Hélio Schwartsman
Folha
Acho que já dá para carimbar que a política brasileira entrou no centronoceno, época caracterizada pela dominância do centrão. Bolsonaro saiu-se um padrinho político mais eficiente do que Lula, mas os verdadeiros vencedores das eleições de domingo (6) foram partidos tradicionais não radicalizados como PSD, MDB e PP.
Essas três siglas fizeram as maiores bancadas de prefeitos —878, 847 e 743, respectivamente. Se considerarmos o número de vereadores eleitos, são os mesmos três partidos, mas em outra ordem: MDB, PP e PSD.
TAPAR O SOL… – Com um olhar caridoso, até dá para afirmar que o PT melhorou sua posição. A sigla fez 248 prefeitos, contra 179 em 2020. Mas isso seria tapar o sol com a peneira. Não há como negar que o PT e as esquerdas se saíram mal. A legenda de Lula ficou atrás até do moribundo PSDB.
Seus avanços estão concentrados em cidades menores do Nordeste. A esquerda, é fato, segue viva na disputa paulistana, mas Guilherme Boulos corre como azarão.
Já o PL de Jair Bolsonaro ficou em quinto lugar (510 prefeitos) e o ex-presidente mostrou força ao eleger alguns postes ou empurrá-los para segundos turnos. Mesmo assim, sai machucado do pleito, pois viu sua liderança na direita radical contestada por Pablo Marçal. E foi tão hesitante em seu apoio a Ricardo Nunes que sinalizou para potenciais aliados que não é um parceiro confiável.
E O CENTRÃO? – Os resultados do centrão têm muito a ver com as alterações do balanço de forças entre Executivo e Legislativo federais. Nos últimos anos, parlamentares conquistaram mais poder e maiores nacos do Orçamento, distribuídos na forma de emendas. Interessante levantamento de O Globo mostrou que nas cidades mais beneficiadas por emendas Pix, a taxa de reeleição de prefeitos foi maior.
Tal rearranjo foi importante para repelir investidas autoritárias de Bolsonaro, mas vem com seu próprio quinhão de problemas. O centrão é altamente fisiológico e não tem projeto para o país. Seu poder cresce à custa da eficácia de ações governamentais. Para piorar, no Brasil é muito baixa a responsabilização política do Parlamento.
O povo brasileiro descobriu que votar no PT (Partido dos Traficantes) dá perda total. Pra se elegerem, os candidatos desta quadrilha precisam contar com a ajuda dos supremos traficantes e suas urnas fraudulentas.
James Pimenta
11 de outubro de 2018
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Haddad é um monstro, um monstro em camuflagem.
Falta uma entrevista divulgando que é cristão desde o primeiro cagar dos pintos, que foi coroinha, que fez primeira comunhão, frequentou catecismo, foi sacristão e congregado mariano, que foi monsenhor, diácono e quase padre, que foi o maior papa hóstia que veio a furo neste mundo de hereges, excomungados e ateus.
Nem Lula, Zé Dirceu e Genoino conseguem ser mais católicos que ele.
Haddad vai ser o próximo Papa.
11 de outubro de 2018
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Haddad não é mais Lula, e Lula não é mais Haddad.
Isso me lembra do caso do jogador de várzea, bom de bola mas analfabeto e que foi jogar na Espanha, lá não aprendeu a falar espanhol, e quando voltou não sabia mais falar português.
Na eleição, o PT de Lula conseguiu ficar atrás até do nanico moribundo PSDB
HA!HA!HA!HA
A Quadrilha do Nove Dedos conseguiu perder para o “morto” do irmão mais velho, ainda está de molho, como diz a assessoria de extrema-imprensa do tucanato…….
Rindo litros até 2.092…..
Dá-lhe…!!