Denise Rothenburg
Correio Braziliense
Muita gente no PT percebe um Luiz Inácio Lula da Silva bastante irritado ao falar do próprio partido nas solenidades de que participa, e não foi só no ato de filiação de Marta Suplicy. É que o presidente já entendeu que, se o PT quiser permanecer no poder em 2026, terá que comer 2024 pelas bordas.
E vários fatores levaram Lula a essa conclusão. Os petistas têm dificuldades de lançar candidatos de ponta nas capitais, terão momentos desafiadores no Congresso Nacional e já descobriram que o empresariado não fará tudo o que o presidente da República deseja, haja vista o “não” que recebeu ao tentar emplacar Guido Mantega na Vale. É hora, tem dito Lula,de renovar a base, ou se aliar ao centro, para continuar por cima em 2026.
SEM CANDIDATOS – Ocorre que, avaliam alguns petistas, muitos ali não entenderam que o Brasil mudou, e isso tem deixado Lula bastante irritado. Por exemplo, a decisão do ex-prefeito de Guarulhos, Elói Pietá, que está deixando o partido por ter sido preterido na disputa interna para concorrer à prefeitura da cidade.
O escolhido da legenda foi o deputado federal Alencar Santana, uma aposta do PT pela renovação no segundo maior colégio eleitoral paulista, considerado estratégico para o futuro do partido no estado.
Quanto a Pietá, o ex-prefeito tem convite do Solidariedade e deve ser candidato contra o partido que ajudou a fundar. Esse era um dos nomes e endereço da irritação de Lula na filiação de Marta.
RESTA APENAS UM – Dos três grandes colégios eleitorais de 2026, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, o PT só deve ter candidato na capital de um deles, Belo Horizonte. E o deputado Rogério Correia, pré-candidato do partido, já tenta relacionar a visita presidencial à sua candidatura, distribuindo, pelo WhatsApp, um aviso da visita de Lula, em que se apresenta como tal.
Só tem um probleminha: os aliados que têm outros planos para a prefeitura também irão ao lançamento de projetos governamentais na cidade, diluindo essa junção.
Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e o de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, são os nomes do Partido dos Trabalhadores para o governo de São Paulo, em 2026. Só tem um probleminha… A aproximação de Lula com Tarcísio de Freitas deixou a impressão de que o presidente vai incensar o governador de São Paulo para evitar que ele concorra ao Planalto. E, a preços de hoje, Tarcísio é visto como um nome que está reeleito.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Lula sabe que o maior adversário em 2026 chama-se Tarcísio de Freitas. Assim, fará o possível e o impossível para convencê-lo a tentar a reeleição em São Paulo e deixar o caminho livre para Lula permanecer no Planalto. Se quiser armar esse esquema, Lula precisará de pesquisas que mostrem Tarcísio bem na eleição para o governo paulista em 2026 e mal para a eleição de presidente. É um argumento que se consegue fácil, com os recursos do PT no Fundão Eleitoral. O difícil é comprar todas as pesquisas, ao mesmo tempo. (C.N.)
Após ter sido desmascarado por fundadores como Bicudo e Benjamin, Lula fez o PT sem freios éticos e morais desandar por caminhos não imaginados por seus ainda atrelados filiados honestos, restando hoje situar-se nessa mixórdia de gente sem escrúpulos e que com os olhos “cifrados”, não possibilitam convencer o que resta em seus quadros partidários, de que pensam num brasil sonhado e diferente do até aqui apresentado!
Lamentável, da nata à bòrra e ao lixo, pelas sujas mãos de poucos mal intencionados, capitaneados pelo “Lampião cavernoso 322″e sua “Maria Bonita”!!
Digo: descarado
Digo: bôrra
Stalinácio não é bobo, é macaco velho e está vendo que se não começar a pavimentar a estrada que leva ao Planalto, ou o mantém lá . Como a esquerda não tem luz própria, só tem um candidato, o mesmo de sempre, opção nova que apareça pode antecipar-lhe a aposentadoria, e o Tarcísio é este cara, mas o cara, Tarcísio não é tão ambicioso, vai garantir o certo e depois partir para o vitorioso, que é a presidência da República. Stalinácio vai sacrificar o restante da quadrilha para garantir a permanência no emprego.