A guerra não acabou! O que acabou foi a Palestina, que entregou 53% de Gaza

Trump pede indulto para Netanyahu em ações judiciais abertas em Israel | Jornal de Brasília

Trump e Netanyahu comemoram a tomada de 53% de Gaza

Carlos Newton

Entramos na Era Trump. É uma viagem programada pelos especialistas norte-americanos em marketing político, que são os mais avançados do mundo. Para eles, a derrota de Donald Trump na eleição de 2020 foi totalmente inesperada, um verdadeiro ponto fora da curva, porque a estratégia política era acertadíssima e o lema “Fazer a América Grande de Novo” continuava funcionando.

Em 2020, Donald manteve o slogan, mas faltaram-lhe votos para superar Joe Biden, porque os republicanos pouco tinham feito para fortalecer a América no primeiro mandato.

Não havia o complemento necessário a exibir na campanha de reeleição em termos de “Grande de novo”, e surgiram muitas matérias escandalosas envolvendo Trump e roubando-lhe indispensáveis votos dos conservadores.

PROMESSAS A CUMPRIR – Quatro anos depois, em 2024, a campanha dos republicanos novamente encheu-se de grandes promessas, em termos econômicos, sociais e até militares.

Trump então anunciou que terminaria de construir o muro entre os Estados Unidos e o México — promessa que repete desde 2016. Além disso, disse que promoveria a maior deportação do mundo, expulsando todos os imigrantes ilegais. Na economia, prometeu aumentar as tarifas sobre importações, incrementar a produção de energia americana e reduzir imposto de rendas de setores trabalhistas.

A busca por votos também o levou a fazer promessas para públicos específicos, incluindo a eliminação de impostos de renda em alguns setores. Mas era tudo conversa fiada. Ao final de seu primeiro ano de  governo, no mandato atual, já se vê que Trump manteve a regra de cumprir poucas promessas, pois praticamente limitou-se ao tarifaço.

É SORTUDO – Trump não tem educação nem caráter. Em compensação, exibe uma sorte de fazer inveja ao personagem Gastão, o primo do Pato Donald. Seu tarifaço, por exemplo, agrada ao eleitor americano, mas pode ser um tiro no pé, caso motive a aproximação do grupo Brics e da União Europeia, e tudo indica que isso vai acontecer, com o agravamento da tensão comercial entre China e Estados Unidos, em crise que se iniciou semana passada.

O caso de Gaza é semelhante. No momento, parece uma vitória milagrosa. Mais para frente ficará claro que os dirigentes palestinos fizeram um acordo Caracu altamente lesivo para os interesses de seu povo.

Quem vai pagar os US$ 40 bilhões e os juros para reconstruir a cidade? Trump e seus amigos vão liderar o consórcio de empreiteiros? Em que século será enfim formado o Estado palestino, com governo próprio?

INGENUIDADE – É preciso ser muito ingênuo para acreditar em Trump e em Netanyahu. Sozinhos ou juntos, isso não interessa, são cidadãos eternamente suspeitos.

Como aceitar essa estratégia diplomática de trucidar os inimigos indefesos, bombardeando até escolas, hospitais e unidades internacionais de assistência médica e social, para depois devolver os escombros a eles, visando a cobrar generosos juros pelos gastos de reconstrução?

Das 216 nações existentes no mundo, apenas 99 têm PIB superior a US$ 40 bilhões. Os outros 117 países estão abaixo desse valor.

Antes da guerra, a chamada Palestina, formada pela Faixa de Gaza e pela Cisjordânia, tinha PIB de apenas US$ 19 bilhões. E agora, aonde vai arranjar US$ 40 bilhões para reconstruir Gaza, sem falar nos juros que serão cobrados?

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P.S.
Desculpem a franqueza. A gente vê o carnaval na mídia, os festejos de criminosos como Trump e Netanyahu, que não são Mahatma Gandhi nem Nelson Mandela… E logo percebe que não foi a guerra que acabou. Na verdade, a própria Palestina é que não existe mais. Era um dos países de maior crescimento no mundo e hoje existem apenas escombros. Israel não tem mais o que destruir, precisa gastar menos em armas para poder organizar a ocupação de 53% das terras de Gaza, que agora passam a integrar o território de Israel, até que haja a independência da Palestina na terra do nunca jamais. (C.N.).

Lei Magnitsky é uma espada afiada que obrigou Barroso a sumir do STF

Barroso nega que sanções dos EUA pesaram para deixar STF | Brasil | Pleno.News

Barroso apoiou erros de Moraes e agora tenta escapar

Carlos Newton

A Lei Magnitsky criou uma situação absolutamente nova que jamais ocorreu em nenhum país e hoje desafia o Direito Internacional. A norma jurídica foi concebida na fase pós Torres Gêmeas, para neutralizar grupos estrangeiros que fizessem espionagem ou pretendessem atacar os EUA, como ocorrera em 11 de setembro de 2001, quando quatro aviões foram sequestrados pelo grupo islâmico Al-Qaeda, num ataque que causou a mudança da geopolítica global.

Discutida nos mínimos detalhes, a Magnitsky é uma legislação moderna e eficaz. Originalmente criada em 2012 para punir autoridades da Rússia, a lei foi ampliada em 2016, para atingir criminososs de qualquer país do mundo.

A legislação prevê medidas punitivas a pessoas (físicas ou jurídicas) em casos de tortura, perseguição política, corrupção, cerceamento de liberdades de expressão, associação e religião, assim como atuação contra a democracia.

NA MIRA DA LEI – Estão indiciados nos EUA oito ministros do Supremo brasileiro, o procurador-geral da República e várias autoridades da equipe de Alexandre de Moraes, incluindo o juiz auxiliar Airton Vieira, o delegado federal Fábio Shor e outros quatro servidores federais, além do advogado-geral da União, Jorge Messias, que defende Moraes, e do ministro Benedito Gonçalves, do STJ, e do ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Todos perderam os vistos e não podem ingressar nos EUA. Os mais atingidos, porém, são o ministro Moraes e sua mulher, Viviane Barci, que comanda o escritório de advocacia da família, porque já estão incriminados  pela Lei Magnitsky.

À beira de um ataque de nervos, o mais preocupado é Luís Roberto Barroso. Na expectativa de ser enquadrado na Magnitsky, apressadamente pediu demissão no STF, alegando uma promessa que fizera à falecida esposa, de que iriam correr o mundo juntos.

DUAS VERSÕES – A promessa à mulher é a versão oficial. A outra seria o receio de perder os investimentos que tem nos EUA, que incluem imóveis, veículos e mobiliário de luxo, que estavam sendo usados por seu filho Bernardo, diretor do banco BTG em Miami, que já voltou ao Brasil, depois de transferir e resguardar os milionários investimentos financeiros do pai.

Fala-se que agora tudo vai melhorar, devido à aproximação entre Lula da Silva e Donald Trump. No entanto, Barroso não tem certeza, porque esse problema dos Estados Unidos com o Supremo brasileiro vem desde o governo Biden, que começou a recusar todos os pedidos para prisão e extradição de bolsonarustas.

Trump seguiu seu antecessor e a situação se agravou com a insistência de Moraes perseguir bolsonaristas nas redes sociais, e depois criando um caso internacional com o empresário Elon Musk e com o próprio Trump, dono da Truth Social, plataforma que ele mesmo fundou após ser banido de outras redes.

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P.S.
A preocupação de Barroso é procedente, porque a Lei Magnitsky só funciona com apoio do Congresso americano, e desde o ano passado há parlamentares apoiando as sanções. O ministro está visado, porque era presidente do Supremo e tinha obrigação funcional de coibir os erros de Moraes, como a criminosa perseguição a Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro, com base em provas falsas, conforme o governo Trump confirmou mais uma vez na véspera da renúncia de Barroso. Portanto, é melhor comprar pipocas. Esta novela será mais longa do que a dupla morte de Odete Roitman. (C.N.)

