Quem é Anielle Franco para disputar o Senado em nome de Lula e Janja?

Filiada ao PT, Anielle não será vice de Paes no Rio, diz Lula

Anielle mostra que o verdadeiro PT não tem candidatos

Vicente Limongi Netto

Patético e inacreditável, entrar na vida pública não pelos méritos pessoais, mas porque é da família de uma carismática política, assassinada por denunciar falcatruas de canalhas engomados. Medonha demagogia e descarado oportunismo do governo, surfar na morte de alguém para obter lucros políticos.

Refiro-me a ministra de uma pasta que até agora não mostrou serviço, de nome pomposo, Igualdade Racial. Chama-se Anielle Franco, sua única qualidade é ser irmã da vereadora assassinada Marielle Franco.

GOSTA DE FUTEBOL – Anielle é aquela que usa jatinho para assistir a jogo de futebol com as amigas. Agora, filiou-se ao PT, com as bençãos de Lula e Janja (está em todas), já empurrada e escalada pelo chefe da nação para a rinha política de 2026, sonhando com o Senado Federal, sempre destacando a bandeira, a imagem a a trajetória da irmã assassinada.

Francamente. A arte da nobre e boa política é arranhada e ultrajada em cheio pela escassez de escrúpulos. Em meio a essa politicagem, é forte a indignação dos brasileiros diante dos graves problemas que o país enfrenta. Aparentemente sem soluções.

A bandeira do protesto precisa ser preservada, com firmeza e patriotismo. Nossos gritos de aflição, dor e angústia contra os opressores da nação precisam ser ditos. Em alto e bom som.

PARVOS ENGOMADOS – Gestores ruins, sem escrúpulos, são, geralmente, parvos engomados, arrogantes e pretensiosos. Fantasiados de sabidos. Escória de demagogos interessados em vantagens pessoais.

A fome, a miséria, o desemprego, a insegurança, crescem, assustadoramente. Nada mais cruel do que criança passando fome. Enquanto finórios cretinos assaltam os cofres públicos.

O cidadão de bem exige providências enérgicas. O país vive entre o marasmo da farsa improdutiva e a estupidez descarada das autoridades.

RESPEITE O CIRCO – O ditador, assassino e gangster Nicolas Maduro, que está destruindo a outrora progressista Venezuela, chamou de “circo” as, manifestações de importantes setores internacionais, repudiando as falsas eleições ditas democráticas em seu país.

O estrupício Maduro deve lavar a boca com creolina e querosene, antes de insultar os valorosos e decentes profissionais circenses. Que alegram, cativam e divertem crianças e adultos no mundo inteiro.

Como todo ditador, um dia Maduro despencará, mas o circo continuará sempre existindo, na estrada da vida.

Semana Santa seria para lembrar e ajudar os pobres, mas está desvirtuada

Missa Vespertina: Papa lava pés de 12 detentas em prisão feminina de Roma - SIC Notícias

Papa Francisco beija os pés de 12 detentas em prisão romana

Vicente Limongi Netto

Tradição católica ensina e recomenda que não se deve comer carne na sexta-feira da Paixão. A bela e marcante data não faz restrições ao consumo de imensos e caros ovos de Páscoa, aos saborosos e variados pratos de bacalhau, peixes, camarões e lagostas.

Com direito a espumantes, vinhos, uísque e cervejas. Ao redor de amigos e famílias felizes. Com intermináveis selfes coloridas, beijos e abraços. Contentamento sem hora para acabar.  Afinal, ninguém é de ferro.

BRASIL REAL – Nessa linha, no Brasil real, dividido e vergonhoso, para perto de 8 milhões de brasileiros estão desempregados, cheios de dívidas, a mesa na sexta-feira da paixão permanece a mesma. 

Degradação completa. Pedaços de pão, legumes e frutas recolhidos nas latas de lixo. Crianças maltrapilhas. Frio e desencanto. Pais agoniados. Vida despedaçadas. Água e café ralo.

Ovo de Páscoa é piada infame. Agride, insulta e humilha. A miséria e a fome são implacáveis e permanentes.

SÓCRATES – A pergunta exigindo resposta: porque “Rua Doutor Sócrates”, na Vila Olímpica de Paris, homenageando o Brasil, nas olimpíadas? Sócrates nunca ganhou nada pela seleção brasileira. Ficou famoso jogando no Corinthians.

Nunca jogou na França, ao contrário do irmão dele, Rai, assim como Paulo Cesar Caju. Ambos jantaram com o presidente Emanuel Macron, na recente visita do francês ao Brasil. Estranha, imerecida, sem graça e injustificável homenagem a Sócrates. Francamente. É o fim da picada.

Em meio às mazelas, a seleção de futebol traz uma esperança ao povol

Londres. 23-03-2024 Futebol Futebol - Amistoso Internacional - Inglaterra x Brasil - Estádio de Wembley, Londres, Grã-Bretanha. O brasileiro Endrick comemora seu primeiro gol com Vinicius Junior e companheiros REUTERS/Carl Recine

Endrich mostrou que é craque e deu a vitória ao Brasil

Vicente Limongi Netto

Justiça seja feita. Perdi a conta do tempo que a seleção brasileira não jogava tão bem. Vitória merecida. Contra uma seleção forte e respeitada. Trabalho e estrela de Dorival Junior brilharam.  Jogadores mostraram personalidade e técnica apurada.

Passe do Paquetá para Vinicius Jr. foi magistral. Também o do Andreas, ex-jogador do flamengo, resultando no gol brasileiro. Seleção mostrou boas jogadas. Bom entendimento. Nem parecia que treinaram apenas uma ver. Voltou a ficar esperançosa a caminhada para o hexa e a Copa América.

LADO BOM – O Brasil e os brasileiros passaram o final de semana orgulhosos com a justiça do país, devido às prisões de três patifes engomados, mandantes do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Antes tarde do que nunca. Chance única e valiosa para o Judiciário mostrar que realmente a justiça é feita para todos. Com o rigor da lei. Não dando trégua ao trio de assassinos, entre os quais se inclui o próprio chefe de Polícia, delegado Rivaldo Barbosa, que se encarregou de acobertar o crime, na época, atrapalhando as investigações.

LADO RUIM – A enxurrada escancara a dor, o pavor e a desgraça. Surge implacável. Amarelada, suja e sinistra. A água abençoada vira sofrimento, agonia e terror. Enxurrada é criminosa e feroz. Tem garras imbatíveis. Violenta e tormentosa. Avassaladora e sanguinária. Inimiga do bem. Destrói famílias.

Arranca sonhos e esperanças. Mata sem piedade. Insolente. Não tem compaixão nem bondade. Só descansa quando amontoa mortos na lama e no barro. Abrindo valas no santuário da desgraça.

LEMBRANDO PESTANA – Homenageando a memória do craque Paulo Pestana, um dos maiores cronistas do país, dou trato aos pensamentos. Vocação para o bem requer conversas serenas com a alma; sonho com nuvens beijando a humanidade; alma desolada indica sofrimento antes do tempo; entendo os delírios alheios, porque nem sempre a boa fé bate na porta certa.

