
Charge do Cicero (Arquivo do Google)
Pedro do Coutto
O adiamento da expectativa de corte da taxa Selic para apenas janeiro de 2026, conforme projeções recentes do mercado financeiro, representa um duro golpe para as ambições do governo federal em reaquecer a economia ainda em 2025. Embora a decisão final ainda dependa das próximas reuniões do Copom, a sinalização de que o Banco Central manterá os juros em 15 % até o fim do ano reforça a percepção de que o cenário macroeconômico segue fragilizado — e que o Planalto perdeu capacidade de induzir uma reversão de expectativas no curto prazo.
O governo Lula iniciou seu terceiro mandato com promessas de reconstrução do Estado e de retomada do crescimento com inclusão social. Contudo, a persistência da taxa básica de juros em patamares elevados compromete esse projeto e impõe limites ao alcance de políticas públicas voltadas ao consumo, ao crédito e ao investimento. A leitura do mercado é clara: sem reformas estruturais e sem um ajuste fiscal crível, não há espaço para uma política monetária mais branda.
RESULTADOS – O grande desafio do Planalto, portanto, não está apenas em pressionar o Banco Central, mas em mostrar resultados concretos na área fiscal. A frustração com a arrecadação, o ritmo lento da reforma tributária e a dificuldade em cortar gastos colocam o Ministério da Fazenda numa posição delicada. A sinalização de que os juros não vão cair antes de 2026 reforça a tese de que o BC considera os fundamentos econômicos frágeis — uma crítica implícita à condução da política fiscal atual.
No plano político, essa previsão representa uma crescente fonte de desgaste para o governo. O eleitorado que confiou no discurso de retomada da economia começa a sentir os efeitos prolongados do juro alto: crédito mais caro, consumo estagnado e dificuldades para pequenos e médios empresários. A base aliada, especialmente no Congresso, também começa a demonstrar impaciência, cobrando resultados mais rápidos em um ambiente de pressão eleitoral antecipada.
A permanência dos juros elevados afeta ainda a própria autoridade do presidente sobre a narrativa econômica do país. Lula, desde o início de sua gestão, criticou abertamente a política monetária do Banco Central, especialmente sob a presidência de Roberto Campos Neto. Agora, com a transição de comando se aproximando, o mercado sinaliza que a mudança de nomes não será suficiente para alterar a orientação do Copom sem um ambiente fiscal mais seguro. Isso dilui o impacto político que o governo esperava colher com a troca de comando.
PROGRAMAS SOCIAIS – Outro reflexo imediato é a dificuldade em impulsionar programas sociais e de infraestrutura. Mesmo com o novo PAC e iniciativas voltadas à habitação popular e transição energética, o financiamento se torna mais difícil e mais caro. O setor produtivo, especialmente a indústria e a construção civil, sente o impacto direto da política monetária e começa a rever planos de expansão. Isso reduz o potencial multiplicador da política fiscal e trava a geração de empregos — um dado sensível para a popularidade presidencial.
Internamente, a equipe econômica enfrenta crescente pressão. A figura do ministro Fernando Haddad, que até agora tem sido o fiador da moderação fiscal, começa a ser colocada em xeque, tanto por alas mais à esquerda, que defendem estímulos ao crescimento, quanto por setores do mercado que duvidam da efetividade de suas medidas. A expectativa de juros altos até 2026 impõe um novo teste à sua permanência e à coesão política dentro do governo.
EQUILÍBRIO – Externamente, o Brasil ainda mantém relativa atratividade para o capital estrangeiro, justamente por causa dos juros altos. Mas esse movimento é ambivalente: ao mesmo tempo que garante fluxo cambial positivo, também indica um país com dificuldades em equilibrar crescimento e estabilidade. Essa leitura de “país travado” compromete a imagem de modernização e de protagonismo internacional que o governo busca reconstruir.
A narrativa de que o Banco Central atua de maneira excessivamente conservadora perde força diante da leitura generalizada do mercado: os riscos fiscais, a desorganização orçamentária e a ausência de reformas relevantes são hoje os principais obstáculos à queda da Selic. O governo se vê diante da necessidade de mudar o foco do embate com o BC para um esforço real de coordenação entre Executivo e Legislativo em torno de uma agenda econômica sólida e sustentável.
Em síntese, a projeção de que os juros só começarão a cair em 2026 impõe ao governo um novo ciclo de frustração política. A promessa de alívio econômico no curto prazo já não convence nem o mercado nem a população. Resta agora ao Executivo o desafio de resgatar a confiança com medidas concretas, capazes de reorganizar as contas públicas e construir as bases para uma retomada sustentável — ainda que essa reconstrução custe capital político e revele fissuras internas. O tempo, mais do que nunca, passou a jogar contra.
Ministro diz que acreditava ter fechado acordo com Congresso: ‘Não sei o que houve’
Bora desgastar a Facção Criminosa Vulgar……
Bora , Cambada…
Ciro Nogueira: Se governo recorrer ao STF por IOF, vai ser pior para o país…
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2025/06/26/ciro-nogueira-se-governo-recorrer-ao-stf-por-iof-vai-ser-pior-para-o-pais.htm?cmpid=copiaecola
O governo Lula iniciou seu terceiro mandato com promessas de reconstrução do Estado e de retomada do crescimento com inclusão social
Sr. Pedro
O único crescimento foi da corrupção.
