
É preciso reconhecer que a política já virou uma piada
Vicente Limongi Netto
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, decidiu encaminhar ao Conselho de Ética a suspensão por seis meses dos mandatos de cinco excrescências fantasiados de parlamentares. Irresponsáveis mentores da bagunça promovida por grupelho de bolsonaristas, tomando conta da Mesa Diretora, impedindo os trabalhos da Câmara. Os cinco trombadinhas baderneiros são Marcel Van Hatten(Novo-RS), Marcos Pollon(PL-MS), Zé Trovão (PL-SC), Julia Zanatta(PL-SC) e Camila Jara(PT-MS).
O quinteto de moleques engomados precisa ser punido exemplarmente. Inclusive com a suspensão dos salários. Chegou a hora do deputado Hugo Motta impor a necessária autoridade do cargo que ocupa. Gancho duro e merecido para os democratas de meia pataca.
BOM EXEMPLO – Na política há aqueles que raciocinam com a própria cabeça. Não perdem tempo em tolos bate bocas. Também há aqueles que preferem vociferar. Usam na lapela do paletó o broche, “adorador de holofotes”.
Nesta linha, o senador Ciro Nogueira, do PP do Piauí, é figura expressiva na primeira opção. Não berra pelos poros. Argumenta. Discute com isenção e qualidade. Cultiva amigos em todos os setores da política. É amigo pessoal do ministro do Supremo Tribunal Federal(STF), Alexandre de Moraes.
Não é vassalo de ideias. Defensor do contraditório. Reiterou, deixou claro, que não participa nem concorda com a pantomima de assinar listas pedindo o impeachment de Alexandre de Moraes.
AMIGO DO JAIR – Ciro foi ministro do governo Bolsonaro. Não se arrepende. Permanece amigo do ex-presidente. Foi o primeiro a visitá-lo, em casa, com autorização de Alexandre de Moraes. O senador não age com o sentimento de vingança.
Repele insultos de açodados e capachos. Não admite ser usado nem monitorado por grupelhos adeptos do quanto pior, melhor. Cara feia para o advogado, empresário e senador Ciro Nogueira é fome.