Bruno Boghossian
Folha
Se ainda alimentassem a ilusão de que Nicolás Maduro levaria a público as atas da eleição venezuelana, Lula e Gustavo Petro não teriam lançado balões de ensaio sobre um repeteco da votação ou a formação de um governo de transição no país. Com algum atraso, os dois presidentes indicaram que é preciso virar a página na estratégia de cobrança ao ditador. A falta de uma alternativa consistente indica que nenhum deles tem uma ideia clara de como lidar com o novo momento.
Os últimos dias foram marcados por mudanças importantes em posições públicas e negociações de bastidores. Depois que o México pulou fora das articulações, Lula e Petro determinaram que suas equipes fizessem consultas definitivas ao regime e à oposição na Venezuela sobre a real disposição de discutir uma saída para o impasse.
SEM AUDITORIA – A ordem antecipa o esgotamento da tentativa de pressão sobre Maduro para que ele aceite uma auditoria independente das atas de votação. O ditador deu todas as indicações de que a decisão final será do tribunal controlado pelo chavismo e, portanto, favorável ao regime.
A etapa inaugurada agora pelos negociadores tem como prioridade descobrir se Maduro topa algum caminho diferente do fechamento total do regime. Na oposição, o objetivo é saber se há como pensar em algo além de pôr o ditador para correr.
COMEÇOU MAL – Em público, o movimento começou mal. A proposta de nova eleição foi apresentada de forma atrapalhada por Lula e defendida de maneira caricata por Celso Amorim. Acabou rejeitada pelos dois lados, que enxergaram, na verdade, a necessidade de admitir uma derrota.
Os brasileiros foram forçados a adaptar suas palavras a este novo momento. Lula disse que não reconhece a vitória de Maduro, e Amorim decretou que isso não será feito sem as atas. Diplomatas afirmam que, se o regime não quiser conversa, o próximo passo pode ser o fechamento das portas para o reconhecimento do governo e uma condenação dura da repressão aos opositores.
Fracasso da ‘pressão’ por democracia na Venezuela
É só blá blá blá.
Como Maduro iria ceder o poder se não tem nenhuma vantagem com isso.
E são as Forças Armadas que, em última análise, determinarão se o regime permanece ou cai.
Fonte: O Estado de S. Paulo, Internacional, 16/08/2024 | 21h03 Por Sean Burges
O último fiasco de Lula na Venezuela é o pior de todos
Petista ‘conseguiu a proeza’ de ter sua ideia de segundo turno rejeitada tanto pela oposição quanto pelo ditador Nicolás Maduro
Lula ainda não obteve uma única conquista na área de política externa em um ano e meio de governo.
A fórmula (de picareta internacional) de Lula é manjada.
Ele seleciona as crises que mais atraem a atenção do mundo. Em seguida, começa a viajar e a dizer que é preciso dialogar, formar um clube de paz, acionar a ONU. No fundo, no fundo, nunca há plano algum. Nenhuma estratégia.
Enquanto fala aos borbotões, Lula ainda prega que são os países diretamente envolvidos que devem encontrar uma solução, sem interferência externa. É a tal da “autodeterminação dos povos”.
Em todos os casos, Lula acabou sendo ignorado ou rejeitado.
A proeza de Lula ao se meter na fraude eleitoral do ditador Nicolás Maduro agora não tem comparação porque ele conseguiu ser repreendido pelos dois lados na crise: pela situação e pela oposição.
A ‘ideia brilhante de Lula’ para resolver o impasse foi propor uma nova eleição.
Nesta quinta, 15, a líder da oposição María Corina Machado rejeitou a proposta, dizendo que “a soberania popular deve ser respeitada. As eleições já aconteceram”.
Em seguida, o tirano venezuelano também recusou a sugestão.
O fracasso de Lula é mais constrangedor agora porque a Venezuela é nossa vizinha. O Brasil é o país mais poderoso da América Latina e é diretamente impactado pelos imigrantes que fogem da ditadura e da fome.
Além do mais, presidentes de outros países nutriam a expectativa de que Lula conseguiria alguma coisa. Tudo foi por água abaixo.
Nas outras duas crises mundiais em que Lula se intrometeu, sua ‘fórmula mágica’ também não funcionou.
Na guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, Lula conseguiu ser declarado persona non grata em Jerusalém.
Fonte: O Antagonista, Opinião, 16.08.2024 09:26 Por Duda Teixeira
O “fluxo” vai descambar até receberem ordens expressas para definirem-se e acomodarem-se em suas subalternas insignificâncias, apesar da propagada e vendida “fleuma”!
Ordens: Ou emprenham ou saem de cima!
Maduro não é Burro
$talinacio Curro de la Grana criou o Mensalão e Petrolão.
Maduro criou o Madurão, comprou todo mundo que deveria comprar para se manter no poder.
O exército dele tem mais generais que eunucos na corte do Rei Xerxes.
Nem Barba, barbudinho e quem tem cabelo na venta tira o Bigodom de lá, só na marra. E quem tem peito de tentar?