
Trump aproveita o vácuo de autoridade internacional
Pedro do Coutto
A mais recente ofensiva americana contra bases iranianas marca um novo e perigoso capítulo na já conturbada geopolítica do Oriente Médio. Utilizando bombas de penetração capazes de atingir até 90 metros no subsolo, os Estados Unidos demonstram não apenas seu poderio militar, mas sua disposição em liderar uma reconfiguração unilateral da ordem global.
O ataque, realizado sob a justificativa de dissuadir avanços iranianos e em apoio tácito a Israel, provocou resposta imediata de Teerã, que lançou mísseis contra bases americanas no Catar. A movimentação ocorre em meio a um vácuo de autoridade internacional.
SEM VOZ ATIVA – As Nações Unidas, fragilizadas por anos de ineficácia e politização, assistem sem voz ativa. O embaixador brasileiro Celso Amorim, em recente entrevista, reconheceu esse descompasso institucional, apontando que a ordem mundial vigente está sendo gradualmente superada por ações unilaterais, à revelia de qualquer consenso multilateral. O Conselho de Segurança permanece paralisado, refém dos interesses dos membros permanentes.
Donald Trump, em um movimento político calculado, anunciou que Israel e Irã teriam aceitado um cessar-fogo. A declaração teve impacto imediato nos mercados: o preço do petróleo caiu e os índices de Wall Street subiram. Trump tenta se posicionar como figura central na diplomacia internacional, mesmo que por meio da força. Ao se apresentar como árbitro supremo de um conflito complexo, ele redefine a lógica da mediação: não mais pela construção de pontes, mas pela imposição de limites.
A resposta iraniana, embora ruidosa, foi cuidadosamente calibrada. Teerã optou por uma retaliação simbólica, preservando o equilíbrio entre firmeza e prudência. O regime dos aiatolás sabe que, apesar do discurso inflamado, um confronto direto com os Estados Unidos seria desastroso. A ameaça do Parlamento iraniano de fechar o Estreito de Hormuz – rota por onde passa 20% do petróleo mundial – é reveladora: trata-se de uma carta geopolítica de alto risco, mas cujo simples anúncio já serve como instrumento de pressão internacional.
DISTÂNCIA – Enquanto isso, a China permanece distante. O governo de Pequim, embora preocupado com a estabilidade regional – especialmente por suas relações comerciais com o Irã e o Golfo –, evitou se envolver diretamente. A prioridade da liderança chinesa continua sendo a estabilidade interna e a contenção dos conflitos periféricos.
A Rússia, por sua vez, enfraquecida por uma guerra prolongada e inconclusiva na Ucrânia, não dispõe de recursos militares ou diplomáticos para interferir de forma eficaz no Oriente Médio. O desequilíbrio é evidente: a hegemonia norte-americana avança sem antagonistas à altura.
Essa configuração global aproxima o mundo de uma arquitetura baseada no poder e não no diálogo. A centralização das decisões em torno de Washington reaviva um modelo unipolar que parecia superado após o fim da Guerra Fria. Ao contrário do multilateralismo proposto por diversas nações – inclusive o Brasil –, a atual dinâmica privilegia ações rápidas, pouco transparentes e marcadas por interesses nacionais imediatos. O risco maior reside na normalização do uso da força como ferramenta primária de resolução de conflitos.
COMPROMISSO – O presidente Lula da Silva, ao condenar a ofensiva norte-americana, reafirma o compromisso do Brasil com a paz e o direito internacional. Sua postura dialoga com uma tradição diplomática brasileira que privilegia o respeito à soberania dos povos e a busca por soluções negociadas. No entanto, diante da atual correlação de forças, a influência de vozes moderadas é limitada. A diplomacia precisa ser acompanhada de reformas institucionais, que fortaleçam organismos multilaterais e inibam ações unilaterais de potências armadas.
A população civil, como sempre, paga o preço mais alto. A cada explosão, cresce o número de deslocados, mutilados e mortos. A guerra, com sua estética de poder e domínio, esconde o drama humanitário que se alastra por Gaza, Teerã, Beirute e outras cidades vulneráveis da região. A ideia de que se pode impor a paz por meio da violência continua sendo uma falácia perigosa, que apenas posterga as soluções reais e perpetua o sofrimento coletivo. A consciência internacional deve se reerguer diante desse ciclo de brutalidade.
OPINIÃO PÚBLICA – O papel da opinião pública global, embora fragmentado, ainda pode ser determinante. Organizações civis, movimentos pela paz e setores acadêmicos têm o dever de iluminar os bastidores da geopolítica e exigir responsabilidade dos líderes mundiais. A paz não é um ideal utópico, mas uma necessidade urgente num mundo interconectado e ambientalmente frágil. Cada conflito regional tem potencial para se tornar um incêndio planetário. A contenção deve ser priorizada, e não a revanche.