Agora estão roubando até idosos aposentados indefesos…
E o pior, roubado por dois velhacos bandidos de um 83 anos e outro de 80 anos…
Irmãos metralhas.
Sr. Pedro
Os Irmãos Metralhas queriam roubar até o Bolsa-Míséria…..
Veja o nivel desses bandidos., são cruéis ou não..??
Repare o tamanho da crueldade desses dois monstros-bandidos e sua Facção Criminosa Vulga.
Sindicato de irmão de Lula fez lobby por desconto até no Bolsa Família
O Sindnapi, cujo vice-presidente é Frei Chico, irmão de Lula, pediu ao governo petista para descontar de beneficiários do Bolsa Família
https://www.metropoles.com/sao-paulo/irmao-lula-desconto-bolsa-familia
“Irmãos metralhas.”
🙂 🙂 🙂
Como diria Putin:
“Vocês abriram a caixa de Pandora”
O problmea desse País são os politicos, 99,999% não prestam, são um bando de incomPTentes, estão mais interessados em manter suas regalias
Os piores: as dinastias, hereditárias e vitalícias, dos togados, agentes políticos sem nenhum voto, que exploram o povo décadas seguidas, sem freios e sem contrapesos, sem nenhum limite.
Juízes e promotores.
Ter um presidente bêbado e senil é a mais pura realidade de que o governo, quase três anos depois, ainda não começou. E, vai terminar sem ter começado. Quem acreditou na picanha e na cervejinha gelada, pode ir pastar pois é o que merece.
Biscoitinho Torcida sabor picanha.
Nem isso.
No reino das palavras.
Na tertúlia, (cuanga) dos parlamentares bem falantes na questão do IOF, pariu-se uma boa palavra: Conciliábulo.
Deveu-se a um conciliábulo a recusa de tal aprovação.
Qual seria o contraponto, o reverso dessa medalha?
Vou me socorrer dessa pegadinha vernacular apelando para meu Demiurgo do Mundos Inferiores favorito, o peremptório Dom Curro, o vivente que mais sabe onde a grana deve entrar.
O mais próximo que cheguei foi o termo petraliábulo.
Esse termo contempla que para eles quando a farinha é pouca ou muita, o pirão deles primeiro, é a mesma de Mateus, primeiro os meus.
Cabreiro, o universo de pagadores de impostos estão desconfiados, salvo todos os enganos alguma coisa haverá que rolar por debaixo dos panos.
E é por debaixo dos panos que se vendem as mulas dos ciganos.
Que política econômica? Kkk… só rindo mesmo.
O atual Congresso é o pior da história do Brasil.
Suas excelências os deputados e senadores só pensam em emendas parlamentares, muito dinheiro público sem transparência para eles gastarem nos seus currais eleitorais.
Foi descoberto, que um deputado destinou 2 milhões das emendas parlamentares para uma obra no condomínio em que esse corrupto reside.
Ontem, Hugo Motta e Davi Alcolumbre votaram no mesmo dia, na Câmara e no Senado, o aumento de 31 novos deputados. Uma vergonha. Os contribuintes vão ter que pagar essa farra do boi no valor de 50 milhões ao ano ou mais. E na maior cara de pau, justificam que não haverá aumento de despesas. Há quem querem enganar?
Senadores e deputados, com faro de cobra cascavel, sentiram a fragilidade do governo e partiram para o ataque aos cofres públicos.
Exigem para votar as pautas econômicas, a liberação total das emendas parlamentares e a indicação de indicados dos parlamentares para a Diretoria das Agências Reguladoras.
Quanto ao presidente do Senado do União Brasil, Davi Alcolumbre pediu o cargo do ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira para tomar conta do setor elétrico.
Caso o governo não ceda as exigências, estão no radar a colocação na pauta de votação, o impeachment de Lula, pedido por parlamentares do PL, boa noite, Senhor deputado Sóstenes Cavalcante.
É o Brasil caminhando para o abismo.
E estou sentindo que o próximo Congresso, será ainda pior do que este aí.
Ulisses Guimarães, o Senhor Diretas já dizia:
“Se você acha esse Congresso ruim, espere pelo próximo e verá que será pior ainda”.
Muito pior, talvez ao quadrado, porque a Direita vem trabalhando dia e noite para obter a maioria no Senado, enquanto a Esquerda dorme em berço esplêndido.
Em 2027, o novo Congresso e um Senado renovado, vão votar o impeachment de Alexandre de Morais e de Flávio Dino. As conversas de bastidores, dão como favas contadas, a retirada desses dois inimigos dos parlamentares e o indulto de Bolsonaro e todos os golpistas, presos ou não.
Todos perderam a vergonha na cara e nem se preocupam com a reação popular, porque sabem, que não virá. A sociedade brasileira está numa letargia, num silêncio dos cemitérios.
Errata: O valor das Emendas Parlamentares via PIX, destinadas pelo deputado federal de São Paulo para pavimentar o condomínio aonde mora em Barueri, foi de 11 milhões.
Que Bolsa Família gordo foi esse gente?
Nesse condomínio de celebridades moram a influencer Deolane Bezerra e o ator Fiuk, além do deputado federal, também influencer de pregações religiosas. Usam o nome de Deus em vão para se eleger e enriquecer.