
Charge do Paixão (Gazeta do Povo)
J.R. Guzzo
Estadão
O governo Lula tem feito nestes dois últimos anos e meio um trabalho realmente notável para demonstrar que é possível, sim, cometer o erro perfeito. É mais ou menos como falam os meteorologistas quando precisam descrever uma daquelas tempestades em que tudo o que poderia acontecer de ruim com os elementos naturais acontece – e o resultado é a tormenta que chamam de “perfeita”, ou seja, pior não poderia ficar.
A última tempestade perfeita que o governo arrumou para si próprio, e que como sempre os brasileiros terão de pagar, é um golpe mal e porcamente planejado e ainda pior executado – o aumento do IOF.
TOLERÂNCIA ZERO – Conseguiram aí, mais uma vez, atingir um nível de tolerância zero com o acerto, como já tinha acontecido com a tentativa de “monitorar” o Pix e em geral acontece toda a vez que a “equipe econômica” resolve ter uma ideia.
O imenso tumulto que o governo Lula armou para aprovar o aumento do IOF, o que, aliás, não conseguiu até agora, é um case study em matéria de como não resolver um problema fiscal. Pense em alguma coisa errada que o governo poderia fazer; eles fizeram. Pense em alguma coisa certa, uma ao menos, que pudessem ter feito; eles não fizeram.
O governo quebrou o Brasil porque, muito simplesmente, gasta mais do que tem o direito de gastar – e, pior do que tudo, não gasta para melhorar nada, mas para enriquecer a máquina do Estado.
IMPOSTOS DEMAIS – Falta dinheiro no Tesouro Nacional não porque o governo esteja cobrando pouco imposto. Vai arrecadar mais de R$ 4 trilhões este ano. Tem feito um aumento de imposto a cada 40 dias. O brasileiro, hoje, tem de trabalhar cinco meses inteiros do ano só para pagar o Fisco.
Falta dinheiro porque o governo Lula executa hoje o maior programa de concentração de renda do mundo, transferindo o resultado da produção e do trabalho, cada vez mais, para os cofres do Estado.
É, ao mesmo tempo, uma estratégia de perpetuação da pobreza. O dinheiro que está entrando não é “redistribuído” para os pobres, como diz a extrema esquerda; nunca é. Serve apenas para enriquecer o Estado e quem vive às suas custas.
CORTAR GASTOS – Num País em que o salário médio da magistratura é de R$ 60.000 por mês, e em que a Força Aérea não tem dinheiro para encher o tanque de seus aviões, a única saída é cortar gasto – e o que há de gasto a ser cortado neste País não tem tamanho. Mas Lula aumenta o imposto. Perde por 383 a 98 a votação que bloqueia o aumento. Usa uma dúzia de deputados do Psol para anular a vontade desses 383. Põe a culpa de tudo nos “ricos”. Faz o pior discurso do ódio que há hoje na praça. Chama o STF para fechar, na prática, o Poder Legislativo. Aposta na violência. É a obsessão pelo erro.
Até quando as FFAA vão sustentar o Moraes e o senil Lula? Ou estão se refestelando no dinheiro público ou está na hora de contratar um psiquiatra para analisar os generais. Estão todos loucos?
Desculpem-me a imensa ignorância. Estou me sentindo como quando era um cultuador da múmia, isto há uns bons 15 anos atrás.
Mas, uma vez que o IOF faiô, – ainda que o brao judicial da Organização o ressuscite, já veneceu politicamente -, partiu pro bó dos “ricos contra os pobres”, que agora se converteu no “povo contra o Congresso representante dos ricos”.
Analógica, fez de tudo para censurar e obstar o dialógo nas redes. Agora as usa, com direito a robô e burrice artificial.
Já o tal Boulos fala em manifestações de rua contra o “Congresso dos ricos”, clamando para os tais “movimentos sociais”, que andam um tanto ou quanto sumidos ou subsumidos na máquina estatal, como bons burocratas ou nababescos oligarcas inúteis.
Embora façam aí umas 500 mil, ou ainda que sejam 1 milhão de visualizações (um nada face às centenas de milhões do Nikolas, por exemplo), encontra-se em êxtase frenético, como se tivesse retomado à muito outrora perdida capacidade de mobilização popular.
A mobilização contra a Dilma, levou ao seu impeachment e quase feneceram com a Lava Jato, não fora o establishment e o deep state entrarem em campo.
Minha ignorãncia é a seguinte: o que pode conquistar, ainda que consiga arrastar multidões (sobre o que pairam dúvidas justificáveis) pras ruas contra o “ongresso dos ricos”. Lá estão deputados e senadores e lá permanecerão, ainda que milhões (uma miragem) saiam pras ruas.
E continuará a oposição sendo maioria por lá.
