Charge do Amarildo (metropoles.com)
Pedro do Coutto
Quando o presidente Lula, há cerca de dois meses, recebeu com destaque o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que ele precisava apresentar a sua narrativa, uma forma dissimulada de uma versão para as críticas que o envolve há muito tempo.
São direitos eleitorais cassados, eleições fraudadas e, para não estender muito os exemplos, o plebiscito junto aos venezuelanos sobre a anexação do território de Essequibo na Guiana, absurdamente decidido pelos que desejam incorporar à Venezuela a região.
REFLEXO – A ameaça deixou Maduro em situação ainda pior no cenário internacional, mas causou também um reflexo sobre o posicionamento de Lula, que tomou uma iniciativa que lhe terminou sendo contrária, uma vez que a imagem de Maduro é a de um ditador, que inclusive se volta agora para uma ação militar contra a antiga Guiana inglesa. O governo dos Estados Unidos já reagiu à iniciativa, opondo-se a qualquer ação de força venezuelana contra Essequibo.
Maduro dirigiu-se rispidamente aos Estados Unidos dizendo que devem “ficar longe” da Venezuela. Maduro acusa Georgetown de dar sinal verde às bases americanas na Guiana, mas as bases são antigas e não recentes. A situação tornou-se crítica e preocupante.
POSICIONAMENTO – O governo brasileiro já se posicionou contra a investida de Maduro. É preciso tomar providências rígidas, pois Maduro já demonstrou que não respeita o direito internacional e a decisão da própria ONU e do Tribunal de Haia contra qualquer violação de território no continente.
O presidente da Guiana, Irfaan Ali, em entrevista divulgada pela GloboNews no final da tarde de quarta-feira, pronunciou-se firmemente contra a ameaça da qual o seu país está sendo alvo. O Globo e a Folha de S. Paulo publicaram extensas reportagens sobre a situação que se transformou, também, em mais um problema para o Brasil, pois um dos acessos a Essequibo encontra-se em território brasileiro.
O chanceler brasileiro Mauro Vieira já esclareceu a posição de nosso país, contrária, é claro, à perspectiva de invasão que Nicolás Maduro alimenta. Os problemas internacionais se multiplicam.
EMPREGO – Reportagem publicada na edição de O Globo de ontem, com base em levantamento do IBGE, revelou que metade dos jovens de renda menor não estuda e nem trabalha. É uma situação que pode não refletir desemprego porque os que não trabalham não podem ter sido afastados dos postos.
É uma situação que se acrescenta ao desemprego, mas camuflado pelo fato de que não trabalhar significa, sem dúvida, uma forma de perda da mão-de-obra ativa. Trata-se de uma situação que exige urgentemente o início de um processo de solução, inclusive porque reflete em receitas como as do INSS, do FGTS e do próprio consumo.
POSICIONAMENTO – O governo brasileiro já se posicionou contra a investida de Maduro.
Sr. Pedro
Tem alguma declaração alcoolica do Honesto dizendo que é contra a investida do Ditador Sanguinário e Carniceiro??
Economia é o forçado êxodo ou uma guerra e a morte de tidos mercenários desocupados, porque aí náo se insere um pretenso “patriotismo”!
O Lulinha paz e amor que se candidata a novo Papa ou Nobel da Paz é asqueroso e repugnante.
Milei leva a Argentina, incluímos a Bolívia, para prevalecer o perfil ideológico, e, passivos e em cima do muro, chamamos todos para “conversar o que quiserem e quando quiserem”.
Pusilanimidade não é liderança.
“São direitos eleitorais cassados, eleições fraudadas e, para não estender muito os exemplos …”
Eleições fraudadas ? Jura ? E o que diz a suprema corte de lá ? Pune quem afirma o contrário ?
Jô Soares/Paulo Silvino (in memoriam) :
“Mas que ghostwriterzinho sem vergonha …”
Nesta história de guerra, quem vai perder território é o Brasil, que é realmente o que todos querem.
Seria excelente que Maduro ficasse com todo o Norte e Nordeste e o povo de lá dessa pocilga chamada Brasil. Só assim o Brasil decola.
Isso é o mais descarado preconceito contra os nossos irmãos nortistas e nordestinos. Trata-se de uma afirmação inaceitável, obscura e injusta.
O Brasil não decolou aínda, por causa de todos nós, da nossa elite atrasada e escravocrata, do nosso capitalismo dependente das verbas estatais e da corrupção instalada em todos os governos.
É mesmo? Puxa, nem vou dormir hoje de tão preocupado que fiquei agora.
Nicolas Maduro governa a Venezuela ditatorialmente, apoiado pelas Forças Armadas.
Em governos ditatoriais, o Legislativo e o Judiciário se tornam reféns do Executivo, que se sobrepõe soberano, pela força. Portanto, o Supremo da Venezuela e composto por juízes nomeados por Maduro. Se Bolsonaro conseguisse êxito no Golpe de Estado, todos os ministros seriam cassados, perdão menos os dois indicados por ele.
Simples assim. É o método da Ditadura. O Poder acima de tudo.
A ameaça de Maduro, se concretizada, pode representar o começo de seu fim. Se a Guiana for invadida como pretendido, os EUA deverao instalar uma Base Militar na ex- colônia da Inglaterra e enviarão tropas para defender o país.
Sabemos o resultado da intervenção americana, pelos exemplos recentes do Iraque e da Libia. Saddan Hussein morreu enforcado e Muamar Kaddafi foi executado com requintes de crueldade perto da fronteira com o Sudão, na fracassada fuga, quando seu bunker na capital Tripoli foi destruída pelos Drones dos EUA.
Se Maduro invadir a Guiana, os EUA vão bombardear a capital, Caracas e o ditador da Venezuela será o alvo principal.
Não adianta apelar para o ditador da Rússia, Vladimir Putin, que já têm problemas em demasia, por conta da invasão e resistência da Ucrânia.
Portanto, se Maduro demonstrar um pouco de inteligência, ficaria na retórica eleitoral e desiste de anexar parte do território da Guiana.
Toda discriminação estúpida e infundada, principalmente entre compatriotas, merece ser veementemente condenada.
Lula tem sofrido sucessivas derrotas no campo internacional.
Apostou publicamente o candidato argentino derrotado.
É o mais explícito fiador do terrível regime de Maduro em todo o mundo e dos “acordos” que o ditador está quebrando de forma sucessiva, numa escalada que extrapola duas fronteiras.
Condenar ditadores e terroristas é o mínimo que se pode esperar de um Chefe de Estado democrático.
Nicolas Maduro o ditador da Venezuela e Javier Milei, o futuro ditador da Argentina tem pontos em comum.
Maduro disse, que falava com um passarinho, que mandava recados de Hugo Chaves para ele
Javier Milei se aconselhava com seu cachorro morto., pelas suas próprias palavras. Conclusão: dois malucos, capazes de tudo.
E usam a palavra Liberdade com uma facilidade impressionante. São autocratas, que fazem de tudo para permanecerem no Poder. Tem grana envolvida. No fundo querem enriquecer, as custas do povo.
Ideologia só serve para enganar os eleitores, que ainda caem nessa esparrela.