Não há perdão para o tolo arrependimento; a luz do meu sossego passeia nos corações amorosos; a ansiedade não tem compaixão pelos fracos; o coração tem olhos que sabem convencer; arrancar aplausos não significa ostentar compostura e decência; a angústia é ardilosa, não cede fácil; mas nem o ódio pelo avesso destrói o homem bom.

Bolsonaro envergonhou a pátria e a democracia, por isso merece ser preso

Humor Político on X: "#ampulheta #bolsonaro #bolsonaropresoamanha #Brasil # Charge #eleições2022 #JairBolsonaro #nacadeiaem2023 #Tempo https://t.co/NC6W4w48PH https://t.co/3FBN9lDJ5A" / X

Charge do Latuff (Brasil de Fato)

Vicente Limongi Netto

Bolsonaro deslustrou a chefia da nação. Envergonhou a pátria e a democracia. Não engana mais ninguém. Caiu a máscara. Oficiais graduados das Forças Armadas repeliram e denunciaram, com fatos, à Polícia Federal, insistentes propostas golpistas do medonho e destrambelhado ex-presidente da República.

Um dos bravos militares chegou a ameaçar prender Bolsonaro, caso insistisse com a indecorosa e ultrajante postura golpista.  O próprio presidente do PL, partido de Bolsonaro, Valdemar Costa Neto, endossou as denúncias e as atitudes firmes e patrióticas dos comandantes militares.

As investigações prosseguem. Isentas e transparentes.  Tudo leva a crer que o Messias de barro, Bolsonaro, possa ser preso. Merecidamente.

ADEUS, PESTANA – Ana Dubeux recorda, com carinho, emoção e saudade, os traços marcantes do cativante Paulo Pestana, “Você não faz ideia, Paulinho.”(Correio-Braziliense- 17/03).

Rubens Braga, Raquel de Queirós, Helio Fernandes, Carlos Chagas, Millor Fernandes, Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Joel Silveira, Ronaldo Junqueira, Dad  Squarisi, Ari Cunha, Wilson Ibiapina,  Cassiano Nunes, Ana Ramalho, Lêdo Ivo, Ricardo Boechat Oliveira Bastos, Clarice Lispector, craques da literatura e do jornalismo, abriram as portas celestiais da confraria do afago e do amor para o magistral Pestana.

Dubeux destaca o prazer de conviver com Paulinho, de editar seus textos saborosos, mordazes, lúcidos e iluminados de ternura, cultura e amor à vida. Pestana permanece “cheio de eternidade”, parodiando o admirável acadêmico, Marcos Vilaça, recordando a partida do filho, Marcantônio.

Leiam, agora, a última crônica publicada por Paulo Pestana no Correio Braziliense.

Ilustração de Caio Gomez (Correio Braziliense)

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A PRESSA E O TEMPO
Paulo Pestana

Há poucos lugares mais opressivos que sala de espera de médico. Com essas clínicas coletivas, em que pacientes de vários doutores esperam o chamado num cômodo único, a coisa piorou muito; é um jugo coletivo e nada solidário. Ninguém ali quer saber da angústia do vizinho de cadeira, talvez como fuga para suportar melhor a própria agonia.

Como não sou habitué e não gosto desses programas matinais – embora estivesse sendo exibido sem som, o que melhora muito – tentei entabular uma conversinha com a mocinha ao lado, mais na base do desabafo pela demora do atendimento do que de outra coisa. Não deu muito certo, porque ela estava acompanhada. De um telefone.

A mocinha até respondia, mas não tirava os olhos e os polegares do telefone, digitando sem parar, alternando entre o whatsapp, X e Facebook com destreza de malabarista do Cirque du Soleil. Em certo momento, como se estivesse mesmo no picadeiro, ela tirou outro telefone da bolsa e atendeu a uma chamada sem parar de digitar.

Não prestei atenção na conversa porque não sou (muito) enxerido, mas é impossível não lembrar de um tempo em que não havia nada disso e a sala de espera era menor e recheada de revistas velhas. Eu mesmo estava ali com uma geringonça, com os jornais do dia à minha disposição, tentando me distrair antes de ouvir o vaticínio do doutor, mas desconcentrado como um bode solto, por causa de uma repentina anosmia, embora o lugar estivesse cheio de gente com seus odores.

O passado me salvou: lembrei de um tempo em que era possível se esconder do mundo nem que fosse por alguns minutos para recarregar as baterias, de quando era possível ter longas férias, de quando se preenchia uma folha de cheque sem levar susto porque já estamos nas vésperas mais um ano. Olhei de novo para a mocinha e não gostei da cara do mundo novo que fizemos.

A mocinha continuava a teclar seus diálogos, provavelmente com mais de uma pessoa, tal a velocidade das frases. Não interessa o assunto, para ela era a coisa mais importante do mundo porque ninguém hoje sabe parar um minuto. E me lembrei de uma amiga muito querida que em alguns finais de tarde largava tudo para ir à Nicolândia e subir na roda gigante, só para apreciar o espetáculo que o pôr do sol oferece.

E recorri a minha tabuleta eletrônica para buscar por uma velha poesia do Drummond. Estava lá, como tudo, ao alcance de um dedo: “Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,/ a que se deu o nome de ano,/ foi um indivíduo genial. / Industrializou a esperança/ fazendo-a funcionar no limite da exaustão. / Doze meses dão para qualquer ser humano/ se cansar e entregar os pontos./ Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez/ com outro número e outra vontade de acreditar/ que daqui pra adiante vai ser diferente…”

A leitura ficou por aí. O número da senha apareceu no visor. Era minha vez.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –  O texto “(Cortar) O Tempo”, não é de Drummond, e sim de Roberto Pompeu de Toledo. A internet tem dessas coisas… (Baptista Filho)

 

​Amigos a admiradores se unem para comemorar os 92 anos de Bernardo Cabral

Discurso do Senador Bernardo Cabral durante o Lançamento da Revista Bicentenário da Independência do Brasil organizado pelo IAB e OAB – FCCE

Cabral permanece como um exemplo de homem público

Vicente Limongi Netto

Todos são unânimes ao destacar a impressionante carreira de Bernardo Cabral, como jurista, ex-deputado, ex-senador, ex-ministro da Justiça, ex-presidente da OAB, especialmente como relator da Constituinte, que recebia tanta pressão de todos lados, que teve de trabalhar refugiado na Gráfica do Senado, só aparecendo no Congresso para as principais reuniões e votações.

O general Agenor Homem de Carvalho, um dos melhores amigos de Bernardo Cabral, lembra que o general Leônidas Pires Gonçalves, ex-ministro do Exército no governo Sarney, costumava afirmar que as Forças Armada tinham uma dívida de gratidão a Bernardo Cabral pelo seu extraordinário trabalho como relator da Constituição.

“Apesar de cassado pelo Governo Militar e pressionado constantemente por incontáveis colegas no Congresso, jamais permitiu que houvesse vingança contra com os militares no novo texto constitucional”, diz Homem de Carvalho.

