Guga Chacra
O Globo
Assim como muitos eleitores nos Estados Unidos e pessoas que acompanham a política americana, fiquei decepcionado com o desempenho de Kamala Harris como vice-presidente. Após a vitória de Joe Biden em 2020, a expectativa era de que ele permanecesse apenas um mandato, abrindo espaço para essa política se candidatar quatro anos mais tarde e tornar-se a primeira mulher eleita para a Presidência.
Esta possibilidade se esvaiu com a queda na popularidade dela ao longo do mandato e passou a ser algo improvável.
APÓS O DEBATE – Passada uma semana do catastrófico desempenho do atual ocupante da Casa Branca no debate contra o ex-presidente Donald Trump, e após uma série de nomes serem sondados para uma possível desistência de Biden, o nome de Kamala disparou nas bolsas de apostas desde terça como o mais provável para encabeçar a chapa democrata. Antes disso, claro, depende da desistência da cada vez mais inviável candidatura de Biden.
A pressão para o presidente abrir mão da candidatura cresce, embora ainda não possamos descartar que ele queira seguir mesmo diante de uma provável derrota para Trump, que não esconde seus desejos de enfraquecer a democracia americana.
A pergunta que fica é sobre o motivo de escolher Harris e não um dos populares governadores e governadoras democratas em diferentes estados.
OUTRA MULHER – Para citar uma mulher, há Gretchen Whitmer, que governa Michigan, um dos mais importantes estados-pêndulo, como são conhecidos aqueles sem predomínio democrata ou republicano. Reeleita, desfruta de enorme popularidade. Sem dúvida, poderia ser uma alternativa, assim como uma série de outros governadores.
Como não houve primárias, no entanto, fica difícil saber da viabilidade de cada um destes nomes ou para que surjam figuras inesperadas, como foi o caso de Jimmy Carter em 1980 e de Bill Clinton, em 1992.
Um democrata popular que governa um estado conservador atualmente é Andy Beasher, do Kentucky.
SOLUÇÃO SIMPLES – Kamala Harris, embora longe de ser uma candidata ideal como Barack Obama em 2008, não pode ser descartada apenas porque decepcionou. Cabe aos democratas decidirem, claro.
Mas podemos delinear alguns pontos para indicar que talvez a atual vice-presidente seja a solução mais simples diante do caos que o Partido Democrata se colocou ao insistir na candidatura do Biden em vez de realizarem primárias abertas sem a participação dele — o atual presidente deveria ter se colocado como estadista e uma figura de transição de uma era pós-Trump para figuras mais jovens.
Em primeiro lugar, Harris tem legitimidade. É vice-presidente. Ganhou uma eleição na chapa com Biden. Poderia ter assumido o cargo, como Lyndon Johnson assumiu depois do assassinato de John Kennedy. Em segundo lugar, tem experiência. Além da Vice-Presidência, foi senadora pela Califórnia e serviu em uma série de comissões no Senado.
MUITA EXPERIÊNCIA – Antes disso, exerceu o cargo de procuradora-geral da Califórnia. Terá acesso ao dinheiro doado para a chapa dela com Biden, o que não ocorre no caso de outro candidato — e estamos falando de centenas de milhões de dólares. As diferentes alas do partido, incluindo a esquerda e a mais moderada, não impõem resistência ao nome dela.
Por último, não há absolutamente nenhum escândalo contra a atual vice-presidente. Insisto, está longe de ser uma candidata perfeita. Mas, no atual cenário, talvez seja a solução mais óbvia e “menos pior” do que Biden.
Na véspera do debate, Biden contava com 35,5%, mas caiu em seguida para 19,2%. Desde então, seu nome praticamente não voltou a subir no mercado de apostas. O governador da Califórnia, Gavin Newson, chegou a disparar após o debate, mas seu nome caiu após um breve pico.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O artigo de Guga Chacra foi premonitório. No dia seguinte, Kamala Harris disparou e já passou o presidente Joe Biden como nome democrata favorito. Biden, em queda acentuada desde o debate da semana passada contra Donald Trump, está com 9,7%, enquanto Harris disparou e marca 17,5%. Os dados são do agregador Real Clear Politics, que usa diversas pesquisas. (C.N.)