No Século 21, o mundo inteiro está vivendo a era da esculhambação

How Donald Trump's criminal charges are defining his White House race

Trump conseguiu transformar o mundo numa bagunça

Carlos Newton

A impressão que se tem é de que reina a esculhambação no mundo quase todo. Há exceções, é claro, mas entre os 193 países que formam a ONU, são raros os que demonstram estabilidade política, social e econômica em regime democrático, como Dinamarca, Noruega, Suíça, Uruguai, Nova Zelândia e Canadá.

Em nações de gestão ditatorial, como China, Arábia Saudita, Catar e Vietnã, há desenvolvimento econômico e social, mas ninguém consegue saber o que realmente está acontecendo na política local.

EUA DÁ EXEMPLO – A desordem já existia, parece ser uma característica do homo sapiens. O que ninguém esperava é que os Estados Unidos desta vez comandassem a esculhambação, pois em apenas nove meses o presidente Donald Trump conseguiu bagunçar a maior potência do mundo.

Além do tarifaço que atingiu o comércio exterior, os Estados Unidos voltaram a fazer sanções para confiscar bens de autoridades que desrespeitem direitos humanos, segundo a Lei Magnitsky.

Para esclarecer a situação, o deputado republicano Rich Mccormick acaba de indagar ao governo americano “quais são as obrigações específicas que se aplicam a instituições financeiras, fundos e gestores de ativos dos EUA quando um ministro sancionado permanece ativo na Suprema Corte do Brasil”.

ORIENTAÇÕES – Segundo a jornalista Bela Megale, de O Globo, McCormick pergunta ainda se os Estados Unidos “emitirão orientações para governos aliados, organismos multilaterais ou partes interessadas do setor privado para reforçar padrões globais de conformidade diante dessa situação extraordinária”.

As respostas do governo Trump ao deputado servirão para reduzir a esculhambação, porque ninguém sabe se Moraes e sua esposa podem usar cartão de crédito, ou se o filho exibicionista do ministro Benedito Gonçalves pode voltar a fazer cena nos Estados Unidos.

INEDITISMO – Na introdução da carta, o parlamentar republicano destaca o ineditismo de os EUA sancionarem um ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil: “Nunca antes um ministro em exercício da mais alta corte de um país estrangeiro havia sido sancionado sob essas autoridades.”

Por fim, a jornalista Bela Megale revela que o deputado norte-americano quer afastar Moraes do Supremo, pois McCormick alega que a “permanência de um indivíduo sancionado em uma posição de autoridade judicial cria riscos de conformidade para pessoas e instituições norte-americanas que operam em um dos maiores mercados emergentes para investimentos dos EUA”.

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P.S. –
Os esclarecimentos que o governo Trump fará ao deputado são aguardados com apreensão, porque há ministros do Supremo com investimentos milionários nos Estados Unidos, que serão confiscados caso  haja aplicação da Lei Magnitsky, como é o caso de Luís Roberto Barroso, que deve pedir aposentadoria do Supremo para se livrar de maiores problemas. (C.N.).

É cada vez mais difícil manter um blog independente, sem cair na baixaria política

Futuro do Brasil avança com pernas curtas: as fake news - Blog do Ari Cunha

Charge do Ivan Cabral (ivancabral.com/)

Carlos Newton

Neste clima de insensata polarização, é preciso ter paciência para manter um blog independente, que funcione sob o signo da liberdade e esteja realmente aberto a todas as tendências político-ideológicas. Chega a ser uma utopia em hora errada.

Como dizia o jornalista Helio Fernandes, as pessoas não estão acostumadas a esse excesso de liberdade e muitos cidadãos-contribuintes-eleitores sequer concordam com isso. Pelo contrário, querem que sua corrente partidária torne-se hegemônica e que as outras facções simplesmente sejam extintas. É justamente o que constatamos aqui na TI.

ESPAÇO ABERTO – Temos articulistas que se dizem de esquerda e defendem o governo Lula da Silva apaixonadamente. Mas há outros, também de esquerda, que não apoiam o PT. Na direita e no centro, então, a diversidade é ainda mais impressionante.

Estamos fazendo este esclarecimento devido ao clima de radicalização, que nos obriga a ler os comentários com a máxima atenção, para expurgar as ofensas e os palavrões que alguns insistem em escrever.

Mas não adianta. Jamais permitiremos ofensas e palavrões. A Tribuna da Internet nasceu livre e assim permanecerá, enquanto deixarem, porque na antiga Tribuna da Imprensa estivemos sob censura prévia durante 10 anos seguidos – de 1968 a 1978.

BALANÇO DE SETEMBRO – Vamos agora divulgar o balanço das contribuições feitas em setembro pelas amigas e amigos que participam dessa utopia de manter um espaço livre na internet.

Primeiro, os depósitos na Caixa Econômica Federal.

DIA   REGISTRO   OPERAÇÃO         VALOR
01     000001       TED J.VIDAL………..40,00

01     011796       DEP DIN LOT……..100,00
10     101203       DEP DIN LOT……..100,00
17     171608       DEP DIN LOT……..100,00
23     230925       DEP DIN LOT……..230,00
23     231539      DEP DIN LOT………..50,00
23     231539      DEP DIN LOT………..50,00

Agora, os depósitos feitos no banco Itaú/Unibanco:

01     PIX 099122 JOSÉ FR……………150,00
01     TED 133359 ROBR.SD…………200.00
03     TED 0015977 JOSEPJ………….303,09
15     TED 0010416 MARIO AS……..300,00
29     PIX TRANSF DUARTE…………..180,00
30     TED 133359 ROBR.SD………..200,00

Agradecendo muito às amigas e aos amigos que nos acompanham nessa utopia de um espaço verdadeiramente livre, vamos em frente, sempre juntos.

Trump se diverte torturando o STF com as ameaças da Lei Magnitsky

O homem que defende Trump no mundo intelectual dos EUA: 'Ele tem conseguido coisas incríveis' - BBC News Brasil

Uma coisa é certa: Donald Trump não é nada bobo

Carlos Newton

Ao contrário do que a imprensa anda especulando, reunir-se com o presidente brasileiro Lula da Silva não é nenhuma prioridade para Donald Trump. Na verdade, seu comportamento é imprevisível, nunca se sabe como ele se posicionará, porque faz questão de ser uma metamorfose ambulante mais surpreendente do que Raul Seixas.

O fato concreto é que Trump tem muitos assuntos importantes para tratar e que envolvem interesses diretos dos EUA e que ele, desde a campanha de eleitoral vem prometendo resolver, como as duas principais guerras em andamento, em meio aos mais de 110 conflitos armados de caráter interno (guerras civis), aos quais Trump não dá a mínima importância.

TARIFAÇO – A maioria dos 193 países da ONU só interessa a Trump comercialmente, e ele já tocou o assunto através do tarifaço. O mais incrível é que inicialmente o Brasil foi um dos países de menores tarifas, apenas 10%.

Mas Lula precisava ganhar votos antecipadamente, bancou o gostosão e resolveu enfrentar os EUA. O resultado foi patético – Trump, sem fazer comentários, simplesmente elevou a tarifa brasileira para 50% e Lula está dando fricotes até agora.

Preocupado com sua reeleição, o petista vestiu a camisa de um nacionalismo de miopia progressiva, era uma declaração atrás da outra, e Trump calado, sem comentar as fanfarronices de Lula, mas prosseguindo na suspensão de vistos e na aplicação da Lei Magnitsky, em resposta aos erros jurídicos de Moraes e sua troupe.

