
No Rio, 87% da população afirma viver em situação de guerra
Pedro do Coutto
As pesquisas recentes do Datafolha e do Instituto Quest escancaram a dimensão do medo que domina o cotidiano no Rio de Janeiro: 87% da população afirma viver em uma situação de guerra. A palavra não é figura de linguagem, é a expressão direta do que significa atravessar um território onde facções criminosas, milícias e forças policiais disputam cada metro de rua, viela e morro.
A megaoperação no Complexo da Penha e do Alemão, que resultou na morte de mais de 120 pessoas, segundo reportagens amplamente divulgadas pela imprensa nacional, tornou ainda mais evidente essa percepção coletiva. Muitos moradores apoiaram a ação porque vivem o terror diário das balas perdidas que atravessam paredes de casas, janelas de ônibus e corpos de pessoas que não têm qualquer relação com o crime.
TEMOR – Ao mesmo tempo, 74% temem a retaliação do tráfico, o “dia seguinte” da operação, o recrudescimento da violência que sempre volta ainda mais feroz depois de cada investida do Estado. O medo é constante, é profundo, é diário.
Ainda assim, a popularidade do governador Cláudio Castro cresceu cerca de dez pontos nos últimos dois meses, revelando que parte significativa da sociedade enxerga na resposta armada uma espécie de alívio imediato — mesmo quando esse alívio é acompanhado por um rastro de sangue e insegurança prolongada.
RISCO – Há, porém, um risco profundo nesse movimento: a banalização da barbárie. Quando números de mortos se transformam em estatísticas indiferentes, quando escolas suspendem aulas, quando famílias se trancam dentro de casa ao ouvir helicópteros baixos, quando viver passa a ser sobreviver, a cidade perde algo de essencial.
O Rio precisa de segurança, mas segurança não se resume ao confronto armado. Ela exige políticas públicas permanentes, ocupação social do território, combate à desigualdade, presença do Estado que não seja apenas repressiva e inteligência na prevenção.
MESMA HISTÓRIA – Repressão sem reconstrução é só repetição. Enquanto o Estado se limitar ao papel de força que chega apenas para o combate, continuará enxugando gelo em sangue.
A população está cansada. Cansada de acordar sem saber se volta para casa. Cansada de ter medo. Cansada de sobreviver ao invés de viver. E essa paz que se espera — e que parece nunca chegar — só será possível quando o Rio for entendido não como um campo de batalha, mas como uma cidade que precisa, antes de tudo, de vida.
A dificuldade do PT em condenar o terrorismo com motivação política
A direita quer que as facções sejam consideradas terroristas; o PT não quer. O passado explica muito o problema da esquerda com o conceito
A direita quer que as facções criminais, como o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital, sejam consideradas organizações terroristas por lei; a esquerda não quer. O PT não quer.
(…)
Fonte: Metrópoles, Opinião, 02/11/2025 19:55 Por Mario Sabino
https://www.metropoles.com/colunas/mario-sabino/a-dificuldade-do-pt-em-condenar-o-terrorismo-com-motivacao-politica
Puta merda ! O cara dá um alívio à favela, é reconhecido por isso, as famílias dos bandidos mortos sustentam que esperavam a morte para seus parentes que se desviaram e agora, hipocritamente (para agrado do Partido dos Traficantes) perguntam: “Resolveu o problema ?”. Ora, por apenas uma operação o governador tem que prestar contas à mãe do PCC, imagina se ele continua com as operações. O governo vai matá-lo, não serão os bandidos ainda vivos.
Até a semana passada estava tudo “legal” para os sofridos traficantes!
Quem chamaria seus sócios, que repartem lucros, de terroristas?
A prolongada discussão acerca do nome simboliza a lentidão, a inação, a conivência, o desejo de enrolar e empurrar com a barriga, depois de alguns fogos de artifício, até que a próxima pauta se sobressaia.
Mas não há nenhuma pauta mais urgente para quem convive com o terror no seu cotidiano.
“Eu vivo sem saber até quando ainda estou vivo. Sem saber o calibre do perigo. Eu não sei de onde vem o tiro”
“Vivendo em números de guerra. Esperando por dias de paz”
Paralamas traduzindo o sentimento de pânico.
Sentinela: A amígdala (ou corpo amigdaloide) é uma estrutura no sistema límbico do cérebro, responsável por processar emoções, especialmente o medo e a ansiedade.
Luta ou fuga:
ela detecta ameaças em potencial no ambiente, muitas vezes antes mesmo que a informação chegue ao córtex pré-frontal (a parte do cérebro responsável pelo raciocínio lógico).
