Pedro do Coutto
A atuação do presidente Lula nesta fase final das eleições em muitas cidades estará em jogo, sobretudo em São Paulo, onde o seu candidato, Guilherme Boulos, obteve a segunda colocação no primeiro turno. Durante a primeira fase encerrada no dia 6, o apoio não foi explícito, mas todos sabem que Boulos é o candidato do Palácio do Planalto num embate que pode colocar frente a frente Lula e Bolsonaro.
Curioso é que enquanto Lula hesita em seu posicionamento, de outro lado, Bolsonaro também vacila ao não apoiar intensamente Ricardo Nunes.Parece que tanto Lula quanto Bolsonaro temem ainda definir as suas preferências no turno final. Mas isso é difícil, pois Boulos representa Lula de qualquer forma, implicando-o na corrida eleitoral. E Nunes é apoiado pelo partido de Bolsonaro.
DESFECHO – O resultado é incerto, tanto para Lula quanto para Bolsonaro que se enfrentam na cidade de São Paulo. Um desfecho difícil de prever. Não se trata apenas de transferência de votos de Pablo Marçal para Boulos ou para Nunes, mas na capacidade que podem ter os candidatos de arrebatar votos dos que esperam um titular eleito.
Por mais que Lula e Bolsonaro queiram se ocultar, não conseguirão, pois todos sabem que num desfecho favorável, Lula capitalizará a vitória. Se Boulos perder, o temor é que a vitória de Nunes seja transformada em ganhos para Bolsonaro. O jogo se complica, e quem vai faturar o resultado final?
Admitindo-se que Ricardo Nunes fique com a mesma votação e Boulos absorva todos os votos de Tabata Amaral e de outros seis deixados de fora, partirá de 42%. Para chegar aos 50%, terá que buscar mais de 600 mil votos no estoque de Marçal. Como 2,5 milhões não foram votar no domingo, essa conta só fechará na noite da próxima eleição. No final das contas, uma coisa é certa: em matéria de votos, ninguém pode se eximir atrás de uma cortina de silêncio. Há sempre um comprometimento.
São situações que acontecem no populismo, dois “líderes” acovardados e paralisados pelo medo da derrota para o outro.
Segundo turno em SP: Nunes tem 52,8%; e Boulos, 39%, diz Paraná Pesquisas
Bolsonaro sair do anonimato? Ô Pedro do Coutto, informe-se. Bolsonaro está com o pé na estrada, em campanha, desde o início deste ano. Por onde passa, arrasta multidões. Quem vive no anonimato é o ladrão Lula da Silva.
Segundo as pesquisas mais recentes Biden da Silva não precisa por os pés em São Paulo, porque o prefeito já largou bem na frente do Boules, sobrando para Stalinácio fazer campanha no Nordeste. E rezar para que os seus apoiados não fracassem nas urnas, porque ninguém quer ser considerado como sapato de defunto.
Pedro do Couto está absolutamente certo.
Bolsonaro se omitiu nessa eleição, principalmente em São Paulo, na qual ele abandonou o prefeito Ricardo Nunes. O aliado de Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia deixou isso bem claro na entrevista concedida a jornalista Mônica Bergamo da Folha.
Agora a tarde, no Globo News Mais, pilotado pela jornalista Julia Dualib, Silas Malafaia, entrevistado pelas jornalistas, confirmou a omissão de Bolsonaro na eleição paulista.
Bolsonaro, parece que queria a vitória de Marçal, mais identificado com os ideais do Bolsonarismo e de quebra imporia uma derrota ao governador Tarcísio, provável candidato a presidente em 2026. A Faria Lima, quer Tarcísio.
Sinceramente, não sei quem é pior: Bolsonaro ou Tarcísio.
A entrevista concedida pelo senador Flávio Bolsonaro, o filho ,01, ao jornalista Guilherme Amado do Site Metrópolis, confirma, o que temos afirmado a exaustão, aqui na TI:
O clã Bolsonaro está trabalhando para eleger o maior número possível de senadores na eleição de 2026, com o objetivo de alcançar a marca de 54 senadores da Direita, o número suficiente de senadores para votarem o impeachment de Alexandre de Morais.
Flávio também diz, que Michele Bolsonaro, sua madrasta é uma grande liderança e que será senadora por Brasília. Cargo de senadora, uma sinecura que Damares conquistou, é o máximo que a família Bolsonaro, permite que Michele alcance. Presidência e governadora, jamais.
Eleita senadora por Brasília, Michele é voto certo no impeachment de Morais.
Flávio Bolsonaro atua também, junto com Arthur Lira para tirar do presidente do Senado, o Poder de pautar o impeachment de ministros do STF. A CCJ, comandada por Lira acaba de votar um pacote do ódio contra o STF, inspirado no projeto de Netaniyau em Israel e de Lopes Obrador no México. São sinais claros do esmagamento dos ideais de Montesquieu e uma quebra do Equilíbrio dos três Poderes e o protagonismo do Legislativo pairando soberano sobre os outros dois Poderes.
A sociedade não está nem aí para os perigos que rondam o Brasil. E a Esquerda, parece conformada com os retrocessos e com as vitórias da Direita nas eleições desde 2018.
A Esquerda perdeu o contato com o povo, não empolga, não se renova e Lula perdeu o tesão na política e está em franca decadência política.
Que fazer?
“Que fazer?”
Endeusar e construir estátuas para os supremos traficantes, começando pelo pcc (psicopata careca e criminoso) pode ser uma solução.
Pelos seus comentários aqui, acho que vai pedir estátua para Bolsonaro e Malafaia juntos num trio elétrico.
O louco.