Mario Sabino
Metrópoles
O ministro Luís Roberto Barroso e os seus pares usam da fórmula “o STF é o guardião da democracia” sempre que o tribunal se vê sob o que julga ser ameaça. De fato, o STF é guardião da democracia, mas esta não é uma exclusividade dos seus ministros. Todos nós o somos.
Barroso diz que STF “está sujeito a críticas”, mas rechaça mudanças por “interesses políticos” e diz que sua atuação sempre desagrada parte da sociedade.
NA REALIDADE… – Independentemente do que digam seus ministros, o Supremo é guardião de democracia quando julga conforme as leis, não a despeito delas, extravasando das suas funções constitucionais.
Mas o Legislativo é guardião da democracia quando elabora leis do interesse da nação, não apenas em causa própria ou de grupos poderosos, e defende a separação entre os poderes.
É o Executivo é guardião da democracia quando implementa políticas para o bem de todos, não para satisfazer apetites eleitoreiros e espúrios.
ASSIM COMO… – O trabalhador é guardião da democracia quando luta pelos seus direitos, não quando atenta contra a ordem econômico-social. O empresário é guardião da democracia quando reivindica uma carga fiscal menos onerosa, não quando sonega impostos ou compra políticos e juízes.
A imprensa é guardiã da democracia quando fiscaliza o poder, não quando se acumplicia com ele. O jornalista é guardião da democracia quando publica o que apura e escreve o que pensa, sem medo de ter a cabeça cortada a pedido de um figurão que se acha acima do bem e do mal.
ALÉM DISSO… – O cidadão, não importa a sua classe social ou a ideologia que professa, é guardião da democracia quando faz pleno uso da liberdade de expressão, conforme está na Constituição, não quando depreda patrimônio público.
E os guardiões da democracia são todos aqueles que entendem que democracia não significa a paz dos cemitérios, o silêncio dos adversários, mas o conflito inerente a uma sociedade diversa, mediado pela política.
Mas o Supremo não pensa assim.
Pode ser para as as quengas deles
Se os ministros do STF fossem eleitos por todos os juízes do país, com mandatos de no máximo 10 anos, talvez, e só talvez, não se julgassem acima do bem e do mal. Mas isto é sómente minha opinião.
Como dizia o petsonagem do Gaspari, Eremildo
Se o supremo quer se transformar em Guardião supremo e unico da democracia, nao deveria, antes de usurpar este privilégio, usar exatamente as ferramentas da democracia e consultar o povo, num gesto fundamental para a democracia???
Ou é sempre aquela velha historia:
Quando outros tomam o poder na mao grande é golpi, quando sou eu ou meus asseclas é defesa da democracia
O 5TF foi reduzido a uma boca de fumo dos narcotraficantes petistas. Por ali trafega (e trafica) os cúmplices do PCC, do CV, o Mijão, o Batata e o Minhoquinha.
Pelo bem do país, a corte precisa ser extinta e os criminosos que por lá vagueiam todos eles, julgados e condenados.