Bruno Boghossian
Folha
Lula anda impaciente com sua popularidade. Cobrou mudanças na comunicação do governo e mandou ministros divulgarem suas ações em viagens pelo país. É um remédio contra soluços. Pode funcionar, mas novos espasmos tendem a aparecer.
A mais recente pesquisa do Datafolha mostra que o presidente está longe de um momento crítico. O país continua dividido em três terços, e o quadro de polarização permite poucas mudanças drásticas. Alguns detalhes, no entanto, apontam para uma variação de humores que exige atenção do governo.
CAI O APOIO – Um recorte regional dá algumas pistas. Enquanto a popularidade de Lula se manteve praticamente inalterada no Nordeste, os dados do Sudeste são menos favoráveis: desde dezembro, a avaliação positiva do governo caiu de 36% para 31%, e a negativa passou de 31% para 37%.
A mexida importa porque o Sudeste é o principal campo de batalha dos petistas contra o bolsonarismo. Além disso, a região era a aposta de auxiliares de Lula para expandir a base de aprovação ao governo, principalmente com a recuperação da economia e o aumento da renda.
Esses dados seguram a popularidade numa certa estabilidade, mas há sinais de aborrecimento na ponta da desaprovação, inclusive em segmentos próximos de Lula. O percentual de eleitores de baixa renda que consideram o governo ruim ou péssimo subiu de 25% para 29%.
RELIGIÃO E PODER – Já os eleitores evangélicos lembram ao governo que a economia não é sempre determinante na formação de opiniões políticas.
A avaliação negativa de Lula passou de 38% para 43% neste grupo, que conta com uma oposição ativa e líderes que exploraram de maneira intensa as declarações do petista contra Israel.
O levantamento oferece um traçado dos limites deste segundo ano de mandato. A virada de página dos anos Bolsonaro e a retomada de programas deram a Lula um relativo conforto em sua reestreia, mas as circunstâncias políticas e as escolhas feitas pelo governo despertaram a má vontade de alguns segmentos.
Sr. Newton
Mais uma para a coleção…
Lula chama Macron de Sarkozy em visita a Belém
Presidente trocou nome do atual mandatário da França pelo do que ocupou o cargo de 2007 a 2012
https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2024/03/lula-chama-macron-de-sarkozy-em-visita-a-belem.shtml
“…Lula não está bem. Sua confusão mental é visível. Se continuar assim, será bobagem tentar a reeleição…”
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
– Temos comentado aqui na Tribuna da Internet que Lula não está bem. Parece descompensado – ou está agressivo demais, esculhambando Bolsonaro sem parar, ou está engraçado demais, falando até nas calcinhas das eleitoras. O fato concreto é que a idade não perdoa, Lula está cansando e vem tomando antidepressivos com efeitos colaterais. É melhor dona Janja da Silva mandar trocar o remedinho. (C.N.)
Ser corrupto e popular, é uma admitida incabida extravagancia, própria de um patético e descarado megalomaniaco!
A imprensa doura tanto a pílula e passa tanto pano que, se resolverem instalar um trono com penico em plano alto, irá dissertar que é sacada de marketing da genialidade política nunca dantes encontrada em Banânia.