Marina Silva minimiza fala de Lula sobre petróleo e defende uma “análise técnica”

Marina Silva defende proteção ao meio ambiente e combate à desigualdade —  Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima

Cada vez que dá entrevista, Marina atrasa o país 50 anos

Deu na Veja

A ministra de Meio Ambiente, Marina Silva (REDE), foi a entrevistada do programa Ponto de Vista, de VEJA, desta quinta-feira, 13. Marina comentou a tentativa do governo Lula de tentar adiar a licença para pesquisar petróleo na Margem Equatorial, na costa do Amapá, para depois da COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas).

A preocupação seria passar uma imagem contraditória no exterior. A ministra fala, ainda, sobre avanços ambientais no Brasil.

SEM “INTERPRETAR” – Ao ser questionada sobre a declaração do presidente Lula, que voltou a defender a exploração de petróleo na Margem Equatorial brasileira, Marina Silva minimizou e disse que não iria “fazer interpretação” da fala. A ministra frisou que o chefe não se referiu à Foz da Amazônia, e sim à região que já é explorada.

“O presidente Lula sabe que existe a bacia potiguar, que já é explorada. No caso da Margem Equatorial, o que ele fez foi encaminhar para estudos. Aliás, ele corajosamente encaminhou para estudos não só a Foz do Amazonas, mas também a Ferrogrão, a BR-319 e Angra 3, que são projetos de alto impacto ambiental e que precisam ser olhados do ponto de vista da ciência. As políticas públicas vão ter que ser olhados do ponto de vista da ciência. As políticas públicas vão ter que ser feitas cada vez mais com base em evidência, e foi esse o encaminhamento que o presidente deu quando das obras do PAC”, afirmou.

ANÁLISE TÉCNICA – Marina também defendeu uma “análise técnica” sobre o tema por parte do Ibama, que, segundo ela, sempre toma decisões “isentas”.

“Aqui no ministério, existem algumas questões que elas não passam pelo crivo político. Tem uma análise técnica e essa análise, uma vez tomada, o presidente do Ibama faz o processo de ratificação da posição dos técnicos que trabalham com toda isenção na diretoria de licenciamento”, salientou.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
A falsa seringueira é um problema para Lula. Enquanto a Guiana enche as burras de petróleo, o Brasil não pode fazer o mesmo, apesar de todas as salvaguardas já oferecidas ao Ibama, porque a patricinha da selva faz questão de rejeitá-las. Se dependesse dela, todo brasileiro voltaria a andar de tanga e caçar onça de arco e flecha na Avenida Paulista. (C.N.)

5 thoughts on “Marina Silva minimiza fala de Lula sobre petróleo e defende uma “análise técnica”

  1. Essa mulher não entende de nada, o cerrado está ardendo e não se ouve nada. Quando resolver explorar o petróleo nossos vizinhos já terão secado a reserva

  2. Boa noite, sou contra exploração de petróleo “aqui e na China”. Chega de emissões. Logo agora em que podemos explorar novas reservas? Sim , infelizmente a sobrevivência do ser humano na terra está correndo sérios riscos. Basta observar a frequência e força das catastróficas climáticas que vem acontecendo. Na foz do Amazonas então nem pensar! Mesmo que não estivéssemos em crise climática global, lá é santuário ecológico. Se vazar óleo a catástrofe será imensurável! Nem era para terem prospectado ali. Agora que todos sabem que tem querem tirar a qualquer custo para benefício de poucos como de costume por aqui. Vários “bilhetes da loteria” jogados na lata do lixo.

  3. Senhor PEREZ , lembra-se do fenômeno natural das ” POROROCAS ” na foz do Amazonas , até hoje não sabe por que tal fenômeno foi extinto , e ninguém se interessou em saber .

    • Dizem que foi a criação desenfreada de búfalos na foz do rio Araguari e a construção de hidrelétricas que acabou com o fenômeno nesse rio.

  4. Entre as pautas que vão contra os instintos do ser humano, está a preservação do meio ambiente.

    Preservar, visando o futuro, significa abrir mão de conforto, do modo de vida atual ou até melhor.

    Somos egoístas, pensamos no presente, ignoramos os riscos e somente quando esses se materializam nas consequências é que fazemos alguma coisa.

    A economia de hoje precisa do consumo crescente e, para isso, os países precisam produzir mais, com mais consumidores e com menos custos (taí o PIB que precisa ser sempre crescente).

    Um país, quando a sua população começa a diminuir, o que faz? incentiva o povo a ter mais filhos, porém restringe a imigração (a maioria do povo não aceita a imigração, porque acha que ela traz piora para si). No caso do Brasil, os índios são considerados um estorvo ao crescimento do agronegócio que precisa de mais e mais terras para crescer.

    Com esse ciclo vicioso, qualquer política ambiental é bem vista, desde que praticada pelos outros.

    Mudaremos o nosso pensamento em curto prazo, a ponto de evitarmos as consequências desastrosas? Acho que não.

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