IDIOTICE TOTAL – O problema é que Moraes consegue ser mais idiota do que Lula e Bolsonaro, juntos e somados. Alucinadamente, o ministro do Supremo colocou o Brasil em péssima situação, ao determinar que as redes sociais estrangeiras cumprissem determinações monocráticas dele que inclusive desrespeitam as leis de nosso país, como o Marco Civil de Internet.

Juridicamente, isso é uma maluquice completa. Porém, Moraes ainda não estava satisfeito e passou a requerer também a extradição de brasileiros, mas as autoridades da Interpol e do governo Joe Biden simplesmente desconheciam essas “ordens”, por julgá-las ilegais pela Primeira Emenda que sustenta a democracia americana.

Essa crise não tem volta, porque as autoridades americanas  não aturam esse tipo de ofensa aos direitos humanos. E Trump pouco tem a ver com isso…

REUNIÃO COM LULA – O tempo passa, e a tal conversa com Lula vai ficando para as calendas, como se dizia antigamente. Lula não tem força política para passar a borracha nos erros do ministro Alexandre de Moraes e criou-se o impasse.

Mesmo que os dois presidentesse encontrem durante o encontro da FAO em Roma ou na outra reunião internacional em Kuala Lumpur, isso não significa que as sanções serão interrompidas ou haverá um acerto sobre tarifas.

Há muitas outras coisas a separar Trump e Lula que dependem de um passo atrás do político brasileiro, como a defesa de uma nova moeda internacional, mas Lula agora precisa ser um refinado socialista que defende o nacionalismo soberano, caso contrário não ganha a eleição. Enquanto isso, Trump se diverte torturando as autoridades brasileiras. Comprem pipocas.

Piada do Ano! Supremo prepara uma lei inútil contra a Magnitsky

O ministro do STF Alexandre de Moraes

Moraes ainda sonha (?) em neutralizar a Lei Magnotsky

Carlos Newton

A Lei Magnitsky é uma norma moderna e muito bem estruturada, cujo objetivo é atingir dentro e fora dos Estados Unidos os envolvidos em atividades terroristas, violações de direitos humanos e outras medidas autoritárias de governos ditatoriais.

Este ano, a legislação passou a ser aplicada pelo governo Trump também em autoridades brasileiras devido aos inquestionáveis exageros adotados pelo Supremo Tribunal Federal na perseguição a militantes bolsonaristas, assim como na investigação e condenação de envolvidos no golpe que fracassou antes de ser tentado.

REAÇÃO BRASILEIRA – A grande novidade, segundo a jornalista Malu Gaspar, de O Globo, é que está circulando entre o Supremo e a Advocacia-Geral da União (AGU) a minuta de um projeto de lei para proibir que empresas e instituições financeiras cumpram no Brasil embargos determinados por países estrangeiros que violem a soberania nacional. Ou seja, uma lei contra a Magnotsky.

O texto da dupla Alexandre de Moraes e José Messias, do tipo sonhar ainda não é proibido, significa uma resposta às sanções dos Estados Unidos sobre ministros do STF e outras autoridades federais.

É o tipo do projeto inútil, uma verdadeira aberração. Não há como proibir que empresas e instituições financeiras cumpram no Brasil embargos determinados por países estrangeiros (leia-se EUA) que violem a soberania nacional.

SANÇÕES E EFEITOS – Esses geniais legisladores brasileiros não percebem que as sanções da Lei Magnotsky funcionam apenas nos Estados Unidos. As sanções previstas são totalmente cumpridas nos EUA, apenas alguns efeitos é que podem ocorrer no exterior, como a perda do cartão de crédito ou investimento em banco norte-americano.

Nesse particular dos cartões de crédito de instituição americana, nada impede que os sancionados usem cartões de bandeira brasileira ou traveller’s checks (cheques de viagem, emitidos em dólar ou euro). 

De acordo com fontes de Brasília, Lula da Silva e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), também já foram consultados e deram aval à iniciativa. Como são dois grandes conhecedores do Direito Internacional, fica combinado assim…

ORDEM DE DINO – Esse escalafobético projeto segue a estranha vereda aberta pelo ministro Flávio Dino, que em meados de agosto baixou uma “ordem” para ser descumprida a Lei Magnotsky.

Com sua criativa caneta, Dino proibiu “imposições, restrições de direitos ou instrumentos de coerção executados por pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no país, bem como aquelas que tenham filial ou qualquer atividade profissional, comercial ou de intermediação no mercado brasileiro, decorrentes de determinações constantes em atos unilaterais estrangeiros.”

Parecia genial, mas a inútil ordem de Dino caiu imediatamente em desuso, porque nenhuma instituição teve como obedecer a esses ditames irracionais.

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P.S.
– Ao que tudo indica, o
projeto de lei antiMagnotsky terá o mesmo destino da ordem de Flávio Dino. Vai pra a cesta do lixo. (C.N.)

Com Lula considerado “imbatível”, a briga é para decidir quem será o vice

Claudio Reis/Getty Images

Na eleição, Lula terá 81 anos e precisará de um bom vice

Carlos Newton

Não mais que de repente, diria Vinicius de Moraes, aflorou um furor uterino nacionalista para contaminar este país e convencer a todos que o mais preparado candidato é mesmo o velho e intrépido Lula da Silva, aquele mesmo, que tem uma tremenda lábia e sabe defender a soberania com ninguém.

Bastou apenas um olhar do velho Lula, de relance, para conseguir uma química toda especial e curvar o mais poderoso governante do mundo, justamente quando Trump tenta fazer os Estados Unidos da América se tornarem grandes de novo.

URROS DE EUFORIA – Vê-se que, diante da filial Brazil, até a matriz USA teve de se curvar, e a imprensa ruge de euforia, êxtase e volúpia. Os jornalistas já vislumbram o Prêmio Nobel da Paz, que Lula sabe que ganhará quando conseguir a paz na Croácia e na Faixa de Gaza, simultaneamente e sem disparar um só tiro de pólvora seca.

Os petistas confiam na falta de memória da Academia da Suécia, que talvez não tenha tomado conhecimento das aventuras do “Barba”, como Lula era chamado nos tempos em que se virava como agente do regime militar, infiltrado entre os sindicalistas e subordinado diretamente ao delegado Romeu Tuma, que toda semana a porta de sua casa para receber e embebedar o então jovem metalúrgico aposentado.

Hoje, não se fala mais no assunto, apesar da grande quantidade de livros escritos a respeito dessas atividades subterrâneas de Lula.

ESQUECIMENTO – Era até previsto que haveria esse esquecimento sobre o currículo do atual presidente. Como dizia o general Golbery do Coutto e Silva, criador do fenômeno Lula, no futuro “a memória coletiva iria durar apenas 15 dias”.

O fato é que Lula se livrou desse passado, após cumprir a tarefa de dividir a classe trabalhadora e evitar que Leonel Brizola chegasse ao poder.

Agora, passados 35 anos, o velho “Barba” se declara um socialista refinado, que pretende governar enquanto tiver condições. Com a chave do cofre nas mãos, que lhe possibilita comprar a mídia e as pesquisas, Lula já se considera mais do que reeleito, nem será preciso contar os votos.