AMIGO DE VERDADE – “Minhas relações de amizade com Bernardo Cabral são muito próximas, não somente porque somos do mesmo estado e da mesma cidade, Manaus, como também morávamos na mesma rua. Então, brincamos dizendo que já são mais de 100 anos de relações de amizade. Ele sempre se destacou como aluno na Faculdade de Direito, e eu entrei depois dele, bem depois”, revela José Roberto Tadros, presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC), acrescentando:

“Foi orador da sua turma, fez concurso para juiz. Passou, depois desistiu, quando percebeu que a vocação era a política e tornou-se jornalista. Enfim, tudo que ele exerceu na vida sempre foi um sucesso. E, por último, culminou em ser relator da Constituição Cidadã de 1988”, afirma Tadros.

Já o ministro Marco Aurélio Mello, ex-presidente do Supremo assinala que “é sempre oportuno homenagear homens públicos com folha de serviços prestados. Bernardo Cabral honrou os cargos ocupados, contribuindo para a vinda de dias melhores. Elegância ímpar, cultivador de predicado em desuso, a solidariedade. Admiradores festejam sua trajetória, e eu parabenizo meu bom amigo.”

CARREIRA BRILHANTE – Ao celebrarmos os 92 anos de vida de Bernardo Cabral, é com imenso respeito e admiração que prestamos homenagem à sua carreira brilhante como homem público. Sua dedicação incansável ao serviço do país em diversos cargos é um testemunho vivo de sua honestidade, competência e compromisso com os princípios da justiça e da democracia. Sua carreira, marcada por uma atuação exemplar, inspira gerações a seguir um caminho de integridade e amor à Pátria”, diz Valmir Campelo, ex-deputado, ex-senador e ministro aposentado do Tribunal de Contas da União.  

“Bernardo Cabral é um patrimônio nacional pela brilhante trajetória de homem público, jurista e orador de referência. E com a grandeza de um compromisso com o Amazonas que tanto lhe deve. Uma felicidade o termo lúcido e ativo, ainda trabalhando, apesar da idade”, acentua o jornalista e executivo Aristóteles Drummond.

Preparem seus corações para a esfuziante comemoração do novo aniversário do PT

Charge: Wilmarx

Charge do Wilmar (Arquivo Google)

Vicente Limongi Netto

Festão do ano, do 44 anos do PT. Data imperdível, 20 de março. O sol aparecerá radiante. Coral de anjos ensaiou emocionantes canções, que encantarão corações do mundo inteiro. Representantes de exemplares democracias, como Venezuela, Nicarágua, Hamas e Cuba confirmaram presenças. Com farta distribuição de mortadela. O Maracanã e o Mané Garrincha serão palcos da inesquecível comemoração.

Auxiliares engravatados sugeriram também a Avenida Paulista. Ideia prontamente afastada, porque idolatrados petistas têm alergia ao famoso lugar. Ingressos praticamente esgotados. De arquibancadas, para a plebe, a 300 reais, a cadeiras numeradas de 5 mil reais e, por fim, camarote por 20 mil reais cada participante, com direito a fotos com Janja e Lula da Silva.

O momento especial e singelo do memorável acontecimento democrático será o sorteio de um morador de rua. Alimentado, banhado, carteira assinada, plano de saúde, escola para os filhos e casa para morar.

TROFÉU DO ÓBVIO – Sábios da Globonews, segunda-feira à tarde, os gloriosos jornalistas Otávio Guedes e Júlia Dualibi, ao comentar a impressionante multidão de 600 mil pessoas na Avenida Paulista, em apoio a Jair Bolsonaro, declararam, solenemente:  “O ato deve ser explorado nas eleições”.

Meu Deus, e ainda ganham salários. Por esta e outras abissais barbaridades é que tenho saudades dos meus tempos de repórter.

A notável dupla de analistas do primeiro time da televisão brasileira merece o troféu acaciano do óbvio.

DESCONFIANÇA – O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), registrou o segundo aumento consecutivo em fevereiro, subindo 2,4%e, com isso, atingindo 109,7 pontos. descontados os efeitos sazonais.

Apesar da melhora, o indicador ainda está 4,9% abaixo do que registrava no mesmo período do ano anterior.

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, isso revela que os varejistas ainda não estão satisfeitos com o momento atual da economia e do comércio, apenas menos pessimistas. “A confiança do setor está crescendo, mas ainda há desafios a serem superados, como o alto custo do crédito e a inadimplência. A priorização do consumo em bens essenciais também é um fator a ser observado”, aponta Tadros.

Lula fala uma asneira atrás da outra e depois ainda chama os adversários de “imbecis”…

Nenhuma descrição de foto disponível.

Charge do Helder Luciano (Arquivo Google)

Vicente Limongi Netto

Não é a primeira vez que Lula fala asneiras no exterior. No Brasil, é costume antigo do ex-detento se esmerar em declarações estúpidas. Desta vez, na Etiópia, Lula comparou ações de Israel em Gaza com Hitler e o holocausto. Chefe da nação vergonhoso em todos os sentidos. Agride povos e nações e fica por isso mesmo.

As atitudes de Lula não têm grandeza. Insultam e humilham. Bobagens de Lula não param: chamou adversários de “imbecis”. Ele é o quê? Alguma flor que se cheire? Faltam mais espelhos no Planalto e no Alvorada.

DUPLA DINÂMICA – Reeleger figura tão patética e deprimente vai diminuir o Brasil e os brasileiros aos olhos do mundo civilizado. Quem tem o arrogante Celso Amorim como conselheiro, não precisa mais de inimigo.

E a vaidade abunda em Brasília. Flávio Dino e Alexandre de Moraes, adoradores de holofotes, implacáveis justiceiros e parceiros de ideais, juntos no Supremo Tribunal Federal (STF). Redes sociais elegerão o mais vaidoso e o mais eloquente. A nação escolherá quem receberá o troféu de notável top star do mundo jurídico.

A ENCICLOPÉDIA – Coitado do mestre dos mestres, Nilton Santos, a “enciclopédia do futebol” que virou nome de estádio. Com muros pichados por torcedores protestando com razão, porque o atual Botafogo realmente é ruim. Único time que teve a honra e glória de contar com Nilson Santos foi o Botafogo.

O alvinegro carioca que encantava os torcedores, com craques como Didi, Jairzinho, Gerson, Garrincha, Paulo Cesar Caju, Amarildo e Zagallo. Nos áureos tempos, o Botafogo era o time que tinha mais jogadores convocados para a seleção brasileira.

Amigo de fé, mais idoso do que eu, general Agenor Homem de Carvalho, lembra de Heleno de Freitas. Craque. Brilhou também no futebol de praia, pelo famoso “Lá vai bola”. Adorado pelas mulheres. Morreu trapo de gente. Demente e internado, com frequência, por alcoolismo, em sanatórios. Aposto que outro bom amigo, Nélio Jacob, concorda com o general Agenor.

HEXA NA AREIA – Com muita emoção, os jogadores da seleção brasileira de futebol de areia se apresentaram neste domingo, com transmissão ao vivo pela televisão.

É uma equipe maravilhosa, que impressiona pelo belo futebol,a simplicidade e patriotismo. Sem medo, dão exemplo aos famosos e milionários jogadores da seleção de futebol.

Abraçados e unidos, cantaram o Hino Nacional com prazer. Alto e forte, como todo atleta deve fazer. Depois, derrotaram a Itália por 6 a 4.

