“Kids pretos”, incitadores do vandalismo, podem ser da elite do Exército em Goiânia

0

Notem o grande número de “kids pretos” á frente da multidão

José Antonio Perez

Chega a ser estranho que somente agora a imprensa comece a dar algum espaço à participação dos “kids pretos” no 8 de Janeiro. Aqui em Brasília sempre se soube que havia agitadores profissionais infiltrados na invasão dos três Poderes. A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito chegou a abordar o importantíssimo assunto, que também foi alvo do depoimento de um sargento da PM que enfrentou os manifestantes, saiu ferido e foi até condecorado.

Ele revelou que havia “profissionais”, que usavam balaclavas, máscaras contra gases e luvas especiais, que jogavam de volta contra a PM as bombas de gás lacrimogêneo. Mesmo assim, as investigações da Polícia Federal, conduzidas pelo ministro Alexandre de Moraes não seguiram essa importantíssima vertente.

SEM NOVIDADE – Aqui em Brasília, sempre se soube que havia esses incitadores profissionais entre os manifestantes, e os “kids pretos” seriam os verdadeiros “terroristas”. Réus investigados no âmbito do Supremo Tribunal Federal relataram que foram orientados pelos invasores que usavam balaclavas e luvas. Eles ensinavam como agir.

Há informações de que os “kids pretos” podem ser  membros do Comando de Operações Especiais (COPESP), que podem ter vindo de carro para seus nomes não ficarem registrados nas empresas aéreas e terrestres, inclusive porque a sede da unidade especial do exército fica em Goiânia, a menos de 200 quilômetros de Brasília, conforme já expliquei aqui na Tribuna da Internet.

Detalhe importante: o COPESP é subordinado ao Comando Militar do Planalto e ao Comando de Operações Terrestres, ambos coniventes com o acampamento diante do Quartel-General, o Forte Apache.

SUPERTROPA DE ELITE –  Este comando é uma supertropa de elite adaptada à guerrilha e contraterrorismo e integra a Força de Ação Rápida Estratégica. Tem programa de treinamento estabelecido nos moldes dos famosos “Seals” norte-americanos, aqueles que pegaram o Bin Laden, lembram? O temido BOPE do Rio de Janeiro aprimora suas técnicas nesses comandos das Forças ArmadaS. principalmente o COMANF, que é o Batalhão de Operações Especiais da Marinha, conhecido como Comando Anfíbio ou Batalhão Toneleiro.

O preparo físico e militar é rigorosíssimo. Apenas 20% dos inscritos chega ao final do curso. O COPESP era sediado no Rio de Janeiro, mas de tanto os traficantes e facções recrutarem os ex-militares que não seguiam carreira, o Exército foi obrigado a transferir o batalhão para Goiânia.

Vamos aguardar para conferir se a investigação da Polícia Federal sobre os “kids pretos” é para valer ou apenas mais uma encenação do Supremo.

9 thoughts on ““Kids pretos”, incitadores do vandalismo, podem ser da elite do Exército em Goiânia

    • Prensado na parede quiçá à “murchada” legalidade por aí introvertidas e conjuntamente lembre de suas finalidades e rompa “melanciosas” barreiras, que proporcionaram esse vergonhoso e MULTILATERAL “Evento de Falsa Bandeira”, ou ainda de quatro arreiem as calças e aguardem o traidor revés de seus ajudados e criminosos usurpadores do poder, registrados biograficamente na história!
      Rasguem estatutos e
      avante!

  1. Sr. José Antônio, tem logicidade a sua argumentação, também concordo com o fato do STF não ter dado importância aos infiltrados no quebra quebra do dia 8 de janeiro de 2023.

  2. A trama do tabuleiro golpista, começa a ser desvendada. Os infiltrados, de touca ninja, luvas especiais, máscaras contra gás e spray de pimenta, nenhum deles foi preso. Rumaram para o acampamento e tiveram tempo na madrugada para vazar dali.

    Os generais Dutra de Menezes e o general comandante do Exército, Arruda, tudo fizeram para a PM não entrar no acampamento naquela noite, inclusive, o tal de Arruda, investido no alto cargo de comandante da Força Terrestre, ameaçou o coronel PM de nome Fábio, se ele tinha mais tropas do que ele. As tropas não eram do Arruda. O efetivo militar é do Brasil. Comandantes passam, o Exército é uma Instituição do Estado.

    Ele bateu o pé de forma arrogante e colocou os tanques posicionados em direção das tropas da PM, prontas para prender os vândalos no acampamento.

    Balela, a alegação de que teria uma carnificina. Estavam querendo proteger pessoas, que não poderiam ser identificadas. Agiu no sentido do corporativismo militar. O Brasil, que se dane, nessa ótica de não cortar na própria carne.
    Foi demitido do Comando, não pelos seus atos estranhos, por exemplo, permitir o acampamento com vândalos lá dentro, em frente da sua casa de trabalho, o Forte Apache, mas, por nomear o coronel golpista, Mauro Cid para comandar o Batalhão de Operações Especiais sediado em Goiânia. Cid seria o comandante dos Kidpretos. Aí, tenha paciência, foi demais da conta.

    Um dia, a história vai contar toda a malignidade dessa tosca tentativa de golpe, mas, só quando os ânimos serenarem no país. Os infiltrados não serão identificados, não tenho nenhuma dúvida sobre isso.
    Isso é o Brasil.

    Se fossem membros do MST, acampados no Forte Apache ou mesmo na Central do Brasil no Rio de Janeiro, seriam expulsos no primeiro dia, com tiros, porrada e bombas. Por isso, a liderança do MST, jamais vão se aventurar nessa loucura. Alguém aí, tem dúvida disso?

  3. Por aqui temos os Goebbels’ Kids, candidatos a “Ministros da Propaganda Petista”.

    De G Dias, ninguém fala.

    Os Kids Afrodescendentes são a “turma da Zona Norte”, inimiga do Bolinha.

  4. Sim, Carlos Vicente. Penso da mesma forma. Os verdadeiros golpistas se passam de paladinos da democracia relativa implantada pelo atual governo.
    Macacos me mordam!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *