William Waack
Estadão
Joe Biden exortou Israel a não se deixar consumir pela raiva trazida pelas atrocidades terroristas do Hamas. E, assim, evitar “erros” que os Estados Unidos cometeram depois do 11 de setembro. Foi um clássico conselho do faça o que eu digo mas não o que eu fiz. O então senador Joe Biden, que presidia a Comissão de Relações Exteriores do Senado americano, foi um dos 77 que autorizaram o presidente George W. Bush a empregar força militar no Iraque.
A invasão de 2003 é considerada um dos maiores desastres estratégicos da história americana, e o preço é pago até hoje.
SEM OPÇÕES – O problema é que no momento atual não há boas opções para os Estados Unidos nem para Israel, a quem Joe Biden literalmente se abraçou. Os americanos são vistos na região como cúmplices dos israelenses, sem condições de atuar como “mediador honesto”. Mas dissociar-se de Israel está fora de cogitação.
Vetaram a resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre o conflito em Gaza pelo motivo que as grandes potências sempre seguem: para não terem as mãos amarradas. O texto vetado apresentado pelo Brasil pedia “pausas humanitárias” e corredores para entrega de ajuda. Esses dispositivos condicionariam as atuais operações de cerco e bombardeios israelenses.
O pano de fundo do veto, porém, é muito mais abrangente. A antecipada reação israelense às atrocidades terroristas do Hamas levaram os Estados Unidos a tentar salvar em regime de urgência o que ainda possuía de iniciativa no Oriente Médio.
CAUSA E CONSEQUÊNCIA – A mudança da ordem internacional (o fim da “pax americana”) é ao mesmo tempo causa e consequência da perda de influência relativa na região, na qual “aliados” seguros, como Turquia, Arábia Saudita e Egito, hoje têm jogo próprio.
Ocorre que o principal deles, Israel, também não dispõe de boas opções. O país é muito diferente daquele que os Estados Unidos defenderam em guerras anteriores. Está profundamente dividido por um governo irresponsável que é grande culpado pela espécie de “crise de identidade” da sociedade israelense – que agora “acordou” para seus dilemas essenciais traumatizada pelo terrorismo do Hamas.
Nas palavras de Lawrence Freedman, o cerco israelense de Gaza é a tentativa de desenvolver uma estratégia militar para lidar com o Hamas sem ter uma estratégia política. Os clássicos ensinam que isso nunca funciona.
Blá blá blá blá
Os EUA e Israel, estão tomando posições estratégicas para invadir o Irã.
Esse sim,o verdadeiro inimigo do sionismo.
PS:
Faixa de Gaza é curtinha.
Dúvidas existem,a China, Rússia,Coreia, entrarão na briga ?
Por gentileza, leiam a declaração de hoje (24/Outubro) de Barack Obama sobre o conflito Hamas Vs Israel.
Essa guerra, chamou atenção do mundo, que percebeu que sem uma divisão justa do território palestino e o reconhecimento imediatamente e oficialmente, da Cisjordânia como Estado e uni-la a Faixa de Gaza. Se isso não for feito haverá outras guerras naquela região.
Nenhuma unidade ou país aceita viver sob o domínio de outra nação de culturas e religiões diferentes;
A dominação dessa região, é de interesse de Netanyahu e dos EUA, com a divisão mal feita do território da palestina, que cercou a Cisjordância e isolou a Faixa a de Gaza e transformar Israel numa potência militar. Estava nos planos de dominação.
Os povos judeus e palestinos não têm nada a ver com os atos criminosos de seus mandatários, ambos são vítimas.
Amigo Renato,especialistas são os comentaristas das rede Tv.
Vejamos :
Pós graduado,profundo conhecedor, etc…
O cerne da questão passam batido.
EUA enviou 2 porta aviões pra quê ?
Questões econômicas ?
Ideológica?
Religião?
ou conquistas Geopolíticas ?
Qual interesse da China, Rússia, ??
Porquê a União Européia está de joelhos prós EUA.
Porquê a ONU está esvaziada?
Perguntas que não vejo comentários e nem respostas.
Antonio Guterrez
A ONU criou o posto avançado dos Estados Unidos: Israel
Israel agora alopra e exagera em desfeitas à própria ONU.