Por rezar falsas orações, Bolsonaro devia ser excomungado pelo Silas Malafaia   

Malafaia diz que atribuir vitória de Bolsonaro a Olavo é 'simplesmente  ridículo' - 18/03/2019 - Poder - Folha

Silas Malafaia ensina Bolsonaro a lidar com os fiéis

Vicente Limongi Netto

Flagrado pela operação da Polícia Federal como mentor do fracassado golpe de Estado, o destrambelhado Bolsonaro abriu a casa em Angra dos Reis para rezar com apoiadores. É o fim da picada. Colossal blasfêmia. Virou mania. Toda vez que é pego pela justiça com as calças nas mãos, Bolsonaro alega, com deslavrado cinismo, que “reza pelo Brasil”.

Ele e seus seguidores deveriam ser excomungados pelo Silas Malafaia, mas o autoproclamado bispo é da mesma patota e vai até bancar o trio elétrico da apresentação na Avenida Paulista com o dinheiro dos fiéis.

JOGANDO AS PATAS – Bolorento, pretensioso e fantasiado de sabidão, o ilustre desconhecido Renato Mendes Prestes, privilegiado diariamente pela seção de cartas do Correio Braziliense, com longos e purulentos textos, jogou as patas em Collor de Mello.

Covardia própria de desprezíveis e recalcados.

Collor permanece confiante na justiça. De Deus e dos homens. Errou, todos erram. Mas não merece ser punido por delações de 2014 de um leviano e irresponsável que entrega a própria mãe para se livrar da cadeia.

DENTRO DA ÁREA– Paulo Cesar Vasconcelos, o PVC do Sportv, garante que Gabigol seria titular em todos os times da série A do futebol brasileiro. No Fluminense, jamais. Temos Keno, Cano e Arias. Entrosados e excelentes jogadores. O Flu não precisa de atletas complicados. 

Paulo Nunes, por sua vez, também da equipe dos notáveis analistas do mesmo canal, com ar pretensioso de quem descobriu a vacina contra dengue, lascou que Endrick, menino do Palmeiras, que aos 18 anos, em julho, estará partindo, em definitivo, para o poderoso e bilionário Real Madrid, não é jogador pronto, está em formação.   

Meus botões não acreditam que esses comentaristas ainda ganhem salários. 

JOGANDO AS PATAS – Bolorento, pretensioso e fantasiado de sabidão, o ilustre desconhecido Renato Mendes Prestes, privilegiado diariamente pela seção de cartas do Correio Braziliense, com longos e purulentos textos, jogou as patas em Collor de Mello.

Covardia própria de desprezíveis e recalcados. Collor permanece confiante na justiça. De Deus e dos homens. Errou, todos erram. Mas não merece ser punido por delações de 2014 de um leviano e irresponsável que entrega a própria mãe para se livrar da cadeia.

GRANA NO LIXO –  Arthur Lira e capachos da prefeitura de Maceió, deram 8 milhões para a Beija-Flor falar maravilhas da capital alagoana. Sambaram fantasiados de hienas dos cofres públicos.

A gloriosa escola ficou no modestíssimo oitavo lugar. Dinheiro do povo sofrido jogado fora, pela escória de demagogos e infames.

HAVELANGE – A Fifa agora resolveu valorizar o futebol africano. Registre-se que foi o visionário João Havelange, na presidência da entidade, quem abriu e expandiu o futebol para o mundo. Colocando países asiáticos e africanos para disputar torneios mundiais, inclusive a Copa do Mundo.

Militares envolvidos em golpe deviam devolver as medalhas que receberam

Leitor afirma que Bolsonaro 'gourmetizou' a corrupção - 06/08/2023 - Painel  do Leitor - Folha

Charge do Thiago Rodrigues (Folha)

Vicente Limongi Netto

No lixo dos entulhos de notícias ruins, surgiu esta, que a meu ver deixa todas as outras do chinelo, embora também terríveis e desmoralizantes para o Brasil. Com riqueza de detalhes, áudios, vídeos, diálogos gravados, minutas de textos, a Policia Federal, apoiada pelo ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, descobriu que realmente a escória bolsonarista, liderada pelo próprio destrambelhado ex-presidente, estava, de fato, tramando um golpe contra as instituições democráticas.

Militares graduados, alguns deles de 4 estrelas, envergonharam as Forças Armadas. Desmentidos virão aos montes, embrulhados em cinismo e canalhices. Todos os envolvidos na sórdida trama deveriam todas as medalhas que ganharam. Foram desmascarados. Desonraram a farda, a família e os amigos. Quadra triste para o Brasil.

REGANDO AS PLANTAS – Estava em sossego, aguando as flores e plantas do meu jardim e dando alpistes para os passarinhos, quando o vizinho indagou: “O que você espera da chapa Boulos-Martha?”.

Veterano repórter, perto dos 80 anos, respondi, com prazer, na bucha: “Nada”.

O curioso vizinho aproveitou a deixa e sapecou outra pergunta: “O que acha do arranca rabo entre Lula e Arthur Lira?”.

A resposta foi seca e clara: “É o roto falando do esfarrapado”.  O bom vizinho deu-se por satisfeito. Aproveitei para alertá-lo sobre os perigos da dengue.

NOVO TROPICAL – Por fim, o casal de empresários Wellington Lins e Maria do Carmo Seffair abriu, em Manaus, a contagem regressiva de 380 dias para a inauguração do Tropical Hotel Amazônia.

O novo hotel da cadeia Tropical, que marca presença no turismo nacional e internacional, será inaugurado dia 31 de dezembro, com réveillon 5 estrelas.

O hotel terá 580 apartamentos.

De uma hora para outra, Brasil se tornou o melhor dos mundos, o país-maravilha…

Grades que protegiam o Supremo são retiradas em abertura dos trabalhos do judiciário

Uma cena comovente, com as grades do ódio sendo retiradas

Vicente Limongi Netto

O Brasil vive momentos de euforia. A felicidade entrou na casa dos brasileiros. É o Brasil sem problemas. O paraíso tropical. Oposição sem chão. Miséria e desemprego perto do fim. O inferno da cracolândia de São Paulo com dias contados. Como se sabe, o severo e sereno Flávio Dino acabou com a criminalidade.

Malfeitores tremem, ao ouvir o nome dele. Famílias voltaram a sorrir. Dino deixou o Ministério da Justiça enxuto. Tudo nos conformes, para Ricardo Lewandonski brilhar cada vez mais.

UM BELO EMPREGO – O bondoso Geraldo Alckmin arrumou emprego de 40 mil reais para Renato Capelli, que trabalhava com Flávio Dino. Quem tem amigo forte, não morre pagão. Fofo, o vice-presidente. 

As viagens de Lula e Janja ao exterior, sem gastos exagerados para os cofres públicos, deixaram o Brasil mais respeitado aos olhos do mundo. O Centrão promete parar de exigir cargos. Começou dieta braba, sem data para acabar. 

E o chefe da nação é probo. Cidadão acima de qualquer suspeita. Governa para todos os brasileiros. Maldade apregoar que o PT e vassalos têm privilégios no governo federal. 

MELHOR DOS MUNDOS – É a concretização dos sonhos de Voltaire, com o Brasil se transformando no melhor dos mundos. As solenidades institucionais se tornam abissal pantomima, com amor e harmonia, da boca para fora, com declarações candentes e eternas do sorridente presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luis Roberto Barroso, e do próprio presidente Lula, logo ele, que tem o costume de insultar adversários com palavreado pesado.

