Chamado de negacionista, Haddad perdeu a paciência
Roberto Nascimento
Fernando Haddad é um petista especial, de grande cultura, que se tornou professor de Ciência Política da Universidade de São Paulo (USP), instituição pela qual se graduou bacharel em Direito, mestre em Economia e doutor em Filosofia. Acumulou também muita experiência na prática administrativa, como ministro da educação e prefeito de São Paulo.
Haddad sempre foi um cavalheiro, um homem fino, enfim. Mas de vez em quando ele se irrita com o fogo amigo do PT e com a pressão do Congresso contra determinados ajustes fiscais que ele considera necessários.
ESTILO DINO – Para agir no estilo de Flávio Dino, certamente Haddad está muito pressionado. É tiro, porrada e bomba de todo lado, da oposição e até do PT, sem falar nas declarações de Lula sobre economia.
O fato é que, por causa da sua ampla cultura e do destaque que tem como segundo nome mais importante do PT, Haddad tornou-se alvo dos demais aspirantes a suceder Lula, que terminará o mandato com 81 anos, já bastante desgastado.
A ordem é partir com tudo contra Haddad. Não sei até quando ele vai suportar. Envelheceu bastante. Aliás, o poder envelhece qualquer um, mais rapidamente do que a ordem natural. No entanto, há os que creem que os cínicos, quando chegam ao poder, não envelhecem, porque são frios, sem nenhuma culpa, pelo mal que produzem. Pode ser, pode ser…
IMPORTADOS ISENTOS – No ano passado, o ministro da Fazenda propôs o pagamento de impostos por produtos importados até 50 dólares, a maioria made in China. Foi uma gritaria danada no Congresso e nos grupos extremados da rede bolsonarista, aqueles amantes de golpes de estado, à moda e semelhança da ditadura de 1964.
Pois bem, agora o barco virou completamente. O setor de varejo e a indústria pressionaram Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, para taxarem os produtos chineses, que estão levando a falência os produtores nacionais. O Congresso agiu rapidamente. Está em vias de ser votado um projeto de Lei taxando os produtos importados de baixo custo.
Quem está contra hoje? Ora, os bolsonaristas, os petistas e o próprio Lula. Uma metamorfose de fazer corar qualquer frade de pedra. E o presidente diz que vai vetar, se o Congresso aprovar a taxação.
EM SILÊNCIO – Haddad está em silêncio sobre o tema e nenhum deputado do PL, na sabatina de quarta-feira na Câmara, em que tentaram emparedar o ministro, chamando-o de negacionista, nenhum deles deu uma só palavra sobre o tema.
O Brasil está de cabeça para baixo. É necessário e importante taxar essas importações e fortalecer a indústria nacional, tese defendida por Lula e pelo PT.
Para que tanta polarização, se o PT e p PL, nesse caso, estão de mãos dadas? Vale a pena todo esse estresse e todo esse ódio, quando nos bastidores as duas maiores forças políticas acabam se entendendo? E o pior é que esses interesses comuns entre lulistas e bolsonaristas nada têm a ver com os interesses nacionais. E tudo está ficando muito estranho.
1) Em 1922, os Modernistas criaram na Arte o conceito de Antropofagia…
2) Esse conceito tem também em outras áreas, e na Política, os antropófagos radicais que não gostam de Hadad, estão deglutindo, nosso bom Ministro, a meu ver.
Acho que a divergência se dá na percentagem da taxação. Os importados até 50 dólares, das empresas que aderiram ao remessa conforme, já pagam a taxa do ICMS que fica em torno de 20%.
Além dessa taxa, alguns congressistas querem outra taxa de 60% que os importados de mais de 50 dólares pagam. O que praticamente dobraria os valores atuais dos artigos de valores menores do que esse limite.
A pergunta que fica. A inflação não aumentará muito se tais produtos importados, abaixo de 50 dólares, forem ainda mais taxados? .
Rapaz deixa de ser vagabundo. Mestre em economia. Esse imbecil assistiu dois meses de aula. Deixa de ser vagabundo. Ah país vagabundo.
Se você acha que o país é vagabundo, como vem propagando em seus comentários, por que continua vivendo e convivendo com vagabundos?
A Argentina é logo ali, na fronteira Sul. Quem sabe seria mais feliz, sendo comandado pelo Javier Milei, sim, aquele que confessou falar todos os dias com seu cachorro morto, além de ser um misógino e mentiroso de marca maior.
Discordo dessa classificação, o melhor, pode ser para esse cara. Foi um perfeito medíocre em São Paulo
A discordância, cara, faz parte da Democracia. Se todos pensassem da mesma maneira, estaríamos vivendo em uma Ditadura. Por falar na maldita, é o que o Bolsonarismo estava aprontando para os democratas e que teve o seu ápice no dia oito de janeiro de 2023. Se conseguissem êxito na empreitada do Golpe, talvez não poderíamos discordar a vontade, livres, leves e soltos.
O que você tem a dizer sobre isso!
