William Waack
Estadão
Lula se diz dedicado a duas tarefas formidáveis: reconstruir o Brasil e mudar a ordem internacional. Em ambas afirma estar enfrentando de forma efetiva a luta de ricos contra os pobres. Para Lula, países avançados não investem nos pobres e insistem via FMI em cobrar dívidas impagáveis.
São sempre os poderosos que começam as guerras e a ONU não pode fazer nada pois dezenas de países (presumivelmente “pobres”) não têm voz na instituição que deveria governar o mundo, de preferência pelo voto.
LULA AVISA… – Mas o mundo não será mais o mesmo agora que os Brics se expandiram, disse Lula. Esse coletivo já é economicamente mais poderoso que o G7, nem precisará mais do dólar para comerciar entre si e vai dar uma sacudida naquele Conselho de Segurança inoperante.
No Brasil, os ricos não estavam no imposto de renda nem os pobres no orçamento público. Ricos escapavam da tributação que penalizava sobretudo os trabalhadores de renda mais baixa. Uma dupla injustiça, segundo Lula, pois quem faz a economia crescer são apenas os trabalhadores.
Mas agora essa situação mudou com a MP que taxa fundos dos super-ricos para compensar o aumento da faixa de isenção do IR. Soma-se a isso a política de valorização do salário mínimo e regras para contas públicas com ênfase na receita e não em corte de despesas e o Brasil está, segundo Lula, diante de uma efetiva correção da desigualdade.
VISÃO DISTORCIDA – É óbvio que esse tipo de extrema simplificação funciona num palanque, mas tem escassa utilidade para orientar política externa e políticas públicas. A visão de Lula da ordem internacional é a de uma espécie de “luta de classes” consolidada numa “tirania” de poucos sobre muitos, e desconhece o básico da relação de forças e motivos de ação das potências. Além de atribuir à ONU um papel que nunca teve.
A desigualdade brasileira, uma das piores do mundo, tem raízes profundas e hoje se perpetua numa economia fechada, de produtividade estagnada (fora a da agroindústria, que Lula não entende) e sufocada por um Estado balofo e ineficiente. Patrimonialismo é o nome do jogo político no qual Lula está profundamente mergulhado, e que não permite o tratamento igual a cidadãos, segmentos ou regiões.
A diferença entre o que Lula enfrentou há vinte anos e as situações às quais se dedica agora é o enorme aumento da complexidade e gravidade desses desafios. O mundo se divide numa perigosa luta de contestação da ordem vigente, que deixa o Brasil em posição muito delicada.
A quem interessa o
Secular Clepto-patrimonialismo.
https://epocanegocios.globo.com/Brasil/noticia/2018/11/quem-sao-os-principais-politicos-e-empresarios-presos-em-desdobramento-da-lava-jato.html
Dessa divisão do bolo os pobres não participam.
https://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=506928&ori=1
Viva a burguesia cleptopatrimonialista!
Abaixo a classe média!
https://youtu.be/sFIRrS6UiwM?si=mH1de91N3cMy80mf
https://noticias.uol.com.br/colunas/carlos-madeiro/2023/08/30/super-rico-no-brasil-acumula-r-151-mi-e-paga-metade-de-ir-da-classe-media.htm
Cachaceiro e aborteiro.
A miséria da riqueza.
https://www.cnnbrasil.com.br/economia/governo-lula-preve-arrecadar-r-45-bilhoes-ate-2026-com-taxacao-de-fundos-de-super-ricos-e-offshores/
1) “Gopvifol = Grupo de Oração Positiva Virtual Interreligiosa Faz o L”: todo dia 18 h, cada um na sua Fé, oremos* para que o atual Governo Federal faça boa gestão.
2) (*) Preces, mantras, rezas, silenciosas,mentalizações, meditações, pensamentos positivos e afins…
3) Faz o L de Leitura Orante…
A visão do lulismo é menos jurássica que a do bolsonarismo. Enquanto esta situa-se na Idade Média, notadamente na pauta dos costumes; aquela situa-se no século passado, com seu álibi do tal Imperialismo, que tenta impor como a causa dos seus retumbantes fracassos.
Segue excelente arquivo sobre essa patifaria.
https://www.esquerda.net/artigo/o-insuportavel-maniqueismo-da-esquerda-anti-imperialista/87328
Por incrível que possa parecer, ha quem ache que a dose do xarope anti-imperialista é pouca.
https://operamundi.uol.com.br/permalink/73515
Como abutres, há quem dependa, para sua sobrevivência, da manutenção da pobreza e da exclusão.
Quando daqui a 500 anos superarmos o “coronelismo, enxada e voto”, com índices sócio-econômico noruegueses, a urubuzada deixará de ter sentido.
O ladrão & narcotraficante Lula da Silva, com um patrimônio declarado de R$ 8 MILHÕES e, conforme Joesley Batista, não declarado de U$ 70 MILHÕES (de dólares!), orgulha-se de ser POBRE.
As bestas quadradas do curral petista, mais a trinca de “J” da tribuna (jakó, jakú & joké), zurram de prazer … “painho é pobre, pobre, pobre … demarré …”
Fazem o L de Lúcifer, o “anjo caído”!
Sinceramente, o articulista escreveu, escreveu e não disse nada. Como se chama isso? Texto retórico?
Então comente.
Afinal o texto é para idiotas que não conseguem raciocinar por si só.
Dom $talinacio Curro de la Grana me lembra o Tartarin
Tartarin de Tarascon
Alphonse Daudet
Tartarin é uma figura caricatural: fanfarrão, arrogante e mentiroso, mas também facilmente enganado por sua ingenuidade. Morador de Tarascon, pequena cidade no sul da França, por conta de um mal-entendido se vê obrigado a partir para a Argélia para caçar leões. Mas nosso herói não é tão aventureiro quanto parece, e passa a viver dividido entre o anseio pela glória e a vontade de ficar aconchegado em casa bebendo um chocolate bem quentinho. As cômicas ilustrações retratam um Tartarin rechonchudo, com seu caricatural traje argelino.
Hehehhe