Maria Hermínia Tavares
Folha
Para um humanista deveria ser fácil tomar posição frente ao conflito entre Israel e o Hamas. Israelenses e palestinos têm igual direito a um Estado no espaço que ambos consideram seu. O ataque da organização terrorista contra moradores dos kibutzim próximos à Faixa de Gaza só merece repúdio.
O mesmo se aplica à destruição de moradias e instalações públicas, ao sofrimento agravado pelo bloqueio de luz, acesso a mantimentos e água e – acima de tudo – às mortes por atacado de civis, resultantes do revide de Israel à atrocidade de 7/10.
CESSAR-FOGO – A invasão de Gaza deve cessar, assim como os bombardeios ordenados pelas autoridades palestinas contra não combatentes do outro lado da fronteira.
Além disso, é imperioso conter e punir os ataques dos colonos judeus da Margem Ocidental do Jordão aos vizinhos palestinos.
Os mais de cem reféns feitos em território israelense precisam ser liberados, assim como deve ser negociada com presteza a soltura de palestinos presos no Estado judeu por motivos políticos. Netanyahu, os colonos fundamentalistas e o Hamas são feitos da mesma lama da extrema direita. Mas o que deveria ser fácil é tudo menos isso.
SOLIDARIEDADE PERVERSA – Pelo mundo afora, uma coorte de ditos progressistas abraça uma forma perversa de solidariedade aos palestinos. Ignora os feitos do Hamas e, não raro, parece concordar com seu objetivo: a erradicação do Estado de Israel. Às vezes, seus pronunciamentos não se distinguem da praga do antissemitismo.
O historiador britânico Simon Sebag Montefiore e o cientista político teuto-americano Yascha Mounk atribuem tal posição à crescente influência na esquerda universitária de teorias como a da descolonização, empregada para caracterizar os israelenses como opressores brancos, um prolongamento do Ocidente rico e colonialista.
Pouco se lhes dá que a história de Israel seja toda outra: a dos fugitivos dos pogroms europeus; dos sobreviventes do Holocausto; e dos numerosos contingentes de judeus – morenos como os palestinos – expulsos dos países árabes.
ROUPAGEM NOVA – No Brasil, tais teorias se fundem e, por vezes, dão roupagem nova a discursos de esquerda forjados nos tempos da Guerra Fria, das lutas de libertação nacional, da utopia da revolução socialista – e especialmente da oposição ao imperialismo norte-americano. E
sta estabelecia o norte para a ação: sempre contra os EUA e aliados. Tempos, também, em que a democracia não era um valor universal e o respeito aos direitos humanos contava menos que a libertação dos povos.
Ideias hoje incompatíveis com o compromisso democrático e o reconhecimento do direito de todos a uma vida decente.
Dona Maria Hermínia parece viver em uma bolha . Completamente fora da realidade do oriente médio.
Essa guerra começou em 1947 com a divisão do território palestino em que Israel recortou a Palestina de norte a sul ilhando a Cisjordânia que ficou sem saída para o mar, isolou a pequena Faixa de Gaza. e o não reconhecimento do Estado da Palestina. Muito conveniente para uma futura dominação geopolítica que era do interesse também dos EUA.
Há muito tempo já se sabia que no mar da Faixa de Gaza tem gás e petróleo.
È a ganância dos poderosos que leva a guerras
Pelo texto percebe-se que a campanha de desinformação do Kremlin está à toda no Brasil, o bandido da vez não é mais a Ucrânia, agora o legal é bater em Israel, este país de nazistas genocidas. Mas como o nosso povo tem preguiça de estudar, acha que se educa com a lacração despejada pela mídia, se esqueceu de que a Hamas não quer dividir o espaço com israel, ela simplesmente quer que Israel suma do mapa, simples assim. O resto é propaganda paga pelo Kremlin.
O saudoso Contardo Calligaris já dizia: Em ordem cronológica, Deus, família e pátria são, em nossa história, as grandes matrizes do mal e da imoralidade: é em nome desses três espantalhos que a humanidade se permitiu cometer seus piores crimes.
Revolucionou a humanidade, sem Deus, Família e Pátria viveríamos num mundo melhor que o do Professor Pangloss?
Deduzo que sem estes espantalhos viveríamos uma bagunça homérica.
O cidadão para sobreviver, extirpou o câncer e o reto, tendo que viver com uma ‘bolsa de colostomia’.
Perdeu completamente o ‘tesão’ e a mulher.
Mas, está vivo.
O Hamas é o câncer no reto de Israel e tem que ser extirpado, custe o que custar.
Senhora Maria Hermínia Tavares (Folha) , lembre-se que o tal ” holocausto de judeus ” , é como a ” batalha de Itararé ” no Brasil , que nunca houve , ou seja , nunca aconteceu .