
Musk, com o filho, deu entrevista no gabinete de Trump
Maria Hermínia Tavares
Folha
Analistas da política norte-americana se esforçam para distinguir, na enxurrada de decretos executivos expelidos pelo presidente Donald Trump, o que é para valer e o que é apenas para obter —pela intimidação— acordos mais vantajosos.
Seja qual for a intenção, o desastre é monumental e fere não apenas os habitantes do país, cuja grandeza passada o novo ocupante da Casa Branca prometeu ressuscitar — seja lá o que ele quis dizer.
No plano externo, palavras e atos do presidente atingem igualmente pilares da chamada ordem internacional baseada em regras —ou ordem liberal.
ORDEM MUNDIAL – Obra lapidada do Ocidente democrático, depois da Segunda Guerra Mundial, seu objetivo era reduzir o risco de novos conflitos generalizados e estabelecer limites à pura política de poder e ao exercício da força bruta nas relações entre países. Além de buscar soluções negociadas para problemas que ignoram fronteiras —como a crise ambiental ou as pandemias.
Seu instrumento foram os numerosos organismos e arranjos multilaterais que se multiplicaram em torno das Nações Unidas e de entidades como o FMI e o Banco Mundial.
Eis por que as primeiras decisões de política externa de Trump foram a retirada dos EUA do Acordo de Paris e da Organização Mundial da Saúde. O primeiro, a duras penas, visa construir um caminho comum para lidar com as mudanças climáticas. O segundo, integrado ao sistema da ONU, sempre ficou aquém dos desafios criados pelas epidemias globais e pela abissal desigualdade de recursos entre nações, malgrado sua gritante importância.
OUTRAS RETIRADAS – Logo a seguir vieram as decisões de retirar a América do Conselho de Direitos Humanos da ONU; do Tribunal Penal Internacional; e do Conselho Interamericano de Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos).
Sem dúvida, a parte mais vulnerável do sistema internacional baseado em regras, pelas dificuldades de fazer cada país cumprir suas decisões, esses organismos expressam também suas aspirações mais elevadas de um mundo respeitoso da dignidade das pessoas e da sua proteção contra toda forma de violência.
O abandono dessas organizações multilaterais soma-se aos golpes ao livre comércio, às ameaças de anexação de territórios, como a Groenlândia, ou de ocupação, como no monstruoso projeto para Gaza.
POLÍTICA ARCAICA – Em conjunto, anunciam uma concepção que faz lembrar a política de áreas de influência e de equilíbrio de poder características das grandes potências europeias no século 19, às quais os estudiosos atribuem a instabilidade internacional que teria desembocado na Grande Guerra de 1914.
É obvio que, hoje, o mundo é outro e a existência mesma de entidades multilaterais é disso uma prova —e, felizmente, um obstáculo ao agressivo nacionalismo de Trump, que, de resto, também enfrentará resistências internas. Mas não há dúvida de que suas políticas de caos e destruição aumentam a crise pré-existente das regras do jogo internacional e o risco de catástrofes globais.
“O velho mundo está morrendo e o novo mundo luta para nascer: agora é o tempo dos monstros.” A frase é do notável pensador italiano Antonio Gramsci, falecido em 1937 depois de oito anos nos cárceres fascistas. Nunca pareceu tão atual.
Será que as ordens do Moraes também não são ditatoriais e abalam a democracia
Ainda bem que a articulista não esconde a sua admiração por Antonio Gramsci. Esse é o verdadeiro monstro que ensina a implantar o comunismo pela cultura, infiltrando a ideologia de Marx e Stalin nas escolas e universidades.
Na moral mesmo…Um artigo voltado para elogiar uma maldição como o tal “pensador maldito…” merece realmente o quê?
YAH O ALTÍSSIMO NOSSO CRIADOR E SALVADOR SEJA LOUVADO SEMPRE…
O que vale é o pensamento e sentimento do eleitor e do povo AMERICANO.
Papo furado de jornalista brasileiro de esquerda não vale o que o gato enterra.
subscrevo…
O picareta do Zelensky ficou pendurado na broxa, com a ‘decisão’ de Trump de ‘acabar’ com a guerra ‘dando’ territórios ucranianos para Putin e cortando o dinheiro e armas enviados pelos EUA à Ucrânia.
Realista, talvez, Trump fala em ‘acabar com guerra’ entre russos e ucranianos e não em ‘estabelecer Paz’ – coisas parecidas, porém, não exatamente iguais.
A dupla Cenourão e Eloncifrão demitiram quase dez mil functionalists públicos nesta semana e prometem seguir com o desmanche.
Diante disso, caberia questionar o nosso governo como pretende se posicionar quando começarem a chegar os primeiros imigrantes norte-americanos.
O jornazismo brasileiro está alucinado. Ficam atacando o Trump e o Musk para fazer cortina de fumaça para o Lula que em derrocada total vai acabar renunciando antes do final do ano. A demência é irreversível e cada vez mais rápida. Nem o impeachment vai ser necessário.