Neuroanatomia, processos fisiológicos, ou melhor, patológicos.
Perdemos a sensibilidade.
Sofremos hipertrofia.
Entre a patologia, a imunologia e a microbiologia, foquemos na psiquiatria.
O processo inflamatório atinge o cérebro deste país. O resultado é alienação, esquiva, engodo, falta de ação efetiva.
Um religioso que classificasse como um carma coletivo estaria equivocado. Há responsáveis com boa carne, bons ossos, sangue e inteligência maligna, que sabem exatamente o que fazem e o que pretendem. Há objetivo e método.
Exímios planejadores e executores do intento de explorar e destruir este promissor país.
Aqui, a “banalização da barbárie” não passa do manjado narcoativismo que brota das redações da Globo. Durante o seu programa, o tal do Luciano Huck, mais uma vez, derramou lágrimas pelos bandidos mortos; pelas vítimas dos traficantes, silêncio. Estou enojado, com toda essa narcoafetividade. Todos esse picaretas da “beautiful people”, todos eles, lucram com o terror imposto pelas facções. Huck possui participações em financeiras que lavam a grana do CV, através de projetos “educacionais” ou “culturais”, tocados por ONGs comandadas por marionetes do narcotráfico. É um crápula mil vezes pior do que os chefes do crime, que pelo menos se expõem de peito aberto, arriscando as suas vidas.
Os governadores não querem perder Poder sobre as Polícias Estaduais, por isso preferem o Estado de coisas atuais do que tentar resolver a criminalidade com a coordenação do governo federal, na PEC da Segurança, porque o crime está fechado em todos os Estados, sobe o comando do CV e do PCC, portanto, precisa do Poder da Força do Estado federal.
Trata-se de priorizar a Política e a Ideologia e deixar de lado o combate efetivo ao crime organizado. O líder da reação contra a PEC da Segurança é o governador Tarcínico, o carioca que governa São Paulo. Tarcísio está defendendo a pauta Trumpista, que consiste em considerar o crime organizado em movimento terrorista. A partir de então, quando aprovada a Lei das Organizações NarcoTerrorista, Donald Trump receberá o sinal verde para, por exemplo, abater embarcações na Baía de Guanabara, como pediu o senador Flávio Bolsonaro ao Secretário de Guerra americano Piter não sei de que, um ex influencer, alçado a guerreiro da América, que vem ordenando a destruição de barcos no Caribe e no Pacífico.
E isso que os patriotas querem para o Brasil?
Roberto Nascimento 3 de novembro de 2025 at 18:26
Os governadores não querem perder Poder sobre as Polícias Estaduais, por isso preferem o Estado de coisas atual, do que tentar combater a criminalidade com a coordenação do governo federal, na PEC da Segurança, porque o crime está federalizado em todos os Estados, sobe o comando do CV e do PCC, portanto, precisa do Poder da Força do Estado federal.
Trata-se de priorizar a Política e a Ideologia e deixar de lado o combate efetivo ao crime organizado. O líder da reação contra a PEC da Segurança é o governador Tarcínico, o carioca que governa São Paulo. Tarcísio está defendendo a pauta Trumpista, que consiste em considerar o crime organizado em movimento terrorista. A partir de então, quando aprovada a Lei das Organizações NarcoTerrorista, Donald Trump receberá o sinal verde para, por exemplo, abater embarcações na Baía de Guanabara, como pediu o senador Flávio Bolsonaro ao Secretário de Guerra americano Piter não sei de que, um ex influencer, alçado a guerreiro da América, que vem ordenando a destruição de barcos no Caribe e no Pacífico, sob o argumento de defesa dos Estados Unidos, visando impedir a entrada de drogas nos EUA.
E isso que os patriotas querem para o Brasil?
O idiota de nascimento finge não saber que as facções cresceram a taxas de 2 dígitos e se espalharam por todo o Brasil, durante os governos do PT (partido dos traficantes). O idiota de nascimento finge não saber que as maiores taxas de violência pertencem a estados governados pelo PT. O idiota de nascimento finge desconhecer que Lula da Silva é um sócio fundador do Foro de SP, um cartel narco-socialista transnacional. O idiota de nascimento finge ser cego e surdo: nunca ouviu o narcotraficante Lula da Silva defendendo os seus aviõezinhos; nunca viu o Lula da Silva usando bonés do CPX, ao lado dos chefes do tráfico nos territórios controlados pelo CV. O idiota de nascimento finge não ser um narcomilitante.
Perfeito! E nada mais precisa ser dito.