Marcela Rahal
Veja
O presidente não quer desagradar ninguém. O problema é que essas falas contraditórias sobre a meta fiscal mais prejudicam do que ajudam. Nesta terça-feira-feira (7), Lula pisou no freio e defendeu a reforma fiscal, em encontro com empresários.
“Vamos garantir estabilidade política, estabilidade social, estabilidade jurídica, nós vamos garantir para vocês estabilidade fiscal e nós queremos garantir para vocês a possibilidade de vocês colocarem a inteligência empresarial de vocês para que esse país cresça cada vez mais”, afirmou o presidente.
MUDOU DE IDEIA? – Há 4 dias, Lula disse a ministros numa reunião que “dinheiro bom é dinheiro transformado em obras”. Ao mesmo tempo, o ministro da Fazenda não arreda o pé e defende a meta de déficit fiscal zero para o ano que vem, apesar de ainda não ter arrecadação suficiente pra isso.
E mais. Se for recapitular tudo, o mal estar entre as alas política e econômica do governo começou quando o presidente disse que dificilmente a meta de equilibrar as contas públicas seria cumprida.
O fato expôs Haddad, que ainda se viu numa saia justa de tentar explicar se o governo queria ou não ter essa meta. Alguns ministros já defendem um déficit de 0,5% do PIB.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Num dia o semipresidente Arthur Lira faz palestra a empresários e diz que a meta do arcabouço fiscal não pode ser desprezada, porque é uma lei. No outro dia o presidente Lula da Silva recua da gastança e diz que vai manter a austeridade fiscal. Parece coincidência, mas não foi. Como perguntaria Machado de Assis, “mudou Lira, mudou Lula ou mudou o Natal?” (C.N.)
Lula vai manter a austeridade fiscal? Que austeridade? Tudo que Lula anunciou até agora foi mais gastos e mais impostos!
O Estado brasileiro não está fazendo esforço absolutamente nenhum para acertar as contas, todo o esforço está vindo dos pagadores de impostos que já estão com a corda no pescoço.
O Camelô do Palavreado de Encomenda, sabe do mais alto de sua privilegiatura deitar papo furado.
Vejam só a fidalguia do inimputável: ” “Vamos garantir estabilidade política, estabilidade social, estabilidade jurídica, nós vamos garantir para vocês estabilidade fiscal e nós queremos garantir para vocês a possibilidade de vocês colocarem a inteligência empresarial de vocês para que esse país cresça cada vez mais”.
Quer dizer que saímos do “tosco” e seu “clã dos infernos” para “O Camelô do Palavreado de Encomenda” mas, não esqueçamos que já tivemos uma “Anta PresidentAAAA” e um “Conde Drácula”.
“Bem aventurados os que sofrem, pois serão consolados”.
Viva o Brasilsilsilsil… “Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”.
Gastança, palavra de cunho pejorativo, nada mais é que investimentos em obras, nas indústria e no poder aquisitivo do trabalhador para gerar emprego e aumentar o consumo para o progresso do país.
O consumo é a base que faz toda a cadeia produtiva crescer e gerar mais empregos.
Gastança em investimento dá retorno,
não adianta a esquerda explicar quando a direita conservadora está decidida a não entender, por ignorância ou interesses pessoais de algumas classes dominantes, principalmente o mercado financeiro
A taxa de desemprego caiu para 7,7 milhões, isto é um dado importante.
O “Premier” Lira agora é fiscal da austeridade fiscal? Hum , e no nos quatro anos anteriores? Ele se mascarava de que?
Estimado amigo, tudo muda, pra continuar exatamente a mesma coisa. Abração.