O que está em jogo é a própria capacidade da humanidade de superar sua lógica de destruição. A ofensiva americana e a reação iraniana são apenas expressões de um sistema internacional desequilibrado, onde a força predomina sobre a razão. Enquanto isso, a guerra segue como ameaça constante, travestida de solução. Resta à diplomacia – ainda que enfraquecida – lembrar que o mundo não precisa de reis ou impérios, mas de líderes que respeitem a dignidade humana e o direito à vida em paz.
Realidade da política e da guerra requer atenção
Em declarações sobre o bombardeio americano no Irã em conflito com Israel, Trump não mencionou o nome de Netanyahu que, apequenado ainda mais no episódio, ficou sem crédito na história.
Trump, assim como o ex-mito, seu frustrado fã, nunca foi de ‘colocar azeitona na empada’ de ninguém.
Perde-se tempo com o que diz, mas se deve ficar atento ao que faz.
Enquanto ratos estiverem liderando alguns países como o Brasil, Venezuela, França e outros mais, não esperem que a vida vai ser fácil. Apoiam o terrorismo e, depois, querem falar em ações comunitárias.
Vc está se referindo ao EUA por Trump ter aperdado a mão do Ahmed al-Sharaa ?
Ou por Trump ter recebido de presente um avião de quatrocentos milhões de dólares do país que financiou os ataques contra o Pentágono e as Torres Gêmeas?
Machado de Assis, bem como todas as mentes brilhantes deste país, desprendidas, sempre sonharam com uma necessária Revolução, capaz de colocar tudo nos seus devidos lugares, as coisas, as pessoas e os relacionamentos, fato notável em todos seus segmentos sociais e culturais, em especial nos livros, no teatro e nas músicas. Tanto a pediram que um dia Ela resolveu dar as caras no Brasil, na forma mais inteligente possível, pacífica, completa, com começo, meio e fim, nome, sobrenome, CPF e endereço certo, tal seja Revolução Pacífica do Leão, com projeto projeto próprio, novo e alternativo de política e de nação, que mostra o possível novo caminho para o novo mundo de verdade, a começar pelo necessário novo Brasil de verdade, confederativo, com democracia direta, meritocracia e Deus na causa, considerando que Deus é Amor, que se propõe a resolver o país, a política, a vida e a boa convivência do conjunto da população, pacificamente, para os próximos 500 anos. Daí, os partidos e seus donos, donos tb do monopólio eleitoral, o capital velhaco, a imprensa dos me$mo$, falada, escrita e televisionada, e o establishment como um todo fogem Dela igual os diabo foge da cruz, fazendo de tudo para mantê-la no anonimato, cercada, boicota, sabotada, censurada, cancelada e excluída da cena eleitoral desde 2010, pode se comunicar com a população apenas via Internet e redes sociais que tb passaram a ser perseguidas e bombardeadas pelos veículos de “comunicação” do velho mundo dominado pela plutocracia putrefata com jeitão de cleptocracia e ares fétidos de bandidocracia, fantasiado de democracia apenas para ludibriar a tola freguesia, um negócio bilionário para os me$mo$ mas uma tragédia para a Humanidade . Daí o avento da Revolução Pacífica do Leão nos mostra tb, claramente, que, no Brasil e no mundo, há milênios, quer mudar quase tudo, desde que não mude em nada a fonte geradora das desgraças da Humanidade que é a plutocracia putrefata, operada pelas autocracias e as pseudas democracias… https://www.facebook.com/photo/?fbid=1001114655354554&set=a.513194620813229 https://www.facebook.com/photo/?fbid=5379156592105225&set=a.1685174551503466
Os Estados Unidos financiaram Obama Bin Laden, enviando armas para os guerrilheiros da Al Quaeda, lutarem contra a União Soviética que invadiram o Afeganistão. Os russos foram obrigados a recuar e abandonar o país invadido para reduzir as perdas de soldados e aviões. Os comandados de Bin Laden usavam um míssel no ombro fornecido pelos americanos, que disparados derrubaram dezenas de aeronaves russas.
Tempos depois, os Estados Unidos invadiram o Afeganistão. Diante do mesmo drama russo, foram obrigados a abandonar o país. A sociedade americana protestava, com a chegada dos caixões nos aeroportos dos EUA. O argumento era de que os americanos não podiam pagar em vida pelos problemas do Afeganistão.
Qualquer invasão de um país pelo outro tem motivações econômicas, que muitos analistas crêem ser também políticas.
Israel ocupa a Faixa de Gaza para expulsar os palestinos e expandir seu território em direção ao Mar Mediterrâneo. Já falam em construir um gigantesco Resort para ricos se divertirem e Trump e Netanihau ganharam muito dinheiro, com hotéis de luxo e cassinos.
