Pedro do Coutto
O governo conseguiu aprovar a reforma tributária na Câmara dos Deputados, o que representou um êxito para a sua iniciativa, sobretudo pelo número de votos alcançados. Há muitos anos a reforma tributária vinha sendo reivindicada pelo empresariado para conter o aumento dos preços e exercer a justiça fiscal no país. A centralização de impostos fortalece o governo. Porém, há problemas à vista.
Um deles é a questão do ministro Carlos Fávaro, da Agricultura, que se licenciou do cargo para votar na indicação de Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal, mas acabou também votando favorável à derrubada de um veto presidencial sobre a questão da demarcação das terras indígenas.
REAÇÃO – Isso acarretou uma movimentação da base do governo contra a posição assumida pelo senador que retorna agora para o Ministério da Agricultura. Foi uma nota fora do tom a praticada por Favaro. A esquerda da base governista começou uma pressão contra o parlamentar.
Outra posição descompassada foi assumida também por Lula ao retomar os ataques contra o Jair Bolsonaro. Com isso, fez-se exatamente o que o ex-presidente deseja, que é manter a polarização entre ele, que se tornou inelegível, e o atual governo. Não foi hábil por parte de Lula esse posicionamento. O ataque dá margem à resposta e aumenta a presença de Bolsonaro no cenário político.
NOMEAÇÃO – Uma outra dificuldade que aguarda solução por parte de Lula é a nomeação do substituto de Flávio Dino para o Ministério da Justiça. Há quem defenda a divisão entre a Justiça e a Segurança Pública. Essa configuração dificilmente terá sucesso. A nomeação é um passo importante para o governo.
As dificuldades tornam-se maiores a cada dia. O presidente não está conseguindo comandar a base política da sua administração. Não é fácil, tendo em vista os interesses políticos em jogo. Mas é importante a realização de um trabalho eficiente que ainda não está acontecendo. Aguardemos a semana que se inicia. O problema todo é causado pela falta de uma articulação efetiva entre o presidente da República e o Congresso Nacional.
Foi uma vitória do país, a aprovação da Reforma Tributária. Não foi a Reforma dos sonhos, mas, foi a possível no momento. Com esse gol de placa, o Brasil se credencia a entrar no seleto grupo da OCDE, o organismo de Comércio da União Européia, apesar do voto contrário do presidente da França.
Hahaha…
O PT não tem nenhum interesse em entrar na OCDE, pois isso exigiria fiscalização das contas e combate a corrupção.
O PT sempre fez o máximo possível para melar qualquer chance do país entrar na OCDE.
Vou dizer de novo, quanto menos Lula governar melhor para o país.
Não é uma boa estratégia do presidente Lula, trazer o ex-presidente Jair Bolsonaro para o ringue da política. É melhor deixar o derrotado na eleição de 2022, desidratar com o tempo.
A Direita tem novos nomes na ribalta, tais como: Haddad, Tarcísio, Simone, Ciro, Alkimin, Soraya, Zema. Importante, renovar e dar oportunidade para novas lideranças.
Andando pelas cidades, principalmente o Norte do Rio e a Região dos Lagos, percebi uma direitização das camadas mais pobres da população, antes identificada com os Partidos de Esquerda.
Numa feira em Cabo Frio, dois homens, que vendiam antiguidades, conversavam sobre o LOAS. Diziam, que o Lula ia acabar com o benefício para os idosos com mais de 65 anos, sem comprovação de renda e quem já tinha, seria extinto, se as condições econômicas dos beneficiados se tornaram boas. Entrei na conversa, muito constrangido, porque tentar validar uma verdade para os burros, é um desperdício de tempo, porque os burros estão arraigados em suas crenças e ilusões. Porém, disse, que acabar com o LOAS era uma fakenews, uma mentira, porque tinha que ser aprovado pelo Congresso e esse assunto não está na pauta. Não adiantou, me olharam com desdém e resmungaram entre eles, sobre a corrupção do governo e dos políticos.
Sai decepcionado com a ignorância, que tem aumentado no país.
O governo precisa, dialogar melhor com o povo. Trata-se de medida inadiável. A área de Comunicação do governo precisa se debruçar sobre esse tema.
Desde quando Lula ganhou?
