Roberto Nascimento
Um assunto de extrema importância, trazido à baila pelo jornalista Carlos Newton – Lula precisa encontrar urgentemente um sucessor para se contrapor ao crescente poderio da extrema direita no Brasil, que avança de Norte a Sul. Já existem três sucessores de Bolsonaro, trabalhando a todo vapor, olhando 2026 com luva de pelica: Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado e Romeu Zema. No PT, o único com chances de suceder o presidente é o atual ministro Fernando Haddad, como muito bem pontuou Carlos Newton.
O Partido dos Trabalhadores parou no tempo, literalmente. Um exemplo fático – não elegerá prefeitos nas capitais do Rio, São Paulo, Minas, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. É fato que Sul e Sudeste são, hoje, cidadelas da Direita. Não é diferente no Centro Oeste.
PT NAS ÚLTIMAS – Quando Lula se aposentar, o PT acaba, como o PSDB acabou após a aposentadoria de FHC. Ulysses Guimarães, o timoneiro do MDB, partiu e o partido diminui cada vez mais. Considerei um erro de Lula a aposta em Gleisi Hoffmann para presidir o PT. A atual dirigente não tem estatura política para enfrentar os desafios impostos pela extrema direita.
Por exemplo, não existe uma estratégia para uma necessidade evidente – aumentar a bancada do PT no Senado nas eleições de 2026. No Rio de Janeiro e em São Paulo, consideram caso perdido. Na eleição passada, conseguiram perder para o desconhecido astronauta Marcos Pontes, que no Senado é um zero à esquerda.
O Rio de Janeiro é o Estado com menor representação política na Câmara Alta, porque Flávio Bolsonaro, Carlos Portinho (assumiu como suplente de Arolde de Oliveira) e o jogador Romário, esses três senadores nada fazem pelo Rio de Janeiro. Mostram ser políticos que agem segundo seus próprios interesses, mas o eleitor não consegue visualizar esse cenário.
EXEMPLO DE ERRO – Em 2020, um erro crasso e estúpido do PSB e do PT, que se dividiram com candidaturas próprias ao Senado – de Alexandro Molon (PSB) e André Ceciliano (PT). Sabia-se que Ceciliano não tinha a mínima chance de vencer Romário, ao contrário de Molon. O tesoureiro do PSB, Márcio França, que não se elegeu em São Paulo e conseguiu virar ministro no governo Lula, chegou a negar recursos para a campanha de Molon, dando um tiro no pé do próprio partido.
Diante desses erros, o PL de Jair Bolsonaro e Valdemar agradece penhoradamente, fortalecendo-se para disputar as eleições deste ano e se prepararem para as eleições gerais em 2026.
Nesse cenário, estou pessimista em relação às eleições municipais, que devem ser vencidas pela direita e serão um belo termômetro para as eleições presidenciais e de governadores, deputados e senadores em 2026, quando tudo começa de novo.
PESO DA IDADE – No artigo desta quinta-feira, Carlos Newton acertou mais uma vez. O Poder não rejuvenesce; pelo contrário, envelhece. A presidência é uma máquina de moer o sujeito que senta naquela cadeira do Planalto.
Lembro de um, que sofreu mais do que todos: o general João Figueiredo. Um atleta forte e sadio, que em sua gestão teve sérios problemas de saúde. Sofreu um enfarto e fez pontes de safena em Cleveland. nos EUA. Ele mesmo disse que uma jamanta sentou no peito dele, depois, foi perdendo a visão.
Antes dele, o general Costa e Silva. O presidente foi tão pressionado, quando anunciou daria fim ao AI-5, que sofreu em 1969, um derrame avassalador. E logo partiu. Também o general Geisel, que teve uma tentativa de golpe dentro do golpe, não estava muito bem de saúde no final do governo. Numa solenidade passou mal e quase foi. Durou pouquíssimo tempo, após passar a faixa para Figueiredo.
O poder é mesmo uma carga pesada, um legado do qual ninguém escapa.
Assim como os dinossauros foram extintos essa praga de partido desapareça. Que a única lembrança desses caras sejam o maior projeto de corrupção que esse País já teve
Acompanho o relator……
Que o partido das trevas demoníacas suma do mapa igual ao partideco do homem mais velho….
Espero estar vivo para ver isso…
Aguardando ansiosamente….
aquele abraço
PS…
E que se explodam todos que forem do contra…..
Vão todos para ponte que caiu em Paris.
eh!eh!eh
Quem Lula/PT prepararam para ser seu substituto.
Vão ter a brilhante ideia de colocar dona Janja, igual fizeram com Evita Peron.
Um estrábico, picado pela mosca azul! Isso é um atentado à sanidade mental!
Bah!
Ai! Que preguiça!
Mamão com açúcar….
Corrupção virou “erro”
E os “erros” do Ladrão e Sua Quadrilha Maldita são jogados debaixo do tapete…
È assim mesmo
E vamos em frente que atrás vem o Ladrão de sempre…
aquele abraço
Caro Armando , se o TSE cumprisse seu papel não só o PT teria sido extinto por “CORRUPÇÃO” em flagrados desvios de finalidades estatutárias!
Já escrevi em um comentário anterior que a simples substituição do chefe do Executivo não fará o Brasil alcançar o tão desejado desenvolvimento.
