Parlamentares criticam as declarações de Gilmar, Barroso e Moraes contra a PEC

Senador Alessandro Vieira

Alessandro Vieira lembrou acusações de Barroso a Gilmar

Deu em O Globo

Senadores e deputados usaram suas redes sociais para reagir às falas dos ministros do Supremo Tribunal Federal criticando a aprovação no Senado da PEC (emenda constitucional) que limita as decisões monocráticas dos magistrados.

O senador Alessandro Vieira foi contundente e usou acusações de Luís Roberto Barroso, feitas durante briga com Gilmar Mendes em 2018, para comentar posicionamentos contra a proposição aprovada no Senado

CRÍTICAS À PEC – Nesta quinta-feira, O presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, o decano da Corte, Gilmar Mendes, e o ministro Alexandre de Moraes criticaram o texto da proposta, que será agora analisada na Câmara dos Deputados.

Gilmar afirmou que recebeu “recados” de que a PEC aprovada seria um “mal menor”, para impedir outras propostas mais graves ou mesmo um processo de impeachment.

— É preciso altivez para rechaçar esse tipo de ameaça de maneira muito clara. Esta Casa não é composta por covardes. Esta Casa não é composta por medrosos. Cumpre dizê-lo com a serenidade, mas com firmeza, e com o desassombro que este tipo de investida exige de todos nós, membros desta Casa multicentenária. Este Supremo Tribunal Federal não admite intimidações.

BARROSO E GILMAR… – O senador Alessandro Vieira (MDB-SE), se dirigiu diretamente a Gilmar Mendes em sua publicação nas redes sociais.

Após o magistrado afirmar que a PEC é uma “ameaça” que não será aceita, o parlamentar relembrou fases ditas por Barroso em um desentendimento entre os dois ministros em 2018, durante um julgamento no plenário do STF.

“Diante da fala do notório Gilmar Mendes sobre a PEC, só me resta citar o hoje presidente da corte, em sessão de 2018: “V. Exa. nos envergonha, V. Exa é uma desonra para o tribunal” … “Não tem ideia, não tem patriotismo, está sempre atrás de algum interesse que não o da Justiça”, escreveu Alessandro Vieira.

ACORDO STF-LULA – O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) falou em “traição do governo” ao comentar as falas dos ministros.

“Se um dia após a aprovação da PEC contrária às decisões monocráticas, alguns ministros reagem e vociferam, se sentindo traídos pelo governo, é lícito supor que houve um acordo. Qual seria, eleger Lula?

Já o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) considerou as declarações dos ministros uma afronta do Poder Legislativo: “Gilmar Mendes, Alexandre e Barroso estão literalmente afrontando o Poder Legislativo e sua autonomia. Já tá liberado chamá-los de golpistas?”, escreveu o mineiro.

SOBERBA DE GILMAR – O líder da oposição na Câmara, deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), compartilhou em suas redes sociais um vídeo da fala de Gilmar Mendes e considerou a reação ostensiva do magistrado como uma manifestação de “soberba”.

“Gilmar Mendes se revolta com a PEC para limitar os poderes dos ministros, diz que o Supremo Tribunal Federal não é composto por covardes e está preparado para enfrentar as investidas desmedidas e inconstitucionais do Poder Legislativo”, disse o deputado, acrescentando que se tratada de “indignação e soberba daqueles que não admitem que a ditadura seja revertida”.

10 thoughts on “Parlamentares criticam as declarações de Gilmar, Barroso e Moraes contra a PEC

