Vicente Limongi Netto
Magistrados amam a palavra penduricalhos, no plural. Sonham com ela todos os dias, porque não vivem sem eles. Nesta época, estão sorrindo com todos os dentes. Natal e Ano Novo de muita fartura. O Poder Judiciário faz questão de se distanciar do povo.
Papai Noel deixou para juízes federais, perto de 1 bilhão de reais de penduricalhos. O atrevido Tribunal de Contas da União (TCU) bateu o pé, mas o vigilante presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Roberto Barroso anulou o veto. O dicionário informa, na letra P, que penduricalho é “coisa pendurada, para adornos, balangandã”.
Pobres e desempregados, por sua vez, só conhecem no dicionário e na vida, a palavra fome: “Grande apetite de alimentos. Míngua de víveres, avidez”. Pobre Brasil. Dominado pela pouca vergonha dos poderosos.
TUDO COMO ANTES – Tentei transformei rastros do paraíso em vasos com flores encantadas. Em mundo civilizado, com crianças felizes e pais empregados. Em rios soluçando na imensidão da floresta. Em insônias amorosas. Em rastros de banquete de felicidade. Em escudo do bem contra o mal. Em casal enamorado. Em apertos de mãos e abraços saudando o Natal e 2024. Espero ter conseguido.
COMO (?) se não bastasse o velho complexo de vira-lata, agora os chefes da ditadura da famigerada polarização nefasta quer que seus fanáticos se expressem latindo um para o outro, e vice-versa, deve ser a nova política da cachorrada dos me$mo$, decerto para impedir a passagem da caravana da nova política de verdade. O grande desafio do Brasil é se libertar do continuísmo da mesmice dos me$mo$ e, sobretudo, do estado de coisa$ e coiso$ gerado por ele$. O MELHOR ESTÁ POR VIR, o duro está sendo desobstruir o caminho, convencer os dinossauro$ do ruim versus pior de que o prazo de validade dos me$mo$ já venceu, há muito tempo, que já passou da hora de partir e que a melhor, mais inteligente, mais evoluída e mais alvissareira saída é a rendição pacífica do conjunto da obra em prol da redenção, a mega solução, via evolução, representada pela Revolução Pacífica do Leão, o megaprojeto novo e alternativo de política e de nação, o novo caminho para o possível novo Brasil de verdade, porque a reinvenção do país, da política e da vida da população se faz necessária, sobretudo, porque evoluir é preciso. DEUS DO CÉU, tende piedade de nós, cidadãos e cidadãs brasileiros, isentos, apartidários, que, em sã consciência, já não aguentam mais o continuísmo da mesmice dos me$mo$. Liberte-nos Pai dos Herodes populistas brasucas do nosso tempo, obcecados e aloprados por poder, dinheiro, vantagens e privilégios, sem limite$, que operam à moda todos os bônus para ele$ e o resto que se dane com os ônus, que, nem mesmo no NATAL, 2023 anos depois das besteiras que fizeram ao longo da história da Humanidade, não param de inventar factoides, armações midiáticas, narrativas capciosas, vazias de soluções e cheias de abobrinhas partidárias, eleitorais e ditatoriais, novas e requentadas, tipo blá-blá-blá, gogó e trololó sem nada de borogodó, tipo nada de novo no front, tudo para ficar tudo como dantes no velho quartel de Abrante$, com a finalidade única de apenas cooptar eleitores e apoiadores com segundas intenções de, à moda Herodes da ora, se perpetuarem no poder e, por conseguinte, impedirem o advento do novo de verdade, e do renovo, ou seja, do NASCIMENTO, RENASCIMENTO E CRESCIMENTO DA CRIANÇA redentora que, no caso brasuca, atende pelo apelido de Revolução Pacífica do Leão (RPL-PNBC-DD-ME) que, na boa, na moral e no jogo limpo, na seara política, com um passo além de Jesus Cristo, veio para de fato e de direito nos libertar do domínio dos Herodes de plantão na política do Brasil, há 134 anos, tais sejam o militarismo e o partidarismo, politiqueiro$, e seus tentáculos velhaco$, ora representados pelo bolsonarismo e o lulismo, no bojo da velha polarização nefasta da velha política dos me$mo$, que, como cantada na música “Massa Falida”, pela dupla Duduca e Dalvan, há 37 anos: “…falam tanto sem nada de novo e levam o povo, cada vez mais, à grande falência…”, em sendo a falência moral a pior de todas, com a banda lúcida do conjunto da sociedade consciente de que sob a égide dos me$mo$ muda-se quando muito apenas as moscas porque a merda continua sempre a mesma, cada vez mais fétida a cada novo golpe, ditadura e estelionato eleitoral dos me$mo$, como, aliás, cantam em “Tudo Vira Bosta”, há décadas, a saudosa Rita Lee em parceria com o genial Moacyr Franco. Enfim, feliz Natal a todos e todas. https://www.brasil247.com/entrevistas/o-grande-desafio-do-governo-lula-em-2024-e-avancar-na-classe-media-diz-felipe-nunes?fbclid=IwAR36-AwYSd4RyRqPULwpHQCzNDvJx0wdEIEYIKC8GeE6F82K9aeeklhqR38
Sempre defendi uma reforma salarial justa, em que ninguém ganhasse demais e ninguém ganhasse de menos. Essa era uma frase usada por uma multinacional onde trabalhei cujo dono, Camilo Olivetti, comunista, teve sua matriz fechada no tempo Mussulini.
Claro que jamais esse Congresso aceitaria aprovar uma lei que acabasse com os penduricalhos e que ninguém ganhasse demais e ninguém ganhasse de menos e equacionar os salários de acordo com o trabalho prestado.
Ganhar muito além da necessário plausível, só serve para uns poucos acumularem riquezas.
Alguns parlamentares que entram na política como classe média, em poucos anos ficam milionários.