Tribunal enfrenta Marina Silva e libera a mineração de potássio na Amazônia 

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Natália Portinari
Metrópoles

Um desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região derrubou uma decisão de primeira instância que havia suspendido uma licença prévia ambiental para exploração de potássio na Amazônia. A Justiça havia considerado antes que o projeto fica em uma terra indígena e, então, caberia ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) analisar o licenciamento.

O órgão federal, porém, negou que tenha competência para analisar o licenciamento, dando razão ao argumento de que o processo deve ser feito no âmbito estadual neste caso.

ENTENDIMENTO – Na liminar (decisão temporária) desta terça-feira (17/10) do desembargador Marcos Augusto de Sousa, o entendimento é de que não se trata de uma terra indígena demarcada e que, portanto, a competência é estadual.

O projeto, da Potássio do Brasil, é defendido pelo vice-presidente Geraldo Alckmin e pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que tiveram reuniões recentes com representantes da empresa.

No local em que a empresa quer abrir uma lavra de mineração, na região de Autazes (AM), há uma aldeia indígena do povo Mura.

O Ministério Público Federal (MPF) pediu recentemente que a Potássio do Brasil retire suas placas do local que deseja explorar, argumentando que há “constantes pressões da empresa para que o povo Mura deixe a região que ocupa há mais de século, buscando forçar a venda de seus territórios tradicionais, para que a mineradora possa explorar a área”.

A empresa nega a acusação e tem sustentado que o povo Mura apoia o projeto. Representantes da aldeia Soares, onde ficaria o empreendimento, por outro lado, disseram recentemente à repórter Elaíze Farias que o apoio dos indígenas não é unânime.

Em agosto, já em meio à disputa judicial, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) publicou uma portaria criando um grupo técnico para delimitar a terra indígena do grupo Mura formalmente.

A licença ambiental definitiva ainda não foi cedida pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas, órgão estadual.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
Aleluia, irmão! Desta vez, Marina Silva vai à loucura. O Brasil importa 95% do potássio que utiliza na agricultura, nossa maior riqueza, mas o Ministério do Meio Ambiente é contra a exploração na Amazônia, embora os índios sejam a favor, porque querem sair da miséria. Apenas isso. A patricinha da floresta pode espernear à vontade, mas a licença está dada. Se quiser impedir, Marina terá de recorrer da decisão. (C.N.)

7 thoughts on “Tribunal enfrenta Marina Silva e libera a mineração de potássio na Amazônia 

  1. O poder econômico sempre vence, não irei discutir lero-lero.
    Não conheço quem irá se beneficiar financeiramente com a situação.
    Assim como não sei quem será prejudicado.
    Ao menos a Marina, não sou seu fã,serve como farol para essas questões.
    Que devem ser discutidas.
    Estamos sob o governo do Presidente Lula do PT. Tudo é discutido até encher o saco.
    Melhor que o chiqueiro bozo.
    Discussão é consequência de um governo democrático.
    Obs: Vou repetir: Presidente Lula, aquele que se tiver 10 eleições contra o bozo, ganha as dez.
    Quem ganha é ele e o povo……é não o STF.

  2. É impressionante a falta de vergonha na cara que esta mulher tem, se tivesse só uma gota dela já teria pedido o boné e voltado para casa. Mas não tem, vai ficar fazendo esta cara de vítima que sempre fez, e esperar ser sacrificada pelo “amigo” Stalinácio. Viver sem honra é coisa para gente muito baixa.

  3. Já coloquei aqui matérias sobre esse assunto que é bastante polêmico. Aliás, a exploração de potássio por uma empresa canadense pode servir para abrir outras portas.

    Sabe-se que há possibilidade de explorar potássio suficiente para abastecer o Brasil fora da região sensível da Amazônia. Por que essa insistência de apressar decisões? Aliás, uma decisão monocrática de uma liminar (que vai contra posicionamento do MPF), coisa que muitos acham errada.

    https://amazoniareal.com.br/guerra-serve-de-desculpa-para-destruicao-da-amazonia/

    https://www.mpf.mp.br/am/sala-de-imprensa/noticias-am/nota-de-esclarecimento-potassio-mpf-desmente-falsas-informacoes-em-circulacao-na-regiao-de-autazes-am

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