Será alçado aquele que for khazarianamente melhor avaliado para gradativamente fazer o melhor(pior) por àquela fixa “idéia”!
“Dendos”, em:
https://youtu.be/cPHCOKK0HpI?si=wP-i4hVHQooo0d7y
Vem Ka Mala Harris
Arrumamalaê…
A Rural
Neo Pi Neo
Lairreym, lairreym
A rural
Arrumamalaê, arrumakamalaê
Arrumakamalaê
A rural rai arribá
Arrumakamalaê, arrumakamalaê
Arrumakamalaê
A rural rai disabá
Ramu rê u má
Ramu rê u má
Ramu rê u má
Ramu é na rural
Nóyrramu é rê u má
Ramu rê u má,
Ramu rê u má
A rural rai disabá
Ramu na areia nãum
Ramu na areia nãum
Ramu na areia nãum
A rural rai atolá
Ramu na areia nãum
Ramu na areia nãum
Ramu na areia nãum
A rural rai atolá
Decê pa impurrá
Decê pa carrá
Decê pa impurrá
Ya rural disatolá
Ramu decê pa impurrá
Ramu decê pá garrá
Decê pá impurrá
Ya rural disatolá-aa
Ramu ingatá uma ré
Arrocha numa ré
Acunha uma ré
Pa rural disatolá
Ramu ingatá uma ré
Ramu ingatá uma ré
Acunha numa ré
Pa rural disatolá-aa
Um rango ium merol
Um rango ium merol
Arruma urrango i’ u merol
Inrriba das malas
Um rango ium merol
A buchada iu sarrabui
Um rango iu merol in’riba
Das mala
Num rai lá nadá
Num rai si afoitá
O mar vai li lerrá
Ocê rai si afogá
Eu já torrendo o má
Vixi lá tá u má
O má rai li levá
Nunrrai lá nadá
Nabund’areia nãum
Ramu s’alimpá
Nabund’areia nãum
Rocê rai si rê lá
Nunssey syrrôla atraz
Ôssyrrôla, nafrente
Ôssyrôla na janela
Sórrenussenaru
Arrumakamalaê, arrumakamalaê
Arrumakamalaê
Arrumakamalaê, arrumakamalaê
Arrumakamalaê
Arrumakamalaê, arrumakamalaê
Arrumakamalaê
A rural rai disabáaaaaaa
Gretchen Whitmer também daria excelentes enquetes se ainda estivesse no ar o Casseta e Planeta.
“Ah, mon chéri (chi-chi-chi)
Cést trés jolie (trés jolie)
Je suis la femme (fem-fem-fem)
Aprés de moi (moi-moi-oi)
Merci beaucoup (coup-coup-coup)
Oh, mon amour! (Mon amour)
Rêvez toi la (la-la-la)
Le chapeau noir
Ai!
Hmm, ai, ai, ai
Ah!
Piripiri-piripiri”
É inacreditável que alguém ainda leve a sério este repórter, o cara é tremendamente preconceituoso, mas também pudera, é funcionário da Poderosa, onde se acham os donos da razão, feito o principal financiador desta rede. A troca de seis por meia dúzia é tudo o que o demagogo do ex-presidente quer, sai um velhote gagá e senil e entra uma mulher sem brilho nenhum no lugar, ou seja, vitória certa do ex-presidente demagogo.
Ler e ouvir o que esse cara escreve ou fala é perda de tempo.
Trump vai ganhar, o esquerdismo entra em pé de guerra.
Num país comunista quem ousar criticar o governo ou agir contra, logo logo é defenestrado, eliminado.
A globo, por motivos bastantes visíveis, não quer o Trump lá, como não quer o Bolsonaro cá,
Acontece que lá, nos esteites, o buraco é mais embaixo, e não tem tribunal fazendo mágica para mudar resultados, daí vão ter que engolir o que o povo decidir.
Não entendi, e ele não explicou, em que KH o decepcionou.
Ela exerceu o seu papel como vice. Ponto.