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P.S. –
 Nesse clima de vitória antecipada, o cargo mais disputado em 2026 será o de vice na chapa petista. Fernando Haddad, Gleisi Hoffmann e Alexandre Padilha disputam a indicação trocando caneladas. Mas Lula pode preferir o novel socialista Geraldo Alckmin. Como todos sabem, Lula nunca permitiu nem permitirá que surja no PT uma liderança que possa sucedê-lo e conduzir o partido. Ele quer ficar na História como primeiro e único. Mas sempre surgirá alguém que possa identificá-lo simplesmente como o “Barba”. (C.N.)

https://www.estadao.com.br/politica/neumanne/lula-era-agente-duplo-servindo-a-policia-e-as-montadoras-diz-tuma/?srsltid=AfmBOop1WRD_3Mr5W8ZPg6r-SyKXvSVsw7XvhFfWQNdR01G94mbQkd-X

Não esperem grandes resultados do próximo encontro de Trump e Lula

Análise: Rota de colisão entre Trump e Lula põe em xeque a democracia  brasileira

Reprodução do Arquivo Google

Carlos Newton

O próximo encontro entre os presidentes Donald Trump e Lula da Silva será uma nova versão do Maior Espetáculo da Terra, sem a direção de Cecil B. DeMille. Apenal um confronto de dois governantes egocêntricos e despreparados, ambos em final de carreira, já com certificado de validade vencido – ambos com 79 anos.

Apesar das evidentes deficiências causadas pela senilidade, ambos se consideram em condições de governar para sempre, porque sonhar ainda não é proibido nem paga imposto.

CONVERSA VIRTUAL – A reunião deve acontecer na semana que vem, segundo Trump, certamente por telefone ou videoconferência, e não deve resultar em nada.

É inimaginável esperar que Trump desista de perseguir Alexandre de Moraes, logo após atingir novamente o ministro do Supremo, ao colocar a mulher dele sob o rigor da Lei Magnitsky.

Da mesma forma, como conceber que Lula abandone a defesa da soberania e do nacionalismo justamente quando as pesquisas (ah, as pesquisas…) indicam que essa bandeira de luta faz com que ganhe facilmente a eleição de 2026, vitória que o transformaria no mais velho político já eleito presidente (em países democráticos, claro).

CEDER É PRECISO – Para haver um mínimo de avanço nesta reunião, pelo menos um dos presidentes teria de ceder em alguns dos quesitos, digamos assim. Aliás, o ideal seria que os dois recuassem um pouco, embora isso seja improvável, em função das deformadas superdimensões dos superegos deles.

De qualquer jeito, foi um avanço o fato de os dois terem se cumprimentado nos bastidores da ONU. Para quem esperava rugidos e rosnados, soou reconfortante.

Fica demonstrado que a filial Brazil já é uma das nações mais importantes do mundo e não pode ser tratada como um dessas sucursais de terceira classe que abundam na órbita da matriz USA. Por fim, sem a menor dúvida, Lula marcou um belo ponto nesse episódio do encontro que ainda não aconteceu.

Lula erra feio ao tentar alinhamento do Brasil com a China, Rússia e Irã

Charge: as manchetes de Trump sobre guerra comercial levam os mercados à  loucura – ´pMoney Times

Charge reproduzida do Arquivo Google

Carlos Newton
Estadão

No Brasil e no mundo, a política está ficando cada vez tresloucada e surreal. Os conceitos de direita e esquerda, que vigoravam desde a Revolução Francesa, tornaram-se absolutamente superados, a tal da Inteligência Artificial não tem como explicar essa situação, porque não captam ironias, os robôs estão sendo levados à loucura.

Ao analisar essa situação, é fundamental nos debruçarmos sobre a disputa ideológica mais importante que está acontecendo no momento. Com toda a certeza, a situação mais grave é o enfrentamento entre o Supremo Tribunal Federal e o governo do presidente americano Donald Trump.

TEORIAS VÃS – Há quem acredite que o problema é causado pela “amizade” entre Trump e a família Bolsonaro, porém isso nunca existiu. O fato concreto é que a matriz USA despertou para o fato de que precisa manter a filial Brazil sob controle.

As excelentes relações entre China e Rússia e o crescimento do Bloco Brics, com a adesão da Venezuela e do Irã, significam a concretização da nova Rota da Seda, que dará enorme impulso à economia chinesa, podendo realmente alterar o equilíbrio da balança econômica mundial.

Os gênios de Washington jogam muito sujo e podem aturar muita coisa em matéria de política externa, mas não admitem perder a hegemonia mundial.

BASE JURÍDICA – É nesse quadro que se enquadra a disputa entre o governo dos EUA e a Suprema Corte brasileira. A assessoria de Trump encontrou base jurídica para sustentar seus ataques ao ministro Alexandre de Moraes e ao STF em geral.

Trump e seu governo não estão mentindo nem exagerando. É verdade que Moraes está descumprindo a Primeira Emenda, que é a norma jurídica mais perfeita sobre democracia. É uma soma de infrações absolutamente clara.

Notem que no “Tarifaço” o Brasil foi um dos países menos atingido, com imposto de 10%. Lula aproveitou para atrair eleitores incautos, em aparições performáticas de soberania e nacionalismo.

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P.S. 1
Em situação normal de temperatura e pressão, o Brasil tem de decidir se ficará ao lado dos Estados Unidos e da Europa ou se entregará seu futuro ao eixo Pequim/Moscou. É isso que interessa discutir. Se Lula realmente soubesse o que significam as palavras democracia e soberania, poderia manter o Brasil em sua política externa tradicional de não alinhamento. Mas não tem essa grandeza. Está optando pelo alinhamento com China, Rússia e Irã, países que nada têm a ver com a cultura brasileira.

P.S. 2 – Nesta terça-feira, Lula fala na ONU na presença de Trump. Comprem pipocas. (C.N.)

Lula desafia o Congresso e anuncia que vai vetar a anistia a Bolsonaro 

Entrevista exclusiva de Lula à BBC 🗣️⁠ ⁠ O presidente Luiz Inácio Lula da  Silva (PT) afirmou, à BBC News Brasil e BBC News, que vetará qualquer  proposta de anistia ao ex-presidenteCarlos Newton

Estamos diante de uma crise anunciada, de alta gravidade, dez anos depois da derrocada da “presidenta” Dilma Rousseff. Mas a situação é completamente diversa, porque a substituta de Lula sofreu impeachment devido a crimes constitucionais, que incluíam as chamadas pedaladas e a maquiagem das contas públicas pelo governo do PT.

Agora a crise pode ter ainda maior gravidade, embora não existisse ameaça direta ao presidente Lula da Silva, até ele resolver comprar uma briga feia com o Congresso, por causa da possibilidade de anistia a Bolsonaro.

VETO DE LULA –  Na declaração dada à BBC News Brasil e à BBC News, na manhã desta quarta-feira (17), no Palácio da Alvorada, Lula manteve sua política ambígua do morde e assopra.

Primeiro, reconheceu que a decisão sobre anistia “é um problema do Congresso” e que “o presidente da República não se mete numa coisa do Congresso Nacional”. Mas reiterou que, se a anistia chegar à sanção presidencial, não a aceitará.

“Se viesse pra eu vetar, pode ficar certo de que eu vetaria”, disse.

Essa afirmação não tem efeito real sobre a anistia, porque o Congresso simplesmente derrubaria o veto. O problema é que a ameaça de Lula acirra ainda mais os ânimos da grande maioria dos parlamentares, que não aceitam mais serem tutelados pelo governo nem pelo Supremo.

ACIRRAMENTO – O resultado maior é que, daqui para frente, aumentará a oposição ao governo, que está em crescimento com a articulação de aliados de Bolsonaro para colocar em pauta a anistia em regime de “urgência urgentíssima”, sob comando do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

O fato mais grave é a instalação de uma crise permanente, porque se o Congresso derrubar o veto, Lula pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal), já que indultos e anistias podem ser considerados inconstitucionais.

Esse tipo de crise institucional é altamente negativo, especialmente num ano de eleições. Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por sua participação na trama golpista de 2022, mas grande parte do eleitoral não concorda com esse veredito.