Tenho observado, Mestre Pedro do Couto, uma retomada da Economia, nas portas desse último ano de governo Lula.
O sinal mais evidente, é a abertura de empreendimentos comerciais e construções prediais, na Região dos Lagos e no Interior. Aliado ao crescimento dos espetáculos musicais na capital e nas festas do interior, com suas praças iluminadas para os festejos natalinos, trata-se em consequência, do aumento da oferta de empregos.
Ano passado, por exemplo, comprei um mamão formosa, por 25 reais a unidade. Hoje, na feira livre, levei por 10 reais.
15 laranjas por 10 reais.
As hortaliças estão super baratas. É ou não é, um indicador de uma era mais virtuosa para as famílias brasileiras?
Independente do governante, seja Lula ou Bolsonaro, todo brasileiro deveria desejar, o melhor para o país, afinal essa é a nossa pátria, o nosso pedacinho do céu.
Pessoas cegas pelo ódio, pela paixão política e pelo ressentimento, por seu candidato, seu Messias, ter perdido a eleição presidencial, destilam fel pelas redes sociais, disseminando notícias falsas, com base em crenças, que acirram a polarização e a divisão.
Não desejam o contraditório, não produzem análises da conjuntura, somente o desejo para que tudo dê errado.
Entretanto, tudo isso vai passar e o brasileiro vai voltar a ser feliz e cordial, como sempre foi, notadamente os cidadãos da cidade maravilhosa.
Alega jacta está.
Tudo que Pedro do Couto falou é verdade.
Os comentário de Roberto Nascimento são indiscutíveis.
O que Lula fez em 11 meses de governo em favor dos mais necessitados e dos interesses do Brasil é coisa de quem tem boa percepção política.
É preciso considerar que, Lula recebeu o Brasil com um Orçamento engessado, rombo nas contas públicas e teve de revogar um monte de medidas nocivas do governo anterior.
A pior bomba que Lula recebeu foi um Congresso viciado, dominado pela direita e extrema direita que são pró mercado financeiro e um presidente do Banco Central bolsonarista com mandato para ficar 2 anos no governo eleito adversário.
Não será fácil Lula conseguir uma política de desenvolvimento. Os obstáculos são muitos, inclusive a mídia defensora de privatizações, do mercado financeiro e da direita.
Os vários supostos crimes que Bolsonaro cometeu a mídia ficou calada. Em qualquer país sério do mundo Bolsonaro teria sofrido o impeachment.
Mais uma vez, obrigado, querido Nélio Jacob.
Não tenho como agradecer, o seu incentivo permanente.
Minhas dúvidas se dissiparam, ao ler hoje, matéria do O Globo, 17/12/23, página 11, sob o título:
PT busca Centrão no Rio por meta em 2024.
Por que, essa implicância contra o Rio de Janeiro?
O PT vai apoiar Vaguinho do Republicanos, em Belford Roxo, Sérgio Sessim do PP em Nilópolis, Bebeto do PP em São João de Meriti, Juninho do União Brasil em Nica Iguaçu, Zito do PV em Caxias e pasmem, Eduardo Paes do PSD no Rio de Janeiro- Capital.
Um Partido que abdica de lançar candidatos, nas principais cidades do Estado, decreta sua sentença de morte. Por isso, a Direita vem tomando conta da cidade maravilhosa.
Perder no Rio, em São Paulo e em Minas, nas eleições municipais, significa perder as eleições municipais. A Direita já percebeu essa realidade, a Esquerda, infelizmente não.
O Rio está perdido, para o PT. A disputa será entre Eduardo Paes e o candidato do PL, que pode ser o ex-ABIN, deputado federal Ramagem. O cenário se multiplica por todo o Sudeste e o Sul.
A Direita acaba de impor uma derrota ao presidente do Chile, Boric, rejeitando a nova Constituição por maioria de votos. Na Argentina, o Direitista extremado Milei, tomou conta do Estado. Mesmo cenário no Uruguai e no Paraguai.
O mundo deu uma guinada, rumo ao retrocesso. Podem preparar o bolso e a alegria, porque direitos sociais conquistados duramente, serão suprimidos, sem dó nem piedade. É um mundo novo e selvagem, se descortinando em todo canto.
Uma nova versão da Lei da Selva. Só os muito fortes e ricos sobreviverão.