Hélio Schwartsman
Folha
Num intervalo de horas, ataques israelenses mataram um general do Hezbollah em Beirute e o principal líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã. Haniyeh estava no Irã como convidado para a posse do recém-eleito presidente Masoud Pezeshkian, uma desfeita a mais para o regime persa.
O cenário bélico no Oriente Médio ficou mais volátil, mas nenhuma das partes tem interesse num conflito generalizado. Penso que tentarão calibrar suas respostas para não criar nenhuma situação que leve à guerra total. Se vão conseguir é outra história.
ANTES, JULGÁ-LOS – Acho difícil deixar de classificar esse tipo de ação, que em inglês recebe o nome de “targeted killing”, como um caso de assassinato extrajudicial. Para dar-se o direito de matar líderes inimigos fora do campo de batalha, um país deveria no mínimo julgá-los antes, ainda que à revelia.
É fato, porém, que esses assassinatos seletivos foram normalizados nos últimos anos, recebendo até elaboradas justificativas jurídicas.
O “progressista” Barack Obama, prêmio Nobel da Paz, autorizou 542 operações com drones para eliminar suspeitos de terrorismo no Paquistão, no Iêmen e na Somália, deixando um saldo estimado de 3.797 mortos, incluindo 324 civis.
OPÇÃO DE GUERRA – Eu não faria muitas objeções se, na sequência do ataque terrorista de 7 de outubro, Israel tivesse optado por caçar lideranças do Hamas e eliminá-las em vez de pulverizar Gaza com bombardeios maciços, matando cerca de 40 mil palestinos, a maioria dos quais não teve nada a ver com os atentados. Só que o governo de Binyamin Netanyahu fez os dois, matou 40 mil palestinos e agora recorre aos “targeted killings”.
Netanyahu está conseguindo o que parecia muito difícil logo após a brutal falha de segurança do 7 de outubro, que é sobreviver politicamente. Ele vai prolongando deliberadamente o conflito e assim evita a dissolução de seu governo. Ao fazê-lo, porém, enreda Israel num atoleiro moral.
Não tem “lhazariana” permissão para se retirar!
Aguentar o moralismo desses caras da folha e difícil. Chama o presidente de Israel de assassino. O que ele tem a dizer da maioria que eram jovens e estavam se divertindo e foram assassinados brutalmente como outras pessoas. Não falando dos terroristas. Talvez se não tivessem feito aquilo não estaríamos vendo isso. O vice presidente desse cara estava numa plateia que gritava morte a Israel e ao seu povo. Vai morar em Cuba que é melhir
Netanyahu está num atoleiro moral empurrado pelo jornalista acima. E o Hamas e Hezbolá estão no paraíso sem camelas e com as setenta e duas virgens em oração.
A minha opinião sobre o Hélio é muito pior que a dele sobre Netanyahu.
Enfim, trata-se de meras opiniões ideológicas.
“A minha opinião sobre o Hélio é muito pior que a dele sobre Netanyahu”
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Vis pacem,, para bellum, já diziam os romanos e sabem disso muito bem disso os israelenses.
Com essa vizinhança beligerante, Israel nunca terá paz.
Então os vizinhos que escolham, se aptam a situação ou terão que exterminar Israel, que certamente irá se defender como esta fazendo.
O ranço ideológico esquerdista é que não deixa ver a situação como ela é.
Israel tem sido agredida por seus vizinhos por mais de 70 anos, nunca perdeu uma guerra para eles, que continuam a provocar o estado judeu, com a esperança que o mundo tome as suas dores.
Mas tem ficado só nisso, os cães ladram e a caravana passa, diria o Ibraim Sued.
O mundo só reclamará, mas nunca moverá um só dedo para ajudar os palestinos, que ainda por desgraça, tem facções terroristas que dão motivos a Israel fazer o que faz.
A única coisa que pobre recebe de rico, é a solidariedade, e nada mais.
Os palestinos o melhor que tem a fazer é esquecer o extermínio de Israel e tratar de viver em paz.
Senhor Hélio Schwartsman (Folha) , lembre-se que o evento de 07/10/2023 em Israel , fora deliberadamente consentido , facilitado , portando convenientes as autoridades políticas e de segurança de Israel .
Tire sua cabeça do Terceiro Reich, Hitler já está no colo do capeta.