José Perez
Na minha essência sou a favor de liberar praticamente tudo, em nome da liberdade e do livre arbítrio, no estilo Amsterdam, porém é preciso entender que nem tudo que funciona bem lá fora poderá dar certo por aqui. Agora, por exemplo, discute-se no Congresso a legalização do jogo em cassinos e bingos.
No tempo em que os bingos estiveram em funcionamento conheci pessoalmente muitas pessoas viciadas que não saiam das casas de apostas enquanto não estivessem lisos. Aposentados, principalmente. Assim, sou basicamente contra o jogo, mas fico a favor dos empregos gerados e do aumento da arrecadação tributária. E agora?
HIPOCRISIA – Não há dúvida que existe uma hipocrisia muito grande hoje em dia. O Brasil tem todo tipo de loterias, inclusive o jogo-do-bicho, além das corridas de cavalo e da briga de galos. De repente, entramos na febre das chamadas Bets e o brasileiro já nem precisa sair de casa para apostar, pode ser pela internet ou pelo celular, como o pôquer digital ou a megasena.
Todos sabem que o jogo vicia e a renda média aqui em Pindorama é baixa. Pode-se imaginar que haja muitos pobres passando necessidades para jogar nas Bets, certamente porque a maioria do povo é pobre e mal educada, fato que me levaria a não ver a liberação dos cassinos e bingos com bons olhos. Mas admito que pessoa pobre não entra em cassinos, que são frequentados apenas pelas elites, abrem empregos de nível e incentivam o turismo.
Assim, continuo aberto ao diálogo. E costumo mudar de opinião quando confrontado com argumentos legítimos. Vamos em frente.
A pior jogatina é o Judiciário brasileiro.
Com uma estrutura péssima e viciada na base e que não analisa fatos e provas no topo, temos o paraíso dos estelionatários judiciais com processos fake, fraude processual, denunciações caluniosas e falsificações sempre impunes.
Esses sempre ganham com o Estado arrancando fortunas das vítimas processadas por estelionatários.
Quem precisa de jogatina para enriquecer quando já existe um Cassino às Avessas, o Judiciário brasileiro atual, que decidiu que é atípica a conduta, sempre impune, do estelionato judicial?
Al, o Capone, reina com sua beneplácita rede de infiltrados, pró crimes de toda ordem em pretendida oficial licença nacional e quiçá continental, sob o deliberado manto da “Brasília, a Libertina do Brasil” e os ouvidos moucos e condescendentes da “Mãe da Impunidade” e de suas concubina parceira a “Meretriz do Apocalipse”!
E la nave livre, grimpa mares….e outros ares…