Os Acordos de Abraão, significa expandir as fronteiras israelenses em todo o Oriente Médio: Cisjordânia, Faixa de Gaza e metade do território da Síria a partir das colinas de Golan.
Quem poderia se opor a essa expansão territorial: O Irã é claro. Então, o Irã é o inimigo contrário aos objetivos estratégicos de Bibi e Trump. O argumento do perigo de fabricação de armas nucleares é pífio. O Irã não tem nenhum artefato nuclear, os israelenses tem mais de 60 ogivas nucleares e um sistema de defesa aérea o Dono de Ferro, mais eficiente do que a defesa aérea da Rússia por exemplo. Essa tecnologia avançada foi fornecida pelos EUA. Então, nesse aspecto nuclear, o Irã não é uma ameaça de extinção do Estado judeu.
O governo autocrático dos Aiatolas, estão enfraquecidos com o extermínio por Israel dos grupos armados e terroristas do Hamas e do Hezbollah.
Donald Trump aproveitou o ataque de Israel e a supremacia da aviação israelense nos céus do Irã para entrar no conflito, bombardeando a Usina nuclear de Fordow, construída nas montanhas, 60 metros abaixo da superfície, com o disparo das Bombas B2, as únicas.no mundo, que consegue destruir bunkers até 90 metros de profundidade.
Donald Trump, atacou e depois exigiu de iranianos e israelenses, o fim do conflito, sob o argumento de que o objetivo maior foi alcançado ( destruição do complexo nuclear do Irã).
Benjamin Netanihau foi obrigado a recuar dos ataques, docemente constrangido, diante do puxão de orelhas públicos de Trump contra Bibi. Sem o apoio dos EUA, fica difícil para Israel, sustentar uma guerra fora de suas fronteiras.
Donald Trump, foi avisado, de que a continuidade da guerra Irã & Israel, poderia levar os países a experimentar uma crise sem precedentes, com o aumento do barril de petróleo, guerras generalizadas e o crack das Bolsas de Valores, muito mais grave do que ocorreu em 1929.
Também, a inteligência americana, demonstrou, que a derrubada do regime dos Aiatolas, poderia desestabilizar a região do Golfo Pérsico, transformando a Guarda Revolucionária do Irã, em organização mais forte do que o Estado Islâmico, grupo terrorista criado a partir da invasão do Iraque, a morte do ditador Saddan Hussein e seu exército Sunita altamente capacitado, obrigado a integrar o Estado Islâmico, porque assumiu o Poder o grupo Xiita do Iraque.
Trump, de posse dessa análise estratégica, declarou que nunca teve o objetivo de derrubar o regime iraniano.
Quanto ao Irã, o cessar fogo unilateral imposto por Donald Trump, no conflito com Israel, serviu como um respiro, um Pit Stop para reparar os danos impostos pela aviação israelense, que destruiu seu sistema de defesa aérea comprado da Rússia.
O Irã foi alvejado por dentro das suas linhas militares, sinalizando uma divisão nas Forças Armadas e uma luta de poder entre o Exército, a Guarda Revolucionária e os clérigos comandados pelo líder Supremo, Ali Kamenei. Não é possível imaginar, como Israel conseguiu tantas informações estratégicas, a ponto de assassinar as principais lideranças militares e seis cientistas nucleares.
Essa lição não pode ser esquecida. Foi a maior derrota do Irã.
Trump aproveita o vácuo de autoridade internacional
Bora Trompete, bota pra lascar…
Trompete – O Pai da Democracia Mundial…….
Detonadas as usinas do Irão, o Laranjão agora está livre para jogar uma bomba nos traficantes da facção PT/STF.
Já se sabe que o Xi Ping não virá à Brascuela para o encontro dos BRICS, o Putinho também não confirmou presença. Todo mundo está se afastando do bando de ladrões e galinhas que nos governa. É o efeito Magnitsky ( he he he ).
A TRAGÉDIA DAS GUERRAS
1 -CUSTOS DE INVASÕES
Os Estados Unidos financiaram Obama Bin Laden, enviando armas para os guerrilheiros da Al Quaeda, lutarem contra a União Soviética que invadiram o Afeganistão. Os russos foram obrigados a recuar e abandonar o país invadido para reduzir as perdas de soldados e aviões. Os comandados de Bin Laden usavam um míssel no ombro fornecido pelos americanos, que disparados, derrubavam dezenas de aeronaves russas.
Tempos depois, os Estados Unidos, também invadiram o Afeganistão. Diante do mesmo drama russo, foram obrigados a abandonar o país. A sociedade americana protestava, com a chegada dos caixões com vítimas militares, nos aeroportos dos EUA. O argumento era de que os americanos não podiam pagar o sacrifício da morte de seus cidadãos, por problemas do Afeganistão.
