Roberto Nascimento
Diminuir o tamanho do Estado é uma falácia e não deu certo em lugar nenhum do mundo. Pelo contrário, não há nação forte com Estado fraco. Vejam o exemplo dos famosos “tigres asiáticos”. Todos se desenvolveram com Estados forte que apoiaram decisivamente os conglomerados empresariais
Esse exemplo vale para China e até para o Vietnam, que acaba de passar o Brasil como 15º maior exportador do mundo.
RICOS E POBRES – Lembremos que o Estado é também o algodão entre os cristais, amenizando o confronto entre ricos e pobres. Sem o Estado, o que fica é a Lei da Selva, com o direito de os poderosos explorarem as classes menos favorecidas na escala social, sem dó nem piedade.
O Brasil é o país que tem a maior desigualdade social, basta conferir a folha de pagamento dos servidores dos três Poderes e das estatais. A diferença entre os maiores e os menores salários é abissal e vai aumentando progressivamente, porque os governantes fixam reajustes com percentuais iguais para todas as categorias.
Com isso, a diferença entre as faixas salariais vai se ampliando ainda mais. Por isso, se tornou um assunto-tabu, que jamais é discutido.
ESTADO FORTE – Mesmo havendo distorções, o Estado é importante. Alguém acredita que as elites iriam patrocinar a Saúde Pública? E quanto à Educação Básica e Média, seriam financiadas por quem?
Quando um político se diz libertário, como Javier Milei na Argentina, isso tem um significado claro e insofismável – representa a volta de uma escravidão disfarçada.
É impressionante a semelhança entre os populistas da extrema direita, que inundam o mundo, na esteira do norte-americano Donald Trump, o guru de todos eles.
TESES FURADAS – Sempre a mesma tática da guerra fria, do perigo comunista, do Estado mínimo, mais privatizações, menos impostos e criminalização da Política.
Essas teses furadas e mentirosas só tem um objetivo – a tomada do Poder. Primeiro, através de eleições livres e diretas. Depois, quando se apoderam do aparato militar do Estado, tramam para continuar indefinidamente, pela via do golpismo armado ou fraudando as eleições, como tentou Donald Trump nos EUA.
Estamos experimentando o maior retrocesso político dos últimos tempos. Uma marcha batida para o caos total. O processo de extermínio das populações carentes está tão evidente, que nem conseguimos observar seus efeitos no dia-a-dia.
Donald Trump na economia é diferente desse e de alguns outros.
È só ver o que ele prega. Primeiro nós, depois os outros. Inclusive, na questão de empresas e empregos Trump apoia o retorno à produção local. E é por isso que teve grande votação nas classes trabalhadoras.
Bom ponto.
O Estado mínimo é o primeiro passo para o Estado nulo, onde estou s poderes se tornariam subservientes às grandes corporações, as quais edificaram um estado, em princípio, escravocrata onde as classes inferiores seriam cada vez mais exploradas, enfraquecidas e aos poucos dizimadas. Sendo substituídas pela cibernética comandada por inteligências artificiais. O princípio do fim não é a luta ideológica entre direita e esquerda, mas sim a luta social praticada entre os ricos opressores e pobres oprimidos com larga vantagem para os primeiros.
Hahahaha….
Só rindo mesmo…
Estamos tão mergulhados no socialismo que uma simples ideia de diminuir o tamanho do Estado deixa muita gente louca. E qual é a razão de um estado monstruoso como o nosso? Simples, muito simples, garante o emprego de milhões e milhões de pessoas, preocupadas só consigo mesmas porque, na sua maioria, gozam do privilégio da estabilidade. E o empresariado, que reclama dos impostos também adora um Estado forte, porque ele cria e protege monopólios e oligopólios. O grêmio dos industriais argentinos também está contra o Javier, porque ele quer abrir as portas à concorrência, ao melhor produto com o melhor preço, que empresário quer isto? Nem o nosso nem o argentino. Odiar ou temer a mudança é eternizar privilégios, Estado forte não diminui desigualdade, a nossa experiência prova isto, temos um Estado enorme com dezenas de milhões de miseráveis, e uma classe de privilegiados que não quer nem ouvir falar em diminuir o tamanho do Estado, ou melhor, dos privilégios.
