Pedro do Coutto
Não faltaram temas e fatos ao presidente Lula em seu primeiro discurso em sua viagem a Nova York, para a Assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU). Lula disse que o Pacto para o Futuro, documento a ser assinado pelos líderes mundiais na cidade norte-americana, aponta uma direção a seguir, mas que falta “ambição e ousadia” para que a entidade consiga cumprir seu papel. O presidente brasileiro discursou durante a Cúpula do Futuro, realizada neste domingo e, segundo ele, a crise da governança global requer transformações estruturais e citou os recentes conflitos armados existentes no mundo atualmente.
“A pandemia, os conflitos na Europa e no Oriente Médio, a corrida armamentista e a mudança do clima escancaram as limitações das instâncias multilaterais. A maioria dos órgãos carece de autoridade e meios de implementação para fazer cumprir as suas decisões. A Assembleia Geral perdeu sua vitalidade e o conselho econômico e social foi esvaziado”, disse.
APROVAÇÃO – No ano passado, o Brasil não conseguiu aprovar uma Resolução no Conselho de Segurança da ONU sobre o conflito envolvendo Israel e o grupo palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza. Na ocasião, o voto dos Estados Unidos – um Membro Permanente – inviabilizou a aprovação, mesmo após longa negociação da diplomacia brasileira.
Outras resoluções apresentadas também fracassaram, seja por votos contrários dos Estados Unidos, seja da Rússia, outro Membro Permanente. Segundo as regras do Conselho de Segurança, para que uma Resolução seja aprovada, é preciso o apoio de nove do total de 15 membros, sendo que nenhum dos membros permanentes pode vetar o texto.
O evento prévio à Assembleia Geral da ONU reúne líderes mundiais para debater formas de enfrentar as crises de segurança emergentes, acelerar o cumprimento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e abordar as ameaças e oportunidades das tecnologias digitais. Lula apontou como pontos positivos do Pacto tratar “de forma inédita” temas importantes como a dívida de países em desenvolvimento e a tributação internacional; a criação de uma instância de diálogo entre chefes de estado e de governo e líderes de instituições financeiras internacionais.
AVANÇO – O presidente citou ainda o avanço para uma governança digital inclusiva que “reduza as assimetrias de uma economia baseada em dados e mitigue o impacto de novas tecnologias como a inteligência artificial”. “Todos esses avanços serão louváveis e significativos, mas, ainda assim, nos falta ambição e ousadia”, disse.
Ele também criticou o Conselho de Segurança da ONU, afirmando que a legitimidade do órgão encolhe “cada vez que ele aplica duplos padrões ou se omite diante de atrocidades”. Para Lula, as instituições de Bretton Woods, como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, desconsideram as prioridades e as necessidades do mundo em desenvolvimento.“O Sul Global não está representado de forma condizente com seu atual peso político, econômico e demográfico”, afirmou.
O presidente disse que houve pouco avanço na agenda multilateral de reforma do sistema ONU nos últimos 20 anos e citou como medidas positivas a Comissão para Consolidação da Paz, criada em 2005 e o Conselho dos Direitos Humanos, criado em 2006. Ele ainda alertou que os objetivos de desenvolvimento sustentável, mesmo tendo sido o maior “empreendimento diplomático dos últimos anos”, caminham para se tornarem o “nosso maior fracasso coletivo”.
ALIANÇA – “No ritmo atual de implementação, apenas 17% das metas da agenda 2030 serão atingidas dentro do prazo. Na presidência do G20, O Brasil lançará uma aliança global contra fome e a pobreza, para acelerar a superação desses flagelos”, discursou.
Em seu discurso, Lula disse que o mundo tem como responsabilidade não retroceder na agenda de direitos humanos e de promoção da paz. “Não podemos recuar na promoção da igualdade de gênero, nem na luta contra o racismo e todas as formas de discriminação. Tampouco podemos voltar a conviver com ameaças nucleares. É inaceitável regredir a um mundo dividido em fronteiras ideológicas ou zonas de influência. Naturalizar a fome de 733 milhões de pessoas seria vergonhoso. Voltar atrás em nossos compromissos é colocar em xeque tudo o que construímos tão arduamente”, afirmou.
“Precisamos de coragem e vontade política para mudar, criando hoje o amanhã que queremos. O melhor legado que podemos deixar às gerações futuras é uma governança capaz de responder de forma efetiva aos desafios que persistem e aos que surgirão”, disse o presidente ao terminar o discurso.
Lula, líder internacional? Só se for de araque
A nação brasileira é importante internacionalmente pelo tamanho do território e da população, todos sabem isso.
Mas Lula é praticamente ninguém na fila internacional do pão. Falta-lhe o essencial: liderança, credibilidade e confiança externa.
É o que se constata de suas luxuosas viagens ao exterior: muito blábláblá e pouco ou quase nenhum resultado.
Acorda, Brasil!
Esses discursos repetidos que o Lula lê há 22 anos…
Ousadia não falta para ele e toda turma do pt. Vemos isso não só na Lava Jato, como em outras ocasiões
O cachaça fala?
Para mim, ele já late, há muito tempo…
Nojento.
Credo !
Ousadia é o que enrustidamente fazem seguir, conforme:
“As Raízes Revolucionárias da ONU.”
“As mentes radicais que estão por trás da Nova Ordem Mundial criaram um projeto socialista e totalitário de abrangência global. o fundamento definido por uma mistura eclética secretas, líderes da Nova Era, ricos capitalistas e suas fundações isentas de impostos.”
Continua, lá!
Ela, que alçará “O Mafioso, Homem do Pecado”!
O portador do “Escudo Vermelho”!
Discurso razoável. Muito melhor do que ficar gastando dinheiro publico em viagens pra ficar num canto isolado conversando com garçons e esperando o Trump aparecer pra falar “i love you”.
Dom $talinacio Curro de la Grana é o aiatolá dos aloprados da esquerda.
O BEBUM de Rosemary se apresentou para discursar bêbado. Corretamente teve a sua fala cortada. Que vergonha !!!