EFEITO TRUMP – No meio de uma tremenda confusão, que fatalmente ocorrerá, com manifestações nas ruas, promovidas pelos bolsonaristas e petistas, haverá um clima de insegurança jurídica que irá se agravando também pelo efeito externo nas relações Brasil/EUA.

As investigações em andamento no governo Trump estão prosseguindo e mostram que o Supremo realmente tem tomado decisões que interferem nas redes sociais americanas e equivalem à censura prévia e à perseguição política. 

Em resultado, Trump deve aumentar a incidência da Lei Magnitsky, atingindo outras autoridades dos três poderes brasileiros.

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P.S. –
Por tudo isso, pode-se considerar claramente negativo esse anúncio antecipado de veto à anistia. O que Lula ganhou com isso? Nada, absolutamente nada. E a expectativa aumenta, porque Lula falará à ONU na próxima terça-feira, Trump estará presente e fará discurso logo em seguida. Ou seja, está criado o clima ideal para uma tempestade perfeita. E Lula vai entrar no salão com o rei na barriga, com a vaidade inflada pelas novas pesquisas que agora o consideram imbatível em 2026, numa nova Piada do Ano. (C.N.)

Acredite se quiser! Ramagem era inocente, jamais participou do golpe

Câmara suspende ação penal contra Alexandre Ramagem no STF

Fux foi o único a perceber que Ramagem era inocente

Carlos Newton

Com o passar dos dias, vai baixando a poeira do julgamento do núcleo duro de Bolsonaro e começam a surgir, com nitidez, erros primários e desclassificantes cometidos pelo ministro-relator Alexandre de Moraes, que passaram despercebidos pelos demais ministros, à exceção de Luiz Fux.

Antes do julgamento, aqui no bunker da Tribuna da Internet, trabalhando sob o signo da Liberdade, encontramos uma prova categórica de que o ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), delegado federal Alexandre Ramagem,  era inocente  e não participara de nenhuma das reuniões e iniciativas que levaram os réus a essas rigorosas condenações. Escrevemos a respeito, mas apenas Fux levou em consideração.

CINCO CRIMES – Os oito réus responderam individualmente por cinco graves crimes: 1) Organização criminosa armada; 2) Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; 3) Golpe de Estado; 4) Dano qualificado pela violência e grave ameaça; e 5) Deterioração de patrimônio tombado.

Ramagem foi condenado por golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa. Só não foi punido por dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado porque, em maio, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu suspender o julgamento desses crimes até o final de seu mandato de deputado.

CRIMES IMPOSSÍVEIS – O fato é que os quatro excelentíssimos ministros não perceberam que estavam condenando Ramagem por crimes impossíveis de terem sido cometidos por ele.

Não notaram que, em abril de 2022, muito antes dos fatos conspiratórios, Ramagem se demitiu do governo e se mudou para o Rio de Janeiro, com objetivo de fazer campanha e se eleger deputado federal.

Como poderia ter participado de uma tentativa de golpe que transcorrera a mil quilômetros de distância? Teria atuado por videoconferência, e-mail ou celular? Ora, nada disso está provado nos autos.

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P.S. 1 –
Assim, o mesmo Supremo que em 2021 anulou as condenações de Lula até terceira instância, alegando que ele tinha sido julgado na Vara do endereço errado, agora condena Ramagem, que morava na cidade errada e não participava de nada na cidade certa. Deu para entender? Não? Então nem se preocupe.  Os ministros do Supremo também não entendem nada, mas 50% dos brasileiros batem palmas para eles, segundo as pesquisas.

P.S. 2Como diz o ministro Luiz Fux, Ramagem não tinha – nem jamais teve – foro privilegiado nas datas de suposto cometimento dos crimes. Se tivesse sido julgado numa vara de primeira instância, o juiz federal certamente seria mais cuidadoso e não cometeria uma barbaridade dessas.  (C.N.)

Num país sem justiça, a imprensa exalta Moraes e tenta humilhar Fux

Grande Imprensa e Boa Imprensa por Luiz Flávio Maia

Charge do Latuff (Arquivo Google)

Carlos Newton

Foi uma semana dramática e desmoralizante para a Justiça e para a imprensa, também. Mas poderia ser pior, caso o ministro Luiz Fux não tivesse a coragem de proclamar que o Supremo estava se desviando do caminho da verdadeira Justiça e iria enveredar pela trilha da política partidária, na qual a lei e o direito nada valem.

Em condições ideais de democracia, o Supremo jamais poderia trafegar fora da lei, como vem acontecendo desde 2019, quando o ministro Alexandre de Moraes foi nomeado irregularmente para relator do inquérito das fake news, que acabaria sendo chamado de “Inquérito do Fim do Mundo” pelo ministro Marco Aurélio Mello, que nunca aceitou sua inconstitucionalidade.

MINISTRO PARCIAL – Foi Dias Toffoli, o mais petista de todos os ministros, que entregou a responsabilidade desse inquérito a Moraes, que desde o início fez os autos trafegarem fora da lei, diante a passiva complacência dos ministros, incluindo Luiz Fux, pois à época apenas Nunes Marques e André Mendonça protestavam.

De 2019 para cá, o Supremo libertou Lula da Silva de forma ardilosa e depois anulou as condenações dele em 2021, alegando problemas no CEP (endereço), digamos assim, para mostrar o surrealismo da situação que possibilitou a eleição do petista.

Há algumas semanas, no início do julgamento dos golpistas, Fux avisou que ia mudar o voto, mas já era tarde demais.

AS ILEGALIDADES – Na reta final, fez um esforço enorme, para mostrar as múltiplas ilegalidades do posicionamento do relator Alexandre de Moraes, mas não adiantou nada. No dia seguinte, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin ajudaram a sepultar a Justiça e deixaram Fux falando sozinho.

O mais incrível foi ver a imprensa se manifestando contrária a Fux. Os jornalistas nem chegaram a analisar a questão. Fizeram como o Supremo e foram logo se posicionaram politicamente.

O fato é que, em estado de pré-falência, a grande imprensa luta para sobreviver e vem defendendo com empenho total os interesses do governo, sem levar em conta os interesses do país.

BALANÇO DE AGOSTO – Como sempre fazemos, estamos divulgando as contribuições recebidas pelo Blog no mês de agosto, agradecendo muito aos amigos e amigas que lutam por um espaço livre na internet, algo realmente muito raro.

De início, os depósitos através da Caixa Econômica Federal.

DIA   REGISTRO   OPERAÇÃO             VALOR
04     041646        DEP DIN LOT……….100,00
09     091135        DEP DIN LOT……….100,00
13     131549        DEP DIN LOT……….100,00
19     191254       DEP DIN LOT………..100,00
25     073500       DEP DIN CAIXA…….500,00
26     261624       DEP DIN LOT………..100,00
29     291620       DEP DIN LOT………..230,00

Agora, os depósitos recebidos no banco Itaú/Unibanco:

01     PIX TRANS JOSE FR………………150,00
11     TED 001 5977 JAPJ……………….378,87
15     TED 001 4416 MAR. ACRO……300,00

OBS – Se o seu depósito não está registrado aqui, por favor nos informe. Desta vez, tive dificuldade para ler os extratos das caixas eletrônicas, que são quase ilegíveis.

Por fim, agradecemos mais mais uma vez as contribuições, e vamos em frente, sempre juntos e “enquanto deixarem”, porque o que mais essa gente teme é a imprensa realmente livre.  (C.N.)