Alguém poderia me esclarecer o que ganharia com isto, a não ser maior resistência legislativa? E poderá até haver um quadro pior, o enfraquecimento do seu braço judicial, pelo seu enfrentamento pelo Legislativo.
Pura alopração, porra-louquice?
Quem conhece de perto a Organziação, sabe que seus membros são mesmos muito pirados. Mas este movimento carece de qualquer lógica em termos práxicos e pragmáticos. O que a combalida candidatura do múmia ganharia com isto? O que entraria nos cofres públicos como resultado, objetivo primevo? Um ataque ao legislativo como instituição não terá efeito particular sobre este ou aquele parlamentar que venha a se candidatar.
Pode ser um destes lances, típicos de chalartões de seitas, que, diante de evidências de derrocadas, apelam pro delírio onanista de sua trupe.
Sei lá!
É muita tapeação pra convencer o povo a ir pra rua, pensando ser outra coisa, pra clamar por ser mais pungado pelo Governo.
Estou com a pulga tarás da orelha.
“CPMI DO INSS – Nenhum dos lados está pronto para uma guerra de extermínio em que passos em falso podem dar vantagem ao campo adversário. Embora difícil, a recuperação da popularidade de Lula não é uma hipótese a ser descartada.” ” Campo adversário” ? Como assim, “campo adversário”, se, como diz o povo há trocentos anos, são todos farinha do mesmo saco, ou sacos da me$ma farinha ? Será que é a inédita Revolução Pacífica do Leão (RPL-PNBC-DD-ME), a mega solução, via evolução, que resolve o país, a política e a vida do conjunto da população para os próximos 500 anos, contra o continuísmo da mesmice dos me$mo$, o tal “campo adversário” dos me$mo$, com projeto próprio, novo e alternativo de política e de nação, o Bicho-Papão dos me$mo$, protegidos pela imprensa falada, escrita e televisionada, facciosa, com os seus patetas patéticos, metidos a espertos, jogando sujo em prol do continuísmo da mesmice da podridão sistêmica dos me$mo$ em troca da sua parte nas tetas do erário, tipo Judas traindo o são sentimento de justiça social e de consecução do bem comum, como manda a Constituição ? QUEM, QUEM, QUEM…, credo, que meda, quem será esse tal campo adversário vislumbrado pela Dora Kramer, tipo visão de fantasma em plena luz do meio dia ? Será o coitado do Prof. Raimundo, da EPR, atormentado com os seus alunos pra lá de ignorantes, malandros, chicanistas e cabeças de bagre, até porque na politicalha brasuca, forjada, protagonizada e desfrutada há 135 anos pelo militarismo e o partidarismo, politiqueiro$, e seus tentáculos velhaco$, praticada à moda plutocracia putrefata com jeitão de cleptocracia e ares fétidos de bandidocracia, fantasiada de democracia apenas para ludibriar a tola freguesia, não existe outra coisa na cena eleitoral e golpista ditatorial senão apenas a maldita polarização nefasta protagonizada pelos me$mo$, e seus puxadinhos, que perfazem as 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª…, vias dos me$mo$, com tudo aparelhado pelos me$mo$, fantasiados de tudo e qualquer coisa que lhes permita continuar iludindo o coitado do eleitor incauto fantasiado de cidadão pelos me$mo$, a serviço de golpistas e donos de partidos, do monopólio eleitoral que deveria ser do estado (povo juridicamente organizado), e da ditadura dos me$mo$, como suas vítimas, reféns, súditos e escravos, tipo massa de manobras e buchas de canhão, destinados a pegar até cadeia por causa das armações, esquemas e golpes dos me$mo$. https://www.tribunadainternet.com.br/…/marcada-para…/…
Os donos do Itaú são carne e unha com dom Curro, cada um à sua maneira.
Banqueiro comunista é como jabuticaba.
Cortar gastos onde? O pessoal fala muito, mas a maioria não cita onde é possível cortar algo que diminua razoavelmente as despesas do Brasil. Em 2024 a arrecadação foi de 2,6 trilhões.
As maiores depesas do orçamento que afetam o resultado primário são:
– Previdência Social (disparada a maior despesas);
– Assistência Social
– Saúde;
– Educação;
– Energia;
– Reserva de Contingência (inclui emendas parlamentares).
– Educação
Para o resultado nominal os juros para rolar a dívida é enorme.
Para diminuir o valor da dívida pública, deve haver um superávit de mais de 3% do PIB, segundo o Banco Mundial. Hoje temos um deficit fiscal primário de 0,4% do PIB. O órgão também prega que esse resultado pode ser atingido por cortes em Previdência Social, Benefícios Sociais, Salários do setor público, Saúde e Educação (desvinculação do SM e fim de piso dos gastos). Também um aumento de arrecadação através de impostos.
https://www.gov.br/planejamento/pt-br/assuntos/orcamento/conteudo-orcamento-em-numeros-2025/versao-cidada