O furor cívico e patriótico culminou com a retirada das grades que protegiam a Suprema Corte das medonhas e deploráveis cenas de 8 de janeiro.

A cerimônia seria ainda mais extraordinária e marcante, se Lula, Janja e Barroso cortassem uma fita simbólica, ao som dos fortes clarins dos briosos guardas dos Dragões da Independência e da banda de música do Palácio do Planalto. Seria glorioso e inesquecível.  

Flávio Dino festeja um aprimoramento da segurança pública que só ele consegue ver

Saiba quem é Flávio Dino, ministro da Justiça indicado para o STF

E com vocês, Flávio Dino, realmente o primeiro e único!!!

Vicente Limongi Netto

O ainda ministro da Justiça e futuro ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, continua deitando falação sobre o quadro caótico da segurança no Brasil (Correio Braziliense – 29/01).  O falante e espaçoso Dino quer deixar a Esplanada dos Ministérios com a fama do mais bonitão e o mais sabido dos ministros. Ninguém na administração federal, sabe mais do que ele.

Mas ele exibe dados sobre aprimoramento da segurança pública tirados de alguma cartola de mágico de circo mambembe, digamos assim, com todo respeito aos circos mais pobres.

MORTES VIOLENTAS – De acordo com números recentes do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, no primeiro semestre de 2023 foram 20.435 mil mortes violentas. Com taxas por 100 mil habitantes, o Brasil está entre as maiores do mundo. Em média, foram 110 assassinatos por dia, nos primeiros 6 meses de 2023. No primeiro semestre de 2023 foram 19.742 assassinatos.

Crescem, todos os dias, estupros, sequestros e assaltos com mortes. Feminicídios são milhares que humilham o Brasil aos olhos do mundo.

Portanto, antes de se exibir com a toga preta do paraíso chamado Supremo, Flávio Dino precisa voltar de Marte para o Brasil real, que continua turbulento e amedrontador.

DIZ MARCO AURÉLIO – As opiniões do ministro aposentado Marco Aurélio Mello, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), devem sempre ser levadas em conta, pela firmeza e clareza dos argumentos expostos por ele.

A seu ver, é inaceitável um ministro aposentado da Suprema Corte – no caso, Ricardo Lewandowski – aceitar ser auxiliar do presidente da República, como ministro da Justiça e Segurança Pública.

“O caminho deve ser o inverso, do Ministério para o Supremo. No caso de Lewandowski, ele é demissível a qualquer hora”, observou Marco Aurélio Mello. E completou, pesaroso: “Mas esse é o Brasil desarrumado”.

A FALTA DO PAI – Felizes daqueles que dispõem do pai para uma conversa descontraída, disponível para almoçarem juntos, num final de semana com futebol, abraçar os netos e a nora. Sentar para um chope, um sorvete. Traçar planos para uma viagem.

Não perca seu pai de vista. Sejam parceiros. Troquem boas e más lembranças. Bronca de pai afasta desleixos. De muitas maneiras o pai é importante no crescimento e educação do filho. Todo pai vibra com o sucesso pessoal e profissional do filho, é incansável na busca da sua felicidade. O pai costuma ser bom conselheiro. Procure não ser ingrato nem áspero com seu pai.

Com idade avançada, pai geralmente é teimoso. Paciência dobrada com ele. Muitos deles gostariam de ver e abraçar os filhos com mais frequência. Jamais a correria da vida atribulada pode tornar-se parceira do desamor, do desapego familiar. O amor do pai agrega. Meu pai foi grandioso. Forjou minha decência, lealdade e firmeza.

Crime e violência são incentivados no Brasil, porque as penas são cada vez mais brandas

Determinadas normas do pacote anticrime podem consagrar a impunidade das  elites - Tribuna da Imprensa Livre

Charge do Newton Silva

Vicente Limongi Netto

A exemplo da contundente e indignada jornalista Ana Dubeux (Correio Braziliense – 21/01), também estou farto de protestar contra canalhas e covardes que matam ex-companheiras. É preciso punições duras para esta escória de assassinos. Os ordinários são audaciosos, sabem que ficarão impunes. Receberão penas leves e terão direito as infames saidinhas. Tem que acabar com a conversa fiada de audiência de custódia. Cadeia direta para a corja maldita.

O congresso está demorando. Tem obrigação de aprovar leis que intimidem os patifes. Prisão perpétua ou pena de morte. Por que não? Recordo que nos Estados Unidos um menor de 12 anos, foi condenado a prisão perpétua por assassinato. Sem direito a apelação judicial.   Hoje, no Brasil, segundo estatísticas, aumenta cada vez mais o número de órfãos que são vítimas da fúria do ódio contra mulheres. Mais uma situação triste e humilhante para o Brasil, com penas suaves para crimes bárbaros.

PEGAJOSO – O patético Davi Alcolumbre (Estadão- 23/01) continua aprontando, agora com emenda do orçamento secreto para obra da empreiteira de seu próprio suplente. Sujeito desprezível. Usa a presidência da Comissão de Constituição e Justiça do Senado para exigir demandas de interesses pessoais.

É lamentável voltar a tratar de figura medonha, cretina e pretensiosa. A banda boa da classe política precisa reagir e retrucar as investidas desse tipo tão à toa.

Alcolumbre só libera pautas do governo federal, quando é atendido em suas pretensões nada republicanas. É o fim da picada.  O mais grave, a desqualificada figura ainda pretende voltar a ser presidente do senado e, por consequência, do Congresso. O busto de Rui Barbosa, no plenário do senado, fecha os olhos, envergonhado, quando Alcolumbre passa.

FELIZ ANIVERSÁRIO – O paulistano tem ótima chance de presentear a si mesmo, pelos 470 anos de São Paulo, não elegendo para prefeito o desprezível capacho de Lula e do PT, Guilherme Boulos.

Dirceu e Valdemar deram duras lições de política a Lula e Bolsonaro

As conversas regulares entre Valdemar e Zé Dirceu

Valdemar e Dirceus continuam amigos e se falam pelo celular

Vicente Limongi Netto

Dirceu e Valdemar – não é dupla sertaneja despontando. São políticos matreiros e calejados.  Tomaram conta do noticiário. Criaram ganchos e cascas de bananas no tabuleiro do xadrez político.  Para todos os gostos. O presidente do PL ousou cutucar Bolsonaro na virilha, elogiando Lula.

Provocação pura. Para acordar o ex-presidente, Valdemar Costa Neto salientou que é hora de entrar na campanha eleitoral. Vestir a camisa do PL, provar que realmente conta com milhões de seguidores.

FALANDO GROSSO – Fundador do PT, José Dirceu, por sua vez, não se fez de rogado. Voltando a falar grosso, depois de anistiado pelo Supremo Tribunal Federal, sacudiu Lula, o PT e aliados, carregando nas tintas e nas palavras, ao lembrar que as eleições estão na porta.

Eleição é tarefa para profissionais. Hora de botar o bloco nas ruas. Para Zé Dirceu, é preciso agir, sair do berço da acomodação e do triunfalismo. Mostrar o que o governo tem feito em benefício da coletividade. Sob pena de o partido naufragar nas urnas de outubro.