Fux demorou a reagir e também é culpado pelos erros do Supremo

LUIZ FUX COMETEU O CRIME DE LESA-PÁTRIA – VISÃO PLURAL

Charge do Nando Motta (Arquivo Google)

Carlos Newton

A vingança é um tempero que não pode ser usado na Justiça. É preciso que os magistrados e operadores do Direito lutem com todas as suas forças para conduzir com imparcialidade todas as causas, não interessa quem esteja envolvido.

Num processo como o que julga o ex-presidente Jair Bolsonaro e sete aliados, a situação fica ainda pior, porque a vingança deixou de ser tempero para se transformar no prato de resistência da política brasileira.

SEM PERDÃO – Realmente, não há desculpa para juízes e operadores do Direito que se deixem levar pela revanche. Sempre que isso acontece, o quadro se torna sinistro e maldito. De uma forma ou de outra, o veneno da vingança acaba transbordando do cálice e termina por atingir quem o destilou.

No caso do processo de Bolsonaro, essa deformação jurídica começou devido à revolta dos ministros com a invasão da Praça dos Três Poderes por bolsonaristas em 8 de Janeiro de 2023.

Assim, quando se iniciaram os julgamentos do vandalismo, os ministros ainda estavam cheios de ódio e aceitaram prazerosamente inventar crimes e situações para justificar penas de 17 anos de prisão e multa partilhada de R$ 30 milhões, para todos os que invadiram os palácios, sem que houve prova de que participaram ou não do vandalismo. Aliás, uma simples foto selfie, enviada para a família, era considerada prova material.

NUNES E MENDONÇA – Essa posição antijurídica e ditatorial do relator Alexandre de Moraes foi partilhada por todos os ministros, exceto os dois bolsonaristas, Nunes Marques e André Mendonça. Até mesmo Luiz Fux, considerado o maior processualista brasileiro, apoiou essas penas teratológicas.

Na época, a Tribuna da Internet fez questão de criticar Fux, que até então tinha rejeitado participar de outras decisões errôneas do Supremo, como a libertação de Lula, em 2019, e a descondenação dele, em 2021, para que o petista pudesse se candidatar.

Após esse posicionamento jurídico, porém, Fux também se deixou levar pelo sentimento de vingança e apoiou os inconcebíveis 17 anos para os vândalos.

ALTA CRIATIVIDADE – Para chegar a esses 17 anos, o relator Moraes teve de explorar a criatividade, aatribuindo aos vândalos cinco crimes que só eram três: 1) Organização criminosa armada; 2) Abolição violenta do Estado Democrático; 3) Golpe de Estado; 4) Dano ao patrimônio público; e 5) Deterioração de patrimônio tombado.

O primeiro crime (Organização criminosa armada) não existia, por falta de armas. Os dois seguintes  (Abolição violenta do Estado Democrático e Golpe de Estado) são excludentes, pois o réu comete um ou o outro, jamais os dois. E os dois últimos (Dano ao patrimônio público e Deterioração de patrimônio tombado) também são excludentes, não podem ser cometidos conjuntamente.

Foi com essa aritmética antijurídica que Moraes acaba de conseguir 27 anos e três meses para condenar Jair Bolsonaro, um bocado de exagero.

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P.S. 1
Trata-se de um julgamento fora da lei. Luiz Fux é um dos culpados, porque ajudou a criar penas exageradas. Se tivesse apoiado Nunes Marques e André Mendonça lá no início, reduzindo as condenações do 8 de Janeiro, esse julgamento não seria tão vexaminoso. Fux demorou muito a acordar. Portanto, também é culpado e já passou a ser discriminado pelos demais ministros que apoiam Lula e o PT.

P.S. 2 – Falta agora a reação da matriz USA. Como a direção da filial Brazil decidiu desobedecer ordens lá da sede em Washington, agora estamos esperando o troco, em moeda forte. (C.N.)

Petistas querem condenar Bolsonaro à maior pena possível e imaginável

Do 'nunca serei preso' ao julgamento, a longa sombra do 7 de Setembro ofusca Bolsonaro – CartaCapital

A meta: 43 anos de prisão por um golpe que não existiu

Carlos Newton

Chega a ser constrangedor o grande número de reportagens, análises políticas e editoriais pregando a tese de que Jair Bolsonaro e os golpistas têm de ser condenados. É claro que, em condições ideais de temperatura e pressão, como se diz na Física, jamais poderia nem deveria haver penas brandas ou absolvição . Mas acontece que o Brasil está longe – mas muito longe mesmo – de viver em situação de normalidade jurídica.

Desde 2019, quando o presidiário Lula da Silva foi libertado ilegalmente pelo Supremo, o Brasil entrou na contramão da normalidade política, porque se tornou o único país da ONU que passou a não mais prender criminoso após condenação em segunda instância, quando se esgota a discussão do mérito.

TERCEIRA INSTÂNCIA – Aliás, no caso de Lula, ele já tinha condenação unânime em terceira instância (Superior Tribunal de Justiça). Quer dizer, o Supremo forçou a barra e sujou o nome do Brasil no cenário das nações, única e exclusivamente para beneficiar o detento Lula da Silva, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, com abundância de provas.

Mas ainda não era suficiente. Para permitir a candidatura de Lula, que à época já deveria até ter sido julgado no Supremo, os criativos ministros tiveram de inventar em 2021 uma exceção de “incompetência territorial absoluta”, algo que também não existe em nenhum outro país, emporcalhando ainda mais a imagem jurídica do Brasil no exterior.

Agora, quando se aproxima o julgamento do golpe, os petistas defendem o cumprimento mais rigoroso possível das leis, esquecidos do que o Supremo fez nos verões passados para favorecer um criminoso vulgar como Lula.

HORA DE ACORDO – Ora, meus amigos, é nesse ambiente juridicamente imundo que o Congresso agora quer defender um acordo, na esperança de pacificar o país, mas os petistas e a imprensa não aceitam de forma alguma. Não querem ceder um milímetro e buscam culpar os militares de agora como se fossem os torturadores de 1964.

O resultado é a polarização total, com posições cada vez mais radicalizadas. Vamos aguardar a desfaçatez do Supremo, que deveria reduzir as penas dos falsos terroristas do 8 de Janeiro, para ter condições mínimas de condenar Bolsonaro e seu  núcleo duro.

O problema é que o relator Alexandre de Moraes não aceita qualquer negociação, sem perceber que 43 anos para punir um golpe que não houve é um bocado de exagero.

Supremo vai condenar os golpistas sem provar os crimes de cada um

O recado que Bolsonaro quer dar a Lula na posse de Moraes no TSE

Os brasileiros mais amados e mais odiados deste país

Carlos Newton

Na discussão do processo de Jair Bolsonaro, o país continua dividido e o Supremo não consegue atrair o apoio da maioria da opinião pública, por mais que alegue e divulgue ter apresentado provas de que o ex-presidente e seu núcleo duro “tentaram” aplicar um golpe de estado. Como se sabe, nesse tipo de processo é preciso provar que se configurou uma “tentativa”, para que possa haver crime concretamente, com a devida punição.

Não há a menor dúvida de que os réus “planejaram” o golpe e alguns deles chegaram até a imaginá-lo de uma forma espetacular, com assassinato de alguns envolvidos.

Esse “planejamento” está mais do que provado nos autos, mas faltou comprovar que houve mesmo a “tentativa”, e essa lacuna jogaria tudo por terra, juridicamente, num país sério.

DOGMA JURÍDICO – A configuração da “tentativa” é tema importantíssimo, porque se trata de um dos principais dogmas jurídicos em vigor no mundo inteiro, inclusive no Brasil, mas agora o Supremo inventou de tentar desconhecê-lo, para inicialmente condenar os envolvidos no 8 de Janeiro.

As defesas, é claro, exigem obediência a essa doutrina jurídica, mas a acusação finge que nem existe polêmica, e o procurador Paulo Gonet, também passa por cima, ao concordar com a posição claramente equivocada do ministro relator Alexandre de Moraes.

