Pedro do Coutto
Sentindo a reação dos democratas, inclusive com o pronunciamento de Barack Obama ao New York Times, para que retirasse a sua candidatura à Presidência dos Estados Unidos, Joe Biden se afastou deixando um vazio a ser preenchido por Kamala Harris. Biden anunciou neste domingo a sua desistência à reeleição e apoio à vice-presidente. A decisão muda totalmente a dinâmica da eleição e pode representar um novo momento para o Partido Democrata.
Em um comunicado no X, Biden anunciou que cumprirá o seu mandato até janeiro de 2025. “Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente. E embora tenha sido minha intenção buscar a reeleição, acredito que é do melhor interesse do meu partido e do país que eu me afaste e me concentre exclusivamente em cumprir meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato”, escreveu.
DEBATE – A crise na campanha de Biden começou no fim de junho, quando ele teve um mau desempenho em um debate contra Donald Trump. À época, a capacidade cognitiva do presidente foi colocada em dúvida. A decisão de Biden também pode ter sido influenciada pelo comportamento dos doadores de campanha, que começaram a se retrair após o debate.
Apesar de Biden não ser um homem dado a desistir dos obstáculos que surgem pela frente, nesse caso teve que ceder às fortes pressões. É um momento sem precedentes e a atenção se volta totalmente para o Partido Democrata. Kamala Harris é a favorita e a campanha de Trump já se prepara para essa possibilidade..
Pelo fato de ser vice-presidente, Kamala desfruta de uma legitimidade maior nesse momento. Mas o Partido Democrata não é homogêneo e uma coisa que o Biden tinha era que ele conseguia unir o partido inteiro. Agora a bola está de novo com os democratas e este pode se tornar um momento de força para o partido. Assim se escreve mais um capítulo da nação americana, símbolo da democracia e do compromisso com a realidade que se coloca novamente como um desafio a ser preenchido por uma candidata apta e capacitada.
Propagandeia-se que o Biden (justo quem!) desistiu de concorrer à reeleição presidencial.
O Biden não desistiu, foi ‘desistido’. Este é o fato e não a narrativa (versão).
Até a águia-careca, símbolo aqui dos Estados Unidos da América, sabe disso.
Sonho panamericano:
“Assistir à posse de Kamala Harris com direito a show da Pabla Vittar em 20 de janeiro de 2025”.
Se a mídia mundial votasse Kamala já teria tomado posse.
A Escolha certa no momento oportuno.
Biden desistiu após contrair a COVID 19 no último domingo e escolheu a vice Kamala Harris para disputar com Trump em 5 de novembro daqui a 100 dias.
Kamala já conquistou a maioria dos delegados do Democratas para sacramentar o nome da candidata na Convenção no mês de agosto.
Em pesquisa realizada nesta segunda, Kamala aparece com dois pontos percentuais na frente de Trump: 44% para ela e 42% para ele. A tendência nos próximos dias, se vislumbra uma distância ainda maior a favor de Kamala Harris.
No primeiro discurso de campanha, nesta tarde de sexta, às 15:30 h, a ainda pre – candidata, Kamala, no Estado de Wisconsin, a candidata emocionou e conquistou os leitores, que gritavam a plenos pulmões, o nome da vice de Joe Biden.
Kamala elogiou o legado de Joe Biden e em seguida defendeu o fortalecimento da classe média, o apoio aos sindicatos, as mulheres, as crianças e aos idosos. Foi ovacionada efusivamente.
Kamala demonstrou ser um fenômeno midiático, que poucos conheciam, sabe articular as palavras com alegria, risonha e trouxe de volta o sonho americano, um futuro melhor em contraponto ao passado inglório de Trump, que tem um discurso de ódio, de perseguição aos imigrantes, além de acenar com isenção de impostos aos bilionários da América, do setor de petróleo, de armas e aos bancos, azeitada numa recente reunião já casa de campo de Trump, em Mar del Lago na Flórida.
Joe Biden retornou hoje para a Casa Branca, após a recuperação da COVID e já anunciou que falaram a nação sobre os motivos da desistência da reeleição. Amanhã, Biden vai receber o primeiro ministro de Israel, Beijamin Netaniyau, em visita aos EUA. O chefe de Estado israelense vai discursar no Congresso. Todos sabem, que Netaniyau apoia a candidatura de Trump e que se hospedará em Mar del Lago, a mansão de Trump.
Mas, o que importa, não é nenhum apoio de qualquer desses trogloditas e ditadores, que existem pelo mundo, como Putin, Orban, Erdogan, Milei, Meloni, Marie Le Pen, e Netaniyau, o que conta é a luta pela liberdade, a Democracia, além de um mundo mais justo e com oportunidade para todos e não para uma minoria de bilionários, que só pensam em dinheiro.
Acredito, que a candidatura de Kamala Harris, uma mulher competente, íntegra e justa, pode liderar a América, para tornar esse grande país naquela nação de sonho para todos os cidadãos do mundo, que lá ch ham para viverem uma vida melhor. Kamala, filha de imigrantes, representa a Democracia plena para os americanos e para nós, os brasileiros também
Bateu o desespero na campanha de Trump.
O primeiro comício de Kamala em Wisconsin, a candidata disse que o povo americano vai escolher entre a Liberdade ou o Caos. O caos e o perigo para a democracia, tem nome: Donald Trump., que já tentou aplicar um golpe em 6 de Janeiro de 2020, quando ele incentivou e tramou a invasão de seus apoiadores ao Capitólio,no Congresso dos EUA.
Trump se reuniu com sua equipe e estrategistas da campanha, na mansão de Mar Del Lago, visando reagir ao fato novo no jogo eleitoral, Kamala Harris. Até o antigo marqueteiro 171; Steven Bannon, preso por diversas delitos, foi procurado na prisão para dar sugestões de disseminadores de mentiras contra Kamala. A tática será chamar Kamala de mentirosa. Vão usar as mesmas armas, usadas contra Hilary Clinton, que perdeu a eleição para Trump.
Trump ainda não sabe o que fazer. O nervosismo e a apreensão tomaram conta do entorno do candidato, que já posava de vencedor antecipadamente. Trump como todo mentiroso e que faz tudo por dinheiro, não sabe, que o imponderável sempre faz uma surpresa. Como é um daqueles, que nunca leu um livro, não consegue lidar com as adversidades, que estão sempre a espreita, aguardando para ocorrer.
De domingo até hoje, Trump lamenta profundamente a desistência de Joe Biden e sonha com a volta do candidato, que ele tinha como um derrotado.
Vamos aguardar o debate entre Kamala e Trump, que está agora na defensiva, com medo de ser arrasado pela ex- procuradora da Califórnia e atual vice de Joe Biden.
Viva a dicotomia, Céu e Inferno.
A narrativa da esquerda é ser sempre o Céu, o Inferno são os outros.