Continuo discordando sobre o Haddad, não mudo minha opinião. Foi um péssimo ministro da cultura. Queria implantar o kit gay. Quanto ao Bolsonaro não faz parte de assunto. Por acaso os esquerdistas são a favor da democracia, do livre pensamento
https://www.acessa.com/politica/2022/09/5771-material-que-originou-fake-news-sobre-kit-gay-apareceu-em-2010-entenda.html
Eu sei, que você não vai mudar, Conrado, nunca tive esse desejo impossível.
Sou de esquerda e defendo a Liberdade, a Democracia e o direito a opinião e o ir e vir.
Na linha do socialismo utópico sem nenhuma forma de opressão contra o seu semelhante.
Eleições livres e democráticas
Quem vencer governa. Alternância do Poder.
Abomino o ditador eterno, de qualquer tipo de ideologia. Ninguém aguenta, o governante por muito tempo, sempre falando bobagens e mentiras.
Quanto ao ministro Fernando Haddad, ele foi Ministro da Educação, aliás, um dos melhores ministros dos últimos tempos, sem dúvida nenhuma.
Que maravilha para a Cultura, se tivesse um ministro, professor, amante dos livros, das artes, da música e ainda por cima filósofo .
Seria o melhor dos mundos.
O ator Frias, nomeado ministro da Cultura do Bolsonaro, foi um desastre tsunamico.
Bolsonaro fez péssimas escolhas na Educação e na Cultura. Foi terrível. Quatro anos de retrocesso.
Me dica onde a esquerda foi governo teve liberdade total.
Onde existe liberdade total? Cite algum lugar. O anarquismo, juntamente com o comunismo e o capitalismo puro são utopias.
Sr Roberto, eu me sentia mais livre debochando das trapalhadas do Sargento Bolsonaro, do que criticando a equipe PT-SPF.
Senhor Jango, se ele conseguisse êxito no planejamento do Golpe de Estado, junto com o general Braga Neto, nem eu, nem você, nem a torcida do mengão, do fogão, do vascão e do flusão seríamos proibidos de debochar. Tens alguma dúvida sobre isso?
Sr Roberto, em 1981 eu trabalhava na cidade de Cuiabá com um cidadão russo, que tinha fugido da União Soviética no meio da II Guerra. Na hora do jantar, no restaurante, eu falei mal ( para ele e quem mais quisesse ouvir) do Figueiredo e da Ditadura Militar Brasileira. Ele me respondeu;
” Meu jovem ( eu ainda era jovem), isto aqui é uma Ditamole. Você não tem ideia do que é uma ditadura. Antes dos alemães invadirem a minha cidade, eu tinha medo de criticar o Stalin dentro da minha casa “
Além das sabotagens da extrema direita brasileira ele tem como adversário também membros do próprio partido que almejam suceder o Lula. Caminho árduo do grande ministro e professor Haddad.
Cada cabeça, uma sentença!
Seguir o que lhes sussurram servis “mestres”, que por sua vez seguem agenda estrangeira, que se resume a tornar cada pais mais endividado e dependente devquem banca até “bôcas e letras” alugadas!
Bah! Quanta, juntada cara-de-pau!
Não se envergonham!
“Dendos”, em:
https://youtube.com/shorts/NJ2WdqyUSUs?si=8r2zLZ08YeFN9egN
Senhor Jango, nenhuma Ditadura é boa para o povo.
Stalin, foi um Ditador cruel e assassino. Ele mandou matar Trotkis, seu adversário no México.
Pinochet, o ditador do Chile, mandou matar Orlando Letelier, ministro do presidente deposto, Salvador Allende, nos EUA.
As Ditaduras do Cone Sul, Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Peru, Bolívia, tinham um acordo, chamado Operação Condor, destinado a prender adversários daqueles países, casos fugissem para cada ditadura.
De que adiantou, tudo isso, a União Soviética explodiu, acabou e o legado de morte de Stalin, virou pó.
Todas as Ditaduras do Cone Sul viraram página virada, apesar do Bolsonarismo ter tentado uma direita volver, uma volta àqueles tempos sombrios.
Jango, esse russo, que aportou aqui no Brasil, como muitos europeus fugidos da opressão de Hitler e de Stalin, como qualquer forasteiro, tendem a ter uma visão romântica dos países, que escolheram para viver em busca de uma sobrevivência digna.
A Ditadura Militar de 1964, não foi mole, pelo contrário, agiram de maneira truculenta. Ninguém mandou flores para os adversários do ancião regime.
Sr. Roberto, concordo que nenhuma ditadura é boa. Nas democracias não escolhemos os melhores, mas damos prazos para os piores irem embora.
Então, senhor Jango, chegamos a um denominador comum. Que bom.
A Democracia venceu. Debatemos e apesar de alguma divergência, sanável, nada importante, concordei com você, que é um notável comentarista, exercendo o contraditório na sua essência dialética.
Assim como se dá a impressão nas forças armadas de que para cada General Santos Cruz existem pelo menos uns 10 generais pazzuello igualmente no PT se tem a constatação de que para cada Haddad existem pelo menos uns 10 lindenberg ou outros tão ou mais desqualificados. TEMOS QUE CONVIVER COM ISSO e procurar apoiar o Haddad em tudo que for possivel.