Pedro do Coutto
Rebeca Andrade marcou a sua presença em uma página brilhante no esporte brasileiro, tornando-se a atleta mais condecorada do país em Jogos Olímpicos, obtendo resultados nunca antes obtidos. Com seis pódios olímpicos, quatro deles nesta edição da Olimpíada, a ginasta de 25 anos ultrapassou os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael e se coloca no topo do ranking de medalhistas brasileiros.
Em uma apresentação sólida, embalada por uma mistura das canções “End of Time” e “Movimento da Sanfoninha”, a brasileira se apresentou com uma dificuldade de 5.900 e uma execução de 8.266, registrando uma nota de 14.166. Simone Biles, favorita ao ouro na prova, ficou em segundo lugar com 14.133. A também estadunidense Jordan Chiles completou o pódio com 13.766.
EMOÇÃO – Rebeca Andrade chorou de emoção e alívio e o Brasil chorou com ela. Foi um dia de emoção e redenção. Rebeca havia falhado na final de trave menos de uma hora antes e ficado fora do pódio. Mas levantou a cabeça e entregou tudo no tablado, com um solo belíssimo, chegadas praticamente cravadas ao fim de cada acrobacia e as lágrimas de quem sabia que havia encerrado sua participação nas Olimpíadas de Paris com uma apresentação de encantar o mundo todo, com quatro medalhas: o bronze por equipes, a prata no individual geral, uma outra prata, no salto, e o ouro no solo nesta segunda-feira.
As medalhas na atual edição da Olimpíada se juntam às duas conquistadas em Tóquio 2020: ouro no salto e a prata no individual geral. No pódio de Paris, Rebeca se juntou às estadunidenses Biles e Chiles, que reverenciaram a brasileira e se curvaram à campeã, a maior atleta brasileira da história dos Jogos Olímpicos.
A ginasta disse, nos últimos dias, que pode deixar de fazer o solo, que sacrifica muito seus joelhos. Rebeca já teve que passar por três cirurgias de ligamento cruzado anterior, e os joelhos sofrem muito com o impacto da aterrissagem. Se realmente essa foi a última vez, Rebeca fechou com graça, leveza e acrobacias impressionantes, altas e difíceis. Rebeca ficará para sempre na memória e no coração dos brasileiros pelo que proporcionou ao país e a toda a nossa população. Glória eterna para Rebeca Andrade.
Simone Biles e Jordan Chiles reverenciaram Rebeca Andrade no pódio. As americanas demonstraram amor pela campeã brasileira.
Foi emocionante. Não sabia se ria ou se chorava.
Emocionante, sensacional, fantástica.
Simone Biles, considera Rebeca uma rainha. E olhe, que Simone é fora de série. Isso demonstra o respeito, que a maior ginasta de todos os tempos, tem por Rebeca.
A foto das três meninas negras no pódio, já se tornou um ícone da Olimpíada de Paris.
Mereceu muito, imagino o tamanho do esforço que um atleta desse nosso país fora do eixo futebolístico e de outros esportes em que só bem nascidos praticam tem que fazer pra ter algum destaque. Imagina figurar entre os primeiros do mundo, tem que literalmente tirar leite de pedra todos os dias.
Sem falar que ela parece muito humilde também.
Rebeca merece ser louvada pelo seu talento e esforço.Ganhou a medalha de ouro, assim como a atleta de judô, Beatriz (Bia). Mas não deveríamos elogiar só quem leva medalhas. A maioria de atletas que embora não cheguem a ganhar medalhas, fazem um esforço enorme, com sacrifícios pessoais, em prol de um ideal.
No caso do Brasil e outros países, vários atletas conseguem, através do esporte, ter uma vida melhor, com objetivos.
Guarulhense,
Nascida em Guarulhos, a segunda maior cidade do Estado, apenas perdendo para São Paulo…..
Se entrar com o Esporte nas Grandes “favelas, ops, errei, não pode mais falar favelas, Comunidades, com certeza boa parte dos menioss e meninas não vão ser mais “arrebatados” pelo NarcoTráficoPetista…
Mas, quem se interessa? ?Como diz nosso Editor-Chefe….
“Daianinha de Guarulhos”