  1. Verdade seja dita, Justiça seja feita, a desgraça da república do militarismo e do partidarismo, politiqueiro$, e seus tentáculos velhaco$, enquanto complexo de ditaduras setoriais, com 134 anos de captura e domínio total do Brasil e do povo brasileiro, não reside na “ditadura do judiciário” e nem no STF ou TSE, mas reside isto sim, sobretudo, na ditadura do congresso dominado pelo famigerado centrão, há 134 anos, o terror do erário da nação, no colo do qual até mesmo a famigerada ditadura militar sentou, gostosamente, durante 21 anos consecutivos, armada até os dentes, à velha moda: ou dá, ou desce do poder, residindo aí tb, a meu ver, o fato gerador, tipo vulcão em erupção, do velho e compulsivo FEBEAPÁ (Festival de Besteiras que Assolam a País), do qual faz parte tb o famigerado “lavajatismo” com destaque para a sucessão de golpes, ditaduras e estelionatos eleitorais, tudo via guerra tribal, primitiva, permanente e insana entre os me$mo$, por dinheiro, poder, vantagens e privilégios, sem limite$, operada à moda todos os bônus para ele$ e o resto que se dane com os ônus, valendo destacar tb o instituto da reeleição feito nas coxas e introduzido às pressas na Constituição enquanto malfeito praticado tb pelo congresso em parceira com o governo FHC, na calada da noite, fato que tornou o sistema que já era muito ruim numa coisa muitíssimo pior, pra lá de horrorosa, valendo lembrar o advento dos famigerados fundões bilionários, partidário, eleitoral, com as suas emenda$, enquanto indecências politiqueiras inqualificáveis, infeliz e desgraçadamente, sem falar da dispensa de licitação na Petrobras, fato que escancarou às portas da empresa para a passagem da boiada bandida, quase sempre liderada e dominada por elementos do famigerado centrão, o terror do erário da nação, de modo que a ditadura do congresso que sempre manteve no seu colo e domínio a ditadura do executivo, desde Deodoro da Fonseca até os fenômenos populistas apelidados de Lula e Bolsonaro, feitos gatinhas de madames no colo do dito-cujo que, agora, ao que parece, está tentando fazer o mesmo com o STF e o TSE, ou seja, colocá-los tb no colo da ditadura do famigerado centrão, ampliado com elementos do governo Lula, ao que tudo leva a crer, sendo essa a leitura que faço dos fatos, em apertada síntese histórica, na condição de cidadão-contribuinte-eleitor que ainda sonha com a possível transformação do Brasil, não obstante dominado por uma espécie de república velhaca e fechada com ferrolhos enferruddos, numa Grande Nação, como sonhou Tiradentes. Portanto, a meu ver, face ao conjunto da obra, e o contexto histórico, imagino que o pecado imperdoável cometido pelo STF-TSE, até esta parte da história do Brasil, foi e continua sendo o pecado de ainda não ter admitido por decisão judicial a possibilidade de candidaturas avulsas, capazes de libertar a cidadania e a civilização brasileira das algemas da ditadura do congresso, a ditadura de donos de partidos (partidária), dominado pela ditadura fisiológica do famigerado centrão, arvorados, há 134, em donos do monopólio eleitoral que, numa Democracia de Verdade, deveria ser do povo brasileiro arvorado em Estado, em sendo a Democracia o poder e o governo do povo para o povo. Simples assim, pronto falei, disse e tenho dito, e se eu estiver enganado ou mentindo me contestem, pelo amor de Deus. http://www.tribunadainternet.com.br/2023/11/23/barroso-gilmar-e-moraes-atacam-emenda-que-limita-os-superpoderes-do-supremo/?fbclid=IwAR2N2DfbXs8rbiwL1goBvbXPkCWkKrCw9j13doeMD24uKfkHy92xAH9kZfM

  2. Os onze deuses da suprema corte se sentem ameaçados de perder o que mesmo? O poder de abusar do poder, de respeitar ou desrespeitar a Lei a seu bel prazer? Felizmente o Senado da República, tão desprestigiado nos últimos anos reagiu ao assassinato de um preso político na prisão, por culpa de um ministro da suprema corte que abusa, sistematicamente do poder. Parece que já começamos a ver uma luzinha fraquinha brilhando lá no fim do túnel.

  3. ““Se um dia após a aprovação da PEC contrária às decisões monocráticas, alguns ministros reagem e vociferam, se sentindo traídos pelo governo, é lícito supor que houve um acordo. Qual seria, eleger Lula?”

    E-XA-TA-MEN-TE. Só os cúmplices do larápio negam (ou assumem entre eles).

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