Tarcísio não se importa nem se ilude com a política: “Uma hora, o glamour acaba”

"Não me importa, não me interessa. Eu não me importo, em nenhum momento, em voltar para onde a gente veio", disse

Tarcísio afirma que seu projeto é ser feliz com sua família

Deu na CNN
Estadão Conteúdo

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), voltou a diminuir nesta segunda-feira, (17), as especulações com relação ao seu futuro político. Em sessão na Assembleia Legislativa (Alesp) em homenagem a sua esposa, a primeira-dama Cristiane Freitas, o governador repetiu que “não se interessa” nas próximas eleições.

“Não me importa, não me interessa. Eu não me importo, em nenhum momento, em voltar para onde a gente veio”, disse.

VAMOS SER FELIZES – Exaltando a participação de sua mulher nas suas escolhas de carreira e de vida, o dirigente estadual afirmou que uma hora o “glamour” de ser governador vai acabar. “E a gente vai voltar a vida que nós tínhamos, e nós vamos ser felizes”, disse.

A primeira-dama do Estado, presidente do Fundo Social de São Paulo, recebeu nesta segunda-feira o Colar de Honra ao Mérito Legislativo, concedido a pessoas que tenham atuado de forma a contribuir para o desenvolvimento social, cultural e econômico do estado. A homenagem foi um ideia da deputada estadual Dani Alonso (PL).

POSICIONAMENTO – O discurso vem sendo reforçado pelo governador nos últimos meses. Com aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL), padrinho político de Tarcísio, incomodados com o protagonismo adquirido pelo ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio tem aproveitado todas as oportunidades pra destacar sua gratidão ao ex-presidente e reafirmar que não pensa em disputar as eleições para a presidência em 2026.

No entanto, com Bolsonaro inelegível  o governador de São Paulo entrou no bolsão de apostas como um dos possíveis nomes a tentar o cargo. No campo da direita, estão como postulantes os governadores Romeu Zema (MG-Novo) e Ronaldo Caiado (União Brasil-GO).

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
O mais importante é que Tarcísio de Freitas é assim mesmo e não tem apego à política. Abandonou uma promissora carreira no Exército para disputar emprego na iniciativa privada, como engenheiro, e acabou entrando na política. Ele sabe que a política pode ser uma grande ilusão. (C.N.)

12 thoughts on “Tarcísio não se importa nem se ilude com a política: “Uma hora, o glamour acaba”

  1. Alô, Dona Tablet

    Encontrei mais 5 bilhões para o Ladrão….

    todos os bilhões estão bem na “cara” de vocês…

    È só ‘meter a mão” para ajudar os “pobres”…..

    PL, PT e União Brasil ficarão com mais de 40% do fundão eleitoral de R$ 5 bi; veja valores

    TSE divulgou divisão oficial; distribuição é definida de acordo com o desempenho dos partidos nas eleições de 2022

    https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/06/pl-pt-e-uniao-brasil-ficarao-com-mais-de-40-do-fundao-eleitoral-de-r-5-bi-veja-valores.shtml

    • Não sei quem é o “Ladrão”, deverias colocar o nome de quem tem poder para mexer nesse fundo.

      Quem pode fazer isso é o legislativo. Bem que poderiam abrir mão da metade disso e ainda das emendas impositivas.

      Nessas rubricas, o Executivo não pode fazer nada.

  2. Tarcísio, o queridinho da mídia é um político e militar da reserva (remunerado?). Da ala liberal da economia. Essa de que não se interessa por política é a piada do ano.

  3. Resta a Tarcísio esperar a repescagem.
    Não há muito o que fazer, pois o presidente do partido já anunciou com todas as sílabas que o dono será o candidato. Se não puder ser o dono, este escolherá o titular e o vice.
    E o povão poderá escolher a pipoca, doce ou salgada. O filme, uma chanchada sem graça, parece que vai ser uma reprise mesmo.

  4. Lula é o demagogicamente correto em tudo que diz.

    Duvido muito que não estejam ele seus filhos especulando alto com o câmbio antes de fazer declarações que fazem ele disparar.

  5. Ainda mais, sabedor que para todo “alçado” está determinado levar o mundo a aceitar uma só “tenebrosa idéia”!
    Lembrado, em:
    “Saí dela, povo Meu, para que como partícipe não incorras em seus crimes, pecados e pragas”!
    Algo, para pensar com seriedade!

  6. Qual dever ideológico da esquerda? atacar Tarcísio, Zema e Caiado.
    Simples, só isso, o resto é variação sobre o mesmo tema.
    O grande inimigo por enquanto está inelegível e merece ocasionalmente um coice de porco dos devotos empedernidos.
    A ladroagem, o desmatamento, as queimadas e o Covid são tratados com pragmatismo mas o judas de quaresma é o outro.

  7. O governador dos paulistas não quer se comprometer faltando mais de 2 anos para a eleição, para desespero de muita gente. Quem largou o emprego de melancia para enfrentar a vida na iniciativa privada, é porque não acredita em canto de sereia. Sorte do imbrochável, que assim pode continuar sonhando com a chance de voltar a enfrentar o Stalinácio, só que agora do outro lado, do lado de fora da vidraça.

  8. Não acredito no Tarcísio de Freitas. Esse discurso mentiroso, de que não pensa nisso, que quer ficar no governo, é piada de salão, que ninguém ri.

    Tarcísio não quer outra coisa: ser presidente do Brasil.

    Ele é o novo João Dória na vida do Bolsonaro. Usa o governo de São Paulo, para receber o apoio da Faria Lima, a Meca do empresariado. Torce para o Jair continuar inelegível e ele ser obrigado, docemente constrangido, a ocupar o lugar do Bolsonarismo. Quem manifestou esse cenário, foi o animador dos comícios do Bolsonaro, o pastor Malafaia. Tarcísio ficou uma fera e devolveu: ” esse senhor não me conhece”. Infelizmente, tenho que concordar com o pastor político.

    Um cacique não passa o bastão, para um índio de livre e espontânea vontade. Se Bolsonaro indicar Tarcísio para concorrer a presidência em 2026, por hipótese, será inapelavelmente engolido por ele. Faz parte do jogo do Poder.

    Minha impressão, posso estar enganado, o candidato de Bolsonaro é o senador Flávio Bolsonaro. Por que? Uma jogada eleitoral, Bolsonaro vetou a candidatura do filho 01, Flávio, a prefeitura do Rio de Janeiro contra Eduardo Paes, para preservar seu nome.

    Se Flávio perdesse para Paes, resultado mais do que provável, ficaria inviabilizado para a presidência em 2026, até para sua reeleição ao Senado.

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