Vergilio Ferreira é um dos maiores escritores de Portugal
Luiz Felipe Pondé
Folha
A expressão “true crime”, conhecida de quem gosta de produções audiovisuais baseadas em crimes verdadeiros, ou documentários mesclados com narrativas ficcionais, pode descrever situações bem mais estranhas do que as ficções que passam nos streamings. E, por isso mesmo, podem parecer mais absurdas.
Vou narrar uma para você hoje. Nada de países europeus ou EUA, nem envolve assassinatos ou serial killers. Nenhum caráter espetacular, mas humilhantemente real e com cara de Brasil mesmo.
NUM SÁBADO – Imagine um empresário de médio porte, com um negócio que atende o que se chamaria no passado de “classe operária”, na época do Lula 1 e 2, “classe C”, hoje, apenas, classes menos favorecidas, mas que consegue ir às compras no final de semana na periferia de São Paulo.
Agora imagine que um dia normal de sábado, loja cheia de felicidade, mulheres alegres comprando o que podiam, maridos de cara feia, com aquela preguiça atávica que homens, normalmente, têm com lojas em geral, crianças correndo, vendedores pensando nas comissões, o empresário pensando que ia conseguir pagar salários, FGTS, férias, pagar os 150 boletos mensais —incluindo os enormes impostos—, e, claro, as propinas dos fiscais amigos. Um sábado feliz, enfim.
De repetente, uma gangue mascarada invade a loja, fecha as portas, e começa o assalto. Homens gritando que iam matar todo mundo, estuprar as mulheres. Correm e põem uma arma na boca do empresário, ameaça diretamente sua secretaria, levantando sua saia com uma das suas metralhadoras.
ROUBAM OS CHEQUES – “Infelizmente”, no cofre não tinha quase nenhum dinheiro em espécie. Mas, para a sorte dos bandidos –aqueles mesmos que alguns inteligentinhos consideram “vítimas sociais”–, no cofre havia muitos talões de cheques virgens da PJ [pessoa jurídica]. Roubam todos. Roubam dinheiro e cartões de créditos dos clientes e funcionários – na época, celulares não eram ainda comuns.
Quebram muitos móveis, aparelhos de TV, batem nalgumas pessoas, ameaçam de morte o empresário dizendo: “a gente sabe onde você mora, viu, seu milionário? Vamos pegar sua mulher e sua filha e dar uns tratos nelas”. E vão embora. O sábado foi perdido.
Os mais jovens talvez não saibam o risco que era ter talões de cheques roubados, mas vou explicar. Os ladrões saiam comprando com os cheques, e muita gente não checava a “fonte” do cheque. Em sendo de PJ, o risco era maior ainda.
BOLETIM DE OCORRÊNCIA – Nosso personagem “empresário”, que de milionário não tinha nada, fez boletim de ocorrência como manda o figurino. Tudo certinho, mas, como reza a cartilha nacional, nessas terras de Lula, Bolsonaro e seus capangas, o cidadão comum nunca está protegido em situação alguma.
Não há garantias, nem se você fizer a liturgia para o caso em questão. Pouco importa o que os poderosos vomitem, o Brasil só tem leis para quem não faz happy hour com os poderosos em Brasília. Para os amigos tudo, para os inimigos a lei.
Algum tempo depois, nosso empresário é intimado a comparecer diante da “justiça”. E por quê? Uma empresária de uma cidade do interior havia recebido um dos cheques roubados como pagamento de uma compra grande feita por um dos integrantes da gangue que roubara os talões no assalto descrito acima. Ela recorreu à “justiça” para que o empresário roubado fosse obrigado a pagar o cheque. E o que aconteceu? O juiz determinou que a vítima do assalto pagasse o cheque roubado. Você não acredita?
JUSTIÇA SOCIAL – Muita gente no Brasil e no “judiciário” gosta de fazer “justiça social” com o chapéu alheio. Pouco importou os apelos da vítima do assalto, que era um absurdo ele ter que pagar um cheque que lhe fora roubado, o que ele ouviu foi que seria melhor para ele pagar aquele cheque do que se o processo seguisse adiante porque, nesse caso, sairia ainda mais caro para ele, que ainda perderia ao final com certeza.