Valdemar e Dirceu estão fartos de saber que vitórias significativas este ano, de prefeitos e vereadores, são termômetros valiosos para enfrentar confiantes as eleições presidenciais de 2026.

DE NOVO, NÃO!!! – Deus do céu, duro acreditar que o bisonho e sorrateiro Davi Alcolumbre volte a ser presidente do Senado e, por consequência, também presidente do Congresso Nacional. Uma afronta ao bom senso que não pode ser tolerada.

Inacreditável que a Cãmara Alta aceite sem lutar e protestar a humilhante decisão.

O senado tem quadros qualificados para apresentar nomes para impedir a candidatura de Alcolumbre. O MDB, o PP E o PL, por exemplo, têm bancadas fortes. Podem e devem chegar a um consenso e lançar um candidato para coibir o abissal absurdo.

A peste chamada Alcolumbre, novamente presidido a Câmara Alta, é suprema humilhação para a democracia e para o Congresso Nacional.

COITADO DO SENADO – Pior ainda para a galeria do Senado Federal que pertenceu a Rui Barbosa, Mário Covas, Josafá Marinho, Marcos Freire, Franco Montoro, José Sarney, Luiz Viana Filho, Bernardo Cabral, Nelson Carneiro, Valmir Campelo, Gilberto Mestrinho, Virgilio Távora, Gustavo Capanema, Milton Campos, e tantos outros nomes expressivos da legítima política nacional.

A nação conhece os métodos nada republicanos usados pelo medonho, patético Alcolumbre na presidência da CCJ. Segura projetos importantes do governo, barganhando demandas de interesses pessoais. Demora, senta em cima, até que, finalmente, o Palácio do Planalto ceda e atenda suas exigências. Podre e nocivo Alcolumbre. Coitado do Senado.

Repercute na Suíça a promiscuidade entre o governo Lula e o Supremo no Brasil

Os três... na charge do Duke

Charge do Duke (O Tempo)

Vicente Limongi Netto

Honrado, peço licença para reproduzir a mensagem que recebi, pelo e-mail, da brasileira Aparecida Heinzer, morando na Suiça há 30 anos. Aplaudindo o teor da minha carta, publicada, simultaneamente, na Tribuna da Internet, Correio Braziliense, Fórum do Estadão, blog Pedrinho Aguiar(Manaus), blog Limongi, Facebook e no portal carioca JPRevistas, lamentando e repudiando a ingerência desaforada e pouco republicana de Lula, PT e apaniguados no Supremo Tribunal Federal. A mensagem de Aparecida Heinzer é do seguinte teor:

Sua carta contundente impressiona pela realidade que descreve. Parabéns! Nosso Brasil está apodrecendo e nosso povo não reage saindo às ruas como no tempo das Diretas Já. Para não ficar mordendo os dedos de aflição, envio as cartas, como esta sua, do Fórum do Estadão, a todos os amigos e conhecidos que de alguma forma estejam ligados ou trabalharam no Brasil.

Moro na Suíça há 30 anos, mas quem disse que passo um dia sequer sem ler as notícias do meu país (continuo muito brasileira). O Brasil assinou sua sentença em 2003 (minha opinião), subjugando-se ao lulismo, depois ao bolsonarismo e ao lulismo novamente, que segue arrastando consigo na lama a “sua democracia lulista imaginaria”. 

Água mole em pedra dura… Opiniões como as suas ajudam a clarear as ideias de muita gente. Faço votos que siga em frente divulgando-as.  Com a ajuda de Deus, que é Brasileiro, quem sabe qualquer dia desses, apareça um estadista de verdade…! Boa sorte e muito obrigada.

Aparecida Heinzer
Chardonne, Suíça

BIG BROTHER, AGAIN – O BBB-24 mal começou (termina em abril) e já revela o caráter deplorável de dois participantes do jogo, Rodriguinho e Nizam. No dia 13, no quarto do líder, criticaram o corpo de Yasmin e debocharam de Isabelle e Davi. Sob os olhares de dois capachos da desprezível dupla, Vinicius e Pizane.

Pela segunda vez no paredão, o baiano Davi, valoroso, motorista de aplicativo, deu um duro e merecido esculacho no cretino e frouxo Nizam. Poderia ter estendido a bronca em Rodriguinho. também lobo cretino travestido de gentil e bonzinho. Pelas costas não poupa ninguém. 

O fato de ser empresário, não dá a Nizam o direito de tripudiar em ninguém.

FICAR ATENTOS – Davi e a bela e sorridente Isabelle precisam ficar atentos, também, para Rodriguinho. Nizam e o cantor (Deus perdôe a blasfêmia) Rodriguinho não valem o feijão que comem. O atual líder, Lucas, mostra ser correto. As duas Vanessas, Lopes e Camargo, são enfadonhas. Não irão longe no jogo. Yasmin até agora não deslanchou. Quando abrir os olhos, caso consiga, será tarde.

Marcos, o comissário de bordo, é agradável e jeitoso. Mc Bin Ladem também mostra segurança nas rodas. 

Na verdade, a advogada paraibana e campeã Juliette, hoje cantora,  deixou marcas inesquecíveis de amor, inteligência e carisma no BBB. Difícil de ser suplantada e esquecida.

Brasil em 2024! Se for petista, é inocente; se não for, será logo preso pelo Supremo

Vicente Limongi Netto

Irretocável, firme e clara, refletindo a indignação da maioria esmagadora dos brasileiros, o teor da carta do leitor José Ricardo de Oliveira (Correio Braziliense – 12/01) deplorando as insistentes ações nefastas, nada republicanas, do senhor Luiz Inácio Lula da Silva, em tornar o outrora isento e respeitado Supremo Tribunal Federal (STF) em instrumento de trabalho político dele do PT e apaniguados.

Flávio Dino jurou na sabatina no senado que jamais faria política no STF. Foi desmentido, publicamente, por Lula, quando anunciou a escolha do novo ministro da justiça.

VACCARI INOCENTE? – Recordo, nessa linha, que há dias, o notável ministro Edson Fachin anulou todas as acusações de corrupção contra o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Como salientou José Ricardo de Oliveira, depois de presentear o advogado Cristiano Zanin, que o livrou da cadeia, com uma vaga no paraíso jurídico, com o velado apoio, claro, dos ardorosos ministros, chegou a vez de Lula premiar com a toga mágica do sagrado Direito o espaçoso e dedicado Flávio Dino.

O ainda ministro da Justiça coordenará a festança da posse do ministro aposentado do STF, Ricardo Lewandowski, que nunca escondeu suas ligações com o PT.  O fato é que a Esplanada ganhou uma filial do STF.

A pouca vergonha e a farra jurídica e política correm soltas.  O carro alegórico do PT e máscaras de apadrinhados de Lula farão sucesso no carnaval. O cardápio político da apregoada lorota da reconstrução nacional não deixa margens para dúvidas: se o acusado for petista, será salvo pelo STF e viverá feliz.  Se for adversário do PT, coitado, morrerá na cruz, mais flechado do que São Sebastião.

