Allan Santos
Timeline
O que parecia há uma década apenas uma hipótese levantada por analistas de contraterrorismo internacionais hoje se confirma com força e consistência: o grupo terrorista libanês Hezbollah e a facção criminosa brasileira Primeiro Comando da Capital (PCC) estabeleceram uma aliança funcional na Tríplice Fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai.
A relação envolve não apenas logística de contrabando e tráfico de entorpecentes, mas também proteção carcerária, financiamento do terrorismo e fornecimento de armas com possível origem iraniana.
COISA ANTIGA – Nos últimos meses, documentos da Polícia Federal, do Ministério Público Federal, de agências de segurança dos Estados Unidos e de organismos internacionais como a Fundação para a Defesa das Democracias (FDD) vieram a público para confirmar o que já era conhecido nos bastidores da inteligência: o Hezbollah opera no Brasil desde os anos 1980, infiltrado na comunidade libanesa de Foz do Iguaçu, e desde os anos 2000 mantém vínculos comerciais e logísticos com o PCC.
Segundo matéria publicada pela Gazeta do Povo, o Hezbollah já atua no contrabando de cigarros, tráfico de armas e movimentação de cocaína para fora do Brasil. A reportagem afirma:
“Para intensificar suas ações criminosas, o Hezbollah começou a fazer parcerias com facções criminosas brasileiras a partir dos anos 2000”.
TUDO DOMINADO – O grupo utiliza rotas dominadas pelo PCC para enviar drogas aos portos de Santos e Paranaguá e, em contrapartida, fornece armas leves de origem estrangeira, além de oferecer contatos logísticos no Oriente Médio e África.
Em 2023, a Operação Trapiche da Polícia Federal desarticulou uma célula do Hezbollah com atuação direta em São Paulo e no Rio de Janeiro. Os presos estavam mapeando sinagogas e centros judaicos, e buscavam recrutar brasileiros para uma rede terrorista.
Embora o governo brasileiro tenha se recusado a classificar oficialmente o Hezbollah como organização terrorista, o Ministério Público Federal confirmou que as movimentações financeiras investigadas envolviam recursos destinados ao Líbano.
PRISÃO DE TERRORISTAS – Além disso, a Operação Sem Fronteiras, realizada em 2020 com cooperação de autoridades da Argentina, Paraguai, Chile, EUA e Romênia, resultou na prisão e extradição de três membros do Hezbollah acusados de financiar o grupo com dinheiro proveniente do tráfico de cocaína.
“O Hezbollah precisa do PCC para operar no Brasil. E o PCC se beneficia da rede internacional e do acesso a armas que o Hezbollah possui. Essa é uma aliança pragmática, mas com implicações estratégicas graves para a segurança nacional”, afirma o delegado da PF Marco Smith, citado pela Gazeta.
A Lei Antiterrorismo de 2016 (Lei nº 13.260) não tem sido aplicada nesses casos. Segundo o pesquisador Diorgeres de Assis Victório, a legislação é tecnicamente falha e insuficiente para enquadrar casos de terrorismo não motivados por xenofobia ou preconceito étnico-religioso — o que, na prática, torna o Brasil um país permissivo para operações encobertas.
FALTA O BRASIL – Enquanto Argentina e Paraguai já classificam formalmente o Hezbollah como organização terrorista, o Brasil continua sem posicionamento claro. O silêncio do Ministério da Justiça e Segurança Pública diante da crescente presença do Hezbollah no Cone Sul e dos alertas da inteligência internacional reforça o temor de que o país esteja se tornando um elo vulnerável na arquitetura da segurança ocidental.
OUTRO RISCO -Mais grave ainda é a possibilidade — levantada por fontes da comunidade de inteligência americana — de que, com a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em ataque aéreo israelense em setembro de 2024, sobreviventes da cúpula terrorista busquem refúgio em território latino-americano.
Autoridades de segurança da Argentina e do Paraguai já elevaram o nível de alerta. O Brasil, por ora, permanece em silêncio.
Não se trata de uma conspiração. Trata-se de uma realidade documentada. A Tríplice Fronteira tornou-se um dos centros de financiamento do terrorismo internacional e o Estado brasileiro, por conveniência ideológica ou fragilidade institucional, permanece omisso.
(Artigo enviado por Mário Assis Causanilhas)
Os laços do PCC vão muito além do Congresso. Quem gosta de fatos do passado, recomendo que veja ou relembre o Irã Contras onde a CIA está envolvida inclusive com cocaína. Pablo Escobar não se tornou o que se tornou a toa, tinha cobertura do Governo dos EUA.
Qual o motivo do texto acima, o PCC é a mesma coisa. A principal função do PCC e alienar o povo. Alguém já estudou a Guerra do Ópio? América Latina é Colônia e o que puder ser feito para manter o povo no cabresto, vai ser feito. Allan Santos fala de envolvimento do PCC com Hezbollah, tem , que ir mais além. Mas isso ele nunca vai falar (acho que nem tem conhecimento disso). O fentanil não está viciando o povo americano por acaso, uma forma de alienar a classe trabalhadora para não lutar pelos seus direitos civis.
O Mossad está observando tudo.
Não é de hoje que insistem em vincular os países-membros da tríplice ” Brasil , Argentina e Paraguai ” aos grupos libertários Árabes , visando arrasta-lo e envolve-los nas suas guerras sujas e sem lógicas , ou seja , EUA , ISRAEL e OTAN , só espero que os governantes dos países da tríplice não se deixem enganarem e os arrastarem para esses conflitos no mundo Árabes , que não nos respeito .
Sr JC Cabral, até mesmo o atentado terrorista na Argentina foi executado pelo Mossad e não pelo “grupo libertário árabe”.
Senhor Allan Santos (Timeline) , deixe de ser ” mentiroso e cara de pau ” , pois em recentes pesquisas e investigações , constatou-se que mais de 70% dos armamentos contrabandeados para o Brasil , são prevenientes dos EUA , sendo que os demais percentuais são provenientes de vários países Europeus inclusive da Ucrânia e OM Israel , com o agravante de que quaisquer informações provenientes dos EUA , ISRAEL e OTAN concernentes aos países-membros da tríplice fronteiras são em geral são ” mentirosas e tendenciosas ” , visando coopta-los e arrasta-los para suas causas , que em geral são nocivas , com a participação de seus nacionais – traidores e lesa-pátria dos respectivos países da tríplice fronteira .
Senhor Allan Santos (Timeline) , sabes porque o então presidente jair messias bolsonaro ” liberou e escancarou ” o acesso da população a todo tipo de armamento , foi para legitimar e internar os armamentos contrabandeados dos EUA por alguns de seus filhos , familiares e comparsas , através dos portos de ” Mangaratiba e Sepetiba no RJ , daí a briga do seu então ministro da justiça Sérgio Moro para tirar os delegados e policiais federais corruptos inclusive Carlos Bolsonaro envolvidos no crime de contrabando de armas para o Brasil , sendo que tudo foi investigado e comprovado pelo então juiz Marcelo Bretas e pelos delegados e policiais federais honestos envolvidos , isso é público e notório , inclusive essas descobertas polícia federal foram objetos de negociação entre Jair Bolsonaro , Hamilton Mourão e juízes do STF envolvidos posta na mesa que serviram como objeto de troca para soltarem e reabilitarem politicamente o condenado Lula , dentre outras com os juízes do STF envolvidos nessa trama contra o país e até a cabeça do juiz responsável pelos processos fora colocada na mesa , como de fato aconteceu .