Moral da história: o empresário foi assaltado, teve um enorme prejuízo, teve que pagar o advogado e ainda pagar o cheque que o ladrão passou na loja da empresária que não se deu ao trabalho de checar o cheque de uma PJ.
Último ato: fechou a loja, demitiu todo mundo e foi embora do país. No Brasil, gente honesta só se ferra.
Como o nome Lionel Messi salvou uma avó israelense do Hamas… –
https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2024/03/21/como-o-nome-lionel-messi-salvou-uma-avo-israelense-do-hamas.htm?cmpid=copiaecola
Bolsonaro que o diga…
O Luiz Felipe Pondé descreve com perfeição a desgraça nacional onde cumprir seus deveres não vale muita coisa. Os imortais nem deveres cumprem e, ao descumpri-los, recebem um tratamento e acolhimento diferenciado dos “podres poderes públicos”.
“Último ato: fechou a loja, demitiu todo mundo e foi embora do país. No Brasil, gente honesta só se ferra”.
Foi a conclusão do empresário. Notou que sobrou uns trocados, juntou tudo, procurou a saída mais rápida: aeroporto internacional.
Capitão Bolsonaro que o diga mesmo…
https://www.wnd.com/2024/03/new-research-psych-experts-call-left-wing-leaders-psychopathic/
“Nova pesquisa, especialistas em psicologia chamam líderes de esquerda de ‘psicopatas’
“Barack Obama citado como exemplo perfeito de ‘transtorno maligno de personalidade narcisista’
Por David Kupelian
Publicado em 4 de março de 2024 às 19h04
Gostei! Expôs a verdade do nosso país.
Não sei de onde Pondé tirou essa história. Os bancos, comunicados, cancelam os cheques. E quem os recebe é que arca por eventual prejuízo.
“JORNALISMO SÉRIO E JORNALISMO DOS MEDIA CORPORATIVOS.”
“As vicissitudes do jornalismo a sério em Portugal são bem retratadas neste artigo de Pedro Almeida Vieira. Ele é dos poucos que tem a coragem e a tenacidade de fazer jornalismo investigativo e, por isso, é severamente penalizado. Processos judiciais chovem às catadupas por cima dele, numa tentativa de estrangular financeiramente o “Página Um” (à semelhança do que aconteceu com “o diário”, dirigido por Miguel Urbano Rodrigues). Ao mesmo tempo, depara-se com a manifesta má vontade das autoridades judiciais e governamentais diante da sua persistência em tratar temas incómodos – como a mortandade provocada pelas pseudo-vacinas para o Covid-19 e os crimes continuados contra a saúde pública pelo Ministério que deveria defendê-la.
Pedro Almeida Vieira é um lutador e merece ser apoiado. Não tem nada a ver com os lobotomizados que grassam nos media corporativos portugueses, pertencentes aos seis grupos oligopolistas que dominam o sector. As forças progressistas deveriam apoiar o “Página Um”.
20/Março/2024
Resistir.info
No Brasil não existem honestos. O que existem são “otários”, que caem nos contos vigaristas de que o crime não compensa.
O que compensa então? trabalhar por um salário mínimo? Este pais é o próprio conto do vigário.
nessas terras de Lula, Bolsonaro e seus capangas, o cidadão comum nunca está protegido em situação alguma.
Dr. Pondé deu um direto no fígado na bandidolatria dos dois lados.
Outro dia ouvi um comentário maldoso contra o Pondé de que ele tinha “esquerdado” ou “comunistado”.
Mas ao que parece com esse artigo deixou as dúvidas de lado.
Deu no meio dos dois, como se dizia antigamente.
Moral da história: o empresário foi assaltado, teve um enorme prejuízo, teve que pagar o advogado e ainda pagar o cheque que o ladrão passou na loja da empresária que não se deu ao trabalho de checar o cheque de uma PJ.
Hoje como cheques virou coisa do passado, os golpes foram modernizados para outras opções.
Rede, cartões, celulares, boletos e afins…
Tente tomar um golpe bancário, e depois vai reclamar no banco para ver a resposta dadas pelos gerente ou atentende
Vai ficar no prejúizo, e os brandões, setubal, caixas, bbrasil além de dar risada da cara que sofreu o prejuizo ainda ficam com o dinheiro….
O resto todos já sabem.
