no dia 06 de janeiro de 2020. Cinco americanos morreram na tragédia, que poderia ter sido maior, se os seguranças não conseguissem impedir a entrada dos vândalos no plenário do Capitólio.
Por tudo isso e muito mais, os eleitores americanos não podem dar uma nova chance a Donald Trump, sob pena de levarem a América para o fundo do poço.
Os “rabos” são a segurança pra serem chamados na chincha, por quem os alça!
No artigo anterior de Pedro do Couto, reputo, todos são uma aula diária de sabedoria, comentei sobre a demora do presidente Francês Emanuel Macron, na escolha do primeiro ministro, que deverá sair do Partido vencedor das eleições. Em primeiro o Partido da Esquerda, em segundo do Partido macronista e terceiro da Direita.
Pois bem, Macron, em visita aos Estados Unidos, por conta das comemorações dos 100 anos da OTAN, enviou uma carta para a imprensa francesa, alegando, que não houve uma maioria, então ele está tendo muito cuidado na nomeação do primeiro ministro.
Ora, malandragem demais pega muito mal. Não a toa, que os franceses já não aguentam mais, a fragilidade de Macron. Ele convocou eleições antecipadas, porque ficou nervosinho com a derrota para Marie Le Pen nas eleições do Parlamento europeu e foi derrotado novamente, agora pela esquerda.
Ficará insustentável a decisão de manter o atual primeiro ministro, como é o desejo de Macron.
Na Inglaterra, o Partido Trabalhista, vencedor das eleições, no dia seguinte, o novo primeiro ministro, foi recebido pelo rei Charles III, mesmo antes das formalidades, que incluem o juramento diante do Parlamento britânico.
Aprenda com a Inglaterra, presidente, Emanuel Macron.
França, inglaterra, USA, Ucrania ou Brasil, todos sob as mesmas rédeas, conforme:
https://www.oevento.pt/2024/07/08/bf-projeto-bluebeam-agosto-2024/
Correção pontual:
A OTAN está fazendo 75, a idade com que Eduardo Cunha presenteou Napoleão e outros velhotes viciados em viagra e poder com mais cinco anos de farra.
O sonho dos donos do poder no Brasil, os patrimonialistas juízes e promotores, é um governo sem nenhum limite de idade, como no Supremo da Matriz.
Ou, melhor ainda, desejam ser mumificados e lembrados como faraós pela eternidade.
Inclusive instituem dinastias, como os Fux que já nascem desembargadores naturais.
Enfim, temos muitos motivos para invejar a alternância de poder.
Aqui, nesses poucos mais de cinco séculos de colonização, jamais houve de fato.
Obrigado pela correção pontual, Pedro Ricardo Máximo. Uma celebração desse nível nos EUA, intui, que fosse 100 anos de OTAN.
Macron está lá. Biden fez um discurso inflamado.
Zelensk, o ditador da Ucrânia está lá passando o pires por mais dinheiro, armas e mísseis antiaéreos. O sonho de Vlodomir Zelensk é conseguir o Domo de Ferro, que os EUA instalou em Israel.