Qualquer invasão de um país pelo outro tem motivações econômicas, que muitos analistas crêem serem também políticas.
2- O MORTICINIO DE GAZA
Israel ocupa a Faixa de Gaza para expulsar os palestinos, uma limpeza etnica e expandir seu território em direção ao Mar Mediterrâneo. Já falam em construir um gigantesco Resort para ricos se divertirem e Trump e Netanihau ganharam muito dinheiro, com hotéis de luxo e cassinos.
3- CRIAÇÃO DA GRANDE ISRAEL
Os Acordos de Abraão, significam expandir as fronteiras israelenses em todo o Oriente Médio: Cisjordânia, Faixa de Gaza e metade do território da Síria a partir das colinas de Golan.
Quem poderia se opor a essa expansão territorial? O Irã é claro. Então, o Irã é o inimigo a ser abatido por ser contrário aos objetivos estratégicos de Bibi e Trump. O argumento do perigo de fabricação de armas nucleares é pífio. O Irã não tem nenhum artefato nuclear, os israelenses teem mais de 60 ogivas nucleares e um sistema de defesa aérea, o Domo de Ferro, considerado o mais eficiente do mundo, maior do que a defesa aérea da Rússia por exemplo. Essa tecnologia avançada foi fornecida pelos EUA. Então, nesse aspecto nuclear, o Irã não é uma ameaça de extinção do Estado judeu. A distância entre os dois países, inviabiliza um confronto de tropas em terra. Guerreiam nos espaços aéreos.
4- PERDAS MILITARES DO IRÃ
O governo autocrático dos Aiatolas iranianos, ficaram enfraquecidos com o extermínio, por Israel dos grupos armados e terroristas do Hamas e do Hezbollah na Faixa de Gaza e no Líbano, financiados pelo Irã.
Donald Trump aproveitou o ataque de Israel e a supremacia da aviação israelense nos céus do Irã para entrar no conflito, bombardeando a Usina nuclear de Fordow, construída nas montanhas, 60 metros abaixo da superfície, com o disparo das Bombas B2, as únicas.no mundo, que consegue destruir bunkers até 90 metros de profundidade, causaram um estrago significativo nas instalações nucleares Iranianas.
5 – O RECUO DE TRUMP
Donald Trump, bombardeou o Irã e depois exigiu de iranianos e israelenses, o fim do conflito, sob o argumento de que o objetivo maior foi alcançado ( destruição do complexo nuclear do Irã).
Benjamin Netanihau foi obrigado a recuar dos ataques, docemente constrangido, diante do puxão de orelhas públicos de Donald Trump contra Benjamin Netanihau. Sem o apoio dos EUA, fica difícil para Israel, sustentar uma guerra fora de suas fronteiras, por isso a trégua ordenada por Trump foi obedecida pelos dois países.
Donald Trump, foi avisado, de que a continuidade da guerra Irã & Israel, poderia levar os países do Golfo , da Europa e da América, a experimentar uma crise sem precedentes, com o provável aumento do barril de petróleo, guerras generalizadas e uma grave crise econômica global, similar ao crack das Bolsas de Valores, muito mais grave do que ocorreu em 1929.
6- EXEMPLO DO IRAQUE
A inteligência americana, demonstrou para Trump, que a derrubada do regime dos Aiatolas, poderia desestabilizar o Oriente Médio, transformando a Guarda Revolucionária do Irã, em organização mais forte do que o Estado Islâmico, grupo terrorista criado a partir da invasão do Iraque. Com a morte por enforcamento, do presidente do Iraque, o ditador Saddan Hussein, o seu exército Sunita altamente capacitado, partiu para a clandestinidade, criando o o Estado Islâmico ( grupo radical e terroristas) porque assumiu o Poder no Iraque, o grupo Xiita ligado ao Irã.
Trump, de posse dessa análise estratégica, declarou que nunca teve o objetivo de derrubar o regime iraniano.
Quanto ao Irã, o cessar fogo unilateral imposto por Donald Trump, no conflito com Israel, serviu como um respiro, um Pit Stop para reparar os danos impostos pela aviação israelense, que destruiu seu sistema de defesa aérea comprado da Rússia.
7- O CALCANHAR DE AQUILES DO IRÃ
O Irã foi alvejado por dentro das suas linhas militares, sinalizando uma divisão nas Forças Armadas e uma luta de poder entre o Exército, a Guarda Revolucionária e os clérigos comandados pelo líder Supremo, Ali Kamenei. Não é possível imaginar, como Israel conseguiu tantas informações estratégicas, a ponto de assassinar as principais lideranças militares e seis cientistas nucleares.
Essa lição não pode ser esquecida. Foi a maior derrota do Irã.