Para a acusação, a “tentativa” de golpe teria ocorrido devido a três motivos – a manutenção dos acampamentos diante dos quartéis, o episódio de vandalismo de 12 de dezembro e o quebra-quebra de 8 de janeiro, como se existisse uma forte conexão de causalidade entre os três eventos, que então teriam sido liderados pessoalmente por Bolsonaro e o núcleo duro, embora o ex-presidente estivesse morando nos EUA desde 30 de dezembro de 2022.

FALSA CONEXÃO – Com a máxima vênia, a acusação não tem nenhuma prova desta falsa conexão, que fez o Supremo considerar como “terroristas armados” os cidadãos que invadiram os Três Poderes no domingo 8 de janeiro, absolutamente desarmados, para protestar contra a eleição e posse de um criminoso vulgar, extraído da cadeia pelo Supremo sem motivo rigorosamente legal, conforme todos sabem.

Pela invasão dos Três Poderes, cidadãos de bem foram para a cadeia cumprir indevidamente 17 anos de cadeia e pagar multa milionária.

Por isso, o Supremo tem agora dificuldade para julgar os supostos líderes, porque teriam de receber penas ainda mais graves.

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P.S. – Bolsonaro, Lula, Alexandre de Moraes, é tudo uma vergonheira só. São maus brasileiros, despreparados para servir ao público. Eu não entendo por que são tão odiados e amados ao mesmo tempo, mas talvez Freud explique. (C.N.)

Por trás da cortina do Banco Martes, surge a figura sinistra de Davi Alcolumbre

Como a família Alcolumbre enriqueceu com grilagem e devastação no Amapá

Davi Alcolumbre consegue se imiscuir em todas as jogadas

Carlos Newton

Em Brasília, a ópera política do empresário-banqueiro-especulador Daniel Vorcaro (Banco Master) tem nos bastidores um diretor de cena discreto, mas de eficiência notável – o senador Davi Alcolumbre, um amigo que não aparece nos créditos principais, mas cuja assinatura está em cada portão destrancado nos corredores do poder.

A sutileza dessa amizade é a marca de uma sobrevivência construída na diplomacia dos interstícios — essa mesma diplomacia que raramente chega às manchetes.

SAÍDA DA CVM – A última vítima do poder político de Vorcaro/Alcolumbre foi o ex-presidente da CVM, João Pedro do Nascimento, um dos melhores especialistas em Direito Financeiro, que pediu demissão do cargo em 18 de julho, após ter aberto investigação sobre a sinistra venda de parte do Banco Master para o estatal BRB, que o Banco Central acaba de anular, para desespero de Vorcaro. 

Mas espere, que o enredo flui com uma figura ainda mais intrigante: o advogado e especulador baiano Augusto Lima, cuja reputação pública já não tem unanimidade, mas a atuação privada parece alçar voos por entre sombras estratégicas.

SOLUÇÕES MILAGROSAS – Chega a ser curioso observar como, na hora em que um problema se torna espinhoso, Lima reaparece com “alternativas” quase milagrosas, como se manuseasse atalhos secretos no tabuleiro legislativo.

Um operador de precisão cirúrgica, ainda que seu diploma de advogado muitas vezes pareça pendurar-se sobre outra pele.

E se o palco já estava carregado de suspense, eis que surge o nome de João Carlos Mansur, essa velha raposa da crônica do mercado, sempre lembrado quando os métodos exigem uma probabilidade mais criativa. O público, aliás, espera ansioso para ver quem entra no elenco a seguir. Em Brasília, o espetáculo nunca decepciona —  e sempre reserva um figurante com talento para surpreender.

Perseguição a Bolsonaro não serve de justificativa à impunidade de Lula

Buscas por Lula superam Bolsonaro na Wikipédia pela 1ª vez desde 2018 |  Metrópoles

Realmente, é difícil identificar qual dos dois é o pior

Carlos Newton

Certas coisas são mal explicadas, propositadamente, para confundir os incautos. Nessa sociedade moderna em que vivemos, dizem que a mídia tradicional já está ultrapassada, mas na verdade ela é cada vez mais importante e faz muita falta quando não cumpre com esmero seu papel social e tenta esconder as razões dos problemas.

A crise que o Brasil vive é um exemplo candente desse péssimo serviço prestado pela mídia. Hoje, reclama-se das redes sociais, das fake news, das intrigas envolvendo gente famosa e das notícias que visam a tirar dinheiro dos desavisados, digamos assim. É bobagem reclamar, porque essa realidade é imutável.

SEM NOVIDADES – Aliás, nada disso é novidade no front ocidental. Essas deformações sempre existiram e continuarão se repetindo, não adianta o ministro Alexandre de Moraes sonhar com um mundo ideal e inventar leis a serem cumpridas em outros países, vejam a que ponto chegamos.

A única mudança verdadeira foi o aumento espantoso do número de participantes desse show da mídia, através da disseminação dos celulares para crianças, adolescentes e adultos de todas as classes sociais. O resto e as deformações sempre existiram

Nesta quarta-feira, por exemplo, o assunto dominante na mídia é o julgamento de Bolsonaro e dos militares envolvidos no golpe.

FALSA NOÇÃO – A cobertura do assunto é bisonha, porque tenta incutir no “mediata” (expressão criada por mim) a falsa noção de que após o julgamento ficará tudo bem, o país se pacificará, a polarização vai acabar e outras bobajadas.

Na verdade, nada mudará com a prisão de Bolsonaro e sua trupe. Ao contrário, a polarização se  radicalizará, pois cerca de 50% dos brasileiros não entendem por que Bolsonaro e seu grupo estarão presos, enquanto Lula, Dirceu, Palocci, Vaccari e tantos outros criminosos comuns estão sendo inocentados pelo Supremo, que inclusive começa a lhes devolver a fortuna roubada ao povo.

É certo que 50% dos brasileiros não entendem por que isso está acontecendo, com a mídia claramente  apoiando essas aberrações políticas e jurídicas.

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P.S
. – Não é por deficiência intelectual que os brasileiros não aceitam esse comportamento criminoso do Supremo. Ficam revoltados porque sabem que em nenhum outro país minimamente democrático existe lei, jurisprudência, doutrina, costume ou princípio jurídico que possa explicar uma situação desse tipo, com impunidade garantida ao grupo político que está no poder, enquanto o grupo rival sofre a mais rigorosa perseguição possível e imaginável. Por isso, às vezes me dá vergonha de ser brasileiro. (C.N.)

Apertem os cintos! A Lava Jato está renascendo em plena Av. Faria Lima

Reag acerta a compra da Bom Pra Crédito | Finanças | Valor Econômico

Mansur é um dos líderes dos bastidores da Faria Lima

Carlos Newton

A Faria Lima anda em polvorosa. No centro desse turbilhão está agora João Carlos Mansur, figura conhecida e respeitada nos bastidores do mercado, que há anos atua como verdadeiro maestro de grandes fortunas.

A Reag, gestora de fundos criada por Mansur, tornou-se referência para empresários e banqueiros que buscam alternativas de blindagem patrimonial em tempos de incerteza. O problema é que, quando o rastro do dinheiro começa a ser seguido, passam a surgir conexões incômodas.

SEM LIMITES – Não se trata apenas das ligações já noticiadas com Daniel Vorcaro, dono do Banco Marques, que continua buscando uma saída. O alcance de Mansur vai muito além, envolvendo banqueiros e bilionários da elite financeira paulista.

A cada fio puxado, revela-se um novelo que compromete não só indivíduos, mas práticas estruturais que caracterizam o próprio modus operandi da Faria Lima.