Está passando da hora das nações comunistas varrerem do mapa as pessoas que não são.
Nestes termos do senhor Roberto Nascimento, o resto da humanidade viveria num mundo melhor que o do Professor Pangloss.
Cuidado..!!!
Os comunopatas doentes procto cerebrais já estão falando abertamente que aqueles que são contra a “causa”devem ser colocados imediamente no El Paredón do Carniceiro Fidel e mandar chumbo., sem dó….
Ès contra , vai ser fuzilado….
Ah, um desses lixos que disse isso em um podcast é um aspone de uma “mandioca bem famosa”…..ou “estocadora de vento””…
Sempre foi o desejo desses New fascistas a entrega do país a instituições privadas, inclusive autarquias no caso o INSS, quando eles conseguirem tudo isso irão Também vender o estado Pará , Amazonas, Paraná e etc
Excelente artigo de Roberto Nascimento, deveria ser primeira página dos jornais do Brasil e da Argentina devido a importância do texto.
Como o Brasil deu o pontapé inicial para sair da política do café com leite e
ter progresso? Foi com a criação das indústrias de base criadas por Getúlio Vargas, sem as quais Juscelino não poderia em 5 anos adiantar o Brasil em 50 anos e a ditadura levar o Brasil a nona economia do mundo.
Costumo dizer que um governo depende de como o governo anterior deixou o país.
Infelizmente, manadas existem em todos os países, é ambiente onde os despreparados e loucos políticos se criam
Obrigado Nelio Jacob.
Uma luz na escuridão.
Nem Estado Forte nem Estado Mínimo. O caminho do meio.
Bah!
Soa como deboche!
Centro-Oeste, Sudeste e Sul pagam mais do que recebem da União
Grupo que também inclui o Amazonas tem arrecadação de tributos federais superior ao que recebe em transferências…
https://www.poder360.com.br/governo/centro-oeste-sudeste-e-sul-pagam-mais-do-que-recebem-da-uniao/
SP está virando burro de carga do Brasil’, diz Garcia sobre impostos
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2022/06/08/sp-esta-virando-burro-de-carga-do-brasil-diz-garcia-sobre-impostos.htm
São Paulo, que a gente sempre chamou de locomotiva do Brasil, está virando burro de carga do Brasil”, afirmou o governador, ressaltando que, apenas em 2021, o governo federal recolheu R$ 720 bilhões em impostos de São Paulo e devolveu ao estado na forma de repasses R$ 46 bilhões, “15 vezes menos [daquilo] que a gente manda”….
Em 2.021 o Estado de São Paulo enviou para a União 720 bilhões e recebeu de volta 46 bilhões…
E para onde foram os 674 bilhões.??
Um dos Estados beneficiados com essa “mutreta” de Brasília é um dos mais miseráveis do Pais..
Teve como desgovernador o agora Sinistro da Liga da (IN)Justiça…
E Estado continua pobre e miserável e seu “conterrâneo” continua a crescer para todos os lados……
O Roberto Nascimento pelo jeito não conhece a história de Hong Kong ao falar a besteira :
“Vejam o exemplo dos famosos “tigres asiáticos”.”
Fora Hong Kong nenhum país adotou o estado mínimo. Afinal como os políticos vão se locupletar sem um orçamento gigantesco e verbas para as suas emendas???
Escrevi sobre essa moda do Estado Mínimo, que está pegando igual catapora no mundo. Querem entregar tudo para a iniciativa privada, que têm como foco o lucro acima de tudo. Se os Libertários vencerem essa guerra, será o fim do INSS, da Saúde Pública e da Educação Pública.
Idosos e crianças serão nós mais prejudicados. A nação perde e muito.
Caro Roberto, o mundo todo está estatizando serviços essenciais como saneamento e energia, talvez aqui na AL infelizmente pelo nosso histórico de colonizado e proximidade com os EUA temos tantos entreguistas vira latas em cargos chaves do governo e na imprensa.
A própria Inglaterra de Tatcher que viu suas indústrias se evaporarem e sua renda per capita diminuir cada vez mais após seguir o liberalismo de Estado mínimo está retomando o controle de vários setores da economia.
E parabéns pelo seu texto. Abraços.