Agronegócio articula uma dura reação à Lei Antidesmatamento da União Europeia

Agronegócio articula resposta à Lei Antidesmatamento da União Europeia

Europeus tentam bloquear as exportações agrícolas do Brasil

Victor Irajá
CNN Brasil

O setor agropecuário articula uma resposta à União Europeia por barreiras impostas aos produtos brasileiros a partir da nova Lei Antidesmatamento aprovada pelos europeus, que prevê a necessidade de fiscalização de toda a cadeia produtiva de alimentos vendidos no Velho Continente por parte dos próprios membros do bloco.

A medida, segundo membros da UE, visa garantir que os produtos não estejam ligados a ações de desmatamento — o que foi visto como uma retaliação por parte de representantes do agronegócio no Congresso Nacional.

SOBRETAXAÇÃO – A resposta da bancada ruralista envolve ampliar a taxação sobre produtos da Europa, sobretudo as fabricantes de veículos automotivos, e destinar os recursos ao Fundo Amazônia.

Deputados e senadores acreditam que o Código Florestal brasileiro é o mais moderno do mundo, e que a Europa utiliza a agenda verde para utilizar medidas protecionistas contra os produtores do resto do mundo.

Este, tem sido, inclusive, o posicionamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já teceu duras críticas à França, por exemplo.

LEI DE RECIPROCIDADE – Até o momento, a estratégia dos ruralistas é fortalecer a articulação do projeto que cria a Lei de Reciprocidade Ambiental, que é promovida por dois expoentes da bancada no Senado: o senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) e a ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina (PP-MT).

O Congresso Nacional deve realizar uma audiência pública sobre o tema no próximo dia 22 de maio.

Já na Câmara um projeto similar foi apresentado por outro líder da bancada, o deputado federal Tião Medeiros (PP-PR).

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
Nem precisa o governo se mexer, pode deixar que a própria bancada do agronegócio sabe se mexer e vai encontrar as saídas. Essa Lei da Reciprocidade é a forma ideal para enfrentar o protecionismo dos países europeus. Vamos aprovar logo a nova legislação e emparedar a concorrência, que tem baixa produtividade, mas gosta de botar banca. Como dizia o genial Assis Valente, chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor… (C.N.)

8 thoughts on “Agronegócio articula uma dura reação à Lei Antidesmatamento da União Europeia

  1. Reciprocidade é o argumento mais válido em qualquer tipo de negócio.
    Exceto o $talinacio, ele gosta de ser o Tiradentes com o pescoço alheio.
    Quanto aos europeus, acho que jamais perderam o senso de serem colonialistas, sugaram o resto do mundo até largar no bagaço.
    A França tem que ser olhada de perto ali só tem fura olho.

  2. Que essa atitude dos países-membros da União Europeia , sirva de exemplos aos nacionais BR , que vivem defendendo com unhas e dentes do livre comércio a quaisquer preços , em detrimento aos interesses do país , e tratando esses países como se do primeiro mundo fossem , pois a único livre comércio que eles conhecem e impõe , é o comércio de mão única favorável aos Europeus aos Americanos , com perda aos países indigitados que se submeterem a essa farsa , vejam o exemplo dos USA frente a plataforma Chinesa Tik Tok , obrigando seus controladores a entrega-la aos norte-americanos ou saiam dos USA , alegando captura de dados pessoais de seus clientes e enviando-os para o governo Chinês , ou seja , os concorrentes norte-americanos internos perderam sua clientela jovem – infantil para o Tik Tok , e estão usando o governo e o congresso local para destruir a plataforma Chinesa .

  3. Caro C.N. receba os meus parabéns mais uma vez, disse tudo. Aviso que não sou ligado ao agronegócio e, não tenho nenhum parente ou amigo ligado a ele, mas vamos pedir reciprocidade, quero ver os agricultores europeus competindo com os nossos de igual para igual, é quebradeira na certa. E a coisa ainda fica pior se meterem argentinos, uruguaios e paraguaios na parada, é goleada na certa.

  4. Já que são tão preocupados com nosso meio ambiente, por que não ajudam no financiamento de reflorestamento de áareas degradadas?
    Plantação de mogno, por exemplo, uma arvore de madeira nobre, que começa a dar resultados a partir de 10 anos e retorno certo após 20 anos. Fundos de pensão teriam muito a ganhar com projetos assim. Não só mogno. mas também arvores nativas como jacarandás, perobas e o notável pau brasil também são excelentes opções.
    EUROPEUS tão preocupados com nosso meio ambiente, venham colaborar mais e atrapalhar menos

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