GRANDE GERSON – O Globo de hoje, sexta, diz 12, destaca minha carta desejando boa sorte ao técnico Dorival Junior e saúde ao Gerson, pelos valorosos e dignos 83 anos de idade, lamentando a CBF não tenha dado nenhuma importância e valor pela data.  Terrível e triste.

De volta à política, para encerrar, uma perguntinha marota: será que Flávio Dino deixará crescer capim na porta do infatigável amigo, Ricardo Capelli, secretário-geral do Ministério da Fazenda, que logo ficará sem emprego.

Os bastidores do Salão Negro, que parecia um amplo camarote na Marquês de Sapucaí

Lula diz que 'perdão soaria como impunidade' e que ato do 8/1 marca vitória  da democracia

Lula disse que o ato do 8/1 marca a vitória da democracia

Vicente Limongi Netto 

O sol alto e forte apareceu, no céu de Brasília, saudando o vigor da democracia. Convidados de menor expressão foram se acotovelando, disputando melhores lugares, para sentar nas cadeiras apertadas no Salão Negro do Congresso. Convidados vips, encaminhados para um outro salão, próximo ao Salão Negro, local da memorável festa.

Como o carnaval está perto, parecia um amplo camarote da Sapucaí. Que acabou ficando pequeno, na medida que os convidados chegavam.  Um dos primeiros foi o ex-presidente José Sarney, logo rodeado pelos poucos presentes.

CHEGARAM JUNTOS – Ministros do Supremo Tribunal Federal parece que combinaram, foram chegando juntos. Motivo: antes, no plenário da Suprema Corte, o ministro-presidente, LuÍs Roberto Barroso, fez sua festa particular.

Discursou, sem dividir holofotes com ninguém, rodeado de ministros e de ministros aposentados, Ayres Brito e Rosa Weber, que presidia a Corte, na época do vandalismo.

Também presentes o futuro ministro do STF, Flávio Dino e o presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti.

SARNEY BRILHANDO – Antes de Lula chegar com Janja da Silva, idealizadora do evento, Sarney foi a maior atração. Ganhou tapinhas nas costas de figuras que nem conhecia. Prestígio é isso. Trocou idéias com Rodrigo Pacheco, Ayres Brito e o vice, Geraldo Alckmim.

O ministro que se mostrou mais afável, sorridente e conversador com Sarney, foi Alexandre de Moraes. Aliás, o xerife Moraes tinha amplos sorrisos para todos.

Quando o dono da orquestra democrática entrou no salão das rodinhas dos poderosos da República, acompanhado de Janja, o beija-mão foi geral.

BEIJIM-BEIJIM – O educado Luis Roberto Barroso foi o primeiro a se dirigir ao encontro da primeira dama  e cumprimentá-la com dois beijos no rosto.  Seguido de Flávio Dino, Rodrigo Pacheco, Alckmin, Sarney, Carmem Lúcia, Rosa Weber e Gilmar Mendes. O decano do Supremo e torcedor do Santos, Gilmar Mendes, foi o que mostrou mais afeição ao beijar Janja. Pareciam amigos de colégio.

Alexandre de Moraes conversou com Ricardo Stukert, fotógrafo e amigo pessoal do presidente Lula. O cabeludo e agitado Ricardo indicava, pelos gestos das mãos, que vai mandar novas fotos interessantes das badernas para a coleção pessoal do ministro.

OUTROS DESTAQUES – A senadora Eliziane Gama, sorridente e sem sair do lado do conterrâneo Sarney. Foi ela a relatora da CPI das badernas de 8 de janeiro.

A operosa diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, responsável pelo evento na casa do Legislativo que organizou o marcante espetáculo cívico, circulava sem parar, atenta aos detalhes, para que tudo saísse nos conformes.

Ilana, de vestido vermelho, é servidora respeitada e antiga da Câmara Alta. Mereceu abraços e sorrisos de Lula.

MINISTRO ESPAÇOSO – O ministro Flávio Dino, espaçoso e eufórico, como sempre. Na rodinha dele, outro sorridente era Gilmar Mendes. Estavam encostados na parede com amplo painel atrás e no alto, da galeria dos ex-presidente do Senado Federal.

Ninguém registrou nem viu se Flávio Dino dirigiu-se a José Sarney. Nem para um simples e educado aceno.  Na saída para o Salão Negro, Pacheco, Lula, Barroso e Moraes, tiraram foto com um imenso exemplar da Constituição, impresso especialmente para a solenidade.

Esqueceram de chamar Sarney para aparecer na foto histórica. Afinal, foi o imortal Sarney o responsável pela transição democrática do Brasil.

Moraes tem de revelar quem ia enforcá-lo, ou então vai cair no ridículo

Internauta denuncia caminhão em que Moraes aparece enforcado; veja vídeo -  ISTOÉ Independente

Este vídeo com Moraes enforcado circula desde 2021

Vicente Limongi Netto

Nesta segunda-feira, o espetáculo justo, oportuno e memorável, da pantomima cívica. Puxão de orelhas e lição para açodados e baderneiros. O novo panteão das liberdades democráticas será inaugurado no Salão Negro do Congresso, que receberá centenas de democratas e patriotas. O povão não foi convidado. Assistirá tudo por telões.

O Brasil e o mundo estarão atentos para os marcantes discursos. Difícil prever qual será o mais emocionante. Como 2024 é ano de eleições, todos enfatizarão que não se bate na democracia nem com uma flor.

FECHOU AS FERIDAS – Os Três Poderes da República existem, pelo menos no papel, para defender os legítimos interesses da coletividade. O 8 de janeiro de 2023 fechou as feridas. O implacável xerife Alexandre de Moraes penalizou acusados com condenações avaliadas exageradas por juristas.

Outros ganharam penas suaves, premiados com tornozeleiras. Outra turba, mais felizarda, como os chefes militares golpistas, mereceu grãos de bondade do coração do ministro da Suprema Corte.

Estão livres, leves e soltos, como cantam os versos de Nelson Motta. Na praia, saudando o sol e a vida.

ENFORCAMENTO – O ministro do Supremo Tribunal Federal(STF), Alexandre de Moraes, tem o dever e a obrigação de revelar os nomes dos envolvidos no plano diabólico para enforcá-lo em Praça Pública. Não pode jogar palavras ao vento. É preciso decifrar, esclarecer e tornar pública a gravidade do fato.

A denúncia não pode ficar restrita a forte entrevista que deu ao O Globo. Sob pena de cair no anedotário popular. Porvque demorou tanto para denunciar? Por que não usou a força do cargo para exigir urgentes apurações? Por que não informou nada ao Ministério da Defesa? Será que informou ao presidente Lula?

O Brasil tem leis duras e severas para punir criminosos exemplarmente. Alexandre de Moraes tornou-se o alvo predileto nas redes sociais, por alguns setores, pelas decisões que costuma tomar como magistrado.

ADEUS, CAMPEÃO – O competente Zagallo calou a boca dos venais e analistas de araque. Mal entrou no céu e já recebeu a camisa 13, para reforçar o elenco sublime do Todo Poderoso, com outros eternos como Gilmar, Nilton Santos, Garrincha, Pelé, Vavá, Didi, Roberto Dinamite, Zito, Djalma Santos etc.