DANIEL ALVES E ‘’ROBINHO’’. POR ACASO, O HOMEM NÃO TEVE 500 MIL ANOS PARA SE EDUCAR, SE RESSOCIALIZAR? E não adianta os indiferentes, os fascistas, os nazistas ou os comunistas falarem em ‘’falta de escola’’, falta de carinho familiar, etc., como justificativa de impunidade judicial! Se fosse assim não haveria corruptos e assassinos na política brasileira em meio a qual a maioria absoluta é escolarizada, teve boa alimentação e amor familiar, mergulha em dinheiro público, tal qual o ‘’Tio Patinhas’’. O Direito do Sistema Judicial Brasileiro sob o domínio dos advogados do diabo e cânone cristão, de modo fisiologista, oportunista, lobista, corporativista, se agarraram com unhas e dentes no ‘’humanismo’’, nos ‘’direitos fundamentais da pessoa humana’’, para validar a impunidade dos criminosos. O Deus Zeus, da antiga religião grega, assim como Jeová, mordia e assoprava; castigou o Homem retirando-lhe o fogo, mas Prometheus passou a mão na cabeça dos humanos, devolvendo-lhes o fogo. Jeová prendia e arrebentava, mesmo assim jurava amor à sua criação; Jesus Cristo, apesar de ameaçar com a espada e fazer quebra-quebra no mercado do Tempo, foi radical em favor da impunidade; além de morrer na cruz para ‘’retirar os pecados do Homem’’, deixou claro que os pecadores devem ser perdoados por todo e qual crime ou pecado, desde os mais simples até os mais bárbaros e hediondos, como assassinato e genocídio. Na Idade das Trevas do Cristianismo Romano, por exemplo, se um homem fosse pego em flagrante delito estuprando um animal (à moda Bolsonaro), ambos deveriam ser enforcados em praça pública; o estupro de uma mulher era punido com a pena de morte. Todavia, a absoluta maioria dos brasileiros são homens bons, trabalhadores, respeitadores das leis de harmonia social, amam e respeitam mãe, pai, mulher, filhos, filhas, amigos, amigas, mesmo nas festas e confraternizações, na riqueza ou na pobreza, mesmo sob efeito das duas drogas mais violentas do mundo; uma injetada no homem pelos deuses criadores, isto é, a testosterona, e a outra criada pelo próprio homem, a bebida alcoólica. A história do homem mau não está ligada à escolaridade, riqueza ou pobreza, e sim à sua própria índole bestial, perversa, dominadora, controladora, megalomaníaca, absolutista. Cabe salientar que uma minoria de mulheres também é cruel, malvada, ardilosas, sorrateira, criminosa, egocêntrica. A ciência, porém, está cada dia mais fornecendo métodos, tecnologias e ferramentas científicas para separar ‘’o joio do trigo’’ e punir severamente os culpados. O Sistema Judicial Internacional e brasileiro, porém, são dois cancros mortais, devastadores, apocalípticos, das democracias ainda sobreviventes. Os advogados do diabo clientelistas e as igrejas cristãs teocráticas – todos apóstolos da impunidade aos maus e aos perversos, aos destruidores da natureza – devem ser detidos e controlados pelo povo a todo e qualquer preço, com penas severas, exemplares. Cientistas encontraram macacos bonobo – nossos parentes mais próximos na natureza, mas extremamente dóceis e pacíficos – com metade da mão decepada por arame de armadilha de caçadores malditos, amaldiçoados; um outro bonobo estava com um arame amarrado no pulso, possivelmente sofrendo dores atrozes. A China, El Salvador, Suécia, Dinamarca, Holanda, Noruega, etc., só conseguiram sair do caos, da anarquia, da pobreza, da miséria, por meio do controle da religião e dos advogados do diabo do Sistema Judicial Ocidental. ‘’Quem sabe faz a hora não espera acontecer’’! Vamos lá brasileiros, a pior ditadura é a do caos, da anarquia, da criminalidade, da corrupção, da impunidade! LUÍS CARLOS BALREIRA. PRESIDENTE MUNDIAL DA LEGIÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA.
Prisão de Robinho é destaque fora do Brasil; veja repercussão internacional… –
https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2024/03/21/prisao-de-robinho-e-destaque-fora-do-brasil-veja-repercussao-internacional.htm?cmpid=copiaecola