Moraes, no aeroporto de Roma, depois das hostilidades
José Marques e Fabio Serapião
Folha
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), prestou depoimento à Polícia Federal na tarde desta segunda-feira (24) na investigação a sobre conduta de brasileiros que o hostilizaram no aeroporto internacional de Roma, no último dia 14. Além do ministro, também depuseram à PF sua esposa e os três filhos. Eles foram ouvidos na sede da Superintendência da corporação em São Paulo.
Moraes acionou a PF após a hostilidade contra ele e sua família na Itália. O órgão instaurou inquérito para apurar as circunstâncias da abordagem e também de uma possível agressão ao filho do ministro.
INVESTIGADOS – A polícia investiga o casal Roberto Mantovani Filho e Andreia Munarão, que estava com Alex Zanata Bignotto, seu genro, e com Giovanni Mantovani, seu filho.
Na ocasião, o ministro do Supremo e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) relatou ter sido chamado de “bandido”, “comunista” e “comprado”, segundo informações colhidas pelos investigadores.
Os defensores dos envolvidos no episódio têm dito que não partiu deles a hostilidade contra o ministro. As afirmações devem ser confrontadas com as imagens das câmeras de segurança, solicitadas pela PF. A defesa da família investigada sob suspeita de hostilidade a Moraes também avalia pedir às autoridades judiciais italianas as imagens do aeroporto de Roma.
ENTREVERO – A família Mantovani admite ter havido o que chama de “entrevero”, mas nega ter hostilizado Moraes e afirma ter apenas reagido a ofensas recebidas. Tórtima disse inicialmente que Mantovani “afastou” o filho do magistrado com o braço, mas, em entrevista ao UOL, declarou não haver clareza se pode ter sido “um empurrão ou um tapa”.
No último dia 18, Mantovani e Andreia foram alvos de ação de busca e apreensão ordenada pela presidente do STF, ministra Rosa Weber.
Especialistas ouvidos pela Folha consideram que a ação deveria ser conduzida na primeira instância, não no Supremo, porque o empresário suspeito e demais envolvidos não têm foro especial. E a defesa afirma que houve desproporcionalidade no tratamento dado aos suspeitos.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Interessante notar que nenhuma reportagem registra que tudo começou porque a família Mantovani (três adultos e uma criança) foi impedida de entrar numa sala VIP por excesso de lotação. Quando iam saindo, chegou a família Moraes (cinco adultos) e teve ingresso na mesma sala VIP. A confusão começou assim, com os protestos da família que foi indevidamente barrada para que os Moraes fossem alojados. Diz a Constituição que todos os brasileiros são iguais. A família Mantovani acreditou nisso e quebrou a cara. Viram extremistas e animais a serem extirpados, na visão do presidente da República. Ah, Brasil… (C.N.)
“Sabe com quem está falando?”
Extirpação, nazismo, alguma semelhança?
“todos os brasileiros são iguais”. Eles estavam em Roma.
Além disso, quem garante que não há reservas para pessoas mais VIP’s do que outras, como na Revolução dos Bichos!!!
Esse negócio de dizer que todos são iguais perante a lei é pura balela, hipocrisia. Isso não existe em parte alguma no mundo.
E aqui a existência do foro privilegiado e, além disso, o poder econômico e político tornam o artigo da CF uma quimera.
As desigualdades estão aí, à vista de todos.
No caso, as pessoas que agrediram verbalmente ou fisicamente outras pessoas devem ser punidas conforme as leis existentes. Nem mais, nem menos.
O art 331 do CPP prevê as penas para quem desacata funcionários públicos. Será que o caso se aplica?
Taí, tem, tem. É qual das pessoas é funcionário público italiano ? Melhor: como não estavam na embaixada brasileira, de quem é a jurisdição ? Encerrando: afinal, o filho é incapaz ? Ou seja: a quem cabe a queixa ?
Mate.
Tsk, tsk, tsk e não taí, tem, tem.
Haja pano pra tentar defender esses boçalnaristas.
Dizer que o filho de Moraes que começou com ofensas à Andreia Munarão, isto é, sem mais nem menos, sem conhecer a mulher, não foi com a cara dela e a ofendeu. Não se sustenta.
Mantovani, tem histórico de bolsonarista, depois desse caso no aeroporto de Roma, foi expulso por Kassab do PSD.
Até ontem eram recorrentes os “passa-panos BOLSOmoros” dizerem algo mais ou menos assim:
– Como pode um velho de 71 anos bater no rosto de um jovem atlético de 27 anos?
Pois bem… quando o próprio “velho de 71 anos” já admite ter agredido fisicamente “o jovem atlético de 27 anos
… a galera “passa-pano” pra criminosos boçais milicomilicianos e seus teleguiados – sem nenhum pudor! -, REFAZ sua narrativa ziguezagueante.
Arre, égua!
Ao conttário do que ocorreu com os Mantovanis, a “cheka” dos traficantes do STF, até agora, não vazou uma só vírgula dos depoimentos da “famíglia” (i)Moraes, para a prostituta do consórcio de narcotraficantes (Globo).
Cúmplice de ladrão é ladrão também em potencial: só falta a oportunidade.
Não fez nada quando estava em Roma pq lá, ele não é nada, não é otoridade,nem Deus do Olimpo, seu passaporte diplomático e de seus familiares, tem serventia apenas para furar a fila, nada além, ahh se os brasileiros em questão tivessem cidadania italiana, no máximo, protestinho em nota. Furou a fila na cara larga e achou ruim…depois reclamam de críticas, carteirada até no exterior, extremista e animal é quem não respeita outrem, Allan dos Santos manda cordiais saudações, jamais será extraditado, perseguido político, a justiça americana funciona e tem pleno conhecimento do ocorrido.
Outro aspecto interessante (pelo menos para mim) foi o depoimento em si.
O ministro Moraes, não Mora (engracado: Moraes, mora) em Brasilia?
Ou todos os dias, ao final do trabalho, entra na fila no aeroporto e vai num voo comercial para Sao Paulo?
Entao, por que o depoimento (atrasado dinte da urgencia, relevancia e fundamental para a seguranca nacional) ocorreu em Sao Paulo?
Para mostrar quem manda?
Para obrigar o delegado a tomar o depoimento por video conferencia ?
Para evitar o confronto pessoal?
O agredido nao foi o filho este seria o depoimento principal e fundamental para o inquerito?
Alias, o filho foi ouvido?
Quando?
Onde?
Qual o teor do depoimento?
Interessante tambem foi ouvir o jornal da Band ressaltar que todos deveriam ser iguais perante a lei e que o Ministro Moraes deveria ser um dos que deveriam dar este exemplo. e não reforcar a desigualdade. A globo, nem sequer mencionou esta possibilidade.
Ah! Brasil
O diabo reside nos detalhes, o Mantovani era amigo do Loola, inclusive foi apoiado por ele numa campanha eleitoral.
Briga de cachorro grande.
Para o mês de JULHO, até a foto usada para expor a acusada e ENCASACADA família está “fora do tempo”, ora pois……:
“Os meses mais frios em Roma são janeiro e fevereiro. Durante esses meses as temperaturas mínimas rondam os 5ºC e à noite pode chegar a gear. Durante o dia a temperatura costuma ser bastante agradável.”