Daniel Gullino
O Globo
O Supremo Tribunal Federal (STF) irá retomar a análise de um recurso apresentado pelo ex-presidente Fernando Collor contra a decisão que o condenou a oito anos e 10 meses de prisão. Essa é uma das últimas etapas do processo. O julgamento do recurso começou em fevereiro, mas havia sido interrompido por um pedido de vista do ministro Dias Toffoli.
Toffoli devolveu o caso nesta segunda-feira, e o reinício da análise foi marcada para ocorrer entre os dias 7 e 14 de junho, no plenário virtual do STF.
Já há dois votos para manter a condenação de Collor e de outros dois réus. Votaram neste sentido o relator, Alexandre de Moraes, e o ministro Edson Fachin.
INCONFORMISMO – Estão sendo analisados embargos de declaração, um tipo de recurso utilizado para esclarecer pontos de uma decisão. Entretanto, para Moraes, os réus tentaram apenas rediscutir pontos já indefinidos, em um “mero inconformismo”.
“Os embargantes buscam, na verdade, rediscutir pontos já decididos pela Suprema Corte no julgamento desta ação penal, invocando fundamentos que, a pretexto de buscar sanar omissões, obscuridades ou contradições, revelam mero inconformismo com a conclusão adotada”, escreveu Moraes, em fevereiro.
O julgamento de Collor e de outros dois réus foi concluído em maio do ano passado pelo STF. Em setembro, após a publicação do acórdão, os três réus apresentaram embargos de declaração, um tipo de recurso utilizado para esclarecer pontos da decisão. A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu a rejeição dos embargos.
CORRUPÇÃO E LAVAGEM – Collor foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por um esquema envolvendo a BR Distribuidora que foi investigado pela Operação Lava-Jato.
Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, apontado como operador do esquema, foi condenado a quatro anos e um mês de prisão, e Luis Amorim, diretor executivo da Organização Arnon de Mello, conglomerado de mídia do ex-presidente, recebeu pena de três anos e 10 dias.
Os três negaram a acusação durante o julgamento e estão recorrendo.
Já que perderam tantos corruptos, por que também não perdoam o Collor
Esse Collor não é flor que se cheire, acho que não vai para o abatedouro de cabeça baixa, é um cidadão que detém graves segredos da república.
A reversão da lava jato pode ser uma saída.
Senhor James Pimenta , inclusive ” Collor de Melo ” de fato sabe quem mandou e quem matou o seu então tesoureiro de campanha política ” PC FARIAS e sua namorada Suzane ” , na casa dele em Maceió – Alagoas ” , e por que o delegado que os investigara teve que sair do país , junto com a sua família .