Saudade do tempo em que ministro do STF podia sair às ruas, porque não era odiado

Impeachment é para quem dá as costas para Constituição, como Bolsonaro, diz ex-ministro do STF - 17/01/2021 - Poder - Folha

Ayres Britto, total respeito à Constituição

Vicente Limongi Netto

Justos elogios de Ana Dubeux (Correio Braziliense – 31/12) ao ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), Ayres Brito. Poeta, democrata e patriota. O sergipano Ayres Brito sempre esteve na linha de frente dos bons combates. Lúcido, agradável e competente. Foi dos áureos tempos da Suprema Corte valorosa, quando era respeitada pelos brasileiros.

Quando ministros podiam ir, sossegados e sozinhos, na padaria, no boteco tomar um chope ou ir ao shopping. Colega de expoentes como Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Joaquim Barbosa, Carlos Velloso e Sepúlveda Pertence (no céu). Tempos saudosos que não voltam.

Gabriel e Gérson, inteiro, aos 83 anos

SEM ANCELOTTI – Aves agourentas lamentam que o italiano Carlos Ancelotti não vem treinar a seleção. E daí? Timeco do quanto pior, melhor, quer a saída do interino Fernando Diniz. Deixem o moço trabalhar em paz. Derrotas da seleção em 2023 não significam o fim do mundo. A caminhada é árdua, as vitórias virão. A seleção terá mais tempo para treinar. Jogadores importantes estarão de volta ao elenco. Seleção em busca do sonhado hexa precisa de harmonia. Intrigalhadas atraem fracassos.

Niterói em festa. Dia mais do que estrelado na rua Olavo Bastos. Gabriel Marques Limongi, 17 anos, morador em Manaus, feliz e sorridente por ver o sonho realizado, foi conhecer, abraçar e conversar com o ídolo dele, o cerebral e eterno Gerson Nunes, “Tesouro nacional”, na marcante e verdadeira definição do Rafael, pai do Gabriel.

Respeito e aplausos para Gerson, o inigualável e eterno canhotinha de ouro do tri, meu amigo, irmão, camarasa, completando 83 anos no próximo dia 11.

Gerson declarou, saudando Pelé: “Um Rei não morre. Um Rei apenas descansa”. Passados 60 anos, Gerson continua fazendo falta, sem substituto à altura, no meio de campo da seleção pentacampeã. Grande figura. Valoroso amigo.

TERNO DA POSSE – O Correio Braziiense bateu o martelo( 01/01). Davi Alcolumbre pode mandar fazer o terno de posse. Não tem para ninguém. Já está eleito presidente do senado. Fim de papo. Estamos conversados. Matéria inacreditável, assinada por dois repórteres, que ficam devendo aos leitores melhores argumentos, por terem colocado Alcolumbre puxando a fila para ser enviada ao Vaticano para ser canonizado.

Pintaram Alcolumbre como exemplo de postura ética. Não se deram ao básico trabalho jornalístico de ouvir opiniões de outros senadores, ou líderes partidários. Tido como amapaense casto e trabalhador, mereceria um altar nas igrejas, mas na verdade Alcolumbre é o que há de pior na política brasileira. O busto de Ruy Barbosa, dentro do plenário do Senado, fecha os olhos de vergonha quando Alcolumbre passa.

A política brasileira é patética, imunda  e hipócrita. Deputado bolsonarista é agredido, com tapa, por petista, e ainda corre o risco de ser cassado.

Em todo Ano Novo, devemos desejar uma vida melhor e mais justa para todos

Charge: ano novo, pessoas melhores? | Blog do Tarso

Tirinha do Quino (Arquivo Google)

Vicente Limongi Netto

Quero ver em 2024 mais união, menos desunião. Mais amor, menos desamor. Mais emprego, menos sofrimento. Mais ternura, menos opressão. Mais esperança, menos desencanto. Mais sinceridade, menos hipocrisia. Mais fartura, menos fome. Mais solidariedade, menos agressão. Um basta nos covardes feminicídios, cadeia dura para os assassinos. Mais abraços, menos destemperos. Mas crianças felizes.

Fim dos intoleráveis e insuportáveis penduricalhos para políticos e magistrados. Menos tragédias na saúde pública, melhor acolhimento profissional. Mais tolerância, menos estupidez. Mais prudência e responsabilidade nas rodovias. Mais contenção, menos despudor. Mais corações abertos para o diálogo, menos agressões. Menos promessas dos governantes, mais ações pelo coletivo. Menos tristeza, mais alegria nos corações. Menos frio, mais agasalhos. Benvinda a Inteligência artificial construtiva, jamais aniquiladora. 

LEMBRANDO 2021 – Política deve ser tratada com argúcia. Com parâmetros da vivência do analista. Sem chutes. Nessa linha, recordo o que escrevi, na Tribuna da Internet, no dia 1º de agosto de 2021, sobre o futuro político do agora governador de São Paulo, quando as projeções futuras ainda estavam nebulosas:

“Atenção para os passos do ministro da infraestrutura, Tarcisio de Freitas. É o responsável pelo caixa da campanha presidencial de Bolsonaro, em 2022. Continuando o rosário de fracassos e trapalhadas de Bolsonaro, Tarcísio é o candidato do mito de barro e do insaciável Centrão para disputar o governo de São Paulo ou integrar a chapa de Bolsonaro como vice, no lugar de Hamilton Mourão”. 

SAUDADES DE SAID – Há dois anos Deus levou para perto dele, um ser humano digno, amoroso e competente, meu ex-genro,  professor, historiador e analista político Said Barbosa Dib. Pai da minha bela neta, Manuela, universitária e artista plástica. 

Saudades imensas nos corações dos que tiveram o prazer de conviver com ele. Said foi assessor de imprensa, para o Amapá, do então senador José Sarney e estava trabalhando no Sebrae de Brasília. Perda realmente dolorida e irreparável. 

Mais uma vez, ocorre um Natal cheio de penduricalhos, mas só para magistrados

Bazo Borges: A justiça é cega e, distraída

Charge do Nani (nanihumor.com)

Vicente Limongi Netto

Magistrados amam a palavra penduricalhos, no plural. Sonham com ela todos os dias, porque não vivem sem eles. Nesta época, estão sorrindo com todos os dentes. Natal e Ano Novo de muita fartura. O Poder Judiciário faz questão de se distanciar do povo.

Papai Noel deixou para juízes federais, perto de 1 bilhão de reais de penduricalhos. O atrevido Tribunal de Contas da União (TCU) bateu o pé, mas o vigilante presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Roberto Barroso anulou o veto.  O dicionário informa, na letra P, que penduricalho é “coisa pendurada, para adornos, balangandã”.

 Pobres e desempregados, por sua vez, só conhecem no dicionário e na vida, a palavra fome: “Grande apetite de alimentos. Míngua de víveres, avidez”. Pobre Brasil. Dominado pela pouca vergonha dos poderosos.

TUDO COMO ANTES – Tentei transformei rastros do paraíso em vasos com flores encantadas. Em mundo civilizado, com crianças felizes e pais empregados. Em rios soluçando na imensidão da floresta.  Em insônias amorosas. Em rastros de banquete de felicidade. Em escudo do bem contra o mal. Em casal enamorado. Em apertos de mãos e abraços saudando o Natal e 2024. Espero ter conseguido.