É o típico caso em que um único personagem pode funcionar como “bomba atômica” no sistema, não pela sua queda, mas pelo que expõe sobre os mecanismos ocultos de poder e riqueza.

E O GOVERNO? – Nesse tabuleiro, o governo Lula pode ganhar inesperado protagonismo. À frente do Ministério da Justiça, Ricardo Lewandowski tem nas mãos uma oportunidade rara de retomar o combate aos crimes do colarinho branco, área em que o país vinha colecionando frustrações.

Se o ministro apostar em investigações consistentes, com eventual cooperação penal internacional, a repercussão será inevitável. Afinal, as engrenagens da blindagem patrimonial são globais, e só podem ser compreendidas quando se conecta São Paulo a Nova York, Miami ou Luxemburgo.

Política, economia e justiça se encontram nesse ponto nevrálgico.

NOVA IMAGEM – O Brasil pode surpreender ao reverter a imagem de complacência com a corrupção, criando um contraponto direto ao estilo de Donald Trump, que não esconde a tolerância com desvios na elite empresarial.

Os desdobramentos são imprevisíveis, mas a simples perspectiva de vasculhar essas engrenagens já é suficiente para fazer a Faria Lima tremer.

È por isso que já afirmamos aqui na Tribuna da Internet, sempre com absoluta exclusividade, que o desdobramento dos casos do Banco Marques e do PCC pode funcionar como uma nova operação Lava Jato, centrada no mercado financeiro. Comprem pipocas, muitas pipocas.

 

A grande imprensa vai acabar? Talvez, não. Mas está correndo gravíssimo risco

Saiba como explorar imagens e charges na prova de redação do vestibular | Guia do Estudante

Charge do Laerte (Folha)

Carlos Newton

Há duas décadas, quando disseram que o jornal impresso estava perto de acabar, devido à concorrência da informação via celular, fiz questão de dizer que isso jamais ocorreria, porque há pessoas que transformaram num vício o prazer de ler jornais, saboreando as notícias de manhã cedo, quando estão na privada ou tomando o café da manhã.

Mas isso não existe mais. Os jornais são tão ruins e esquálidos que dá até pena. É triste imaginar que as crianças de hoje jamais saberão o que é de verdade um grande jornal, ou uma revista de primeira qualidade, porque elas são cada vez mais caras e menos rentáveis, tendem a desaparecer.

BIG CLOSE – No desespero tecnológico, os dirigentes dos grandes jornais sonham em transformá-los em emissoras de TV. Agora, no Estadão, além de digitar a matéria, o repórter tem obrigação de aparecer, num big close do celular, lendo o texto que escreveu.

É como se o jornal não acreditasse no texto e obrigasse o repórter a repeti-lo, para ver se há alguma informação disparatada. Fica tudo muito ridículo.

Em tradução simultânea, aos 150 anos, o Estadão sente-se velho e tenta rejuvenescer à força, através desses repórteres híbridos, que fazem jornal e televisão ao mesmo tempo, julgando que estão inventando uma imprensa nova, mas é apenas um simulacro grotesco.

MAIS ELITISTA – Para sobreviver, a imprensa escrita tem de conter o que há de melhor na internet, sendo menos informativa e mais analítica, com destaque à cultura. Ou seja, mais elitista, feita para quem ainda raciocina, como os participantes da Tribuna da Internet.

E como sempre fazemos, vamos divulgar o balanço dos mantenedores da Tribuna da Internet no mês passado. De início, através da Caixa Econômica Federal:

DIA   REGISTRO    OPERAÇÃO          VALOR
08     081157        DEP DIN LOT……..100,00

23     231248        DEP DIN LOT……..230,00
25     251843        DEP DIN LOT……..100,00
30     301235        DEP DIN LOT……..230,00
31     311641        DEP DIN LOT……..100,00

Veja agora as contribuições no Banco Itaú/Unibanco:
01     PIX TRANS JOSÉ FR……………..150,00
02     TED J.ANT.PJ……………………….302,07
14     CXE TRANSF 6142……………….100,00
15     TED 001 4416 M.ACRO………..300,00
31     PIX TRANS. PAULOROB………..100,00
31     TED 033-3591 ROBERSNA……200,00

Agradecendo muitíssimo aos que colaboram na manutenção deste espaço utópico,  vamos em frente, sempre juntos, movidos pelo signo da liberdade. (C.N.)

Brasil ficou sozinho no mundo, nenhum país aceita apoiar Lula contra Trump

Jornal - #charge de Thiago Lucas (@thiagochargista), para o Jornal do Commercio. #lula #trump #eua #usa #mundo #tarifas #economia #brasil #chargejc #chargejornaldocommercio #chargethiagojc #chargethiagolucas #chargethiagolucasjc | Facebook

Charge de Thiago Lucas (|Jornal do Commercio)

Carlos Newton

É uma situação jamais vista. Embora já esteja com a data de validade vencida, como o mais idoso governante de país tido como democrático, que realiza eleições consideradas livres, o presidente Lula continua empenhado em se reeleger no próximo ano e quer aproveitar a disputa com Donald Trump para conseguir votos. Só pensa nisso, tudo o que faz é motivado por essa obsessão, que a própria mulher incentiva.

Nesta segunda-feira, em Santiago do Chile, Lula faz mais uma tentativa de buscar que algum país apoie o Brasil nessa iniciativa, mas nenhum governante lhe estende a mão.

RESPOSTA CONJUNTA – Lula sonha (?) em  usar essa pequena reunião no Chile para articular uma resposta conjunta de governos democráticos contra os avanços da extrema direita. O presidente chileno, Gabriel Boric, será o anfitrião na reunião, que ainda contará com o uruguaio Yamandú Orsi, o colombiano Gustavo Petro e o espanhol Pedro Sánchez, além de Lula.

Segundo o excelente repórter Jamil Chade, do UOL, a iniciativa não tocará no nome de Donald Trump.  Mas é claro que Lula dará um jeito de fazê-lo. Mas não haverá o resultado pretendido.

Nenhum país pretende apoiar o Brasil nesta trapalhada. Lula tenta convencê-los de que o motivo são as tarifas, mas todos sabem que a perseguição movida pelo Supremo à extrema direita brasileira acabou atingindo as big techs americanas, com ordens nada democráticas, multas e aplicação de censura prévia por ordens do STF. E Trump está apenas revidando.

MÍDIA APOIA LULA – Em busca das verbas publicitárias, a quase falida grande mídia apoia Lula incondicionalmente. Depois de publicar candentes editoriais apontando as falhas grotescas do Supremo, a grande imprensa mudou de lado, agora tudo é defesa da soberania, o nacionalismo não é mais o último refúgio do canalha, deixem em paz o grande pensador inglês Samuel Jonhson.

Lula posa de grande herói nacional, o único a enfrentar Trump, como se o presidente americano não tivesse o dever de lutar em defesa dos interesses dos Estados Unidos. Aliás, esse direito de Trump aumentar ou diminuir tarifas é reconhecido internacionalmente, nenhum país o contesta.

Entre os países da ONU que mantêm relações comerciais com os Estados Unidos e realmente têm alguma importância, apenas o Brasil não conseguiu renegociar as novas tarifas fixadas. China, Vietnã e Rússia se apressaram em negociar.

P.S.Em tradução simultânea, Lula está completamente perdido. Depois de uma semana inteira de euforia, em que usou o nacionalismo piegas para ganhar apoio a um governo que inexiste, Lula enfim percebe que caiu numa armadilha. Quanto aos ministros do Supremo, passaram um fim de semana de tristeza. Deixaram Moraes descumprir leis importantíssimas, de âmbito internacional, e agora têm de aturar a humilhação. (C.N.)