Camila Turtelli, Geralda Doca, Reynaldo Turollo Jr. e Sérgio Roxo
O Globo
Com a ampliação do número de militares que ocuparam cargos no governo Bolsonaro na condição de investigados, o ministro da Defesa, José Mucio, pediu à Polícia Federal (PF) acesso a nomes de integrantes da caserna que se encontraram com o hacker Walter Delgatti supostamente para descredibilizar as urnas eletrônicas.
A iniciativa sinaliza que as Forças Armadas pretendem punir golpistas em seus quadros. Em paralelo, o Exército faz acenos internos para não desagradar os quartéis.
CASO MAURO CID – Além do hacker, que afirmou à CPI dos Ataques Golpistas ter ido cinco vezes ao Ministério da Defesa por recomendação do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, se transformou em um problema para os militares.
Ele está preso desde o início de maio, acusado de fraudar cartões de vacinação contra a Covid-19, e é um dos principais investigados em um suposto esquema de desvio de joias. Os oficiais esperam uma decisão da Justiça comum para que Cid seja submetido a um procedimento interno que pode resultar em sua expulsão.
— Solicitamos informações à PF. Estamos aguardando o retorno. Diante dos dados que eles enviarem, tomaremos todas as providências que forem necessárias — disse Mucio ao Globo.
REUNIÃO COM LULA – A punição a militares que participaram de tramas golpistas fez parte de uma reunião entre Múcio, Lula e os comandantes do Exército, Tomás Paiva; da Marinha, Marcos Sampaio Olsen; e da Aeronáutica, Marcelo Kanitz Damasceno; ocorrida no sábado no Palácio da Alvorada.
A ideia da reunião surgiu a partir de uma conversa por telefone entre Lula e Mucio, na manhã do próprio sábado. O ministro, que estava no Rio, comentou que ele e o chefe ficariam um bom tempo sem se encontrar porque o presidente viajaria para a África.
Lula, então, perguntou que horas Mucio voltaria a Brasília e o chamou para ir ao Alvorada e levar o comandante do Exército. Minutos depois, um assessor do presidente ligou e pediu que o ministro convidasse também os outros dois comandantes.
SEM COMENTÁRIOS – A pauta central do encontro foi o orçamento da Defesa para 2024, mas Lula falou sobre a CPI e citou o depoimento de Delgatti. Foi acertado na reunião que o Exército não comentaria a fala do hacker para não tumultuar o ambiente, que ainda está em processo de pacificação depois dos ataques de 8 de janeiro.
Os oficiais das Forças desqualificam Delgatti e consideram que seu depoimento deve ser visto com ressalvas. O hacker ficou conhecido por invadir contas de procuradores da Lava-Jato em 2019 e vazar as mensagens.
Com relação a Mauro Cid, a cúpula do Exército tem consciência de que a imagem da Força está sendo prejudicada com as revelações de sua atuação para vender joias recebidas pelo ex-presidente, mas o argumento é que o processo legal não pode ser atropelado.
PRESERVAR A INSTITUIÇÃO – Os comandantes argumentam que é preciso individualizar as condutas e punir os culpados para preservar a instituição das Forças Armadas. Dentro da estratégia de melhorar a relação com os militares, Lula informou, na conversa de sábado, que irá participar do desfile de 7 de setembro. Ele quer, no entanto, despolitizar o evento.
Em outra resposta à onda de denúncias que têm atingido integrantes da Força, o general Tomas Paiva divulgou uma ordem interna em que afirma que os militares “devem pautar suas ações pela legalidade e legitimidade”.
O comandante frisa no documento que o Exército “é uma Instituição de Estado, apartidária, coesa, integrada à sociedade e em permanente estado de prontidão”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O assunto é delicadíssimo e deve ser tratado com discrição. Foi um erro do ministro se adiantar e pedir informações à PF. Fica parecendo que ele quer acelerar a punição dos militares. Seria melhor deixar a investigação correr em trâmite normal, com a punição a militares sendo decididas pela Defesa somente após a conclusão dos autos no Supremo. (C.N.)
Esses incidentes não são fatos isolados. O PT quer p controle total do Estado para que possa ficarvainda mais livre, leve e solto. É o modelo
Venezuelano..
https://revistaoeste.com/politica/pt-quer-mudar-diretrizes-das-forcas-armadas-admite-genoino/
Como podem hipocritamente chamar um projeto que cria a Guarda Nacional, milícias do “bem”, como sendo o “pacote da democracia”.
https://www.metropoles.com/brasil/politica-brasil/dino-apresenta-a-lula-pacote-de-propostas-para-protecao-da-democracia
A milicia do “bem” venezuelana.
https://www.poder360.com.br/internacional/guarda-nacional-atira-bombas-de-gas-em-venezuelanos-que-tentam-ir-a-colombia/
Num país sério jamais se aceitaria uma maracutaia totalitária deste tipo, muito menos sendo ela considerada como protetora da democracia.
O que querem é prosseguir na implementação do modelo que já está em andamento de confundirem Estado com o Partido e seus interesses escusos.
Essa trupe é da pesada. Mas essa bagaça não vai dar certo, por ser extemporânea, totalitária e principalmente por eventualmente proteger aventuras clepto-patrimonialista.
https://veja.abril.com.br/politica/o-temor-do-exercito-com-a-criacao-da-guarda-nacional
Este Ministro é do baixíssimo clero. É o que chamávamos de “pregador de cartaz”, quando esse meio era utilizado.
Repórter da Rede Globo, declarando ao vivo quem manda no bordel:
“Hoje, questionei um ministro do governo sobre a reforma ministerial e ele mandou manter o foco no “rolex” e no “hacker” lulista.
A Globo é o prostíbulo do PT, mas os narcotraficantes petistas usam o dinheiro do trabalhador para pagar o “bbc” das meretrizes.
Escolheráo para punir os que demonstraram “brasilidade” e portanto não avermelhados!