
Charge do Jônatas (Arquivo Google)
William Waack
Estadão
O público-alvo são as faixas de renda de até dois salários mínimos, nas quais Lula costumava manter sólida vantagem eleitoral sobretudo no Nordeste. É nesse segmento que políticas de assistência social têm funcionado menos, mas é onde se espera que a tática do “ricos contra pobres” produza algum tipo de galvanização.
Ocorre que o grande problema é exatamente o eixo central em torno do qual tudo gira: Lula. É impossível para os estrategistas no Planalto admitirem que na erosão estrutural da imagem do presidente reside seu maior obstáculo. O que se cristaliza em largas parcelas do eleitorado é a percepção de um governo inoperante, sem liderança efetiva, sem uma mensagem clara.
MAIS LULA – Empenhado agora em ampliar a exposição de Lula, o que equivale a insistir numa tática que as pesquisas demonstram não estar funcionando – Lula aumentou o tempo de palanque, mas os números a favor não subiram.
É insistir no enredo e formato da época em que uma novela parava o País, quando agora o “streaming” está substituindo a novela – também nas faixas mais pobres.
É difuso, porém extraordinariamente poderoso, o tipo de sentimento que está se sedimentando em relação a Lula e seu governo. Chama-se cansaço. Para combate-lo estão vestindo o velho personagem com as roupas empoeiradas de antigamente. Até isso cansa.
A “fórmula mágica” adotada pelo Planalto para manter esperanças de vitória em 2026 é basicamente retornar ao Lula do “rico contra os pobres” de uns 30 anos atrás. É quando ele perdia eleições.
MUITO DESGASTE – Implícita nessa postura está a constatação, também dentro do Planalto, de que o “simples” assistencialismo não funciona mais como fábrica de votos. Daí a “pegada” mais agressiva, abraçada também pelo ministro da Fazenda – que está devolvendo ao “mercado” o aberto desprezo com que vem sendo tratado nos bastidores.
Assim, em vez de “luta de classes”, fala-se em “justiça fiscal” para explicar aumento de impostos para empresas e classe média” – de onde se pretende extrair os tapa buracos no orçamento público causados pela política fiscal irresponsável (aliás, não só do Executivo). Afinal, são “ricos”, então paguem. E, se estão reclamando, é porque nós (o governo) estamos fazendo a coisa certa.
CONTA DE LUZ – Uma medida de caráter descaradamente populista, como baixar a conta de luz para uma faixa encarecendo para outra, sai envernizado de “faremos os ricos pagarem as contas dos pobres”. Esse tom transparece nas falas de Lula na recente reunião do G-7, descrito como uma espécie de “clube dos ricos” em contraste com o G-20, que tem ali um certo número de países “pobres”.
O público-alvo são as faixas de renda de até dois salários mínimos, nas quais Lula costumava manter sólida vantagem eleitoral sobretudo no Nordeste. É nesse segmento que políticas de assistência social têm funcionado menos, mas é onde se espera que a tática do “ricos contra pobres” produza algum tipo de galvanização.
Ocorre que o grande problema é exatamente o eixo central em torno do qual tudo gira: Lula. É impossível para os estrategistas no Planalto admitirem que na erosão estrutural da imagem do presidente reside seu maior obstáculo. O que se cristaliza em largas parcelas do eleitorado é a percepção de um governo inoperante, sem liderança efetiva, sem uma mensagem clara.
É difuso porém extraordinariamente poderoso o tipo de sentimento que está se sedimentando em relação a Lula e seu governo. Chama-se cansaço. Para combatê-lo estão vestindo o velho personagem com as roupas empoeiradas de antigamente. Até isso cansa.
Tirando no atacado e no varejo..
O importante é taxar, tributar, aumentar, criar impostos, este é o Plano de Desgoverno Corrupto e seus ceguidores….
Exame toxicológico deixa primeira CNH até R$ 250 mais cara
Com a nova exigência, será necessário fazer o teste para tirar carteira de motorista nas categorias A e B
https://carros.ig.com.br/2025-06-18/exame-toxicologico-deixa-primeira-cnh-r–250-mais-cara.html#google_vignette
PS.
Como disse a Ratazana da Economia, “Vamos pegar os que tem cobertura……” e os que não tem também…..
Maior frustração de Lula no G7 foi não conseguir tirar a foto com Trump
Lula só foi ao Canadá, na reunião do G7, grupo ao qual o Brasil não pertence, para tirar uma foto ao lado de Trump, que foi embora antes do final do evento sem tomar conhecimento do irrelevante petista. E para fazer aquelas porcarias de discursos para seus eleitores.
A Janja teria certamente mais ‘argumentos’ para atrair Trump. Mas, como ela não foi na viagem por causa da pressão dos oposicionistas sobre seus gastos turísticos milionários, Lula ficou então lá, em Kananaskis, relegado à sua insignificância internacional.
Barba levou a tiracolo – como sempre – o fotógrafo Stuckinha, e queria a foto com Trump para depois fazer estardalhaço no Brasil: ficar um mês falando aquele monte de mentiras, de que falou isso falou aquilo para o presidente dos States, sem ter, na verdade, falado nada de interesse do País. Só “borracha”, ‘abobrinha’.
Lula é um ILUSIONISTA em franca decadência.
Acorda, Brasil!
Mas, Lula só está onde está, graças a notória incompetência e incapacidade do ex-mito e seus aloprados, tanto para governar quanto para dar golpe.
Impressiona a naturalidade com que certos jornalistas exaltam a ausência de realizações de figuras públicas, como se isso fosse credencial suficiente para mantê-los pré-candidatos a cargos-chave da administração pública. Não surpreenderia se, em breve, reaparecesse um novo rinoceronte Cacareco, um macaco Tião ou um bode cheiroso.