Independentemente de ideologias nos costumes, o que precisamos é que os nossos representantes, tanto dos Executivos, como dos legislativos e também os judiciários foquem na economia e sejam pessoas que se comprometam em prol de um plano que verdadeiramente foque em aumento de nossa tecnologia, diversifique nossa produção para aumentar o valor agregado e melhore nossa infraestrutura.
Como todos os países que se desenvolveram, o Estado é fundamental para que um país avance e que saia da estagnação econômica e dependência tecnológica. Só assim poderemos sair da armadilha da renda média que há tempos está parada.
Com o envelhecimento da população, as despesas obrigatórias aumentarão e as discricionárias diminuirão, se nada mudar. Por isso, todos os poderes deveriam chegar a um acordo para ajustar as despesas e receitas, a fim de que haja recursos para incentivar o crescimento econômico sustentável do país. Hoje, acho uma utopia tal acordo.
Gosto de ler os artigos de Paulo Gaia. São bastante esclarecedores. Ele aponta soluções que são difíceis de implementar, pois dependeria da boa vontade da elite financeira e governante do Brasil.
Para os que acham (um comentarista escreveu a respeito das antenas da Starlink) que é perda de tempo pesquisar e investir em tecnologias que possam substituir importações, o artigo seguinte serve para tentar mudar a nossa visão:
“O problema de um país que exporta commodities de baixo valor agregado e importa produtos de alto conteúdo tecnológico é que ele se torna economicamente dependente de setores com baixa complexidade produtiva. Enquanto as commodities geram receita limitada e são vulneráveis a flutuações de preços no mercado internacional, a importação de bens tecnológicos, que possuem alto valor agregado, exige um grande desembolso de capital, muitas vezes superando as receitas obtidas com as exportações. Esse desequilíbrio pode gerar um déficit na balança comercial e impedir o desenvolvimento de uma base industrial tecnológica própria, o que limita a criação de empregos qualificados e inibe o crescimento sustentável da economia. A longo prazo, essa dependência pode levar a uma desvalorização da moeda, inflação e menor competitividade global, colocando o país em uma posição vulnerável no cenário econômico internacional.”
https://www.paulogala.com.br/sem-aumento-de-complexidade-os-salarios-nao-subirao-de-forma-sustentavel/
Tecnologia? Chamem os universitários, digo: Chamem Elon Musk e peçam uns conselhos!
Sr. José, o senhor foi mais rápido, era minha ideia de comentário do post, mas o leitor saiu ganhando pela melhor qualidade da exposição do tema.
Acho uma tremenda alienação mental perder tempo especulando sobre a próxima eleição presidencial como se isso significasse alguma esperança de mudança.
Chega de perder tempo discutindo nomes de vigaristas da política, vamos discutir ideias de salvação, vamos discutir a mudança do sistema.
Prezado,
também penso que é difícil uma mudança para melhorar a vida da maioria,
Em contrapartida, devido aos apoios dos mesmos que impedem tal mudança, a facilidade para piorar a vida da maior parte da população é mais fácil quando há um chefe do Executivo mais alinhado com o lado financeiro do que com o social.
Mas como no atual regime presidencialista e sistema de poder, um político mas comprometido com o social poderia se isolar do Capital espoliador e de um Congresso mais parecido com um ninho de passarinhos com os filhotes insaciáveis de goela aberta, isso sem contar com o domínio absoluto que a Hidra da Corrupção exerce com seus milhares de bocas devoradoras de recursos e expelidoras de veneno contra quem se atrever a enfrentá-la.
Não se trata, em tese de uma discussão sobre mudanças estruturais na forma de fazer política, tal e qual, preconizada pelo filósofo Platão.
É uma ameaça clara, no curto prazo, da oposição obter maioria no Senado. Se essa tragédia acontecer, se tornará ingovernável, um governo progressista. Nem Lula nem Haddad conseguirão governar.
E um impeachment de ministros do STF seriam favas contadas. Tudo indica, que Davi Alcolumbre será o próximo presidente do Senado, de 25 a 27. Preciso dizer mais alguma coisa ?
Não virá nenhuma mudança de sistema, com a classe política brasileira.
E o povo, a sociedade brasileira, não dá sinais de querer qualquer mudança.
Não podemos esperar acontecer a tomada da Bastilha, quer dizer o Senado, porque depois do fato consumado, nada se poderá fazer.
Só chorar e esperar a próxima eleição.
O povo e a sociedade brasileira não dão sinais de querer mudanças porque o sistema ou a elite dominante, como queiram, os mantem distraídos com o sensacionalismo da polarização e criação de factoides para todos os gostos, cabe a nós, cidadãos inconformados e suficientemente lúcidos para enxergar a realidade de um pais grosseiramente explorado e espoliado, fustigar ,dura e continuamente essa elite responsável pela tragédia social do país mudar de paradigma e promover. coordenar e financiar um movimento de mudança constitucional que traga o Brasil para o século XXI em condições de sobrevivência e competividade.
Realmente o PT não definiu esta sucessão mas por falta de opção, o mesmo problema teve o PDT para escolha de um sucessor para Leonel Brizola. Mas acho no caso PT poderá acontecer alguns rachas pois irá aparecer muitos sucessores nada carismáticos
Atropelando cabeças, “a visão”, são as cifras!