Hélio Schwartsman
Folha
O “cordon sanitaire” funcionou mais uma vez. O partido de ultradireita francês Reunião Nacional (RN), que saíra à frente no primeiro turno das eleições legislativas, foi bloqueado por uma aliança de esquerdistas e centristas e acabou ficando em terceiro lugar.
Nos distritos em que a disputa se dava entre três ou mais candidatos (no sistema francês, todos os que obtêm mais de 12,5% dos votos passam para o segundo turno), aqueles que estavam em pior situação abandonaram a corrida, facilitando a escolha do eleitor que desejava barrar a RN.
EFEITO RETARDADO – Era com esse efeito que o presidente Emmanuel Macron contava quando, no mês passado, decidiu convocar eleições legislativas antecipadas. Só que ele veio com atraso e beneficiando a esquerda e não o centro, como ocorrera nas duas eleições presidenciais vencidas por Macron.
O 7 de julho até vem com sabor de derrota para a RN, que na semana passada chegou a sonhar com uma vitória maciça que lhe rendesse maioria absoluta na Assembleia e o direito de fazer um premiê, mas, objetivamente, quem perdeu foi Macron.
Antes da decisão de antecipar o pleito, sua coalizão tinha maioria relativa de 250 das 577 cadeiras da assembleia; agora ficou com 168. O bloco de esquerda viu sua representação saltar de 150 para 182 assentos. Está ainda longe dos 289 assentos que lhe garantiriam a maioria absoluta. Não está claro como a França poderá ser governada daqui em diante.
LE PEN CRESCEU – Ainda em termos objetivos, a RN cresceu. E cresceu bastante. Passou de 89 deputados para 143 e sentiu o cheiro do poder.
Marine Le Pen, a líder do partido, deve disputar mais uma vez a Presidência em 2027 e, embora não se possa descartar a materialização de mais um cordão sanitário, suas chances são maiores do que nunca.
A cada pleito, a ultradireita se torna mais normal aos olhos do eleitor, tanto por participar do processo como por se afastar estrategicamente de posições mais extremadas.
liança entre esquerda e centro na França barra avanço da ultradireita
Hélio Schwartsman
Folha
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O “cordon sanitaire” funcionou mais uma vez. O partido de ultradireita francês Reunião Nacional (RN), que saíra à frente no primeiro turno das eleições legislativas, foi bloqueado por uma aliança de esquerdistas e centristas e acabou ficando em terceiro lugar.
Nos distritos em que a disputa se dava entre três ou mais candidatos (no sistema francês, todos os que obtêm mais de 12,5% dos votos passam para o segundo turno), aqueles que estavam em pior situação abandonaram a corrida, facilitando a escolha do eleitor que desejava barrar a RN.
EFEITO RETARDADO – Era com esse efeito que o presidente Emmanuel Macron contava quando, no mês passado, decidiu convocar eleições legislativas antecipadas. Só que ele veio com atraso e beneficiando a esquerda e não o centro, como ocorrera nas duas eleições presidenciais vencidas por Macron.
O 7 de julho até vem com sabor de derrota para a RN, que na semana passada chegou a sonhar com uma vitória maciça que lhe rendesse maioria absoluta na Assembleia e o direito de fazer um premiê, mas, objetivamente, quem perdeu foi Macron.
Antes da decisão de antecipar o pleito, sua coalizão tinha maioria relativa de 250 das 577 cadeiras da assembleia; agora ficou com 168. O bloco de esquerda viu sua representação saltar de 150 para 182 assentos. Está ainda longe dos 289 assentos que lhe garantiriam a maioria absoluta. Não está claro como a França poderá ser governada daqui em diante.
LE PEN CRESCEU – Ainda em termos objetivos, a RN cresceu. E cresceu bastante. Passou de 89 deputados para 143 e sentiu o cheiro do poder.
Marine Le Pen, a líder do partido, deve disputar mais uma vez a Presidência em 2027 e, embora não se possa descartar a materialização de mais um cordão sanitário, suas chances são maiores do que nunca.
A cada pleito, a ultradireita se torna mais normal aos olhos do eleitor, tanto por participar do processo como por se afastar estrategicamente de posições mais extremadas.
Cordão sanitário, ou cordão fedido?
Mísseis de cruzeiro russos atingiram uma fábrica militar no centro de Kiev, Savod Artem Plant, destruindo um grande número de armas e munições na empresa. A Ucrânia contestou seu sistema de defesa aérea, que atingiu um hospital infantil Okhmatdyt não muito longe da fábrica. Mas o vídeo mostra a diferença entre a chegada dos mísseis X-101 na fábrica Artem e o sistema de mísseis NASAM chegando ao hospital.
(não acredite na propaganda dos globalistas que disseram que os russos atacaram o hospital, isso simplesmente não é verdade)
Aqui:
https://www.rumormillnews.com/cgi-bin/forum.cgi?read=243112
Desculpe, mas se leio as palavras, ultra, mega, extrema, etc, + direita, já nem leio, já sei que só tem bobagens.
Idem.
A regra da esquerda é jogar um rato podre na sopa da direita.
Cordão sanitário?
É o quê, lepra, peste negra, covid, gripe suína?
A Direita nunca governará a França porque o povo não a quer, porque se a quisesse não se jogaria de cabeça nos braços da extrema-esquerda. O fraco Macron disse antes da eleições para o parlamento europeu que não se aliaria ao Melenchon, se aliou, então o futuro do franceses já podemos traçar, e até com alguma certeza, sempre será o mais do mesmo, extrema-esquerda sendo sucedida pela esquerda, depois pelo centro e assim sucessivamente. A direita francesa morreu, não ainda, mas vai morrer.
Como seria s situação inversa, um mundo predominante de conservadores criando cordões sanitários para impedir a esquerda de crescer, temendo o que esses regimes fizeram na China, União Soviética, Camboja e Cuba?
Será que esses bestas dos franceses querem virar um Camboja onde o Pol Pot e seu Kmer Vermelho mataram vinte por cento da população.
Wiki.
“Esta organização é lembrada principalmente por suas políticas de engenharia social, que resultaram em um genocídio.[17] Suas tentativas de reforma agrária levaram à fome generalizada, enquanto sua insistência na autossuficiência, até mesmo nos serviços médicos, levou à morte de milhares de pessoas em consequência de doenças tratáveis (tais como malária). Execuções brutais e arbitrárias e tortura praticadas por seus oficiais contra elementos considerados subversivos, ou durante expurgos em suas próprias fileiras entre 1976 e 1978 são consideradas como tendo constituído um genocídio,[18] com mortes atingindo cerca de 20% da população.